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Assim, o destacamento português, constituído por 36 militares, realizou o patrulhamento de uma área de 403.770 milhas náuticas quadradas, num total de 57 horas de voo, nas quais realizou 13.000 contactos com embarcações de superfície, dos quais uma centena foram reportados à EUNAVFOR MED. Sete contactos forma identificados e reportados como imigração ilegal, tendo por isso contribuído para o resgate de 630 migrantes das águas do Mar Mediterrâneo.
Embarcações detetadas com imigração ilegal Fotos: Esq. 601 via EMGFA
A operação IRINI tem como objetivo fiscalizar e contribuir para a aplicação do embargo ao armamento imposto pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas à Líbia, além de contribuir para a segurança e manutenção da liberdade de navegação e o combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas no Mar Mediterrâneo.
Foto via EMGFA
O destacamento da Esquadra 601 em Sigonella terá uma duração de três meses, durante os quais os "Lobos" irão realizar missões também para a Operação Sea Guardian da NATO, antes do regresso a Beja no mês de dezembro.
F-16AM portugueses na chegada a Mont-de-Marsant Foto: Armée de l'Air
A Força Aérea Portuguesa está presente no exercício VOLFA 2022, a realizar na região sudoeste de França, através de um destacamento de F-16M das Esquadras 301 e 201 na base de Mont-de-Marsant.
Idem Foto: Armée de l'Air
Os "Jaguares" à chegada a Mon-de-Marsan Foto: Armée de l'Air
O VOLFA é o maior exercício de preparação de operações de alta intensidade, organizado pelo Armée de l'Air et de l'Espace francês, orientado para a primeira entrada em área hostil e ambiente contestado.
Zonas em que se desenrolará o exercício Infografia: Armée de l'Air
Entre 26 de setembro e 14 de outubro, cerca de duas dezenas de raids aéreos complexos serão levados a cabo, tanto de noite, como de dia, durante os quais todas as dimensões de combate serão representadas, incluindo, pela primeira vez em 2022, o ciberespaço, o espaço e a luta informacional.
Tornado da Aeronautica Militare Italiana Foto: Armée de l'Air
Idem Foto: Armée de l'Ai
C-130H Hercules da Força Aérea Helénica Foto: Armée de l'Air
F-16C grego em Mont-de-Marsant Foto: Armée de l'Air
Pilotos e F-16E dos Emirados Árabes Foto: Armée de l'Air
No total, cerca de 60 aeronaves, de sete nações (Canadá, Emirados Árabes Unidos, EUA, Espanha, Grécia, Itália e Portugal) operarão a partir das bases de Mont-de-Marsant e Istres, interagindo com cerca de 640 aviadores franceses, para desenvolver intercâmbio de conhecimentos e interoperabilidade de forças.
No passado domingo, dia 18 de setembro, a Base Aérea nº 5, em Monte Real, abriu as suas portas ao público, ainda no âmbito das comemorações dos 70 anos da Força Aérea Portuguesa.
Segundo fontes da Força Aérea, terão estrado presentes no evento cerca de vinte e sete mil pessoas que, a partir das 10h da manhã e até às 17h, ocuparam as áreas disponíveis para, como já começa a ser tradição, passarem o dia junto das aeronaves que habitualmente evoluem naquela unidade - os caças F-16 - e, também, dos aparelhos que fazem parte da história da BA5 - F-86, Fiat G91, T-33, T-38 e A-7P - e também dos convidados; F-16M dos Países Baixos e Dinamarca e aeronaves históricas do Museu Aerofénix - T-6 e Chipmunk - bem como o Piper Super Cub do vizinho Aero Clube de Leiria.
Mas o convidado principal foi, sem duvida, o F-16 Solo Display RDAF - (Dinamarca), pintado com uma vistosa pintura, comemorativa dos 800 anos da bandeira daquela nação escandinava que executou uma vigorosa e sempre ruidosa demonstração de performance.
Do dia, destacam-se, igualmente, a apresentação da recuperação do F-86F com o número de cauda 5361, nas cores dos aparelhos voados pela Esquadra 52, "Galos", que operou a partir da BA5 entre 1959 e 1961. Já perto do final do evento, a apresentação em voo e depois no solo, do F-16M 15101 com o estabilizador vertical decorado com as marcas comemorativas das 100 mil horas de voo da frota F-16 em Portugal, ostentado em cada lado dessa estrutura, a simbologia das duas esquadras que operam o sistema de armas F-16 na FAP, a Esquadra 201- Falcões e a Esquadra 301 - Jaguares.
Realizou-se, também um "Spotters Day", que permitiu que, por inscrição, um conjunto de entusiastas tivesse acesso mais próximo às operações aéreas do dia.
Para além de tudo isto, as quase três dezenas de milhar de visitantes, puderam ver de perto aspetos da manutenção dos caças, logística da Base - Bombeiros, Cinotécnica, Simuladores - e como também é habitual no aniversário da Força Aérea, "batismos de voo", no caso, em aeronave C-130.
As parcerias que se vêm sucedendo recentemente, envolvendo a indústria portuguesa e o sistema de armas A-29, podem contudo significar que um acordo para levar o Super Tucano a voar com as cores portuguesas, poderá estar próximo.
O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) portuguesas divulgou recentemente na rede social Facebook, imagens do treino de Apoio Aéreo Próximo (Close Air Support - CAS), realizado pela Força de Reação Rápida da 11.ª Força Nacional Destacada (11FND) na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), em parceria com a Unidade de Aviação Tunisina.
