segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Uma pequena colecção

É uma pequena colecção. Uma pequena colecção de aviões de combate que está em exposição no Instituto da Juventude em Aveiro. Os aviões são meus e é a primeira vez que participo em tal coisa. Penso que não será a última. Conheço cada máquina que ali está. Máquinas de morte e de devastação. Mas para além da guerra, possuem obviamente uma beleza estranha. São essencialmente projectos de engenharia e de alta tecnologia criados para matar. Conheço cada um pelo nome, pela história, pela capacidade, pela perfomance. Sei do que são capazes. E estão ali para lembrar isso. Para lembrar de que somos capazes de criar armas impressionantes. De que sempre fomos bons na arte da guerra. Mas na vitrina parecem inofensivos. São apenas máquinas afiladas. Máquinas capazes de conquistar o ar. De voar lá em cima, no azul intenso e rarefeito.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

(POUCO) PÁSSARO DE FERRO

Como Comandante do "Pássaro de Ferro", cabe-me informar todos os leitores que por aqui voam que, como está bom de ver, o "Pássaro de Ferro" tem voado pouco, vítima do ritmo estival e tão marcadamente de Agosto que o tomou de assalto. Digamos que foi um "August Strike" que o deitou em terra sem poder voar...
Contudo, brevemente, voltará em pleno, cumprindo as suas missões em total operacionalidade.
Obrigado pela vossa fidelidade e por não deixarem de voar um pouco por aqui.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

PÁSSARO DE FERRO



Muitas vezes penso que este gostar dos “passarinhos de lata” extravasa a dimensão da loucura, que vai muito para além da demência, sobretudo pelo tempo que avança e pela constatação simples de que cada vez que nos pedem para explicar o porquê deste sentir, parece que cada vez menos conseguimos articular as palavras que pudessem tornar o nosso discurso inteligível.
Daí que, desde há algum tempo, deixei de tentar, e de me importar tão pouco que em surdina me chamem nomes estranhos e que olhem para mim de forma diferente.
Respiro (suspiro) fundo e limito a minha atenção a ouvir o cantar dos pássaros, vê-los gracejar pelos céus, e inalar o aveludado e aromático perfume que se lhes escapa por entre as penas.
E sentir, em todos os sentidos do meu corpo, a sua força extrema e crua da sua mais pura potência.


Texto e fotos: Rui "A-7 5513" Ferreira

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O T-BIRD

T-33 fotografado em Beja, a 29 de Junho de 2007

Sempre tive um especial "carinho" pelo T-33.
Tenho boas memórias de o ver voar, com a sua silhueta em "T" e o ruído característico do seu motor a jacto Allison.
Uma das mais impressivas recordações que guardo do T-33 ocorreu no Festival Aéreo de Coimbra, em 1988, ano em que a FAP por cá fez a sua "Expo" e respectivo festival aéreo no Aeródromo Bissaya Barreto.
O T-33 arrancou uma poderosa exibição de performance executando algumas manobras que pareceriam "impossíveis" a um avião com as suas características.
Uns dias antes, na minha aldeia, a cerca de 20 km de Coimbra, um T-33 executou uma passagem quase a tocar a copa das árvores, facto que me deixou com pele de galinha e perfeitamente em "pulgas" para o ver exibir-se dias depois em Coimbra.
Não faltei e claro, a expectativa foi da confirmação ao êxtase!

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