sexta-feira, 27 de setembro de 2019

67 ANOS DA FORÇA AÉREA - BA5 MONTE REAL ABERTA [M2067 - 54/2019]

Passagem do mais recente F-16M ao serviço da Força Aérea, o s/n 15142. 
Foto: António Godinho

No passado dia 15 de setembro, como já é habitual de alguns anos a esta parte, a Base Aérea nº5, em Monte Real, abriu as suas portas ao público, no âmbito das comemorações de mais um aniversário da Força Aérea Portuguesa, no caso, o sexagésimo sétimo e, simultâneamente, para as comemorações dos sessenta anos daquela unida militar.
Esta abertura congrega sempre muita atenção, uma vez que é na BA5 
     também conhecida por "Fighter Town"
que estão baseadas as duas Esquadras (201 - Falcões e 301 - Jaguares) que operam os sempre apelativos caças F-16.
Falcões.

 Jaguares - Foto: António Godinho


Pintura comemorativa dos 60 anos da Base Aérea nº5 - Foto: António Godinho

Mas para além da presença destas aeronaves, tudo o que é necessário para que elas cumpram a sua missão e elas próprias - de quase todas as maneiras, feitios e apresentações -  encontra-se ao alcance de um olhar e da normal"curiosidade" do comum dos mortais, passe a expressão, face a tão mediáticas máquinas.









Este ano, esta possibilidade voltou a consubstanciar-se em mais um dia pleno desses atrativos,  onde apenas a pouca atividade aérea da "prata da casa" se notou e desapontou, de certo modo, as quase vinte mil pessoas que entraram naquela importante unidade aérea militar.


Foto: António Godinho


Aeronaves Históricas da BA5. F-86, T-33, T-38, Fiat G91 e A-7P.

Paralelamente com tudo isto, e como também já é hábito instalado, ocorreram alguns batismos de voo em C295; para compor as barrigas, áreas de street food, bem como outras atividades não diretamente relacionadas com aviões.

C295 nos Batismos de voo.


Para o ano há mais.


Edição: Pássaro de Ferro
Fotografia: António Godinho e Paulo Fernandes

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

SPOTTERS NACIONAIS EM ESPANHA - Parte II - [M2066 - 53/2019]


A segunda parte da reportagem fotográfica da Jornada de Portas Abertas da Base Aérea de Talavera la Real, que ocorreu no passado dia 7, leva-nos a um vislumbre raro. 
Raro na oportunidade, no avião protagonista e na beleza que só o fim de tarde/início de noite proporciona.
Uma vez mais, o Pássaro de Ferro agradece a inestimável colaboração do Paulo Fernandes, autor das fotografias!







Já no decano da tarde, um aparelho de combate a incêndios - Canadair - descolou para uma missão, aterrando já ao início da noite, facto que acabou por variar o cardápio de presenças e de interesse desta jornada em terras e céus de Espanha.



Edição: Pássaro de Ferro
Fotografia: Paulo "Oneshootland" Fernandes


terça-feira, 24 de setembro de 2019

FROTA C-130 PORTUGUESA RUMO À GRÉCIA? [M2065 - 52/2019]

C-130H Hercules da Esquadra 501 "Bisontes" da Força Aérea Portuguesa


Notícias ontem veiculadas na Grécia, dão conta que aquele país será "um dos interessados" na aquisição de "três C-130H com 42 anos" da Força Aérea Portuguesa, segundo pode ler-se no site ProNews.

A Força Aérea Helénica procura reforçar a sua frota de 15 C-130B/H, que se encontra em níveis de operacionalidade bastante baixos, não sendo no entanto certo se as aeronaves actualmente ao serviço da Esquadra 501 da FAP, servirão para fornecimento de peças ou para voar operacionalmente.

Já o site Defence Point revela que "segundo informações seguras" o negócio está agora depende dos trabalhos de inspecção preliminar das aeronaves da FAP, pela parte grega.

As mesmas fontes da notícia, não especificam se a iniciativa do negócio partiu de Atenas ou Lisboa.