Fotos: EMGFA
O treino realizado no dia 7 de setembro, consistiu em operar aeronaves de combate de asa rotativa, existentes neste teatro de operações, a partir de uma posição avançada no terreno, em franca proximidade com forças inimigas e integrando o armamento aéreo, agilizando a coordenação entre os meios aéreos e os meios terrestres, cumprindo as técnicas, táticas e procedimentos em vigor na Componente Militar da MINUSCA.
Fotos: EMGFA
A Força de Reação Rápida (QRF) portuguesa empregou, no treino, um pelotão incluindo uma equipa médica e uma equipa de manutenção, bem como os dois Controladores Aéreos Táticos da Força Aérea Portuguesa, que trabalharam em conjunto com dois helicópteros AB-205 da Unidade de Aviação Tunisina.
Controlador Aéreo Tático da Força Aérea Portuguesa à esquerda na foto Foto: EMGFA
Ainda segundo o EMGFA, no final do treino, que permitiu testar os padrões de prontidão e de operacionalidade, "foi notória a satisfação e reconhecimento do excelente desempenho de ambas as partes pela sinergia obtida, saindo reforçada a confiança mútua para a utilização deste tipo de apoio aéreo em futuras operações."
Foto: EMGFA
A 11 FND participou no treino com um pelotão de atiradores, uma equipa médica e uma equipa de manutenção, com o objetivo de treinar as técnicas, táticas e procedimentos entre os meios aéreos e terrestres, em vigor na Componente Militar da MINUSCA.
Já a Lei de Programação Militar de 2019 tinha prevista uma verba de 53M EUR para a aquisição de helicópteros de evacuação, compra que contudo nunca se veio a concretizar. Segundo o Secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, quando inquirido em Conselho de Defesa Nacional a 20 de julho, pelo deputado João Dias do PCP, sobre o ponto de situação da compra deste equipamento, respondeu que "o mercado não está neste momento em condições de responder aos prazos e requisitos" embora acrescentado que "a Força Aérea está a reajustar e a reavaliar" a situação.
KC-390 com sistema flying boom da USAF Ilustração: Embraer
A Embraer S.A. e a L3Harris Technologies anunciaram ontem, 19 de setembro de 2022, uma parceria para o desenvolvimento do “Agile Tanker”, uma opção de reabastecimento aéreo tático ágil para atender às diretrizes operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e aos requisitos da Força Conjunta, especialmente para ambientes disputados, segundo anunciaram as empresas em comunicado de imprensa.
A intenção é expandir as capacidades de reabastecimento do avião KC-390 Millennium da Embraer, nomeadamente com a integração de um sistema de reabastecimento conhecido como flying boom (sistema de lança e recetáculo), além de sistemas de missão, para permitir localização distribuída e apoio a operações em áreas disputadas, bem como comunicação resiliente de acordo com os requisitos JADC2 (comando e controlo conjunto para todos os domínios).
“Os estrategas da Força Aérea dos Estados Unidos estabeleceram que a realização da visão de emprego ágil em combate (Agile Combat Employment) exigirá plataformas de reabastecimento otimizadas para apoiar uma abordagem desagregada de domínio aéreo em ambientes disputado”, disse Christopher E. Kubasik, Presidente e CEO da L3Harris. “A colaboração com a Embraer para desenvolver e integrar novas capacidades à aeronave multimissão KC-390 fornece uma solução económica e de rápida implementação, que incorpora a nossa reconhecida abordagem disruptiva.”
Segundo a Embraer, os melhoramentos complementarão as atuais capacidades de reabastecimento da aeronave, que incluem o sistema do tipo “sonda e cesto” de velocidade variável, a capacidade de receber combustível em voo, além de descolagem e aterragem em pistas curtas e não-preparadas, permitindo assim uma maior cobertura da área de missão.
Sistema probe & drogue em uso entre dois KC-390 Foto: Embraer
Sistema probe & drogue usado com os F-5EM da FAB Foto: FAB
“Continuamos buscando parcerias significativas e estratégicas que gerem novos desenvolvimentos e ampliem o alcance de mercado do KC-390 Millennium”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Nossa aeronave está chamando a atenção das forças aéreas em todo o mundo, e estamos particularmente entusiasmados com esta oportunidade de combinar a plataforma e os sistemas de última geração da Embraer com as soluções de missão da L3Harris para atender às diretrizes operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos.”
Para atender aos requisitos da legislação dos Estados Unidos (“Buy American Act”), as partes estudam a produção do programa “Agile Tanker” com montagem final nos EUA, seguida de modernização e preparação para a missão no centro de modificação da L3Harris em Waco, no Texas.
O KC-390 Millennium, já em operação pela Força Aérea Brasileira (FAB) e adquirido também pela Força Aérea Portuguesa (FAP) está equipado até ao momento apenas com o sistema probe & drogue (sonda e cesto), que não é compatível com a generalidade das aeronaves da USAF, nomeadamente com o F-16 (também em uso na FAP), ou mesmo o F-35A, o caça de 5ª Geração adquirido já por 13 países, e em perspetiva de muitos mais, por todo o mundo.
A implementação do sistema flying boom no KC-390 abriria por isso consideravelmente, o mercado potencial da aeronave, para clientes que não necessitem ou não possam ter os grandes e dispendiosos aviões-tanque disponíveis no mercado atualmente com este sistema, nomeadamente os A330MRTT ou KC-46.
Não é claro para já contudo, até que ponto as aeronaves com o sistema flying boom manterão intactas as capacidades de carga da versão inicial.
Ilustração: DHC A De Havilland Canada anunciou a conclusão das negociações contratuais com os líderes da Comissão Europeia, do Governo do C...
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