sábado, 26 de julho de 2014

HARRIER E TORNADO À VENDA (M1664 - 215PM/2014)

Um bonito "par de jarras" para ter lá em casa

Um Hawker Siddley Harrier GR3 de 1976 e um Panavia Tornado F3 de 1988 estão à venda através de leilão, sem valor de reserva. Os dois jatos que marcaram época ao serviço da Royal Air Force podem agora terminar nas mãos de colecionadores privados.
A venda decorre este fim-de-semana através da Silverstone Auctions em Northampshire, Reino Unido.

Hawker Siddley Harrier GR3
O Harrier, primeiro caça a jato de descolagem e aterragem vertical, foi um dos símbolos da Guerra Fria, tendo combatido também nas Falklands, na guerra que opôs os britânicos à Argentina em 1982. Está praticamente em condições de voo e inclui a cadeira ejetável. A empresa responsável pelo leilão refere que o "jump jet" foi conservado em condições de "quase cápsula do tempo" e "possui potencial sério para voltar a voar".

Panavia Tornado F3

Já o Tornado F3, caça de superioridade aérea, foi retirado de serviço com cerca de 3000 horas de voo, e será provavelmente a única vez que existirá um disponível em leilão, já que a restante frota foi toda conduzida para museus, ou destruída como sucata.

Não foram anunciados preços de referência, já que a raridade das aeronaves torna os valores "quase impossíveis de avaliar", segundo a leiloeira. Nick Whale, diretor da Silverstone Auctions disse:"nunca oferecemos nada parecido antes e é um privilégio poder disponibilizar um dos melhores, senão o melhor Harrier do mundo". Acrescentando ainda: "vendemos um eclético leque de veículos históricos no passado, mas estes são realmente um dos mais entusiasmantes até à data".

O cockpit do Harrier GR3 está praticamente completo, incluindo a cadeira

Os colecionadores dizem tratar-se duma "oportunidade única" para adquirir peças da "história de RAF"

Fonte: BBC
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O F-16I SUFA EM AÇÃO (M1663 - 214PM/2014)

F-16I Sufa da esquadra Knights of the Orange Tail       Foto: Guy Ashash

Desde que a Operação Protective Edge teve início, que as divisões da Força Aérea Israelita (IAF) têm estado empenhadas continuamente em atividade operacional. Os "Knights of the Orange Tail" da base aérea de Hatzerim, que voam os F-16I, não são exceção.

O pessoal da esquadra tem estado a trabalhar dia e noite desde o início da Operação    Foto: Guy Ashash
"De facto, a esquadra está presentemente a realizar uma grande variedade das missões da IAF, tanto de rotina como de emergência, relacionadas com a Operação" diz o TCor Tomer, comandante da esquadra. "Além disso, a esquadra está a usar as capacidades fotográficas, saindo em missões de recolha de informação sobre os alvos, de dia e de noite. Mais importante ainda: estamos sempre prontos para realizar missões de interceção, para proteger as fronteiras meridionais de Israel".

Colocação de flares de autodefesa num F-16I        Foto: Guy Ashash
A equipa técnica da esquadra tem trabalhado por turnos, dia e noite, de modo a manter a unidade pronta para a variedade de missões que tem que executar. Os aviões estão permanentemente armados e mantidos em alerta. 
"Trabalhamos em longos turnos e aguardamos instruções" diz o Cabo Stav, mecânico da esquadra. "As horas de trabalho são difíceis, mas quando o avião regressa sem as bombas que lhe montámos, há um sentimento de satisfação"diz Eran Schwartz, chefe da equipa de armamento. "Existe um sentido de responsabilidade, mas agora vemos os resultados e sabemos que somos uma parte significativa do esforço".

