segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PARA TERMINAR 2012 (M811 - 158PM/2012)


Foto:Scott Slocum/mybombshells.com


...e de P-51 Mustang entramos em 2013!
Bom Ano Novo


domingo, 30 de dezembro de 2012

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA MELHORAM SAÍDAS DO F-16* (M810 - 56AL/2012)



*O Pássaro de Ferro reproduz na íntegra um texto do TenCor Pedro Salvada, divulgado no sítio da Força Aérea, alusivo à melhoria da prontidão e eficiência da frota F-16. Este texto explica com todo o detalhe um tema que o Pássaro de Ferro havia também já aflorado, há três anos quando visitámos a Esquadra 201 - Falcões.

«Os sistemas de armas da Força Aérea têm características de elevada qualidade, como sejam a velocidade, a mobilidade, o alcance e a flexibilidade. São propriedades de meios exclusivos que têm por missão a defesa militar de Portugal, através de operações aéreas e de defesa do espaço aéreo nacional.
Um desses meios é a aeronave F-16AM MLU Fighting Falcon, operada pela Esquadra 201 "Falcões" e pela Esquadra 301 "Jaguares", que reúne todas essas qualidades e capacidades, essenciais para a execução de missões de Luta Aérea Defensiva, Operações de Apoio Aéreo Ofensivo, Luta Aérea Ofensiva, Interdição Aérea e Apoio Aéreo a Operações Marítimas. É a principal "arma de ataque" da Força Aérea, responsável pela segurança aérea do país, sendo também o seu representante máximo no complexo contexto geoestratégico e geopolítico da atualidade.
Para cumprir a sua Missão em território nacional, bem como para responder às crescentes exigências das missões NATO, a Força Aérea implementou um projeto que visa não só o aumento da capacidade de manutenção e operacionalidade desta aeronave, como também a maximização, rentabilização de processos de trabalho e redução de custos de sustentação.
Neste sentido, em outubro de 2007, foram implementadas pela primeira vez novas metodologias de trabalho na Doca 4 (Base Aérea Nº5, Monte Real), das quais se destacam as Lean Techniques (quanto mais rápida a reparação de uma aeronave num determinado processo de trabalho, mais rápido esta poderá ser colocada no terreno para executar a sua missão), nas áreas de manutenção periódica do F-16, na cadeia de abastecimento e reparação de material da aeronave. A Base Aérea Nº5 prosseguiu este projeto em janeiro de 2011 com o objetivo de melhorar e otimizar a geração de saídas do F-16, incluindo o treino, planeamento operacional e manutenção na linha da frente.


Para atingir estes objetivos, foi efetuado, no início deste ano, o mapeamento da cadeia de valor destes processos, tendo sido identificadas boas oportunidades de melhoria em aspetos relacionados com: a elevada dispersão das aeronaves; a sazonalidade das saídas; alterações ao planeamento; duração da preparação das aeronaves pelos CrewChiefs e Loaders; duração e forma da qualificação de pilotos e mecânicos.
A implementação e execução de novos procedimentos nestes processos confirmou os objetivos de: redução do tempo efetivo de preparação das aeronaves em 15%; redução em 50% do tempo total de qualificação de pilotos e mecânicos, bem, como o número de instrutores; eliminação dos cancelamentos de saídas; redução do número de alterações de aeronaves atribuídas para as saídas em 50%.
Foi ainda criada uma situação futura de acordo com os princípios do Lean Thinking (cultura de produção e melhoria contínua), em que se identificaram várias melhorias das quais se destacam a necessidade de criação de uma equipa de reparações rápidas (menos de 6 horas de reparação), a redefinição da equipa e processo de Launch/EOR, a centralização do planeamento e controlo da execução das saídas, e relocalização do equipamento de apoio segundo a otimização do "layout" da BA5.
Nesta área, o trabalho prosseguiu até maio, altura em que se realizou um evento "2P - Process Preparation" que teve como objetivos criar um plano de implementação mais detalhado para o novo processo de geração de saídas, avaliar o layout futuro da BA5 e detalhar os procedimentos das futuras equipas.
Paralelamente a este evento, foram efetuados trabalhos de melhoria rápida na cadeia de abastecimento e reparação de material do F-16, para tornar operativas todas as caixas dispensadoras de material no hangar da manutenção, com vista a estabelecer níveis mínimos de reaprovisionamento no armazém principal, na linha da frente e armamento.


