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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PRIMEIRO VOO DO PRIMEIRO C-390 DESTINADO À HUNGRIA (com vídeo) [M2464 – 09/2024]

Primeiro voo do C-390 húngaro     Foto: Embraer

O primeiro C-390 Millennium destinado à Hungria, realizou ontem 8 de Fevereiro de 2024, o primeiro voo, a partir das instalações do fabricante Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo, Brasil.

Segundo informou a Embraer no sítio internet da empresa, o voo durou aproximadamente quatro horas, "realizando uma avaliação completa da aeronave, que agora passará por um período de testes antes da entrada em serviço no país europeu".

Este voo inaugural é um marco importante para o programa C-390 da Hungria. O C-390 Millennium tem recebido reconhecimento internacional devido ao seu notável desempenho operacional e às suas capacidades, e a Embraer está aumentando a produção para atender à crescente demanda do mercado. É uma honra trabalhar com as Forças de Defesa da Hungria no fortalecimento de suas capacidades, oferecendo a melhor solução de transporte aéreo militar disponível. Estamos comprometidos em aprofundar ainda mais a parceria com as Forças de Defesa da Hungria e em prosseguir com esse apoio no futuro”, afirmou a propósito Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

Fotos: Embraer

A Hungria foi o terceiro país a adquirir o C-390, depois do Brasil e Portugal, com um contrato para duas unidades, assinado em Novembro de 2020. Desde então, já um total de sete países se comprometeram com encomendas do avião multimissões do fabricante brasileiro.

As imagens seguintes, desse primeiro voo, foram captadas nas imediações de Gavião Peixoto e partilhadas no canal Youtube Brazil Aviation Araraquara:







quinta-feira, 8 de agosto de 2019

UCRÂNIA INTERESSADA NO A-29 SUPER TUCANO [M2052 - 39/2019]

Embraer A-29B Super Tucano          Imagem de arquivo


As Forças Armadas Ucranianas estarão a considerar a possibilidade de adquirir o avião de ataque leve A-29 Super Tucano. Segundo notícia divulgada na passada semana na imprensa sul-americana, o Comandante da Força Aérea Ucraniana, Gen. Sergi Drozdov realizou recentemente um voo num A-29 da Força Aérea Brasileira, em formação de quatro aeronaves, a partir da Base Aérea de Campo Grande, Brasil.

Além do voo na aeronave, constaram do programa da visita reuniões em São Paulo com o executivos do fabricante Embraer, bem como uma série de reuniões de trabalho em Brasília e Campo Grande, onde os representantes ucranianos foram briefados sobre a organização táctica da FAB, bem como o funcionamento do sistema de treino de pilotos e a manutenção do A-29 Super Tucano.

Os ucranianos terão interesse no A-29, tanto para o treino avançado de pilotos de caça, como para o ataque leve. O país continua com uma zona de conflito latente com separatistas russos no leste do país, onde uma aeronave com as características do Super Tucano poderá ser útil.

Dado que as Forças Armadas ucranianas utilizam maioritariamente equipamento de fabrico próprio ou remanescente do período soviético, especula-se se os aviões de fabrico brasileiro receberão adaptações para os compatibilizar com esse tipo de material e armamento. A ser verdade, essa possibilidade poderia  na verdade abrir o Super Tucano a um novo mercado e permitir à indústria ucraniana tornar-se fornecedor de armamento para utilizadores do A-29.

Não há por enquanto informação acerca do número de aeronaves a adquirir, ou se outros modelos similares estarão em análise por parte ucraniana.


terça-feira, 6 de março de 2018

1º PROTÓTIPO DO KC-390 VOA NOVAMENTE (M1955 - 15/2018)

Embraer KC-390 (imagem de arquivo)

O protótipo do avião de carga militar KC-390 em desenvolvimento pela Embraer, que esteve envolvido num incidente em voo no dia 12 de Outubro de 2017, regressou recentemente aos voos de teste.

Tal como então relatámos no Pássaro de Ferro, a aeronave de matrícula PT-ZNF sofreu uma queda brusca de altitude durante um voo de  testes e certificação, com simulação de gelo nas superfícies horizontais.

Do incidente, observado por inúmeros internautas no programa Flightradar, inúmeras teorias surgiram, bem como rumores não comprovados, de que a aeronave teria ficado danificada estruturalmente e irremediavelmente.

