sexta-feira, 29 de junho de 2018

F-16 BELGIAN DEMO TEAM COM TOQUE PORTUGUÊS (M1979 - 39/2018)

F-16 da Equipa de Demonstração Belga à partida para Portugal  Foto: Boris Hermand

Conseguimos apanhar o F-16 com a pintura "Dark Falcon" a envergar para o triénio de exibições do Belgian Air Force F-16 Solo Display iniciado em 2018, à saída para a exibição de performance em Portugal, que acima mostramos.

Pilotado pelo famoso Cap.Sr. Stephan Darte "Vador", a pintura Dark Falcon tem a particularidade de adicionar no estabilizador horizontal esquerdo, a bandeira do país anfitrião.

Tal como se pode ver, o F-16 n/c FA-101 já se encontra devidamente "equipado" para a única exibição em céus nacionais, a ter lugar por ocasião das celebrações do 66º aniversário da Força Aérea Portuguesa, este ano na cidade de Évora, a 1 de Julho.

Para os mais impacientes, no sábado será já possível vê-lo em treinos.

Registo do FA101 e aeronave de apoio na chegada a Portugal na sexta-feira 29/06/2018


Agradecimentos a Boris Hermand pelo instantâneo obtido em Florennes, a "casa" do Dark Falcon.






quarta-feira, 27 de junho de 2018

KAMOV ALUGADOS PARA ASSEGURAR COMBATE A INCÊNDIOS (M1978 - 38/2018)

O segundo Kamov Ka-32T alugado à ANPC que chegou este fim-de-semana a Tires

O Governo garantiu ontem, através do ministro da Administração Interna no Parlamento, que a partir da próxima semana, vai ter três helicópteros Kamov prontos para combater incêndios. Sem mais pormenores sobre a forma do aluguer, o ministro da Administração Interna avançou apenas que os aparelhos irão substituir os Kamov do Estado (ex-EMA), que estão inoperacionais.

"Teremos Kamov alugados este ano que, na próxima semana, entrarão em operação, teremos três Kamov entre julho e outubro numa base contratual", avançou Eduardo Cabrita na comissão parlamentar de Direitos Constitucionais.

Após o hangar onde estão armazenados os três Kamov restantes da ex-EMA ter sido selado no passado mês de Março, numa disputa entre o Estado e a empresa Everjets que os operava, anunciou em Abril passado o MAI, que iria avançar com a contratação externa, para assegurar aeronaves pesadas de asas rotativas, para o combate a incêndios.

Nesta audição, o ministro da tutela também revelou que desde o início do ano já foram registados 5.720 incêndios rurais, que consumiram um total de 5 mil hectares.

A Oposição lembrou contudo, que as condições atmosféricas têm sido o grande aliado deste ano, para a obtenção destes números.

Quando comparados com a média dos últimos 10 anos, referiu ainda o ministro, os dados revelam que há, nesta altura, menos 7% de incêndios e menos 71% de área ardida:"Tivemos até ontem 5724 incêndios com 5098 hectares de área ardida, a média graças a Deus, graças à meteorologia, graças à Autoridade Nacional de Proteção Civil, graças a todos, graças às autarquias, às forças de segurança, aos bombeiros e a todos aqueles que permitiram que a resposta fosse imediata."

Soube o Pássaro de Ferro que os três helicópteros bombardeiros pesados Kamov Ka-32 alugados pelo Estado português, terão origem búlgara.


Actualização 01/07/2018
O Ka-32 matrícula ER-KGA foi primeiro a chegar a Portugal no dia 28/06/2018
Apesar da informação que nos chegou dar conta dos helicópteros serem de origem búlgara, verifica-se pelas matrículas que pertencem de facto à empresa Pecotox-Air, com sede em Chisinau, Moldávia.
Não é contudo ainda claro se se tratará de uma sub-contratação através da Bulgária, ou de facto a empresa moldava é a titular principal do contrato com o Estado português.
Actualizaremos o assunto assim que tenhamos mais informações.


Agradecimentos: Pedro Ramos pela cedência das imagens.


segunda-feira, 25 de junho de 2018

AEROPORTO NO MONTIJO NÃO AGRADA A GREGOS NEM TROIANOS (M1977 - 37/2018)

C295 e C-130 são duas das frotas a ser afectadas pela adaptação da BA6 a aeroporto civil

À medida que a decisão de tornar a Base Aérea nº6 (BA6) localizada no Montijo, o aeroporto secundário de Lisboa se vai afigurando cada vez mais firme dentro dos círculos políticos, vão-se multiplicando as vozes críticas em relação a esta solução, vindas dos mais diversos quadrantes.