Um aparelha de F-16I inicia mais uma missão de combate     Foto: Guy Ashash

Outra das missões dos "Cavaleiros de Cauda Laranja" é atingir alvos conhecidos com antecedência, baseada em informação recolhida. Segundo o TCor Tomer, "o uso de armas inteligentes permite atacar vários alvos num pequeno espaço de tempo e nos locais certos", acrescentando: "somos muito críticos de nós próprios e procuramos erros na designação e no planeamento de alvos, de modo a não ferir inocentes". O 1ºTen S. Oficial de Armamento da esquadra, diz ainda: "temos meios de recolha de informação que nos permitem  parar um ataque em tempo real, caso coloque em perigo civis".

Foto: Guy Ashash

Desde o início da Operação Protective Edge, mais de 800 palestinianos pereceram, a maioria civis, entre os quais cerca de 100 crianças. Do lado de Israel, as baixas contabilizam 33 soldados e 3 civis.
Os palestinianos acusam Israel de genocídio. O Estado hebraico acusa o Hamas de se refugiar atrás de civis, que usa como escudos humanos, enquanto fustiga Israel com rockets.

Um cessar-fogo proposto pelos EUA foi hoje rejeitado por Telavive. Anteriores cessares-fogo foram violados pelo Hamas, levando Israel a retomar as ações militares.





PRIMEIROS F-35 AUSTRALIANOS (M1662 - 213PM/2014)

O AU-1 da RAAF       Foto: Angel delCueto

Foi ontem realizada em Fort Worth, Texas, EUA, nas instalações da Lockheed Martin, uma cerimónia comemorativa da entrega das duas primeiras unidades F-35 Lightning II, destinados à Royal Australian Air Force (RAAF).

"Hoje celebramos um marco na parceira EUA-Austrália. Uma parceria construída sobre a força, amizade e inovação tecnológica" disse Frank Kendall, sub-secretário dos EUA da Defesa. 
Presente estava também o Chefe de Estado Maior da RAAF Gen. Geoff Grown e a presidente da Lockheed Martin, Marillyn Hewson.

O CEM da RAAF Gen. Geoff Brown      Foto: Beth Groom

O F-35 proporcionará assim à RAAF as capacidades dum caça de 5ª Geração, além de benefícios para a indústria australiana, com mais de 412M USD já contratados em negócios e futuras encomendas na ordem dos 6000M USD, ao longo da vida útil do programa.

"É adequado que no mesmo ano que a Austrália comemora 100 anos de aviação militar, tambem marcamos a chegada do mais avançado caça alguma vez desenvolvido" disse Marillyn Hewson a propósito. "O F-35 Lightning II lançará as fundações do próximo século do poder aéreo militar australiano" concluiu.

As aeronaves designadas AU-1 e AU-2 estão previstas iniciar os testes de sistema de combustível, antes de serem levadas para a linha de voo, para testes no solo e em voo. Serão entregues depois à RAAF no final do ano, ficando baseadas na base de Luke, Arizona, onde serão usadas para o treino de pilotos australianos e de outras nações participantes do programa F-35.

Já os EUA, na sequência da interdição de voos da frota F-35, devido ao incidente a 23 de junho passado envolvendo incêndio no motor dum F-35A, suspenderam futuras encomendas, até esclarecimento dos problemas que afectam o modelo.
De recordar que a primeira apresentação Lightning II na Europa, prevista para o Royal International Air Tattoo e a Feira de Farnborough no Reino Unido já em julho de 2014, foram inviabilizadas pela interdição dos voos, uma situação assaz embaraçosa para o fabricante.




quarta-feira, 23 de julho de 2014

MAIS DOIS AVIÕES ABATIDOS NA UCRÂNIA (M1661 - 212PM/2014)

Su-25 ucraniano similar aos abatidos hoje     Foto: Autor desconhecido

Dois Su-25 forma abatidos esta quarta-feira na problemática região leste da Ucrânia, não muito longe do local onde alegadamente terá sido abatido por engano o Boeing 777 da Malaysia Airlines na semana passada.