O fabricante viria a desmentir muitos desse rumores, incluindo a existência de qualquer ferido, bem como a gravidade dos danos na célula do 1º protótipo do KC-390.
Em comunicado à imprensa, a Embraer confirmou terem sido excedidos os limites operacionais da aeronave, mas negou ter sido afectada a estrutura principal do aparelho, estando os danos sofridos limitados a carenagens externas e janelas de inspecção.
Segundo o mesmo comunicado, o programa de testes do KC-390 não seria afectado pelo incidente e a imobilização temporária do avião 001.

Apesar da causa do incidente não ter sido então, nem entretanto revelada, certo é, que tal como referido pela Embraer, a aeronave poderia voltar a voar, tendo sido registada finalmente, de novo no Flightradar a 2 de Março passado, num voo de cerca de 3 horas nas proximidades de Araraquara,estado de São Paulo, onde se situa a base de Gavião Peixoto.

"Print screen" do Flightradar com registo do voo do PT-ZNF a 2 de Março de 2018

A Embraer mantém a intenção de entregar à Força Aérea Brasileira, os dois primeiros aviões de série ainda durante 2018, tendo sido declarada a Capacidade Operacional Inicial do modelo, em Dezembro de 2017.

O Ministério da Defesa português constituiu um grupo de trabalho para negociar as condições de aquisição de cinco a seis unidade de KC-390, destinados a substituir os C-130 Hercules na Força Aérea Portuguesa. Apesar do prazo para apresentação do relatório, ter terminado em Outubro de 2017, não são conhecidas ainda conclusões acerca do assunto.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ESTABELECIDO CALENDÁRIO DE ENTREGAS DO GRIPEN AO BRASIL (M1926 - 63/2017)

Primeiro voo do protótipo Gripen E sueco           Foto: Saab

A Força Aérea Brasileira revelou na passada semana o programa de entregas das 36 células dos caças F-39E/F Gripen adquiridos em contrato de 2014, pelo valor global de cerca de 5400M USD.

A totalidade das entregas estão previstas ocorrer entre 2019 e 2024, com o processo de certificação a ter início em Janeiro de 2019. O primeiro voo de um  monolugar (E) está previsto ocorrer em Julho desse mesmo ano, estando aprazado o bilugar (F) para Outubro de 2021, em aeronaves instrumentadas para esse fim.

Dos 36 caças, a Saab irá fabricar totalmente 13 células - os dois aviões de pré-série mais onze células monolugares - com entrega do segundo lote prevista para 2021.

As oito unidades monolugares seguintes, serão ainda fabricadas pela Saab, mas com a participação de até cerca de 350 técnicos brasileiros em regime de formação e a montagem final das células a ocorrer no Brasil, no Centro de Projetos da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo.

Modelo à escala real do cockpit da versão brasileira do Gripen E

A cargo da Embraer ficarão integralmente as restantes oito células E e sete células F, a partir de Junho de 2020. A entrega do primeiro Gripen E totalmente fabricado no Brasil está prevista para Setembro de 2023.








terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

KC-390 JÁ VOA! - com vídeo e atualizado (M1784 - 22PM/2015)

A primeira descolagem de um KC-390          Foto: Embraer

O primeiro protótipo do avião de transporte e reabastecedor da brasileira Embraer KC-390, realizou hoje 3 de fevereiro de 2015, o voo inaugural, a partir de São José dos Campos, São Paulo, Brasil. O voo durou 1 hora e 25 minutos, durante o qual foram realizadas avaliações de qualidade e desempenho da aeronave.

O KC-390 é resultado de acordo de 2000M USD firmado em 2009 com a Força Aérea Brasileira (FAB), envolvendo a montagem de dois protótipos. Em maio do ano passado, a FAB assinou contrato de produção no valor de 7200M BRL para a aquisição de 28 unidades do cargueiro, que substituirão os aviões  C-130 Hercules na frota da FAB.

Foto: Embraer

A aeronave conta igualmente com a participação da indústria portuguesa, tendo o Ministério da Defesa nacional manifestado interesse na aquisição do modelo, tal como a FAB, para substituir os C-130 Hercules.

Foto: Embraer
Foto: Embraer
Foto: Embraer
“Este primeiro voo é um passo fundamental para cumprirmos a tarefa que nos foi confiada. O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais, representando provavelmente o maior desafio tecnológico que a empresa [Embraer] já enfrentou na sua história. Estamos verdadeiramente realizados por atingir este importante marco”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer.

“O programa continua avançando conforme planeado e o KC-390 tem despertado o interesse de diversos países no mundo todo”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Orgulhamo-nos por mais uma vez mantermos os nossos compromissos no desenvolvimento desta aeronave que estabelecerá um novo padrão na categoria dos aviões de transporte militar tático.”

"O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazónia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante da Aeronáutica.

