segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

40 ANOS, 4000 VIDAS SALVAS - ESQUADRA 751 [M2018 - 05/2019]

Imagem: FAP

Com o resgate de dois homens presos numa ravina nos Açores, neste Domingo 27 de Janeiro de 2019, a Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa, ultrapassou o marco notório de 4000 vidas salvas.

O resgate, realizado pelo helicóptero EH101 Merlin que actualmente equipa a 751 e o destacamento permanente na Base Aérea nº4 ,as Lajes, Terceira, ocorreu ainda na parte da manhã numa zona montanhosa e de vegetação densa, no Pico da Vara, São Miguel, onde não havia forma de chegar até eles por terra. Após terem sido transportados para o aeroporto João Paulo II também em S. Miguel, receberam assistência médica.




As operações realizadas, contabilizadas entre busca e salvamento, transportes médicos urgentes e resgates de doentes em navios, têm vindo a aumentar paulatinamente, desde que a 28 de Abril de 1978, a Esquadra 751 iniciou esta actividade, então com helicópteros SA-330 Puma.



A este facto, não será com certeza alheia a melhoria e a quantidade dos meios disponíveis para realizar esta nobre tarefa na Zona de Busca e Salvamento de responsabilidade portuguesa, para a qual a Esquadra 751 tem actualmente tripulações e helicópteros EH101 Merlin em alerta permanente na BA6 (Montijo), BA4 (Lajes) e AM3 (Porto Santo).




domingo, 27 de janeiro de 2019

TESTE E AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DO F-16 NA BA5 [M2017 - 04/2019]

Protótipo da Tape S1.1 dinamarquês carregando bomba Paveway III de 900kg para teste de largada real      Foto: Nuno Freitas

Está a decorrer até ao fim do mês, na Base Aérea nº5 em Monte Real, o Operational Testing and Evaluation (OT&E) do sistema de armas F-16.

Este processo, sobre o qual realizámos um artigo completo publicado na revista Mais Alto, mais não é do que a avaliação operacional da versão Beta do novo sistema operativo do F-16, para os leitores familiarizados com a nomenclatura informática.

É que tal como os vulgares PCs que temos em casa, também os caças de 4ª Geração passaram a ter actualizações periódicas dos seus sistemas (software e hardware), de modo a continuarem compatíveis com os novos armamentos e equipamentos disponíveis no mercado, além de introduzir outras melhorias eventualmente requisitadas pelos utilizadores.

Desde o dia 14 de Janeiro, as forças aéreas portuguesa, belga e dinamarquesa, encontram-se por isso a avaliar o novo Operational Flight Program (OFP ou Tape) S1.1 em F-16 protótipos.

Foto: Nuno Freitas
Foto: Nuno Freitas

Nesse sentido, são voadas missões em cenário próximo da operação real, para validar ou corrigir bugs, antes de serem instalados na totalidade das frotas, para uso operacional.

Apenas deste modo, e quando o F-16 celebra 40 anos de entrada em operação na Bélgica por exemplo, com os restantes países do grupo inicial EPAF (Dinamarca, Noruega e Países Baixos) imediatamente atrás, os seus sistemas continuam na primeira linha da aviação militar mundial.

A frota F-16 belga apesar de ter entrado ao serviço há 40 anos continua perfeitamente actualizada graças às actualizações periódicas dos seus sistemas             Foto: Nuno Freitas

Portugal, apesar de operar o sistema de armas F-16 há menos tempo que os restantes parceiros EPAF, juntou-se ao grupo aquando do programa MLU (Mid Life Upgrade), tendo participado activamente desde então no desenvolvimento dos novos OFP, sendo desta vez o Director de Testes deste OT&E , o TCor Monteiro da Silva, dada a sua experiência operacional e participação em anteriores testes do sistema de armas F-16.

Grupo de pilotos e técnicos portugueses, belgas e dinamarqueses envolvidos no OT&E da Tape S1.1        Foto: FAP

Apesar de Noruega e Países Baixos terem optado por fazer uma avaliação à parte, devido a questões logísticas próprias, Bélgica e Dinamarca deslocaram meios humanos e técnicos para a BA5, de modo a tirar partido das boas condições climatéricas, espaço aéreo disponível e facilidades disponíveis em Portugal, para o efeito.

Aproveitando essas boas condições, a Dinamarca alongou ainda o destacamento em Portugal para realizar o exercício próprio Winter Hide 19, à margem da OT&E do F-16M.

F-16 portugueses, belgas e dinamarqueses durante a OT&E da Tape S1.1        Foto: FAP




quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

OGMA REALIZA MANUTENÇÃO DE FROTA C-130 DA FAB [M2016 - 03/2019]

Primeiro C-130 da FAB a chegar à OGMA em Alverca a 3 de Janeiro de 2019       Foto: OGMA

Às instalações da OGMA em Alverca, chegou a 3 de Janeiro de 2019, o primeiro de uma dúzia de C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira, com destino ao programa Full Fleet Support, a realizar pela empresa portuguesa.