Este projeto de melhoria da geração de saídas do F-16, delineado num plano de ação com seis eventos de melhoria rápida (metodologia de 7 semanas por evento) a executar até ao final do ano, permite e irá tornar as operações aéreas, de manutenção e de abastecimento de material, mais eficientes e eficazes, através do enfoque na criação de valor, eliminação do desperdício, redução de custos e melhoria contínua.»

Fonte: Força Aérea Portuguesa
Texto:Tenente-Coronel Pedro Salvada
Engenheiro de Aeródromos

sábado, 29 de dezembro de 2012

CARÍCIAS AO F-86 (M809 - 157PM/2012)

F-86 portugueses em Chateauroux                Foto:Ralph Tompkins

Normalmente, nas nossas viagens de treino pela Europa, utilizávamos a Base americana de Chateauroux como ponto de reabastecimento antes de prosseguir a viagem. A razão devia-se ao facto desta base utilizar os meios standard utilizados por nós, para reabastecimento e apoio aos aviões. Por exemplo: os APU (Auxiliar Power Unit) para o arranque dos aviões.
Após termos acabado de chegar vindos de Monte Real, estávamos a assistir ao reabastecimento de combustível e oxigénio quando reparámos numa parelha a aterrar, de aviões que nunca tínhamos visto – F-101 Voodoo.

F-101 Voodoo         Foto:USAF

Por coincidência estacionaram junto dos nossos F-86.
Impressionava ver a diferença de tamanho para as nossas aeronaves. O Voodoo era mesmo grande e o nosso F-86 quase que envergonhado pela sua pequenez.
Mas, o inesperado iria acontecer.
O Comandante da parelha dos F-101, apeia-se e dirige-se de seguida para junto dos F-86. Aproxima-se e com gentileza e meiguice começa a afagar o nariz do avião. Via-se que estava emocionado.
Aproximei-me e ele diz-me: “Tenho saudades deste avião. Estive com ele na Coreia e nunca mais o esqueci. Fazíamos um belo team. Grande avião!”
Cumprimentámo-nos e foi-se embora, mas a olhar para trás.

Nunca me esqueci deste episódio.
Por alguma razão o F-86 foi um avião mítico.
Conseguia absorver-nos a tal ponto, que parecia que o avião e o piloto formavam uma entidade única.


Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

TRANSPORTE DE ÓRGÃOS HUMANOS PARA TRANSPLANTE (M808 - 156PM/2012)


A Força Aérea realizou na noite de ontem 27 de dezembro de 2012, mais uma missão de transporte de órgãos humanos.
A qualidade e segurança da transplantação de órgãos dependem do tempo de conservação dos órgãos fora do corpo humano. Assim, a utilização de meios aéreos que garantam o transporte dos órgãos e das equipas responsáveis pela sua colheita em tempo útil é essencial para o sucesso desta operação.
Na missão foi utilizada uma aeronave Falcon 50 da Esquadra 504 Linces, que pelas suas performances é a que mais se adequa a este tipo de missão, de entre as aeronaves ao serviço da Força Aérea e do país.

Fonte: Força Aérea/Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ÍNDIA VAI FABRICAR HELICÓPTEROS RUSSOS (M807 - 55AL72012)