Foto: Embraer
Foto: Embraer

No seu voo inaugural, o KC-390 realizou manobras para avaliação das características de voo e executou uma variedade de testes de sistemas, tendo sido beneficiado por uma campanha avançada de simulações e de extensivos testes no solo. “O KC-390 comportou-se de forma dócil e previsível”, disse o comandante Louzada. “O avançado sistema de comandos de voo fly-by-wire e os aviónicos de última geração facilitam a pilotagem e proporcionam um voo suave e preciso.”

Com velocidade máxima de 850 km/h, o KC-390 tem capacidade para carregar 23 ton. com um alcance de 6.204 km e um teto de serviço de 10.793 m.

Vídeos:




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

BRASILEIROS JÁ VOAM EM GRIPEN (M1727 - 319PM/2014)

Os dois pilotos brasileiros após o primeiro voo em Gripen        Foto: Agência Força Aérea

Os Capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas tornaram-se na manhã desta quarta-feira (19/11/2014) os primeiros pilotos brasileiros a cumprirem uma missão de treino em aeronaves Gripen. Voaram durante 50 minutos em aviões Gripen D, acompanhados por pilotos da Força Aérea da Suécia. A aterragem ocorreu às 10:00 horas locais na base de Satenas, na Suécia (6 horas no horário de Brasília). 

A chegada à base de Satenas       Foto: Agência Força Aérea

"Foi melhor do que eu esperava", disse o Capitão Fórneas. "A aeronave é de pilotagem dócil", elogiou. A principal característica notada pelos brasileiros até agora foi a vantagem aerodinâmica proporcionada pelos canards, pequenas asas localizadas na frente do Gripen. "A distância de aterragem é extremamente pequena", contou. 

Os dois Gripens voaram numa área de instrução sobre a Suécia e o Mar Báltico. Após a descolagem, foi realizada uma subida até 10.638 metros de altura num minuto e meio, uma taxa de subida de 118 metros por segundo. Para cumprir o cronograma de treino proposto pelos suecos, os brasileiros também realizaram acrobacias juntos nessa que é chamada de fase de familiarização. 

Ao contrário dos demais brasileiros que já voaram no Gripen em testes, os dois aviadores têm agora a responsabilidade sobre as aeronaves e treinam para dominarem todos os sistemas dos caças. Três horas após a aterragem, os pilotos já seguiram para um novo treino no simulador de voo.

Formados pela Academia da Força Aérea, o Capitão Fórneas era piloto de caças F-5 e o Capitão Pascotto comandava caças Mirage 2000. Ambos vão passar seis meses em treino na Suécia e irão tornar-se os primeiros brasileiros instrutores de Gripen.

O contrato de aquisição de 36 aeronaves foi assinado em 24 de outubro. A expectativa é de entrega dos aviões entre 2019 e 2024. O Brasil deverá entretanto operar um número ainda não definido de aeronaves modelo C/D, em regime de leasing,  até à chegada do Gripen de nova geração.

Fonte: Agência Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro




terça-feira, 28 de outubro de 2014

BRASIL ASSINA CONTRATO DO GRIPEN NG (M1710 - 305PM/2014)

Modelo à escala real do Gripen NG

O Brasil assinou com a sueca Saab, a aquisição de 36 caças JAS-39 Gripen, no valor de 5475M USD (28 monolugares JAS-39E e 8 JAS-39F bilugares). O contrato inclui também treino para pilotos e mecânicos, peças sobressalentes iniciais e 10 anos de cooperação industrial e transferência de tecnologia para a indústria brasileira. A Embraer terá um lugar de destaque como parceira estratégica da Saab, no co-desenvolvimento do JAS-39F e total responsabilidade na produção.

O contrato acaba por ter maiores implicações, ao garantir também a aquisição de 60 JAS-39E para a Suécia. Esta encomenda estava dependente da produção do modelo para pelo menos um cliente estrangeiro, que numa primeira fase parecia ser a Suiça, mas que com a negativa ditada pelo referendo naquele país, acabaria por fazer do Brasil o país que permitirá à Força Aérea Sueca vir a voar o novo modelo. A Suécia espera por isso agora voar o Gripen até 2050.

Confirmado está também que o acordo para o leasing de 10 a 12 JAS-39C/D para a Força Aérea Brasileira utilizar até à chegada do Gripen NG (E/F), será em separado do contrato de aquisição dos modelos E/F.
Entretanto, o contrato para os Gripen NG necessita ainda do aval dos EUA, no que respeita a certos componentes de fabrico americano. O processo deverá contudo estar concluído durante o primeiro semestre de 2015, pelo que as entregas são esperadas entre 2019 e 2024.