De acordo com o ministério da Defesa (MD) ucraniano, os caças-bombardeiros foram alvejados na zona de Savur Mogila. O regime de Kiev acusa assim e o uma vez mais a Rússia de continuar a fornecer equipamento pesado aos separatistas.

Segundo o porta-voz do MD ucraniano, "militantes russos" usaram mísseis anti-aéreos para atingir os aviões e "apesar das manobras de evasão anti-míssil e da emissão de engodos (NR: flares), ambos os aviões sofreram danos". Ainda segundo a mesma fonte, os pilotos conseguiram ejetar-se, embora não tenham sido reveladas informações acerca da sua condição.

Já na semana passada, e ainda antes do abate do avião da Malaysia Airlines, um Su-25 foi abatido na mesma região de Donetsk, junto à fronteira com a Rússia.




domingo, 20 de julho de 2014

NOVO CONCURSO PARA OPERAR KAMOV OFERECE 6000 EUROS À HORA (M1660 - 211PM/2014)

Kamov Ka-32 de combate a incêndios florestais

O primeiro concurso público internacional para a operação e manutenção dos helicópteros Kamov do Estado não avançou porque não apareceram interessados. Dois anos depois da primeira tentativa falhada, o Ministério da Administração Interna (MAI) volta agora a lançar um novo concurso e o prazo para a apresentação de propostas termina a 25 de Agosto.

A intenção do ministro Miguel Macedo, segundo contou ao Jornal i uma fonte do MAI, é ter a operação e a manutenção dos helicópteros pesados russos entregues a privados antes do final de Outubro - de maneira a que a Empresa de Meios Aéreos (EMA) possa finalmente ser extinta, três anos depois do governo ter anunciado o seu fim.

E para garantir que desta vez há interessados no negócio, o MAI aumentou o valor do contrato. "Através da redução das horas a contratar e tornando o contrato mais apetecível do ponto de vista financeiro", revela a mesma fonte. Assim, a hora de voo de cada Kamov passará a ser paga a 5925 euros - contra os 5333 euros previstos no concurso anterior. Por outro lado, o governo eliminou uma série de obrigações que estavam a cargo do adjudicatário, de maneira a tornar a operação dos helicópteros mais barata. E os requisitos para concorrer foram "aligeirados", permitindo que mais empresas possam candidatar--se.

Esta é já a segunda tentativa do MAI de se desfazer da operação dos helicópteros pesados russos - cuja manutenção é uma das mais caras. Só quando aparecer uma empresa interessada é que o MAI poderá fechar a EMA, empresa criada em 2007 para gerir os meios aéreos do Estado. A extinção, que Miguel Macedo anunciou a 30 de Outubro de 2011, tem vindo a ser sucessivamente adiada devido aos Kamov. Há quase três anos, o ministro justificou a decisão com uma poupança anual de oito milhões de euros e explicou que a competência da empresa transitariam para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Dois anos e meio depois, a ANPC já absorveu todas as competências da empresa pública e a operação de todas as aeronaves do Estado já foi entregue a empresas. À excepção dos Kamov, em que ninguém quer pegar e que continuam sob alçada da EMA. A extinção da empresa foi publicada em Diário da República em Janeiro e estava prevista para Abril. Porém, e mais uma vez, o MAI adiou o processo e alargou o prazo para 31 de Outubro. Na altura, o secretário de Estado da Administração Interna justificou a decisão, em declarações ao i, com a época de fogos. "Para não pôr em causa a contínua operação e gestão dos meios aéreos pesados do Estado durante o período crítico dos incêndios florestais", explicou João Almeida.

Entretanto, o conselho de administração da EMA já saiu de cena. Desde Fevereiro, está à frente da empresa uma comissão liquidatária com membros da ANPC para facilitar a transição de competências.