 KA-226T russo, igual ao que será produzido na Índia. Foto: Russian Helicopters

Durante a recente visita do presidente russo Vladimir Putin à Índia, a Russian Helicopters, uma subsidiária da Oboronprom, também ela parte da Russian Technologies State Corporation, assinaram em Nova Deli um acordo para a construção na Índia de uma unidade de fabrico e montagem de modelos de helicópteros russos, nomeadamente helicópteros das séries Ka e Mi.A joint venture terá capacidade para produzir os helicópteros, incluindo montagem, bem como  todos os procedimentos anteriores aos testes de voo e, obviamente, os testes de voo.  
Espera-se também que aí tenha início a produção de componentes para o helicóptero multirole Ka-226T.
"A Índia é um parceiro tradicional da Russian Helicopters. A criação de uma empresa conjunta russo-indiana assinala uma nova etapa e também uma continuação lógica dos nossos esforços conjuntos tendo em vista a crescente demanda por modelos de helicópteros russos", aludiu Dmitry Petrov, CEO da Russian Helicopters.Ainda de acordo com as declarações de Petrov, a joint venture vai ajudar a impulsionar o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Índia e estabelecer a aplicação eficaz de avançada tecnologia de "marca" russa. Também fomentará a formação de engenheiros e know-how indianos e promover o desenvolvimento de pessoal altamente qualificado em toda a cadeia de produção.Além disso, a empresa será elegível para implementar projetos de compensação em concursos diversos na Índia, onde os helicópteros
russos estão envolvidos.
A passagem de Vladimir Putin pela Índia resultou na assinatura de um conjunto de documentos que visam reforçar a cooperação técnico-militar entre a Rússia e a Índia, inclusive na fabricação destes helicópteros. A Índia é um comprador tradicional de aeronaves da Rússia, como já aqui se aludiu em anteriores edições aqui no Pássaro de Ferro e atualmente dispõe atualmente de uma frota de 280 helicópteros de fabrico russo.
Estas movimentações político-diplomáticas, ainda que (nem sempre) observáveis fora de um contexto meramente militar, são o reflexo das inevitáveis marcações de terreno por parte de potências e potências emergentes. Esta "colagem" Russa à Índia, seguramente que não passa ao lado da presença próxima da China, assim como não será alheia às alianças estratégicas dos EUA com a Coreia de Sul e até com o Japão, a presença próxima do Paquistão (com quem a Índia mantém tensão militar quase permanente) e ao facto de os EUA serem um tradicional fornecedor de material militar a este país.

Ainda durante o mesmo encontro oficial, foi ainda anunciada a aquisição pela Índia de 71 novos helicópteros Mi-17V-5 e 42 caças Su-30MKI, num valor total de 2900M USD.

Portanto, estamos perante uma certa ideia de estabelecimento de equilíbrios militares na zona, fazendo continuação da "tradição" histórica de alianças militares convenientes de parte a parte.
Estas plataformas serão, espera-se, o fiel da balança no que toca à manutenção de um clima de estabilidade na zona, muito embora assentes em "demasiada pólvora", digamos, a fazer lembrar os tempos da Guerra Fria, agora em regiões mais quentes.


Fonte: Russian Helicopters/Adaptação: Pássaro de Ferro
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

LOCKHEED MARTIN - O ARQUIVO (M806 - PM155/2012)




 Versões alternativas do que viria a ser o F-16

"De vez em quando, os trabalhadores da Lockheed Martin têm que limpar a casa. Revolvem as suas secretárias e arquivos de ficheiros, para deitar fora material antigo e desnecessário e arranjar espaço para novos". Começa assim um recente artigo da revista Code One da Lockheed Martin, intitulado "Arqueologia de Aviação", onde são revelados inúmeros projectos da Lockheed Martin e de algumas das empresas entretanto anexadas como a General Dynamics.
Alguns evoluiriam para conhecidos aviões, outros para coisa nenhuma. Mas não deixa de ser interessante vê-los a todos.
Há desde bombardeiros movidos a energia nuclear, a variantes do F-16 e F-111, esboços do B-1, a caças-parasita previstos para voar a Mach 6, um caça VTOL (descolagem e aterragem vertical) com 6 motores e os primeiros VANT/UAV (veículos não tripulados).
A companhia norte-americana que este ano atingiu um século de existência, prepara agora uma galeria onde irá reunir estas fantásticas peças da sua própria história, que se confunde amiúde com a própria história da aviação, ao ter produzido alguns dos conceitos e aviões mais revolucionários de todos os tempos.