Entretanto, e durante a cerimónia de apresentação do primeiro KC-390 da Embraer, o Brasil e a Argentina assinaram uma "Aliança Estratégica em Indústria Aeronáutica". A Argentina produz já componentes para o KC-390, pretendendo aumentar a fatia no "bolo". A Força Aérea Argentina revelou oficialmente que "o Governo nacional decidiu iniciar uma negociação com a administração de Dilma Roussef para a aquisição de 24 aviões Saab Gripen, dentro do programa denominado FX-2". 
Por responder, estará ainda como poderão os dois países sul-americanos contornar restrições dos EUA e Reino Unido aos seus componentes, que incluem sistemas primordiais, como motores e cadeiras ejetáveis.

Para já, a assinatura do contrato coloca de uma vez por todas um ponto final na especulação sobre se a escolha do Gripen, anunciada em final de 2013 com alguma surpresa, sustentável ou não, após a anulação de um primeiro concurso FX-1, em 2011.
Sobre a intenção de adquirir um total de 120 Gripen para FAB, com as remanescentes 84 unidades a construir no Brasil, nada foi ainda adiantado.



terça-feira, 21 de outubro de 2014

EMBRAER APRESENTA KC-390 AO MUNDO (M1705- 302PM/2014)



O KC-390 foi apresentado nesta terça-feira (21/10), às 11h30, na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (São Paulo). Pela primeira vez, a imprensa e representantes de mais 32 países tiveram a oportunidade de ver de perto o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. Estiveram presentes ao evento o Ministro da Defesa, Celso Amorim; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, além dos ministros da Defesa de Portugal, José Aguiar Branco, da Argentina, e do comandante da Força Aérea da República Checa.  


"Além das missões de transporte de tropas e reabastecimento em voo, será um avião que também vai estar presente em ações de defesa civil ", ressaltou o Ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim.

"É um produto que vai marcar para sempre a capacidade da indústria brasileira. Eu só posso parabenizar aqueles que trabalharam em prol desse projeto como a COPAC, o Alto-Comando da FAB e os engenheiros da Embraer", disse o Comandante da Aeronáutica.

A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria brasileira, é que desta vez o avião já nasce com expectativas claras de exportação. Argentina, Portugal e República Checa participam no projeto e outros países já manifestaram interesse na aquisição.

O Brasil investiu 12.100M BRL, sendo R4900M BRL para o desenvolvimento da aeronave e 7200M BRL para a aquisição de 28 unidades para a Força Aérea Brasileira.

De acordo com a Embraer, o voo inaugural do KC-390 acontecerá ainda este ano e, após uma série de testes, a Força Aérea Brasileira irá receber a primeira unidade em 2016. A frota da FAB irá cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazónia, transportar ajuda humanitária, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, aterrar na Antártica e lançar carga em pleno voo, entre outras.

“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional [brasileira] o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela condução do projeto.

Inovações

O projeto da Embraer visava desde o início, o desenvolvimento de uma aeronave a jato capaz de cumprir todas as missões realizadas pelo C-130 Hércules, em uso na Força Aérea Brasileira desde a década de 60 e atualmente em serviço em aproximadamente 70 forças aéreas do planeta. São aproximadamente 2400 unidades em serviço em todo o mundo. Na América do Sul, por exemplo, apenas o Paraguai, o Suriname e a Guiana não possuem o modelo.

“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. melhor e mais rápido”, diz o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), gerente do projeto na COPAC. Enquanto o antecessor, na sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.

Outras vantagens são o menor custo de manutenção e autonomia. Um KC-390 poderá descolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, na sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.


O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma campo de volei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados numa configuração de transporte de tropas, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipa médica ou ainda contentores, carros blindados e outros equipamentos.

Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabina de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que este é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detetar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.

A cabina também se destaca pelos equipamentos. Os ecrãs de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão.

Em Portugal serão fabricados componentes do KC-390 nas fábricas da Embraer em Évora e na OGMA em Alverca.

O KC-390 é tido como potencial substituto dos C-130H Hercules em uso na Força Aérea Portuguesa desde os finais da década de 70.

Texto e fotos: Agência Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

KC-390 ROLL-OUT (M1684- 228PM/2014)

KC-390 em fase final de montagem      Foto: Embraer

A Embraer vai realizar no próximo dia 21 de outubro o roll-out do primeiro protótipo do avião de transporte e de reabastecimento em voo KC-390. A aeronave é a maior já projetada e construída no Brasil, incorpora modernos aviónicos, sistemas de comunicação, navegação, de autoproteção, tecnologias de última geração e incorpora as soluções de vanguarda em termos de engenharia e de projeto.
O jato bimotor será produzido na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, interior do Estado de São Paulo.
Na imagem divulgada pela Embraer, é possível ver que as asas já instaladas na aeronave.