Esta recente revelação vem contrariar a intenção divulgada pelo anterior CEMFA Gen. Manuel Rolo, bem como do Ministério da Defesa, de utilizar os C-130 da FAP em funções de combate a incêndios, após a entrada em serviço dos KC-390. De igual modo, e dado que segundo a calendarização de entrega dos KC-390, ao ritmo de um por ano, entre 2023 e 2027, está prevista a sobreposição da utilização das frotas C-130 e KC-390, fica por isso a dúvida de como será realizado o período de transição, caso a frota C-130 seja alienada antecipadamente.

A Força Aérea Portuguesa tem actualmente quatro C-130H em uso operacional, de um total de cinco aeronaves. A frota celebrou recentemente as 80.000 horas de voo, que começou a operar em 1977. Está previsto realizarem-se trabalhos de modernização dos sistemas de navegação e comunicações nos quatro C-130 operacionais, de modo a manterem-se no activo até que a frota KC-390 esteja totalmente capaz de assumir as missões atribuídas aos "Bisontes".


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

SPOTTERS NACIONAIS EM ESPANHA - Parte I - [M2064 - 51/2019]


No passado sábado dia 7 do corrente mês, a Base Aérea de Talavera la Real, nas "cercanias" de Badajoz, e a Ala 23 "Patas Negras" nela sediada, organizaram mais um Spotters Day, para o qual foram convidados Spotters portugueses.
O convite foi amplamente correspondido e à sua ampla gentileza, aliou-se uma impecável organização que tudo fez para ir ao encontro das expectativas fotográficas dos entusiastas.


De facto, para além de um bom número de aeronaves em operação, o envelope de missões foi distribuído por diversas partes do dia, com as correspondentes nuances de luz, facto que enriqueceu muito as recolhas dos fotógrafos.
O Pássaro de Ferro agradece ao Paulo Fernandes a cedência das imagens que nos trazem à memória - por evidentes semelhanças - os Northrop T-38A Talon que equiparam em tempos a Força Aérea Portuguesa.




Em Espanha e na Ala 23, os Northrop SF-5B(M) cumprem ainda e bem, a sua missão. O treino para pilotos de combate da arma aérea de Espanha, antes de ingressarem nas esquadras equipadas com os EF-18 e os Eurofighter Typhoon.








Edição: Pássaro de Ferro
Fotografia: Paulo "Oneshootland" Fernandes

sábado, 21 de setembro de 2019

Apontamentos para a história da aviação nos Açores - o Aeródromo de Santana [M2063 - 50/2019]


As férias são sinónimo de alguma disponibilidade para deambulações aeronáuticas, por isso aproveitei a minha deslocação a S. Miguel para regressar a Rabo de Peixe, à pista de Santana, por onde andei à procura de resquícios da presença da aviação, num local por onde passaram muitos aviadores militares e civis. Aqui, muito se aprendeu sobre a arte de voar nesta espécie de colar com nove jóias, um arquipélago com uma meteorologia caprichosa, de humores vários, desbravada a lava instalou-se inicialmente a Aeronáutica Militar, entre 1939 e 1946, foi este local o berço da aviação civil nos Açores, iniciando-se em 1947 as primeiras ligações aéreas entre ilhas, com o primeiro voo SATA, a 15 de Junho.
Por entre as paredes que ainda subsistem até hoje do “Aerovacas”[1], armado em Dr. Jones, mas sem chapéu e sem chicote, vasculhei por entre as ervas daninhas, à procura de encontrar algo que me fizesse lembrar esses tempos idos do Campo de Aviação de Santana, da Base Aérea nº4, e do Aeroporto de Santana.
Um pouco como faço cá no Velho Burgo, quando arrisco numa ou outra ruína em busca de algo traduzível fotograficamente (sem sucesso nenhum, como se pode facilmente imaginar), por aqui quis andar à procura de um pouco dessa história. Lamentavelmente o espaço não permite, porque vedado, e atafulhado de vegetação, a minha tentativa de pelo menos fazer fotografia de um outro ângulo, no campo agrícola em frente, foi violentamente barrada por um rasteirinho e um cão de fila, que me disseram qualquer coisa entre dentes, lá na língua deles e, estrategicamente, decidi não encetar qualquer tipo de diálogo. De todo o modo, a história do local e da aviação nos Açores já está contada em livros e também nas páginas  não palpáveis do ciberespaço, às quais eu pouco ou nada conseguirei acrescentar.
Fundamentalista e aferroado que sou, vejo espaços como este com bastante tristeza, tenho pena de não poder (ainda) viajar no tempo para dar uma espreitadela no que foram esses tempos pioneiros e aventureiros, mas o que me custa mais é outra coisa.
Eu compreendendo que nem sempre podemos ou conseguimos preservar absolutamente tudo o que faz parte da nossa História, poderíamos talvez, neste caso, como em incontáveis outros, preservar este conjunto de edifícios, dando quem sabe a forma, o corpo, e por certo a alma, a um merecido, e porque não dizê-lo necessário, museu de aviação, mantendo ao seu lado a pista, o seu extenso chão de lava atapetado de verde pasto, onde outrora se ouviram troar os Gladiator, os Junkers Ju52, os Mohawk, o D-18, os Dove, os DC-3, e tantos outros que por aí se fizeram ao éter. 
Ah, claro, não esquecendo as vacas que se fizeram ao pasto…







