sexta-feira, 30 de maio de 2008
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20:42
20:42
António Luís
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Chegada dos primeiros A-7P a Monte Real, Dezembro de 1981 Fiat G-91/R3 s/n5443 em voo T-38A Talon em Monte Real, ainda número de série da USAF RT-33A s/n 1916 em voo T-37C s/n 2425 em voo Para fechar em beleza as "comemorações" do 2º aniversário do Pássaro de Ferro, deixo-vos algumas fotos da minha colecção, (facultadas pelo CAVFA) que retratam uma época rica em jactos na Força Aérea.
Desde o T-33, T-37, T-38, Fiat G-91 e terminando no A-7P.
5 tipos de jactos que a dada altura serviram em simultâneo, cada uma na sua missão, contrastando com a actual dupla Alpha Jet e F-16.
Sinais, óbvios, dos tempos!
sábado, 24 de maio de 2008
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22:40
22:40
António Luís
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LTV A-7P Corsair II s/n FAP 5525 - Crédito da foto: aquiGraças ao grande "guru" e meu amigo
Charlie "07" Golf, cheguei ao contacto com esta bela imagem de mais um dos "meus" A-7P.
Trata-se do
5525 que, numa foto rara, surge aqui um dia antes de ter sido perdido em voo na Alemanha, durante um
Squadron Exchange, numa missão de ataque táctico.
Este aparelho tinha o BuAer 153171, chegou a Monte Real em 27 de Novembro de 1984, com 3506.40 horas de voo. Em Portugal, ao serviço da FAP, voou mais 1395.35 horas, até ao dia 22 de Setembro de 1992.
Deste acidente, o piloto ejectou-se com sucesso.
*****
Adenda: Fica aqui o meu agradecimento público ao Francisco Brito Alves, pela nobre missão que tem cumprido... A de mostrar a todos os A-7Ólicos (de que serei um dos mais incorrigíveis representantes...) a sua notável colecção de imagens do SLUF, que pode e deve ser vista aqui.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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20:00
20:00
António Luís
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O Pássaro de Ferro tem mais um piloto destacado. Trata-se de "O Aviador", a quem dou, como "comandante do Pássaro", as boas vindas e votos de bons voos, sabedor de como ele sabe voar!...
A sua primeira missão pode ser lida aqui por baixo.
às
19:50
19:50
António Luís
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Equilíbrio.
Tudo se resume a isso. Os aviões voam porque existem equilíbrios.
Basicamente, uma força empurra o avião para a frente (Thrust) e uma força igual mas de sentido contrário puxa o avião para trás (Drag). Uma força levanta o avião (Lift) e outra igual mas de sentido contrário puxa o avião para o centro da terra (Weight).
De uma forma simplista este equilíbrio de forças faz com que os aviões voem. Se tivermos mais Thrust que Drag o avião acelera, se mais Lift que Weight o avião sobe e vice-versa. Quem actua os comandos de um avião está, na realidade a actuar nestas forças e a alterar este equilíbrio para que o avião suba, desça, acelere ou desacelere.
Estranhas combinações estas que fazem os aviões voar…
O Aviador
domingo, 18 de maio de 2008
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00:50
00:50
António Luís
2 comments
Último voo do Fiat G-91, AM1 Maceda, 28 de Junho de 1993 - Foto: (c) A. Luís Como havia prometido, trago agora aos vossos olhos, uma foto de alto simbolismo.
Ela revela a despedida "oficial" do Fiat G-91 dos eventos aéreos. Esta foto foi por mim obtida em Maceda, no AM1, no Festival Aéreo da FAP de 1993.
Uma formação de 7 Fiat G-91 surge a cruzar o céu, escoltada por 2 A-7P.
Não era propriamente a passagem de testemunho, dado que estas duas aeronaves conviveram durante uma dúzia de anos, cada uma na sua missão. Esta imagem revela, sobretudo ou também, que estava a marcar-se o fim de uma era, que viria a ocorrer oficialmente, julgo que poucos dias depois, na BA6.
É sempre algo "penoso" assistir ao último voo de um avião. É quase como em relação aos nossos carros, quando nos desfazemos deles, recordamos com saudade o tempo que lhes dedicámos, as horas que passámos dentro deles, as viagens que se fizeram, etc..
Com um avião, o turbilhão de sentimentos será equivalente, sendo que me atreveria a adivinhar que a emoção será maior e certamente mais intensa...
São relações que têm o céu como limite, proporcionais à sua imensa dimensão, em que se estabelece confiança entre o homem e a máquina antes, durante e depois de cada subida aos céus.
Resta-nos a memória, a boa memória, que nos faz sentir um pouco menos "pobres" quando um avião se confina, finalmente à terra!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
às
00:15
00:15
António Luís
3 comments
O Pássaro de Ferro completa hoje 2 anos.