Seja pelos custos da relocalização das Esquadras de voo da Força Aérea e Marinha actualmente sedeadas no Montijo (501 - C-130; 502 - C295; 504 - Falcon 50, 751 - EH101; EHM - Lynx), seja por questões de operacionalidade dessas mesmas Esquadras, questões ambientais, ou pura e simplesmente técnicas, a solução Portela + Montijo está longe de ser consensual.

Certo é que, os custos associados à transformação da BA6 em aeroporto civil, serão muito mais elevados, do que à primeira vista poderia parecer. Há quem defenda até que modernizar a linha de caminho de ferro, para o já existente aeroporto de Beja, fica muito mais barato que a adaptação da base Montijense.

Depois da Força Aérea ter alertado para os inconvenientes do ponto de vista da aviação militar, conhece-se agora a posição da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) que dá o ponto de vista da aviação civil, relativamente ao aproveitamento do Montijo, como complemento ao aeroporto da Portela.

Trata-se de uma apresentação, elaborado pela APPLA em parceria com o Eng. José Furtado, especialista na concepção e construção de aeroportos, à Assembleia da República numa iniciativa da Comissão de Economia, que aqui disponibilizamos. Pela proveniência e informação técnica que contém, vale a pena ler com atenção e  reflectir.

Com tantos e tão fortes argumentos contra, convém saber a quem (ou se) realmente interessa a adaptação da BA6 a tráfego civil.

Porque a factura, todos sabemos no fim quem paga.



















sábado, 23 de junho de 2018

A-29 SUPER TUCANO DESPENHA-SE NOS EUA (M1976 - 36/2018)

A-29 Super Tucano durante a demonstração de capacidades em 2017     Foto: Sierra Nevada


Ontem, 22 de Junho de 2018, pelas 11:30 horas locais, despenhou-se um A-29 Super Tucano, no campo de tiro de Red Rio, no Novo México, EUA.

O Gabinete de Relações Públicas da base aérea de Holloman, de onde o aparelho se encontrava a operar, já emitiu um comunicado a confirmar o acidente. Adiantou ainda que dos dois tripulantes, um se encontra com ferimentos ligeiros, tendo sido transportado para um hospital local.

Este acidente ocorreu no dia exacto em que estava previsto arrancar em Holloman a experiência de operação do Avião de Ataque Ligeiro para equipar a USAF num futuro próximo, que opõe nesta fase o A-29 Super Tucano da Sierra Nevada/Embraer, ao AT-6 Worlverine da Beechcraft. O início do exercício foi, por essa razão cancelado. As causas do acidente ainda não estão apuradas.

Não é claro também, se a aeronave acidentada se trata do avião de demonstração da Sierra Nevada, que se encontrava em Holloman, ou um dos actualmente operados pela USAF.

Mais informações deverão ser conhecidas nas próximas horas.


Actualização 24/06/2018

Verificaram-se as piores suspeitas em relação à sorte do segundo ocupante do Super Tucano, acidentado a 22 de Junho, com a confirmação da morte do Ten. Cristopher Casey Short.
O Comandante da base aérea de Holloman, Cor. Houston Cantwell emitiu as seguintes palavras acerca do trágico desfecho:"Não há palavras para descrever o choque da sua perda e a tristeza que sentimos pela sua família. Ele realizou trabalho pioneiro, que ira moldar a forma do poder aéreo americano para os próximos anos. Estamos gratos por tê-lo conhecido, bem como pela sua devoção pelo cumprir do dever".

O Ten. Short, pertencia a US Navy, estando aparentemente no VFC-12, que é uma unidade de "agressores" de reserva. Não é por isso claro se estava ao serviço da US Navy quando o acidente ocorreu, ou se prestava serviços para a Sierra Nevada/Embraer - uma entidade particular - tal como por vezes ocorre com pilotos em unidades de reserva.