Avião-parasita previsto para voar a Mach 6 movido a propano
Versão subsónica do que viria a ser o B-1
 
Versão alongada do F-111
O L-225 foi a segundo esboço para um bombardeiro movido a energia nuclear
Esboço de 1970 para um VANT
O projeto 506 possuiria 6 reatores, sendo 4 para a sustentação vertical





segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL NO MUNDO (M805 - PM154/2012)

Na base de Beale na Califórnia o Pai Natal vem de U-2 Dragon Lady    Foto:Shawn Nickel/USAF
O Grinch ainda apareceu mas foi corrido do local            Foto:Shawn Nickel/USAF
...e finalmente a distribuição de prendas à pequenada             Foto:Shawn Nickel/USAF

Durante a época que vivemos, os rituais próprios do Natal sucedem-se um pouco por todo o lado.
Esta tradições terão porventura especial significado, para aqueles que por força da sua profissão ou missão que desempenham, são obrigados a passar o Natal longe da família e das pessoas que mais significado para eles  têm.
É por isso uma tradição nas forças armadas, assinalar esta época com festas e todo o tipo de manifestações, destinadas a mitigar as longas horas, dias ou mesmo meses, de ausência dos familiares, longe.
O Pássaro de Ferro deseja por isso também a todos os seus amigos, colaboradores e leitores, um Feliz Natal, onde quer que estejam no mundo!

A bordo do porta-aviões USS Eisenhower o Natal também não é esquecido     Foto:Justin Wesley/US Navy

sábado, 22 de dezembro de 2012

A BARREIRA DO SOM NO F-86F (M804 - PM153/2012)

Parelha de F-86 em configuração "limpa"   Foto: Arq. BA5

Nesta questão temos de enquadrar as coisas "no seu tempo".
Quero com isto dizer que, a passagem da barreira do som, nos tempos de hoje, não tem cabimento a sua referência.
Deve ser como um automóvel conseguir ir além de 100 Km/hora: não tem significado. Mas, na época, isto é, em 1958 ainda era algo de mítico.
A aerodinâmica e a pouca potência dos motores tornavam difícil atingir essa velocidade, conquanto já houvesse um número apreciável de aeronaves aptas a fazê-lo. Simplesmente, ainda não estava ao alcance dos lusitanos até então.
Essa barreira era de tal forma mítica, que havia um clube dos que tinham ultrapassado essa velocidade – o Mach Buster’s Club. 


Dois fatores se associavam: o psicológico e o realismo.
Fator psicológico devido, a como disse, a ser algo de mítico. Realismo porque era um fenómeno que se sentia muito bem.
No F-86F, para se conseguir efetuar a manobra, era necessário utilizar um avião limpo (sem depósitos externos), subir para os 40.000 pés ou perto, motor a 100 %, com a máxima velocidade possível em linha de voo, inverter o avião e iniciar uma picada bem acentuada. 
Sentia-se um endurecimento dos comandos, com alguma perda de eficácia dos mesmos. Lia-se o indicador de Mach para confirmar a velocidade. Após a passagem (pelo menos Mach 1.02) voltava a verificar-se um aumento de eficácia dos comandos.
Consoante se ia descendo, com o aumento da densidade do ar, mesmo mantendo o motor, a velocidade decrescia. Normalmente, reduzíamos o motor para regressar rapidamente às velocidades e atitudes normais.
Esta manobra era executada em voos de experiência e na fase da Adaptação para o piloto fazer uma ideia do fenómeno e... satisfação da vaidade. Era um "penacho" para o respetivo "chapéu".
Um pequeno esclarecimento mais:
Referi que a aerodinâmica e a potência dos motores eram insuficientes.
No caso do F-86F, pelo menos nos "books", o limite de velocidade estrutural era de 600 nós indicados. Isto significava que, se houvesse potência disponível, a 40.000 pés, o avião seria quase duplamente supersónico.
Possível? Não sei, mas custava-me a acreditar.