  Fonte: Jornal i

quinta-feira, 17 de julho de 2014

ISRAEL INICIA OFENSIVA TERRESTRE EM GAZA (M1659 - 210PM/2014)

Forças aéreas e terrestres israelitas estão agora em conjunto na Faixa de Gaza

Os militares israelitas iniciaram uma ofensiva terrestre contra militantes palestinianos na Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa Israelitas (IDF) comunicaram que estenderão a Operação Protective Edge, que dura já há 10 dias. Justificaram a ação como sendo uma resposta ao continuado disparo de rockets, e com a intenção de aplicar um "golpe significativo no Hamas", que controla Gaza.

Durante ontem quarta-feira, houve tréguas humanitárias durante cinco horas, mas a troca de fogo continuou, mal terminou o período.
Até ao momento 230 palestinianos e um israelita são dados como mortos, em consequência dos confrontos, durante a Operação Protective Edge.

No comunicado das IDF pode ler-se: "Depois de 10 dias de ataques do Hamas por terra, ar e mar, e depois de repetidas recusas das ofertas de acalmar a situação, as IDF iniciaram uma operação terrestre dentro da Faixa de Gaza".

Fonte: BBC
Tradução: Pássaro de Ferro

SU-25 UCRANIANO ABATIDO POR AVIÃO RUSSO (M1658 - 209PM/2014)

Su-25UB da FA Ucraniana          Foto: MD Ucrânia

O porta-voz do Conselho de Segurança da Ucrânia Andrei Lysenko, disse na televisão que um avião da sua Força Aérea foi abatido por um míssil disparado por um caça russo.
O piloto do aparelho, um Su-25, terá sido obrigado a ejetar-se após ter sido alvejado na quarta-feira à noite (16/07/2014). 

Foi  a primeira vez que a Ucrânia acusou diretamente a Rússia de fazer uso do poder aéreo no conflito que grassa no leste do país. O Ministério da Defesa russo nega qualquer responsabilidade no abate do avião ucraniano, adjetivando tal possibilidade de "absurda".

Já o Ministério da Defesa ucraniano informou que o bombardeiro se despenhou perto de Amvrosiyivka, a cerca de 15 km da fronteira com a Rússia, após ter sido atingido na cauda, quando se afastava da fronteira russa. Ainda segundo a mesma fonte, a fronteira entre os dois países estava a ser patrulhada por uma parelha de aviões russos, nesse momento.

A confirmarem-se os dados, será o terceiro alvejamento de aeronaves ucranianas no espaço duma semana, depois de na segunda-feira um avião de transporte An-26 ter sido abatido e também ontem, outro Su-25 ter sido atingido por um míssil portátil disparado por rebeldes, tendo no caso o piloto logrado aterrar o aparelho ainda assim.

Face a este cenário, não é por isso de estranhar a possibilidade do Boeing 777 da Malaysia Airlines ter sido também abatido por engano, quando sobrevoava a zona em conflito.


PRIMEIROS REABASTECIMENTOS DE A400M POR A330 (M1658 - 209PM/2014)

A330 MRTT reabastece A400M Atlas      Foto: Airbus

A Airbus Defence and Space realizou os primeiros testes de reabastecimento em voo do novel avião de transporte tático A400M, a partir do também recente A330 MRTT.
Em quatro voos, de dia e de noite, sobre o sul de Espanha, o A400M recebeu mais de 80 ton de combustível, em mais de 100 "wet contacts" com o Voyager, versão britânica do A330 MRTT, usando a unidade de reabastecimento da fuselagem.

O reabastecimento visto de um EF-18      Foto: Airbus

Os testes seguem-se à anterior fase de "dry contacts" (acoplagem sem transmissão de combustível), e permitirão ao A400M Atlas efetuar missões ultra-longas sem realizar paragens para reabastecimento em terra.





...E TUDO O VENTO LEVOU (M1657 - 208PM/2014)

Os F-16 danificados no AMARG pelos fortes ventos     Foto: USAF

"Tudo" será um enorme exagero, mas estragos assinaláveis foram causados por ventos fortes e chuvas torrenciais no passado dia 13 de julho, por toda a base aérea de Davis-Monthan no Arizona, EUA, onde se situa o famoso depósito AMARG, de material aéreo.