Não estão ainda disponíveis informações acerca da possível causa, ou causas do acidente.



quarta-feira, 13 de junho de 2018

GOVERNO INQUIRIDO SOBRE RELOCALIZAÇÃO DAS ESQUADRAS DA BA6 (M1975 - 35/2018)

C295M no Aeródromo Militar de Tancos

Um grupo de deputados do PSD inquiriu o Governo acerca do "reposicionamento dos dispositivo da Força Aérea Portuguesa localizado atualmente na Base Aérea do Montijo e que, por via do desdobramento da Portela, será necessariamente recolocado noutras Bases da Força Aérea Portuguesa".

Duarte Marques, Nuno Serra, Teresa Leal Coelho, Pedro Roque, Bruno Vitorino e Carlos Costa Neves, assinam o documento, em que perguntam ainda "que destino está previsto para a Base Aérea de Tancos, segundo o plano alegadamente apresentado pela FAP ao Governo português sobre o reposicionamento do dispositivo colocado no Montijo".

Esta proposta contemplará "a hipótese das esquadras de transporte aéreo da BA6 serem transferidas para o Polígono Militar de Tancos, em particular os aviões C-295 e C-130, bem como as cinco aeronaves KC-390, a adquirir à Embraer".

Segundo os mesmos, "Tendo em conta que é necessário adaptar as estruturas militares existentes que venham a acolher o dispositivo posicionado no Montijo, importa quanto antes tomar com transparência e com o devido planeamento as decisões relativas ao reposicionamento do dispositivo militar baseado no Montijo.(...) As instalações da Base Aérea de Tancos, bem como todo o dispositivo e equipamento militar existente neste polígono militar, garantem condições excecionais para receber parte do dispositivo da Força Aérea Portuguesa que está hoje localizado na BA6 do Montijo".

A inquirição tece também algumas considerações relativamente a outros meios aéreos: "A ser adaptado tem ainda condições e potencial para outras respostas quer civis quer militares. (...) Seria de todo um grande contributo para esta região voltar a acolher parte ou a totalidade do dispositivo da FAP estacionado no Montijo”. Segundo os subscritores do documento,  “preenche também todos os requisitos necessários para vir a albergar no futuro os meios que a FAP possa vir a utilizar no combate aos incêndios, caso o Governo da Republica venha a concretizar a intenção, várias vezes repetida, de dotar a estrutura militar, e em particular a Força Aérea, de capacidade própria para fazer o combate aos incêndios florestais com recurso a equipamento, helicópteros e aviões."

A relocalização dos meios da FAP em Tancos é de grande interesse para os concelhos daquela região, tendo vários municípios oficializado o interesse na reactivação da antiga Base Aérea nº3, actualmente sob administração do Exército e denominada Aeródromo Militar de Tancos.
No último mês contudo, foram divulgadas notícias da preferência da Força Aérea por Beja, para as aeronaves de transporte, situação que eventualmente tenha despoletado a preocupação dos agentes políticos afectos aos concelhos ribatejanos, que assim questionam o ministro da Defesa acerca da decisão.

Ambas as hipóteses têm vantagens e desvantagens identificáveis. Tancos tem uma posição mais central em relação ao país, estando igualmente mais perto da mancha florestal tradicionalmente com mais risco de incêndio, viabilizando por isso mais facilmente uma futura inclusão de aeronaves de combate a incêndios. As aeronaves estariam também "paredes meias" com a Escola de Tropas Pára-quedistas e Brigada de Reacção Rápida, que as utilizam regularmente o treino de salto de pára-quedas, e largada de carga. Beja todavia, está actualmente bastante subaproveitada,  possuindo dimensões e infraestruturas mais facilmente adequadas a acomodar aeronaves de grande porte.

Já para os helicópteros sedeados na BA6, a solução parece ser mais consensual, com a Esquadra 751 que opera os EH101 Merlin da Força Aérea e os Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha com rumo marcado à BA1 em Sintra, onde aliás o ministro da Defesa já anunciou pretender instalar o futuro Centro Multinacional de Treino de Helicópteros, da Agência Europeia de Defesa, caso Portugal ganhe o concurso a decorrer actualmente.




domingo, 10 de junho de 2018

FAB INTERCEPTA AVIÃO COM 300KG DE DROGA (M1974 - 34/2018)

Embraer A-29 Super Tucano da FAB


A Força Aérea Brasileira (FAB) informou ter interceptado na manhã de ontem, 9 de Junho de 2018, um avião que transportava aproximadamente 300Kg de pasta base de cocaína.