Fonte: C&R

terça-feira, 27 de maio de 2014

KC-390: OGMA ENTREGA FUSELAGEM CENTRAL (M1599 - 174PM/2014)

KC-390       Imagem: Embraer

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal entregou mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de Transporte Militar da EMBRAER, o KC-390. Com a dimensão de 10,5 metros este é um dos vários elementos do novo avião que estão a ser fabricados em Portugal.

Para além da Fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem dos SPONSONS direito e esquerdo, ou seja, conjuntos com cerca de 12 metros de dimensão que compõem a carenagem do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.

Nas instalações da OGMA são, ainda, fabricados e montados os  lemes de profundidade para esta aeronave de transporte tático militar que deverá realizar o primeiro voo no final de 2014.

O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística.


sexta-feira, 21 de março de 2014

TUCANO E SUPER TUCANO PARA MOÇAMBIQUE (M1483 - 310PM/2013)

Embraer EMB-314 Super Tucano da Força Aérea Brasileira

Moçambique poderá comprar aviões de ataque Super Tucano e um simulador de manobras navais ao Brasil, disse hoje, em Maputo, o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, depois de um encontro com o seu homólogo moçambicano Agostinho Mondlane.

Segundo Celso Amorim, que falava durante uma conferência de imprensa sobre o encontro bilateral na área da Defesa que os dois países promoveram hoje, Moçambique poderá contar com "financiamento a médio e longo prazo" do Brasil para adquirir três aviões Super Tucano (Embraer EMB-314).

"Se Moçambique confirmar o interesse que foi manifestado no passado de adquirir três aviões de ataque, que são relativamente caros, eles terão que ser vendidos, mas há possibilidade de financiamento a médio e longo prazo", afirmou o ministro brasileiro.

Avançando que estas aeronaves estão a ser compradas pelos Estados Unidos para missões militares no Afeganistão, Celso Amorim falou ainda da possibilidade de Moçambique vir a adquirir um simulador naval ao Brasil.

Embraer EMB-312 Tucano da Força Aérea Brasileira

Sobre a promessa brasileira de doação de três aviões de treino Tucano (Embraer EMB-312) a Moçambique, que o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, o ministro brasileiro referiu que a proposta já foi aprovada pelo executivo liderado pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, faltando o aval do Congresso Nacional do país.

"Prometemos e vamos cumprir a doação de três aviões Tucano, que são aviões de treino brasileiros. A parte que tinha que ser realizada dentro do executivo brasileiro já foi [efetuada], agora depende apenas da aprovação do Congresso Nacional", disse Celso Amorim.

O anúncio da doação destes equipamentos causou polémica no Brasil, uma vez que foi feito numa altura em que Moçambique já se encontrava mergulhado numa crise político-militar, provocada por diferendos, ainda não resolvidos, entre a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o Governo de Maputo.

Os confrontos já provocaram dezenas de mortes, incluindo civis, sobretudo no centro de Moçambique.

No que se refere à área de cooperação em Defesa, Agostinho Mondlane classificou o Brasil como um dos "parceiros mais importantes" de Moçambique.

"Moçambique tem vindo a trabalhar com vários parceiros e, na área da Defesa, um dos parceiros mais importantes é o Brasil, que tem estado a trabalhar connosco na capacitação dos nossos homens", disse o recém-empossado ministro moçambicano, que substituiu Filipe Nyussi, candidato presidencial da Frelimo, no poder, às eleições de outubro.

O ministro brasileiro considerou ainda que "as necessidades de proteção e defesa dos recursos naturais em Moçambique são muito grandes", referindo-se ao reforço de cooperação que os dois países pretendem empreender.
Fonte: Lusa
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HOLLANDE NO BRASIL: TUDO PELO RAFALE (M1317 - 382PM/2013)

Dassault Rafale

O presidente francês François Hollande desembarca no Brasil trazendo na agenda uma ousada proposta de negociação para o caça Rafale. Uma demonstração de quão resoluto Hollande está, em propor um acordo irrecusável, é a participação na sua comitiva, do Presidente e CEO do fabricante francês, Eric Trappier, para pessoalmente explicar todos os detalhes técnicos, políticos e financeiros envolvidos na oferta.