Já agora ainda outra curiosidade.
Refiro-me às pinturas e consequências. Os primeiros F-86F nacionais, durante bastante tempo voaram sem pintura na maior parte da fuselagem (à exceção das pontas das assas, nariz e deriva, tal como comentado anteriormente). Quando apareceram os primeiros "pintados" foi um problema... Eram mais lentos. As pinturas podiam ser boas para evitar a corrosão mas, aumentavam a resistência ao avanço.
Com o tempo e melhoria das tintas e técnicas de pintura, esse problema foi-se desvanecendo.
A razão porque menciono o assunto das pinturas é para referir que, aviões houve que, por essa razão, não conseguiam passar "a barreira".
Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

F-86 NUCLEAR (M803 - PM152/2012)


 
O F-86F na versão 35 NA trazia equipamento para interdição nuclear mas, desativado.
Devo dizer que nunca treinámos essa manobra mas, segundo a T.O. (Technical Order) que ainda recordo, esta manobra seria complexa e estranha. Tenho medo que a minha memória me pregue uma partida mas, do que julgo lembrar-me, conquanto não tenha certezas, era o seguinte:
A aproximação ao objectivo seria em voo rasante, em velocidade elevada. Sobre o objetivo, iniciava-se uma subida para meio "oito cubano" mas, ao passar-se com o nariz na vertical a subir, largar-se-ia a "ameixa nuclear". Continuar-se-ia a manobra mas, na descida apontava-se para o solo em alta velocidade para "fugir" rapidamente dos efeitos do rebentamento.
A razão para a largada da bomba a subir era, exatamente, para permitir aumentar o tempo da manobra de fuga.
Mais tarde, numa das alterações dos sistemas de comunicações do avião, esse equipamento foi retirado.


Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho

EUROFIGHTER TYPHOON PARA OMÃ (M802 - PM151/2012)

Eurofigher EF-2000S Typhoon
O presidente do consórcio Eurofighter Enzo Casolini deu as boas-vindas hoje 21 de dezembro de 2012, ao sultanato de Omã, como o novo membro da "família Eurofighter". 
Em press release divulgada hoje, o sublinhava ainda as capacidades da aeronave já em uso em seis nações e as provas dadas de operação em todas as condições ambientais.
O contrato agora anunciado para o fornecimento de Typhoons à Real Força Aérea de Omã, foi encarado como "mais um marco na história de sucesso do programa (Eurofighter Typhoon)".
Desde a entrada em serviço operacional em 2004, mais de 340 aeronaves foram entregues a seis países: Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria e Arábia Saudita, num total de 20 esquadras de voo.
No total, foram até agora voadas 160.000 horas pelos Typhoons operacionais em todo o mundo.

Fonte: Eurofighter

F-35B EM TESTES DE VOO NOTURNO (M801 - PM150/2012)

Foto: Lockheed Martin
Foto: Lockheed Martin
Foto: Lockheed Martin
Foto: Lockheed Martin

O protótipo BF-4  do Lockheed Martin F-35B Lightning II, executa testes de voo noturno na Base Aeronaval em Patuxent River nos EUA.
A sequência mostra, através do sistema nightscope de visão noturna, a aproximação para a aterragem vertical da versão STOVL (Short Take-Off and Vertical Landing) do F-35.
Notar a entrada de ar aberta no dorso do aparelho para a turbina de sustentação auxiliar, bem como o fluxo da exaustão do motor Pratt & whitney F135 dirigido para baixo durante a aproximação e aterragem.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ÍNDIA RECEBE NOVOS HELICÓPTEROS Mi-17 (M800 - 54AL/2012)

Foto: Russian Helicopters.
A Russian Helicopters, entregou um novo lote de helicópteros Mi-17B-5  à Índia (o Mi-17 multi-role é a versão de exportação do Mi-8), como parte de um contrato assinado pela Rosoboronexport e o Ministério da Defesa Indiano em 2008.  A entrega da última aeronave está prevista, neste contrato, para acontecer em 2013.A série de helicópteros Mi-8/17 é um dos símbolos maiores da indústria da aviação da Rússia . Os últimos modelos combinam tecnologias avançadas com os anos de experiência operacional acumulada pelos seus antecessores ao longo de várias décadas.
Estes helicópteros, os melhores da sua classe, estão equipados com a mais recente tecnologia e sistemas de navegação de bordo, e mantém os habituais altos níveis de simplicidade, fiabilidade e facilidade de operação que as gerações anteriores têm vindo cimentar. Eles podem voar um largo espectro de missões em condições muito diversas, variando entre climas tropicais, marítimos, de altitude, ou ambiente desértico.
O Mi-17B-5 foi construído sob as exigências do Ministério indiano da Defesa. É um dos helicópteros mais avançados não só nas forças armadas indianas, mas como também no mercado mundial.