Embraer E-99 de Radar, Comando e Controlo da FAB

A aeronave monomotor ligeira, um Cessna 182 de matrícula PT-IDV, provinha da Bolívia e não respondeu às interrogações rádio, tendo sido classificada como suspeita. Dois A-29 Super Tucano e um E-99 de controlo aéreo foram designados para monitorizar e interceptar o avião, que seria mais tarde forçado a aterrar em Serra de Tapirapuã, estado de Mato Grosso.

A aeronave interceptada após a aterragem forçada em Serra de Tapirapuã      Foto: FAB

A carga ilícita transportada pelo Cessna 182    Foto: FAB

Esta intercepção fez parte da Operação Ostium, destinada a reprimir as entradas ilícitas no Brasil, através das enormes fronteiras do país.
A operação envolve a Polícia Federal e  FAB a actuar em conjunto, estando as operações aéreas sob o comando do Ten.Brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino.

Este episódio demonstra mais uma vez a capacidade do A-29 Super Tucano para o patrulhamento fronteiriço e para lidar com aeronaves de baixa velocidade, chamados "slow movers" por vezes complicados de seguir com caças de alta performance.

Desde que o Brasil implementou a chamada "Lei do Abate" em 2004, destinada a definir as regras de empenhamento no combate ao tráfico de drogas através de aeronaves, várias foram já as vezes que os A-29 Super Tucano, ou helicópteros Mi-35 foram chamados a intervir. A primeira vez que tal sucedeu foi em 2009, estando a operação documentada disponível em vídeo:




sábado, 2 de junho de 2018

66º ANIVERSÁRIO DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA - ÉVORA - Programa (M1973 - 33/2018)


Está já disponível o programa para as comemorações do 66º Aniversário da Força Aérea Portuguesa, este ano centradas na cidade de Évora.

PROGRAMA (ACTUALIZADO)


5.ª feira
dia 28 junho 2018

Abertura das Exposições:

“As Pessoas da Força Aérea - Rostos de Missão, Alma no Servir”
Local: Palácio D. Manuel
Horário: de 2ª feira a Sábado das 10h30 às 12h30 e das 17h30 às 24h00

Exposição estática de aeronaves F- 16 e Alpha-Jet
Exposição estática de viatura de combate a incêndios (OPSAS) e Humvee
Local: Praça 1.º de Maio.

Exposição estática da aeronave AL III e Planador
Demonstrações de simuladores de segurança rodoviária
Local: Jardim Público

20H00 | Prova de Orientação Solidária
Prova promovida em parceria com a Associação de Deficientes das Forças Armadas a favor da Associação de Solidariedade Social Pão e Paz.
Local: Centro Histórico



Sábado
dia 30 junho 2018

10H30 – Cerimónia Militar
Local: Praça do Giraldo

21H00 – Concerto da Banda da Força Aérea com artistas/grupos locais de renome
(Pedro Calado; Gisélia Silva e Joana Ricardo)
Local: Teatro Garcia de Resende


Domingo
dia 1 julho 2018 |DIA DA FORÇA AÉREA

10H00
– Inauguração de Monumento Alusivo
Local: Aeródromo Évora
– Abertura do Espaço Expositivo à Indústria Aeronáutica de Évora.
Local: Aeródromo Évora​ / Hangar da Associação Aeronáutica de Évora

11H00 – Missa na Igreja de S. Francisco, presidida pelo Bispo do Porto e Administrador Pastoral das Forças Armadas e de Segurança, com a presença do Coro da Academia da Força Aérea e com transmissão em direto na TVI.

15H30 – FESTIVAL AÉREO
Local: Aeródromo Évora

Durante a tarde, visitas a Unidades Fabris e ao Centro de Formação do IEFP.

Exposição estática:
Epsilon
C-295
C-130
EH101
Alouette III

Aterragem e sobrevoo das frotas da Força Aérea, com saltos de Paraquedas pelos Falcões Negros

Demo Teams:
Patrulha ASPA (helicópteros) - Espanha
Yakstars - Portugal
Marche Verte (Marrocos)

Solo Teams:
F-16 Belga
Eurofighter espanhol

Batismos de voos



2ªfeira
dia 2 de Julho 2018
22H00 Encerramento das exposições


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