Sem falsos pretensiosismos recolho aqui algumas notas históricas, conhecidas de todos por certo, acerca deste local e da sua história, que começam com o advento da aviação e os aventurosos tempos das travessias transatlânticas, muitas das quais passaram pelos Açores onde, já nesses tempos idos, a aspiração de dotar o arquipélago de meios de apoio, nomeadamente campos de aviação que permitissem escalar as ilhas era tema de constante preocupação.

Feitas as contas, ao estilo de um merceeiro pitosga, passaram pouco mais de 100 anos desde a ida para os Açores daquela que foi a primeira instalação permanente de aviação no arquipélago: o destacamento da United States Marine Corps, que esteve baseado entre 1917 e 1918 no porto de Ponta Delgada e que antecedeu a presença da Nossa Aviação Naval, o Centro de Aviação Naval dos Açores (1919 – 1921)[2] e o Centro de Aviação Naval de Ponta Delgada (1941 – 1946).
Foi só alguns anos depois, que o primeiro campo de aviação foi inaugurado nos Açores, o Campo de Aviação da Achada, a 4 de Outubro de 1930, tendo permanecido no activo até 1941.

Postal antigo que encontrei num alfarrabista do Porto, em que 
se consegue ver o local da US Naval Base 13  junto ao forte de S. Brás.

No início dos anos 40, o então Major Humberto Delgado, foi encarregue de estudar os locais onde se poderiam instalar estruturas aeroportuárias militares, tendo a escolhido S. Miguel e a Terceira, como possuidores de dois locais para o efeito, o primeiro em Rabo de Peixe e o segundo nas Lajes.
Quando em Maio de 1941 são instruídos os comandos da Base Aérea de Tancos e da Base Aérea da Ota para a preparação de uma força destacada, a duas esquadrilhas equipadas com 15 Gloster Gladiator Mk.II, denominadas Esquadrilha Expedicionária de Caça nº1 (EEC1) e Esquadrilha Expedicionária de Caça nº2 (EEC2), destinadas a Rabo de Peixe e às Lajes, respectivamente.
Em Rabo de Peixe, os trabalhos de terraplanagem por parte da Engenharia Militar iniciaram-se bastante tarde em 1941, concluindo-se só no ano seguinte, já os aviões, equipamento e pessoal tinham chegado ao porto de Ponta Delgada a 8 de Junho de 1941…!  
Aqui se construíram duas pistas relvadas de 1000 e 1500 metros, zona de estacionamento, hangares, torre e edifícios de apoio. 