O Diretor da Dassault International do Brasil, Jean-Marc Merialdo, antecipou ao Defesanet os mais atualizados detalhes da proposta francesa, para o caça Dassault Rafale, um dos concorrentes finais no F-X2, a concurso público para compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira.

Uma oferta de “independência” em Defesa Aérea

Eric Trappier, Presidente e CEO da Dassault Aviation, regista eno seu currículo grande parte do sucesso mundial do antecessor do Rafale, o Mirage, cuja venda em largos números no Oriente Médio tem sua assinatura. Quando perguntado sobre as perspetivas do caça conquistar um desempenho de vendas semelhante, guardadas as devidas proporções da realidade atual de redução do número de aeronaves e restrições orçamentárias, Monsieur Trappier afirma que o momento dos resultados está em franco caminho de concretização. Ele explica que o processo de venda de aeronaves militares tem um tempo absolutamente próprio, principalmente se levarmos em conta as transformações em curso.

“O Rafale incorpora hoje um Radar AESA operacional, peça imprescindível a um caça de primeira linha. Isso é um exemplo da maturidade e consolidação das capacidades do nosso produto, ajustadas à realidade, e que o mantém na vanguarda, apto a competir com as mais modernas tecnologias”, define. Outro aspeto levantado em defesa do caça da Dassault, é independência. “Uma vantagem que podemos oferecer, é o acesso dos nossos clientes, a uma plataforma que permite a incorporação de desenvolvimentos próprios nacionais de cada operador”, e complementa que, no caso do Brasil, a Dassault e o Governo François Hollande já garantiram oficialmente todos os itens da oferta ao Governo Brasileiro, o que inclui 100% de transferência de tecnologia, inclusive repassar à Força Aérea os códigos-fonte do Rafale, o “coração digital” dos programas de computador que controlam a aeronave e as suas armas.

Além do que acredita ser a melhor oferta para o Brasil, Trappier tem confiança no que chama de “parceria ideológica e política natural”, uma vez que “a visão socialista da França é a que mais se assemelha com a do Governo Brasileiro”, definindo o seu ponto de vista sobre as vantagens estratégicas acerca de tal decisão.

Os detalhes da proposta

Jean-Marc Merialdo, Diretor da Dassault International do Brasil, explica que a oferta francesa se pautou pelo integral atendimento às exigências da RFP (request for proposal) do Governo Brasileiro, sem aspas em nenhum item, nem pendências referentes à sujeição de autorizações. Aquando da oferta da Dassault, havia já então, plena aprovação da República Francesa para todas as questões sensíveis de transferência de tecnologia e conhecimento.

“O ponto de partida da nossa oferta, foi oferecer a transferência de autonomia ao Brasil para fazer melhorias ao avião, integrar novas capacidades e novos armamentos, além de incorporar itens específicos de desenvolvimento, adequados à realidade brasileira. Também já no início da formatação da proposta, a capacidade de fazer toda a manutenção do avião no próprio país, tendo em vista o que aconteceu no passado com os Mirage, cujos motores tinham que ser enviados a França. Esta foi a primeira linha geral”, especifica o Diretor da Dassault.

“A segunda linha geral foi a imposição da transferência de tecnologia para a indústria brasileira e para a própria Força Aérea, o que significa que o DCTA será um dos principais recetores desta tecnologia”, completa Merialdo.

Diferencial competitivo da oferta francesa

O coração da oferta está “articulado em torno de todos os pedidos de modificações do Rafale feitos pela FAB, por volta de 18 itens, que envolve um leque de especificidades muito brasileiras”. A execução deste processo já está desenhada de forma concreta, segundo Merialdo, em três etapas. Na primeira, técnicos e engenheiros brasileiros vão para a França receber uma formação, que inclui toda a documentação física e electrónica do Rafale, o que faz parte da NAP - National Autonomy Package, para poder intervir no próprio Rafale. Depois disso, ainda em França, junto com técnicos e engenheiros franceses, os brasileiros irão começar a trabalhar nas primeiras modificações a serem implantadas no avião. Numa segunda etapa, brasileiros e franceses vão deslocar-se para o Brasil nas respetivas empresas ou entidades, como no caso do DCTA, e vão continuar a desenvolver e adequar novas capacidades no avião, no Brasil, sob supervisão francesa. Na terceira etapa, então, o comando destas modificações passa em definitivo aos técnicos e engenheiros brasileiros, ficando os seu pares franceses no apoio, até terminar todo o conjunto de modificações previstas. Merialdo define que “este esquema é o coração da nossa oferta de transferência prática e real de tecnologia e conhecimento”.