O contrato, valorizado em 98M USD, tem a duração de cinco anos e inclui oito C-130H de transporte geral, dois na versão C-130H2 (com dotações para combate a incêndios) e outros dois KC-130H (com dotação para fornecer reabastecimento de combustível em voo).
O contrato prevê ainda que a OGMA realize toda a gestão da frota, suporte logístico, manutenção programada, substituição e reparação de equipamentos e fornecimento de componentes.

A entrega do primeiro C-130 à FAB, com os trabalhos completos, deverá ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2019.

A OGMA vem fornecendo serviços às diversas frotas do bem-sucedido cargueiro da Lockheed desde a década de 1970, a inúmeros utilizadores do modelo, entre os quais a Força Aérea Portuguesa - à qual irá modernizar quatro C-130H num futuro próximo- e o Ejercito del Aire espanhol, ao qual entregou recentemente também a sexta aeronave do contrato existente de revisão estrutural de periódica, que inclui inspecção estrutural, inspecção especial e substituição de componentes a cada 3 anos.


FAP PONDERA M-346 ALUGADOS PARA TREINO AVANÇADO DE PILOTOS [M2015 - 02/2019]

Leonardo M-346

Faz no próximo dia 31 de Janeiro exactamente um ano, que o Alpha Jet - avião que cumpria o treino avançado de pilotos de caça - realizou o último voo. Desde então, a Força Aérea Portuguesa ficou sem uma aeronave capaz de realizar esta missão, passando a solução para a formação dos futuros pilotos de caça, por realizar o curso avançado de pilotagem nos EUA.

Para o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, General Manuel Rolo contudo, esta situação está longe de ser ideal, tendo revelado na Comissão de Defesa Nacional no passado dia 16 de Janeiro, que a solução poderá passar por um contrato de utilização de aviões de treino modernos, alugados num regime de "power by the hour", sendo a aeronave preferida para este fim, o M-346 da Leonardo, apesar de salvaguardar existirem alternativas no mercado.

Segundo o CEMFA, a escassez de pilotos militares operacionais nos EUA, tem limitado as vagas para a formação de pilotos estrangeiros, o que tem para já a consequência de que dos quatro pilotos em média destinados às Esquadras de F-16 da FAP todos os anos, apenas um tem o curso assegurado em 2019, nos EUA.

Revelou por isso, que decorrem negociações avançadas com a empresa portuguesa Hi Fly - que adquiriria as aeronaves - e com as forças aéreas dos países EPAF (European Participant Air Forces) parceiros de Portugal na operação e manutenção do F-16 (Países Baixos, Dinamarca, Noruega e Bélgica) de modo a rentabilizar os custos de aquisição e operação das aeronaves M-346.

Esta situação permitiria criar uma escola de pilotagem avançada na Base Aérea nº11 em Beja, mantendo os standards de qualidade e exigência actuais deste grupo, que a Força Aérea Italiana - que fornece este mesmo serviço actualmente no M-346 - não proporciona, para além dos elevados preços que pratica.

Ainda em relação a aeronaves de treino, mas básico, referiu ainda o General CEMFA que para a substituição do Chipmunk - frota com 68 anos - estão reservados 2,5M EUR, para aquisição de aeronaves "quase ultra-ligeiras", mas que permitam pelo menos aos alunos da Academia da Força Aérea voar em aviões com um cockpit moderno.











quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

"LOBOS" PATRULHAM MEDITERRÂNEO [M2014 - 01/2019]

P-3C da Esquadra 601 com pintura decorativa de um lobo na cauda, símbolo da Esquadra.

A Esquadra 601 - "Lobos" da Força Aérea Portuguesa, encontra-se em missão de patrulhamento marítimo no Mediterrâneo, com um P-3C CUP+ Orion, integrado em missão da Operação Sea Guardian, da NATO.

Ontem divulgou imagens da detecção de uma, de várias embarcações relacionadas com imigração ilegal para a Europa, realizada no dia 15 de Janeiro.



Após a detecção, a tripulação da Esq. 601 informou prontamente as entidades de Comando e Controlo competentes, que mobilizaram os meios para a intercepção e controlo dos migrantes.


Os modernos e poderosos sensores do P-3C CUP+ da FAP fazem dele uma plataforma de vigilância marítima ao nível das melhores do mundo na actualidade

O P-3 da Esq. 601 encontra-se desta vez a operar a partir da BA11 em Beja, ao contrário de outras missões semelhantes, em que tem sido destacado em várias bases no mediterrâneo, e tal como irá acontecer aliás, mais tarde em 2019.

Portugal vem prestando já há vários anos contributo para um controlo eficaz da fiscalização e controlo das fronteiras da Europa, com meios modernos e eficientes como o P-3C CUP+, mas também com o C295M MPA da Esquadra 502, noutras ocasiões.

A Operação Sea Guardian tem por objectivo garantir a segurança da navegação marítima e contrariar possíveis ameaças terroristas, através da presença e vigilância contínuas da fronteiras da Europa.


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