As missões da EEC1 eram missões de treino operacional, de reconhecimento meteorológico, reconhecimento de vasos de guerra e comboios de navios mercantes, patrulhamento aéreo do espaço aéreo nacional. Neste contexto, foi implementado um sistema de alerta, que recorrendo a postos de rádio militares (no Comando Militar dos Açores, em Santana e nas Lajes), interligados com os meios aéreos, permitiam o reconhecimento «à distância, com a finalidade de informar a presença dos movimentos das forças navais ou aéreas, da sua nacionalidade, natureza e direcção, bem como da actuação contra aviões que sobrevoassem as ilhas ou as suas águas territoriais e não respeitassem os sinais de identificação. Para esse fim, era necessário que, nos aeródromos, uma patrulha de aeronaves estivesse permanentemente em prontidão para levantar voo, seguindo-se, no estado de alerta, a mobilização de toda a aviação e pessoal em terra, de forma a descolar de imediato com todo o material disponível.»
Os Gladiator integravam portanto, um dispositivo de vigilância e alerta, com pessoal e aeronaves de prontidão para actuar de imediato, contra forças navais ou aéreas – era uma espécie de QRA daqueles tempos!
Foram substituídos pelos Curtiss Mohawk, provenientes da Esquadrilha XY, de Tancos (BA3), adoptando a designação de Esquadrilha Expedicionária nº3 (EEC3), criada em 14 de Julho de 1944. Estes seriam 9 aparelhos e pensa-se tenham regressado ao continente em 1946.


Antes disso, aos Gladiator juntaram-se, em Fevereiro 1942, os primeiros de 5 Junkers Ju52, provenientes do Grupo de Bombardeamento Nocturno da Base Aérea da Ota, constituindo-se na Esquadrilha de Bombardeamento da EEC1. 
As missões da Esquadrilha de Bombardeamento eram de reconhecimento visual e fotográfico, treino tiro e bombardeamento, transporte aéreo, e a curiosa missão de voos de altitude para crianças com tosse convulsa. Para além disso, registe-se que poucos meses depois de chegarem, a 2 de Maio de 1942, foi inaugurada uma carreira semanal entre Rabo de Peixe e as Lajes.
A 13 de Julho de 1942, o Sub-Secretário de Estado, através Gabinete do Ministro da Guerra, faz saber da alteração da designação dos aeródromos militares nos Açores, «as Forças de Aeronáutica nos Açores, constituam as Bases Aéreas nº4 no Aeródromo de SANTANA em São Miguel e nº5 no Aeródromo das LAGES na Ilha Terceira.»


O Junkers Ju52 nº210 da Aeronáutica Militar perdeu-se 
por falta de meios de socorro.

Não foram estes anos, da presença militar Lusa em Rabo de Peixe, isentos de acidentes como foi o caso do Gladiator nº480 em 10 de Outubro de 1941, e Gladiator nº467 em 13 de Maio de 1943, ambos com perda de vida, a destruição do Junkers Ju52 nº210 em 16 de Setembro de 1943, que se perdeu na aterragem devido a um incêndio a bordo (na altura não dispunha ainda o aeródromo de meios de socorro apropriados). 

Com o fim da 2ª Grande Guerra decresceu a necessidade e o interesse militar na utilização deste aeródromo, mas já antes, a partir de 1943, e portanto após a utilização das pistas das Lajes e Santa Maria, pelas forças inglesas e norte-americanas, respectivamente, regressaram as esquadrilhas portuguesas ao continente. O aeródromo mantinha um destacamento inglês de apoio à sua aviação militar desde 1943, que é desactivado no final de 1945.
A 1 de Agosto de 1946, é nomeada a Comissão Liquidatária da Base Aérea nº4, saindo os militares quase todos excepto um pequeno destacamento, por forma a manter os mínimos para assegurar a operacionalidade do aeródromo, dando apoio, sempre que necessário, a aviões militares nacionais e estrangeiros, bem como à SATA que, começa a operar no ano seguinte a partir daqui.
Foi longo o processo que culminou com a primeira ligação aérea inter-ilhas, a 15 de Junho de 1947, entre Santa Maria e S. Miguel, utilizando um Beechcraft D-18S, registado CS-TAA, e com o nome de baptismo “Açor”. Este assegurava o transporte aéreo, entre S. Miguel, Santa Maria e a Terceira, tendo capacidade para 7 passageiros.
Lamentavelmente, a 5 de Agosto de 1948, após a descolagem de S. Miguel rumo a Santa Maria, este aparelho registou algumas dificuldades, despenhando-se no oceano, perdendo a vida quatro passageiros e dois tripulantes.
Só no ano seguinte e SATA retomou a actividade, com a chegada de duas novas aeronaves De Havilland DH104 Dove, a 23 de Maio de 1949, iniciando-se os voos comerciais entre ilhas apenas a 1 de Agosto seguinte.
O crescimento da necessidade de transporte de pessoas e bens, fez com que a SATA adquirisse mais aviões, dois Douglas DC-3, o que aconteceu a 21 de Agosto de 1963, ainda que os aparelhos só começassem a fazer carreiras regulares no ano seguinte.
De novo Humberto Delgado, então Director-Geral da Aeronáutica Civil, que em 1958, que constatou a necessidade de um novo aeroporto para servir a ilha e o arquipélago sem que, no entanto, tenha visto esse projecto ser concluído (assassinado em 1965). Foi no decurso da década seguinte que se viu decidir, projectar e construir o novo aeroporto, inaugurado a 24 de Agosto de 1969. Com a inauguração do Aeroporto de Nordela, em Ponta Delgada, toda a actividade da SATA passa a ser efectuada a partir daí, e o Aeroporto de Santana passa, em definitivo, a ser pasto para as vacas…
O último voo a descolar de Santana, foi a 10 de Agosto de 1969, o HS748 de registo G-ATMJ.