Além do próprio caça, autonomia de armamentos

No que diz respeito ao armamento ar-ar, utilizado para interceções e combate aéreo, foi oferecido o míssil MICA (Missile d'Interception et de Combat Aérien), como também foi considerada a pedido da FAB, a integração de todos os outros mísseis disponíveis no inventário ou programas da Força, como o A-Darter. Para missões ar-solo foi oferecido o AASM (Armement Air-Sol Modulaire - com capacidade para ataque a seis alvos diferentes ao mesmo tempo), além da integração de qualquer outro na posse do Brasil. Merialdo destaca que o próprio Ministério da Defesa Francês já aprovou a disponibilização e desenvolvimento conjunto com o Brasil, de novos armamentos a serem integrados no Rafale. “Dentro da oferta da Dassault, também foi oferecido o Pod de designação de alvos, Damocles, e obviamente, já foi aberta a possibilidade de integrar outros Pods no inventário da FAB, como o LITENING”, esclarece.

Offset -  As contrapartidas do contrato

Hoje, já celebrados, são 78 acordos com empresas e universidades. À Embraer, por exemplo, estão previstos desde todos os testes em voo à produção de asas de aviões de caça supersónicos, dentre outras partes e sistemas. Num número global, o percentual de compensação da oferta da Dassault, alcança os 160%, nas contas de Merialdo, que também aborda o cronograma destas contrapartidas: “Em termos de tempo, tudo o que está relacionado com o desenvolvimento de novas funções no Rafale Brasileiro, evidentemente está enquadrado no prazo de entrega da ordem de 3 anos a partir do T-zero”, quantifica.

O Diretor da Dassault ressalta a carta oficial em que o Governo Francês se compromete à comprar no mínimo dez KC-390, para as Forças Armadas daquele país, aquando da escolha do Rafale pelo Brasil.

Para ilustrar concretamente o tipo de qualificação internacional que favoreceria empresas e profissionais brasileiros, Merialdo menciona o caso da empresa Omnisys, sediada em São José dos Campos. “A Omnisys foi criada por engenheiros brasileiros, trabalhando em diversos projetos de radares, e em 2000 a Thales adquiriu participação na empresa transferindo à Omnisys a produção de radares de vigilância aérea para a aviação civil. Depois de produzir esse radar, passou a desenvolver novas funções e performances para este produto, passando a exportar do Brasil para diversos países como Singapura, China e a própria França. Está prevista para a Omnisys receber a tarefa de desenvolver a nova parte do software do radar AESA do Rafale e também produzir as antenas ativas do próprio radar, para os aviões brasileiros e para futuros compradores no exterior. A previsão é que ela possa dobrar a sua mão de obra com esse aumento de carga do programa Rafale”, esclarece.

Merialdo complementa destacando que a oferta da Dassault é mais focada em transferência de tecnologia do que a transferência de carga industrial. “A nossa experiência demonstra que essa tecnologia gera atividade económica, não só restrita a uma área específica, mas sim estendendo-se a outras áreas tecnológicas, tão logo absorvida pelo próprio país”, defendendo o que em ditado local se traduz em “ensinar a pescar tem mais valia do que simplesmente dar o peixe”, conclui.

Fonte: DefesaNet
Adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

NIGÉRIA INTERESSADA NO SUPER TUCANO (M1305 - 372PM/2013)

Embraer A-29 Super Tucano de Angola um dos quatro países africanos que usa o modelo atualmente   Foto: Embraer

Depois de Angola, Burkina Faso, Mauritânia e Senegal, a Nigéria poderá ser o quinto país africano a adquirir o avião de treino avançado/ataque leve de fabrico brasileiro.

A revelação foi feita após um encontro entre os vice-presidentes brasileiro e nigeriano que teve lugar em Brasília.  
Aparentemente, a intenção do Brasil de diminuir o défice comercial, que tem com o conhecido país africano produtor de petróleo, através da venda de material militar, encontrou eco nas necessidades do regime nigeriano, a braços com vários problemas de segurança.
O grupo revoltoso interno Boko Haram, a pirataria no Golfo da Guiné, onde se situam as plataformas petrolíferas do país, a par com o  patrulhamento das fronteiras e o tráfico de droga são as principais preocupações do executivo nigeriano.

Como consequência o Governo  da República Federal da Nigéria, tem intenção de aumentar os gastos com a Defesa de 2300 M USD para os 4400 M USD até 2018.

