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Fragata NRP Vasco da Gama Foto: Marinha Portuguesa
O exercício INSTREX 171 decorreu desde 24 de Março, envolvendo uma Força Naval nacional raramente vista a operar em conjunto, incluindo as três fragatas Bartolomeu Dias, D. Francisco de Almeida e Vasco da Gama, o navio patrulha oceânico Figueira da Foz, as corvetas João Roby e António Enes e o submarino Arpão, comandados pelo Capitão-de-mar-e-guerra Manuel Silvestre Correia.
Disparo da peça de proa do NRP Bartolomeu Dias Foto: Marinha Portuguesa
Meios de desembarque anfibio no conves do NPO Figueira da Foz Foto: Marinha Portuguesa
A Marinha, atenta ao cenário geopolítico da actualidade, onde é público o recrudescer da capacidade para operar com submarinos por parte de marinhas dos países da bacia do mediterrâneo e da Ásia, e das ameaças à segurança das artérias de comunicação marítima junto à costa de países destruturados, como a Líbia, exercitou durante o exercício naval INSTREX os padrões de prontidão operacional necessários para uma resposta militar no âmbito da defesa colectiva, e no quadro das alianças de que Portugal é parte integrante, bem como para a defesa e protecção dos interesses nacionais onde tal for necessário, onde se destaca o apoio à Diáspora em regiões de tensão.
Caça F-16 da FAP Foto: Marinha Portuguesa
P-3C Orion da Esquadra 601 da FAP - Lobos Foto: Marinha Portuguesa
Sobrevoo das forças navais pelo P-3C dos Lobos Foto: Marinha Portuguesa
A Força Aérea participou no exercicio com meios para treino de operações aeronavais, nomeadamente caças F-16 e a aeronave de patrulhamento maritimo P-3C Orion.
Força anfibia na baia de cascais e o NPO Figueira da Foz Foto: Marinha Portuguesa
O INSTREX culminou na baía de Cascais, no dia 29 de março, com uma operação de grande dimensão - Operação Proteger - de assistência a emergência civil na sequência de uma catástrofe natural (abalo sísmico), que provoca o isolamento de uma zona populacional.
A Força Naval ao largo da baia de Cascais no dia 29 de Marco Foto: Marinha Portuguesa
NPO Figueira da Foz Foto: Marinha Portuguesa
A Marinha treinou o apoio a Autoridade Marítima Nacional na condução da operação, por forma a assegurar assistência de emergência à população sinistrada. A Força Naval deslocada para a baía de Cascais possuía ainda capacidade de projecção anfíbia (incluindo um centro de controlo de evacuados, um posto de apoio sanitário, pessoal médico e outros militares, como necessário, para prover alimentação e assistência, num total de mais de 600 militares envolvidos.
Foto: Marinha Portuguesa
Fonte: Marinha Portuguesa, adaptação de Pássaro de Ferro
Militares da Esquadra 601 condecorados pelo seu empenhamento na Operação SOPHIA Foto:João Espinho
Os militares da Esquadra 601 - “Lobos” que participaram na Operação SOPHIA foram condecorados em cerimónia presidida pelo Comandante Aéreo, Tenente-general Joaquim Borrego, no dia 21 de março, na Base Aérea N.º11.
A Força Aérea Portuguesa participou, entre 14 de abril a 16 de junho de 2016, na Operação SOPHIA de responsabilidade da União Europeia, centrada no desmantelamento das redes de introdução clandestina de migrantes e de tráfico de pessoas na zona sul do Mediterrâneo Central.
O destacamento português, que integrou a força internacional da EUNAVFOR MED, foi constituído por 54 militares e uma aeronave P-3C Cup+, tendo realizado 47 missões de vigilância, reconhecimento e recolha de informações, num total de 107 horas de voo. Estes homens e mulheres ajudaram a resgatar mais de 3000 migrantes, em colaboração com as várias forças envolvidas na Operação.