Museu da Aviação dos Açores

Como sabemos, nasceu há 4 anos, na Ribeira Grande, o Museu da Aviação dos Açores, projecto para a criação e manutenção de um espaço museológico que visa preservar a memória da aviação civil açoriana no entanto, ainda não são evidentes os progressos deste projecto, sabendo-se que foram já encetados diversos protocolos de colaboração, nomeadamente com a Força Aérea Portuguesa, para a cedência de uma aeronave.
Neste sentido, e com muita pena minha, ainda está a aguardar o necessário trabalho de restauro, o D-18S FAP nr.2515 que se destina a vestir a pele do primeiro aparelho da SATA, esse que foi o primeiro aparelho do Registo Aeronáutico Nacional da classe de transporte (T), o Beechcraft D-18 reg. CS-TAA.
Pode ser que, na minha próxima visita a S. Miguel, daqui a pouco tempo assim o espero, possa ver este aparelho restaurado a brilhar como peça central da colecção, mas não num qualquer edifício fechado na Ribeira Grande, era vê-lo aqui mesmo em Santana, com os edifícios reabilitados, a pista recuperada e até com alguma serventia, para aeronaves ligeiras (do aeroclube, por exemplo), e o Beechcraft restaurado para voos turísticos, porque não? Sou um sonhador, eu sei …

No entretanto, como isto de escrever sobre aviões abre o apetite, vou aqui ao lado, à Associação Agrícola comer um bifinho regado com um néctar com travo de lava e já volto!


Rui “A-7“ Ferreira
Entusiasta de Aviação


Nota – O autor insiste em escrever na graphia antiga.


Notas:
[1] – “Aerovacas”, castiço nome dado pelos indígenas ao local, pois quando não havia actividade aérea a pista era tomada de assalto pelas vacas, vacas essas que eram, curiosamente, propriedade do aeródromo! Um aparador de relva vivo, vivo e ecológico!
[2] – o Centro de Aviação Naval dos Açores (1919 – 1921) nunca chegou a funcionar, sendo o material entretanto enviado para lá, reenviado para o continente.

Fontes: 
Base Aérea das Lajes (contribuição para a sua história), de Manuel de Meneses Martins (2003), edição de autor.

Quando a Marinha Tinha Asas…, de Viriato Tadeu, Comissão Cultural de Marinha (edição de 2017)

Açoriano Oriental
https://www.acorianooriental.pt/noticia/acervo-do-aeroporto-de-santana-passa-para-museu-de-aviacao

Blog “Últimas Curiosidades”
https://ultimas-curiosidades.blogspot.com/2010/10/forca-aerea-nos-acores-40-anos-um.html

https://ultimas-curiosidades.blogspot.com/search?q=A%C3%87ORES&fb_source=message

Operacional, Sérgio Rezendes
http://www.operacional.pt/em-memoria-de-um-as-da-aviacao-nos-acores/

Pássaro de Ferro: 
http://www.passarodeferro.com/2013/11/acores-contingencias-da-sinistralidade_10.html

Restos de Colecção (Blog): 
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2013/07/aeroporto-de-santana-nos-acores.html

Walkarounds: 
http://walkarounds-ccadf.blogspot.com/2013/07/campo-de-aviacao-da-achada-primeira.html



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