Não há ainda assim feridos a assinalar, causados pelas condições meteorológicas extremas, nem estragos de monta causados nas aeronaves operacionais (NR: Além do depósito de material retirado de serviço, a base alberga três esquadras de A-10 e manutenção para EC-130, HC-130 e HH-60) e as operações aéreas decorreram inclusive normalmente, na tarde de segunda-feira 14 de julho, dia seguinte à tempestade.

A base ficou contudo sem energia elétrica pelas 19:00 horas de domingo. A Esquadra de Engenharia Civil trabalhou na reparação das linhas e postes caídos, tendo restabelecido o fornecimento de energia em todos os locais à exceção de três edifícios, também na segunda-feira à tarde.

A reparação dos cabos elétricos    Foto: USAF

Estragos de monta aconteceram mesmo no AMARG (309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group), onde os ventos de 100 km/h, que se fizeram sentir, levantaram um F-16 ADF que não possuía já motor, tendo caído sobre outro F-16 contíguo. Os cabos usados para fixar a célula ao solo partiram em consequência das forças extremas que tiveram de suportar.

Não foram ainda contabilizados os custos associados aos estragos causados pela tempestade de monção em Davis-Monthan.



terça-feira, 15 de julho de 2014

HOTBLADE 2014 ARRANCA AMANHÃ (1656 - 87AL/2014)

Grafismo: FAP

Tem início amanhã, dia 16 e com ações até ao dia 30 deste mês, mais uma edição do Hotblade, exercício multinacional de helicópteros, que terá a sua base operacional, como é hábito, no Aeródromo de Manobra nº1, em Maceda/Ovar.
Para além dos helicópteros, outras aeronaves da Força Aérea participarão no exercício, nomeadamente o C295, P-3C Cup+ e caças F-16.
O representante de asa rotoativa nacional é o EH101 Merlin, da Esquadra 751 e para além deste tipo de helicóptero, as operações contarão com o Agusta A109 da Bélgica; o UH-1D da Alemanha; CH-47D Chinook dos Países Baixos; o AB-212 da Austria e o Puma do Reino Unido.
Como também é "tradição", haverá lugar à realização de dois "spotters day", a 22 e 29, oportunidades únicas para registar por imagens, helicópteros e toda a ação à sua volta.
O Pássaro de Ferro acompanhará, também, este importante exercício multi-nacional.

GOVERNO E AIRBUS ESTUDAM C295 A COMBATER INCÊNDIOS (M1655 - 86AL/2014)

 C295


O ministro português da Defesa e o vice-presidente da Airbus, Rodriguez Barberán iniciaram hoje "conversas exploratórias" sobre a possibilidade de adaptar o avião C-295 para combate a incêndios, durante uma reunião no Farnborough Airshow.
"Esta conversa que tivemos hoje é exploratória no que diz respeito ao avião C-295 ter também a capacidade ao nível de combate a incêndios e de poder desenvolver-se entre a Força Aérea Portuguesa e a Airbus um projeto nesse sentido", afirmou Aguiar-Branco.
O ministro da Defesa falava aos jornalistas no final de uma reunião com Rodriguez Barberán, durante a feira da indústria aeronáutica e defesa de Farnborough, nos arredores de Londres.
Segundo Aguiar-Branco, o reforço da capacidade da Força Aérea no combate a incêndios é uma prioridade do Governo.

Fonte: RTP

20 ANOS F-16 EM PORTUGAL - IV (M1654 - 85AL/2014)

F-16AM, a "estrela" da festa.