Os P-3C CUP+ operados pela Esquadra 601 desde 2010, são uma moderna e poderosa plataforma de Informação,Vigilância e Reconhecimento (ISR), sendo equipamento de topo, relativamente ao que existe actualmente na Europa.
As suas capacidades foram já sobejamente comprovadas em vários teatros de operações, como o Atlântico, Mediterrâneo, Índico ou Báltico.
Muito para além da luta anti-submarina para a qual foram inicialmente criados, podem hoje em dia executar missões muito mais diversas e abrangentes, como a Busca e Salvamento até às áreas mais remotas do Atlântico, ou servir de plataforma de Controlo e Comando de forças combinadas (aérea, terrestre e naval), entre outras.
Vídeo captado pela câmara de vigilância do P-3C dos "Lobos", da detecção de barcos de migrantes no Mediterrâneo em Junho de 2016:
Falando ao Parlamento romeno a 13 de Fevereiro passado, Beniamin Les declarou: "é minha intenção finalizar este ano, a decisão de ter mais 20 caças F-16. A Força Aérea Romena tem nove agora e terá doze até ao fim do ano, mas necessitamos mais, para reforçar as capacidades da nossa Força Aérea. Por princípio, a Roménia pretende comprar estes 20 caças aos EUA. Mais pormenores serão anunciados no devido tempo".
O Ministério da Defesa romeno pretende alcançar a meta de 2% do PIB para gastos de Defesa, após largos anos de orçamentos vacilantes, dada a crescente importância estratégica da região para a NATO.
Os Tornado despediram-se hoje da Escócia, com a desactivação da Esquadra XV (R) de Lossiemouth.
Para marcar a efeméride, um último voo oficial foi realizado, numa formação de cinco aeronaves, que sobrevoaram entre outros, locais marcantes para o treino das tripulações deste caça-bombardeiro a partir de Lossiemouth, como Leuchars, Aberdeen e o campo de tiro de Tain.
A Esquadra XV (R) chega também ao fim, depois de uma história de 102 anos, dos quais os últimos 24 anos, foi uma unidade de conversão de tripulações para o Tornado, fornecendo pilotos e oficiais de armamento prontos para o combate, às unidades da linha da frente. Com o aproximar do final de vida da frota Tornado GR4 na Royal Air Force, os derradeiros cursos de piloto e de "refrescamento" no modelo terminaram no final de Fevereiro pretérito, sendo por isso desactivada a Esquadra de Conversão.
O Tornado continuará contudo a voar com as cores britânicas até 2019, estando a partir de agora todas as unidades concentradas na base aérea de Marham, em Inglaterra.
A base de Lossiemouth, no noroeste da Escócia, fica restringida às três esquadras de Typhoon FGR4 que asseguram o Alerta de Reacção Rápida (RQA) do norte do Reino Unido, às quais se juntará uma mais, nos próximos tempos.
A base irá ainda sofrer obras de melhoramento da pista e outras infraestruturas e será a casa dos Boeing P-8 Poseidon de patrulhamento marítimo, quando entrarem ao serviço da RAF.