Foto: Russian Helicopters.
Os helicópteros são equipados com os novos motores VK-2500 que têm um sistema eletrónico de controle e asseguram um desempenho e potência melhorados, que é particularmente importante em climas quentes e em altitudes elevadas, situações que se encontram, justamente, na Índia.  
Se houver uma falha do motor, a energia de reserva fornecida pelo segundo motor garante segurança de operação até à aterragem. Os sistemas de bordo do helicóptero foram concebidos para permitir operações dia e noite em todas as condições meteorológicas.  
Um novo sistema de navegação foi também desenvolvido para esta versão do Mi-17B-5 e que mostra à tripulação, informações de navegação em quatro telas multifuncionais, reduzindo significativamente, digamos, a sua carga de trabalho.

Fonte: Russian Helicopters/Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

WB-57F CANBERRA NAS LAJES (M799 - PM149/2012)

A chegada do Canberra à base das Lajes        Foto:Lucas Silva/USAF
Foto:Lucas Silva/USAF

No passado dia 3 de dezembro fez escala para reabastecimento na Base Aérea nº4 nas Lajes, uma aeronave WB-57F Canberra.
O estranho avião é um de apenas dois operacionais no mundo e efetua missões de pesquisa para agências governamentais, instituições de ensino e clientes comerciais, suportando programas científicos e de desenvolvimento de tecnologia avançada um pouco por todo o mundo.
O modelo é pertença da NASA e voa desde a década de sessenta, tal como a segunda unidade. A escala foi efetuada no regresso à base de Ellington Field, perto do famoso  Centro Espacial Johnson da NASA em Houston.

Foto:Lucas Silva/USAF
Jack Salter o Crew Chief da NASA dá início ao reabastecimento com combustível JP8 próprio para grandes altitudes. Os WB-58 proporcionam uma plataforma para testes e investigação a grandes altitudes.

Foto:Lucas Silva/USAF
Foto:Lucas Silva/USAF
 Francisco Augusto do 65º Esquadrão de Suporte a Operações verifica o gerador que fornece energia à aeronave, que seguirá viagem de regresso a Ellington Field no Texas, EUA.


Fonte: USAF 

LANÇAMENTO DO LIVRO "SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA" (M798 - PM148/2012)

Foto: Força Aérea

Teve lugar no dia 17 de dezembro, no auditório do Estado-Maior da Força Aérea, em Alfragide, a sessão solene de lançamento do livro "Subsídios para a História da Força Aérea Portuguesa", que se insere nas comemorações do 60º aniversário da Força Aérea, e que é da autoria de Carlos Serejo.

A sessão iniciou-se com algumas palavras de boas vindas por parte do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, a qual se seguiu a apresentação da obra pelo Coronel Carlos Macário, Chefe do Serviço de Documentação da Força Aérea.

Este livro incide sobre factos relevantes para a história da Instituição, sob forma de cronologia, com destaque para a evolução da organização e da sua estrutura. É também composto por várias galerias (das chefias da Força Aérea; de pessoal da Força Aérea que ocupou cargos de relevância exteriores à Instituição e de pessoal da Força Aérea a quem foram concedidas dignidades honoríficas) e termina com uma listagem de condecorações atribuídas a órgãos da Força Aérea.

Carlos Manuel Robalo Serejo é assistente técnico na Força Aérea e desempenha funções, desde 2004, no Arquivo Histórico, na Área de Biblioteca, Arquivo e Documentação/Fotografia. É licenciado em Línguas e Literatura Moderna, encontrando-se a frequentar uma 2ª licenciatura em História. São também obras de referência do Sr. Carlos Serejo a “Igreja da Nª Sr.ª do Rosário”, “Nª Sr.ª do AR” e “Granja do Marquês”.


Fonte: Força Aérea

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