No passado domingo, dia 13 de julho de 2014, a Base Aérea nº5 de Monte Real abriu as suas portas ao público dando continuidade às comemorações do 62º aniversário da Força Aérea Portuguesa, do centenário da aviação militar em Portugal mas, sobretudo, a comemoração dos 20 anos de F-16 em Portugal.
No interior da base, junto à porta d’armas da BA5, encontrava-se uma exposição de carros antigos, com diversos modelos de várias gerações, e também uma pequena exposição de veículos dos OPSAS - Operadores de Sistemas de Assistência e Socorro.

Veículos dos OPSAS prontos a entrar em ação.

Na placa estavam diversas aeronaves pertencentes ao acervo de "velhas glórias" da base, nomeadamente o T-33, F-86F, Fiat G91R3, T-38 e o A-7P; e junto destes, dois F-16 - um deles, o 15122 ostentando a sua panóplia de armamento -  um Alphajet e o TB-30 Epsilon ostentando a pintura comemorativa dos 25 anos de operação desta aeronave em Portugal. 
Na linha da frente encontravam-se 11 F-16AM/BM, que viriam a voar em formação durante a tarde, sobre a base, culminando então o ponto alto das comemorações dos 20 anos de operação do F-16 em Portugal. 

 Vista parcial do público e da exposição estática de aeronaves.

Uma das várias passagens efetuadas pelos F-16, neste caso o F-16BM 15118.

No interior de um dos hangares encontravam-se três F-16, um a demonstrar as capacidades do targeting pod LITENING AT e do capacete JHMCS; outro junto do qual se encontravam em exposição diversos componentes da aeronave, nomeadamente um motor Pratt-Whitney F100-PW-220E, e um terceiro F-16 que estava na manutenção, mas não acessível.
Outos dos pontos de grande atração foram os batismos de voo em C-295, que registaram grande afluência por parte do público que, refira-se, foi estimado em cerca de 20 mil pessoas.

O C295 protagonizou os sempre muito concoridos "batismos de voo".

Sensivelmente, às 11:15h descolou uma parelha de F-16AM (15117 e 15108) para um voo de treino perto da base. Posteriormente, as duas aeronaves efetuaram algumas passagens sobre a BA5. Mais tarde, houve demonstrações de aeromodelismo.
Os batismos de voo no C295 continuavam e às 14:15h descolou o primeiro F-16AM que iria integrar a formação de 11 aeronaves que viria a sobrevoar a base. Depois da passagem em formação sobre a "placa das festividades" da BA5, os F-16 efetuaram algumas low approaches à pista 01, bem como algumas passagens em formação.

Vista dos 11 aviões que em formação sobrevoaram a base.

Fechando a tarde de ação, às 16:20h, o piloto Pedro Cunha Pereira efetuou a sua demostração de acrobacia no seu Citabria.
No final desta edição, algumas belas imagens do F-16, afinal de contas, o motivo da festa dos seus 20 anos em Portugal.

 Parelha QRA.




Diversas passagens dos F-16 que abrilhantaram a sua festa.


Texto e Fotografias: Rafael Vieira

segunda-feira, 14 de julho de 2014

20 ANOS F-16 EM PORTUGAL - III (M1653 - 84AL/2014)

O Luís Gonçalves, Presidente da Associação Portuguesa de Entusiastas de Aviação - APEA, enviou-nos o seu olhar sobre o que se passou ontem na BA5 - Monte Real, nas comemorações dos 20 anos do F-16 em Portugal. O Pássaro de Ferro agradece-lhe!
 O F-16AM 15108, da parelha QRA - Qick Reaction Alert, a descolar em full afterburner.

  Passagem do F-16AM 15113.

 Subida do F-16BM 15118.

Um dos F-16AM da parelha QRA "rompe" para a aterragem.

 O F-16AM 15122 em exposição estática com o armamento usado na operação do Viper.

 F-16AM 15131 em exposição na manutenção.

 Representante da Esquadra 103- Caracóis. Alpha Jet.

 TB-30 Epsilon - Pintura 25 anos.

O C295 foi a aeronave encarregue dos "batismos de voo".

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