Pintura comemorativa dos 50 anos do Alouette III na FAP
Pode ler-se em comunicado do Ministério da Defesa Nacional de hoje 16 de Março de 2017, a decisão tomada, para a aquisição de helicópteros ligeiros, destinados a substituição dos veneráveis SE-3160 Alouette III, em serviço na Força Aérea Portuguesa desde 1963:
"O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, autorizou a alienação dos Alouette III pelo seu crescente obsoletismo tecnológico e a aquisição de cinco novos helicópteros ligeiros monomotor para os substituir. Este investimento na modernização da Força Aérea, inscrito na Lei de Programação Militar, será executado entre 2018 e 2020, não podendo exceder os 20.5M€. O Ministro da Defesa Nacional autorizou a aquisição de cinco helicópteros ligeiros monomotor (com a opção de até mais dois), incluindo treino, sobresselentes e material de apoio, para garantir a continuidade das missões efetuadas pelos helicópteros ligeiros monomotor, atualmente os Alouette III, como instrução de pilotagem de helicópteros, busca e salvamento, evacuação sanitária militar. Além de modernizar e reforçar a capacidade das Forças Armadas, e da Força Aérea em particular, o governo autorizou esta alienação pelo crescente obsoletismo tecnológico do helicóptero Alouette III, ao serviço de Portugal e da Força Aérea há mais de 50 anos. A súbita escassez de componentes no mercado, associada à inexistência de uma entidade reparadora de motores, assim como de centros autorizados para efetuar grandes inspeções destas aeronaves inviabilizam a sua operação para lá de 2018. O Alouette III é um helicóptero muito manobrável e versátil utilizado em operações de transporte aéreo, evacuações médicas, busca e salvamento, resgate no mar, apoio tático e geral, mobilidade e assalto, reconhecimento visual, e garantem a instrução básica de pilotagem de helicópteros. Estes helicópteros apoiam também, sempre que solicitado, missões de interesse público, contribuindo designadamente no apoio ao dispositivo de combate a incêndios. A Força Área dispõe presentemente de 6 aeronaves Alouette III. O Ministro da Defesa Nacional delegou, com faculdade de subdelegação, no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o General Manuel Rolo, a condução do procedimento, designadamente a aprovação do Programa, o Caderno de Encargos, a nomeação do júri, a seleção e negociação das propostas."
Os trabalhos de reparação dos danos causados pela aterragem dura na pista da BA5 há quatro anos atrás, foram finalmente concluídos, regressando por isso este F-16 bilugar ao serviço das Esquadras 201 e 301.
Com a inactivação temporária decorrente do acidente do 15119, significou que a FAP apenas pode contar com duas células bilugares, para o curso de adaptação de pilotos ao F-16, desde a alienação das aeronaves romenas.
Segundo noticia veiculada pela prestigiada agência noticiosa de defesa Jane's, a aquisição de "até seis aeronaves" KC-390, está a ser considerada pelo Ministério da Defesa português, para substituir gradualmente a frota de C-130H Hercules, actualmente em uso na Força Aérea Portuguesa (FAP).
Portugal terá realizado em Outubro de 2016, um pedido de informação acerca do modelo, que está actualmente a ser analisada, refere ainda a informação veiculada pela Jane's, obtida junto do Ministério da Defesa Nacional.
Comparativo do KC-390 com C-130J-30 e A400M
A maior aeronave já fabricada pela brasileira Embraer, que inclui cooperação de várias empresas portuguesas, serviria para a realização de operações de transporte de carga e tropas, combate a incêndios e reabastecimento aéreo, ainda de acordo com citação do Ministério da Defesa.
A participação da indústria portuguesa no programa KC-390 é vista como um factor preponderante numa eventual escolha deste modelo, para operar na FAP.
Não há contudo, para já, qualquer contrato assinado.
Entretanto, o programa de desenvolvimento e certificação do KC-390 prossegue actualmente no Chile, tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, onde um dos protótipos se encontra a realizar testes de ventos cruzados.
A Bulgária recebeu três ofertas provenientes de Itália, Suécia e Portugal, para o programa de aquisição caças, destinados a substituir a obsolescente frota de MiG-29,
O programa contempla uma verba de cerca de 820M USD, de modo a poder dotar a Força Aérea daquele país, de equipamento de acordo com os standards NATO e reduzir igualmente a dependência de material de origem russa.
O Parlamento búlgaro aprovou em Junho de 2016 a compra de oito caças novos ou em segunda mão, com perspectiva de recepção das aeronaves entre 2018 e 2020.