Como seu principal mentor, não posso deixar de agradecer as mais de 17.300 visitas e 36 mil páginas consultadas.
O número de acessos praticamente duplicou num ano, facto que me enche de satisfação mas que aumenta a responsabilidade de manter "operacional" e interessante um blogue temático como este.
Agradeço, penhorado, ao Paulo Mata, ao Rui Ferreira, ao José Matos e ao Luís Proença, que colaboraram e colaboram neste espaço de paixão pelos aviões. Agradeço também a todos os que o visitam diariamente e o comentam e partilham a mesma paixão pelos aviões!
Obrigado!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
às
00:25
00:25
António Luís
1 comment
Fotos: Edição do Museu do Ar - 1985 Da minha colecção de postais-relíquia, constam mais estes dois, referentes ao saudoso Fiat G-91.
Foi um jacto da FAP com que convivi pouco. Não voava muito aqui pela zona de Coimbra, pese embora os tenha apanhado por cá umas poucas vezes.
Foi um avião com uma carga simbólica grande, já que no ultramar era bastante utilizado nas operações militares e muitos soldados aprenderam a reconhecê-lo, não raras vezes como uma espécie de"salvador" de situações complicadas. Fará, por isso, sentido, falar que o Fiat G-91 era ajuda vinda dos céus...
Brevemente conto publicar duas fotos raras, a preto e branco, do "Gina Lusitano", bem como uma outra (da minha autoria) do último voo do Fiat G-91, em 1993...
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Adenda: Para os amantes do A-7P, sugiro uma visita aqui...
domingo, 11 de maio de 2008
às
00:55
00:55
António Luís
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Se há avião que marcou de forma "estranha" o percurso da minha paixão pelos aviões, o Handley Page Victor é um deles.
É um avião esteticamente paradigmático. Podemos considerá-lo de um belo feio, ou de um feio belo, conforme a abordagem.
Trata-se do terceiro e último da série dos "V Bombers" ingleses, depois do Avro Vulcan e do Vickers Valiant. Voou a primeira vez em 1952 e deixou os céus em 1993. Existiu nas versões de bombardeiro, reconhecimento estratégico e reabastecedor. Foi nesta última vertente que o conheci, quando vi imagens dele a reabastecer um outro avião que não deve nada à beleza, o Lightning, de que um dia falarei também aqui no Pássaro de Ferro.
Descobri-o nas páginas de uma revista e, mais tarde, na mítica enciclopédia dos "Aviões de Guerra", no auge da guerra fria, algures no início e até meados da década de oitenta.
Como sou um "designer", muitas vezes me interroguei acerca da beleza feia desta aeronave, que até hoje permanece em mim como um dos mais feios aviões da história.
Pensei muitas vezes que este "Victor" bombardeiro, dado o seu aspecto, digamos, bizarro, deveria ser uma perigosa arma, pronta a despejar bombas de má cara para cima do inimigo.
Rendo-lhe, aqui, a minha homenagem.
domingo, 4 de maio de 2008
às
12:45
12:45
António Luís
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Parelha de A-7P, voando sobre a BA5 15544 sem asas... Foto: A. Luís Partilho com os leitores do "Pássaro de Ferro" mais duas fotos, ainda relativas ao A-7P.
A primeira, mais um postal que obtive no principio da década de oitenta e que ilustra os primeiros tempos do Corsair II em Portugal. O início de uma era.
Apesar das polémicas em que a sua aquisição esteve envolvida, entre politiquices e outras errancias, o A-7P rapidamente se transformou numa referência na aviação militar em Portugal. Foi uma avião que representou talvez o primeiro grande salto tecnológico, sobretudo se comparado com o que até então tinha existido e/ou ainda operava, como era o caso do F-86 ou do Fiat G-91, respectivamente.
Por tudo o que de polémico se possa escrever sobre a operação do A-7P, nada será suficiente para lhe retirar esse mérito.
A segunda foto, obtida por mim em 10 de Julho de 1999, mostra o 15544 já sem asas, aguardando transporte para o DGMFA.
O fim da era Corsair II.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
às
22:17
22:17
António Luís
2 comments
A-7P 5501 rolando junto à Alfa 1 de Monte Real.
- "O Postal"-
Se há imagem que guardo de modo quase religioso, este postal é sem dúvida "O Postal!"
Obtive-o pouco tempo depois da chegada dos primeiros A-7P a Portugal.
Recordo-mo bem de, durante largos anos, esta foto, juntamente com uma outra que conto mostrar em breve, serem as únicas que tinha, ilustrando o "meu" avião.
São pequenos-grandes tesouros que alimentaram anos a fio a paixão, talvez uma das únicas e descomprometidas paixões que ainda hoje, volvidos tantos anos, não esmorece.
A frase-lema deste Pássaro de Ferro, que este mês de Maio completa 2 anos, está ali, bem viva: "Paixão pelos aviões!"
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