terça-feira, 16 de outubro de 2018

FORÇA AÉREA E MARINHA NAS BUSCAS DO NAUFRÁGIO "MESTRE SILVA" (M2006 - 66/2018)

À direita o P-3C em buscas e a corveta NRP Jacinto Cândido

As buscas iniciais aos tripulantes da embarcação de pesca "Mestre Silva", naufragada a 15 de Outubro de 2018, ao largo de Esmoriz, foram asseguradas por um helicóptero Alouette III, do destacamento permanente da Esquadra 552 no AM1, em Ovar.

Segundo o porta-voz da FAP, TCor Manuel Costa, foram depois deslocados para o local uma aeronave P-3 e um helicóptero EH101 Merlin que, depois de resgatar um dos tripulantes com vida, parou para reabastecer no mesmo AM1 em Ovar. "Aparentemente, existem três desaparecidos. N​​​​​​ós resgatámos uma vítima com vida, que foi transportada para o hospital e foi recuperada uma outra, já cadáver. Temos os meios no local, e já avistámos destroços"


Vídeo do resgate do tripulante do "Mestre Silva"


A Marinha fez deslocar também a corveta NRP Jacinto Cândido, enquanto a Força Aérea continuou a realizar buscas com o referido avião P-3C Orion de patrulhamento marítimo, da Esquadra 601, tendo sido rendido por um C295MAP sub-modelo também de vigilância marítima, da Esquadra 502.






Os trajectos de busca do P-3C da FAP no programa Marine Traffic          Crédito: André Carvalho


Durante o dia de hoje, 16 de Outubro, mantiveram-se as buscas com os meios aéreos de asa fixa, e da Marinha, infelizmente sem resultados práticos, até ao momento.


O C295M MAP da Esquadra 502, visto aqui sobre a corveta Jacinto Cândido, rendeu na tarde de hoje o P-3C Orion da Esq. 601

Vídeo filmado dentro do C295 da Esquadra 502 durante as buscas


Agradecimentos: André Carvalho




sexta-feira, 12 de outubro de 2018

MONTIJO - ACORDO PELA REORGANIZAÇÃO DOS MEIOS DA FORÇA AÉREA (M2005 - 65/2018)

Estuário do Tejo e Base Aérea nº6, Montijo


A desmobilização parcial dos meios da Força Aérea Portuguesa da Base Aérea nº6, no Montijo, custará 115M EUR, a serem suportados integralmente pela ANA- Aeroportos de Portugal.
Incluirá a relocalização da Esquadra 751, que opera os helicópteros EH101 Merlin, para a BA1 em Sintra e da Esquadra 502 dos C295M para a BA11, em Beja.

Os Lynx da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, assim como a Esquadra 501 que operará futuramente os KC-390, continuarão a operar na BA6.

O acordo que terá já sido alcançado, segundo garante o jornal "Público", faz parte de um plano mais alargado, e que contempla ainda reajustes nas áreas utilizadas pela Força Aérea no aeroporto de Lisboa. Nomeadamente o  Aeródromo de Trânsito nº1, irá mudado de sítio e será convertido num verdadeiro "aeroporto de Estado", onde os Falcon 50 da esquadra 504 da FAP (transporte VIP) continuarão a operar. Já o hangar utilizado normalmente pelas Forças Nacionais Destacadas será deslocalizado para o Montijo, passando o embarque de tropas para o estrangeiro a realizar-se portanto, na margem Sul.

Sintra, passará a ser uma base essencialmente para os helicópteros militares, ao concentrar aí a frota EH101 Merlin e os novos AW119 Koala, que substituirão a curto prazo os Alouette III, até agora sedeados em Beja. Em Sintra ficará também a partir de 2021 o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa, caso a candidatura portuguesa seja vencedora.

A Beja, regressará depois de cerca de uma década em Sintra, a Esquadra 101, que opera os TB-30 Epsilon, de instrução básica de pilotagem.






quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PRIMEIRO KC-390 DE SÉRIE JÁ VOA (M2004 - 64/2018)

O voo do primeiro KC-390 de série a 9 de Outubro de 2018 em Gavião Peixoto     Foto: Embraer


A Embraer atingiu mais um importante marco ontem, 9 de Outubro de 2018, ao completar com sucesso o primeiro voo do primeiro KC-390 de série.
tal como acordado com a Força Aérea brasileira, a aeronave irá ser agora submetida a uma bateria de testes de voo, na qual mais de 1900 horas de voo serão realizadas. A certificação de voo civil será obtida brevemente, passada pela Agência Nacional de Aviação  (ANAC) brasileira.

"Hoje celebra-se outro importante marco na produção do KC-390 (...) Esta aeronave combina uma flexibilidade excepcional, com performance e produtividade superiores" disse na ocasião Jackson Schneider, presidente e CEO da Embreaer Defense & Security.




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

FORÇA AÉREA GERE MEIOS AÉREOS DE COMBATE A INCÊNDIOS EM 2019 (M2003 - 63/2018)

AT-802 Fire Boss alugados pela ANPC na Base Aérea nº11 em Beja


"Foi aprovada a resolução que define o modelo de transição do comando e gestão centralizados dos meios aéreos de combate a incêndios rurais.
Estabelece-se, desta forma, o modelo de identificação da tipologia de meios que devem constituir o dispositivo, considerando os meios próprios e permanentes do Estado, assim como os meios complementares.
Esta resolução vem dar execução a uma das decisões tomadas no Conselho de Ministros Extraordinário de 21 de outubro de 2017 e que definiu a alteração do modelo de prevenção e combate aos incêndios rurais."

É este o ponto 2 do comunicado do Conselho de Ministros da passada quinta-feira 4 de Outubro, que laconicamente delega na Força Aérea a responsabilidade de gerir os meios do Estado para o combate aos incêndios florestais.

Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna complementou o comunicado, com a informação de que a Força Aérea irá assumir a partir de 1 de Janeiro de 2019 "a posição contratual da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) e a responsabilidade na locação de meios aéreos referentes ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)."

Esclareceu ainda que a FA irá receber os meios aéreos próprios do Estado (o que deverá significar os três AS350B3 e três Kamov Ka-32A11BC), pelos quais ficará responsável pela operação e manutenção. Passará também a ser a entidade responsável pela contratação de meios aéreos complementares adicionais.

Ainda segundo o mesmo comunicado do MAI, a ANPC continuará contudo a definir o dispositivo de meios aéreos necessário, o despacho de meios e o seu emprego em resposta aos incêndios.

Nos últimos anos têm sido contratados principalmente Canadair CL215/415, AT-802 Fire Boss e helicópteros médios Bell 212 e ligeiros AS350.

Recordamos que os três Kamov ex-EMA ainda operáveis, estavam concessionados à Everjets. O Estado acabaria no entanto por resolver o contrato em litígio com a concessionária, ditando o afastamento destes meios para a época de incêndios de 2018 e obrigando à contratação de outros tantos para assegurar helicópteros bombardeiros pesados, para o ano corrente.

Sobre a aquisição de meios aéreos próprios adicionais, nada mais foi avançado.






sexta-feira, 5 de outubro de 2018

SEIS DÉCADAS DE FALCÕES (M2002 - 62/2018)


Para assinalar os 60 anos da esquadra "Falcões", atualmente a Esquadra 201, sedeada em Monte Real e a operar o caça F-16MLU, foi pintada a deriva do 15103, pelo artista "Nark".
Aqui ficam alguns registos retirados da sua página de Facebook.
Parabéns a todos os "Falcões"!







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