Na segunda-feira, 13 de Março de 2017 o Ministério da Defesa de Sófia abriu propostas de "Portugal (com pacote logístico dos EUA), Suécia e Itália" segundo foi veiculado em declaração oficial.
De notar que, tal como já comentado anteriormente, a proposta portuguesa não significará a redução da frota da Força Aérea Portuguesa, sendo as células de F-16, provenientes de excedentes dos EUA, a ser modernizadas em Portugal para posterior fornecimento à Bulgária. A proposta lusa será por isso de aviões em segunda mão, incluindo ainda armamento de origem americana.
A Bulgária chegou a manifestar interesse nos F-16 já vendidos por Portugal à Roménia, tendo contudo entrado numa fase em que as negociações se encontravam avançadas com o país vizinho. De notar ainda, que numa primeira fase, Portugal disponibilizou apenas nove F-16 para essa encomenda, tendo a oferta subido posteriormente para doze, face à insistência romena neste número. De modo a não comprometer a operacionalidade da Força Aérea Portuguesa, cuja frota mínima foi definida em 30 aviões, foram adquiridas três células adicionais aos EUA, para modernização em Portugal, permitindo assim satisfazer a encomenda romena e manter a frota portuguesa no número estabelecido.
Depois do sucesso deste processo de venda à Roménia, a actual proposta portuguesa prevê por isso o mesmo método, para o fornecimento dos oito caças à Bulgária, podendo ainda ser replicado numa segunda encomenda para a Roménia.
Já a Itália propõe à Bulgária oito Eurofighter Typhoon igualmente em segunda mão, enquanto a Suécia oferece Gripen C/D novos, mesmo sendo necessário para tal reiniciar a linha de produção deste modelo.
Após o grupo de trabalho do Ministério da Defesa analisar as propostas, até ao fim do mês, serão iniciadas as conversações para a redacção do contrato. É contudo pouco provável que este seja assinado antes da constituição de um novo Governo, que sairá das eleições de 26 de Março.
Na terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017, a Esquadra 53 que opera os F-16 na Força Aérea Romena, executou pela primeira vez o treino de reabastecimento aéreo, desde que os caças foram recebidos no país dos Cárpatos.
As operações de reabastecimento aéreo foram realizadas com um avião tanque KC-135 Stratotanker pertencente a 100ª ARW da USAFE (Força Aérea dos Estados Unidos na Europa).
Os reabastecimentos decorreram a altitudes de entre os 7000 e os 10.000 m, tanto de dia como de noite. A autonomia de voo de um F-16 é de cerca de três horas, sendo ampliada em cerca de duas horas através do reabastecimento no ar, um processo que leva apenas alguns minutos.
Os pilotos romenos receberam a qualificação para tais procedimentos, durante o curso de voo em F-16, realizado em Portugal.
O Mirage 2000 pintado com as cores dos Jaguar do Armée de L'Air
O Armée de L'Air francês divulgou hoje as imagens de um Mirage 2000D pintado em cores "chocolate-baunilha", em homenagem aos Jaguar da Esquadra de Caça 3/3 Ardennes que realizaram os ataques a Ouadi Doum há 30 anos atrás.
A apresentação foi realizada ontem 28 de Fevereiro de 2017, numa pequena cerimónia realizada na Base Aérea 133 em Nancy-Ochey, para a qual foram convidados os antigos membros da Esquadra 3/3.
A pintura original dos Jaguar do raide a Ouadi Doum
Os raides a Ouadi Doum , em 16 Fevereiro de 1986 e 7 de Janeiro 1987, tiveram como objectivo inutilizar aquela base aérea no norte do Chade sob controlo líbio, após as forças de Kadaffi terem recusado retirar conforme o acordo de paz assinado.
Vídeo das operações francesas no Chade em 1986/87:
C-295 da Esquadra 502, Elefantes. De 9 a 21 de setembro de 2024, vai realizar-se o exercício internacional Falcon Leap, que terá lugar nos ...
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