O A-29 Super Tucano pode, além das referidas missões de treino de pilotagem e ataque leve, ser equipado com sensores de vigilância e radar, proporcionando assim uma plataforma ideal para o patrulhamento de fronteiras, indo por isso ao encontro das necessidades comuns a muitos países africanos, a baixo custo.
O fabricante Embraer, está por isso otimista, relativamente às vendas para a Nigéria e vários outros potenciais clientes no mercado africano.







terça-feira, 21 de maio de 2013

RÚSSIA OFERECEU CAÇAS SU-35 AO BRASIL (M1006 - 146PM/2013)


Para ver o Su-35 em paisagens mais quentes no futuro?    Foto:Sukhoi Company

O namoro entre Rússia e Brasil não é de agora, relativamente a material militar, com contactos ao mais alto nível entre os dois países, de há já algum tempo a esta parte.
Apesar do Sukhoi Su-35 ter sido retirado do concurso FX-2 para a aquisição de um caça avançado para a Força Aérea Brasileira, Sergei Ladygin CEO da Rosoboronexport adiantou em Lima, Peru, onde se deslocou à feira de defesa, que o caça foi oferecido ao Brasil paralelamente ao concurso a decorrer. Recorde-se que ao FX-2 concorrem Dassault Rafale, Boeing F/A-18 Super Hornet e Saab Gripen NG.
Segundo o mesmo gestor, a oferta inclui ainda o sistema de defesa anti-aérea Pantir-S e transferência total da tecnologia do Su-35 para a indústria brasileira: "Estamos preparados para transferir 100% da tecnologia de produção do caça Su-35, incluindo elementos de 5ª Geração".
O Sukhoi Su-35 é considerado uma caça de Geração 4++, incluindo tecnologia já de 5ª Geração. Está equipado com duas turbinas 117S (Saturn AL-41F1A) vetorizadas, combinando elevada manobrabilidade com a capacidade de lidar com múltiplos alvos aéreos simultaneamente, através de mísseis guiados e não guiados pelo próprio avião.
As primeiras unidades entraram ao serviço operacional da Força Aérea Russa no final de 2012.

O sistema de defesa anti-aérea Pantsir-S produzido pela KBP, é um sistema móvel montado em camião, que inclui radar de controlo de fogo e sensor  eletro-ótico que comandam dois canhões de 30mm e até 12 mísseis 57E6 guiados por radar de curto alcance, projetados para fazer face a alvos a voar a baixa altitude. Segundo a KBP, o alcance útil do sistema é de 20km (mísseis) e 4 km (canhões) e já foi exportado para Emirados Árabes Unidos, Síria e Argélia.

Segundo Ladygin, a proposta está atualmente a ser examinada pelas autoridades brasileiras.

Fonte: RIA Novosti
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


sexta-feira, 15 de março de 2013

CANADÁ PISCA O OLHO AO RAFALE (M912 - 75PM/2013)

Dassault Rafale: para ver em cores canadianas?
Segundo notícias veiculadas ontem 14 de março de 2013 pela agência Bloomberg, a Dassault Aviation foi contactada pelo Governo canadiano, com vista a encontrar alternativas à cada vez mais duvidosa aquisição do F-35.
As conversações terão começado em janeiro do corrente ano, já depois das declarações do Ministro das Obras e Recursos Públicos canadiano ter referido em dezembro que "o Canadá carregou no botão de reset`" relativamente à aquisição de 65 F-35, orçamentada em 25.000M USD, mas que a consultora financeira KPMG estima poder chegar aos 46.000M.
Apesar de ser um dos parceiros do programa F-35, a aquisição do modelo para as suas forças armadas, está agora perigosamente longe de se realizar pelo Canadá.
Já o Rafale, que esteve em risco de encerrar a produção pouco antes da vitória no concurso para  FA Indiana, vem emergindo como o candidato mais credível em vários grandes contratos, como o FX-2 no Brasil, Emirados Árabes Unidos e agora o Canadá. 
Com as recentes participações bem sucedidas do modelo em teatro de guerra (Líbia, Mali) a ter um peso não desprezável.

Nos EUA,  no decurso da presente semana, um relatório divulgado por uma comissão de fiscalização de contas do Congresso, afirma que o Pentágono necessitará de um orçamento anual de cerca de 12.700M USD até 2037, só para acabar de pagar o programa F-35 e todas as unidades que planeia adquirir, o que significa pelo menos mais 2.000M USD do que o previsto, até um custo total do programa de 400.000M USD, o que somado aos custos de manutenção e operação de 2443 aviões, deverá ultrapassar um bilião USD para os 30 anos de serviço previstos. Ainda assim, o Pentágono confirmou o seu empenhamento na continuidade do programa.

Ainda entre as nações reticentes, a Dinamarca também integrante do programa F-35, abriu um concurso para a compra de 30 caças destinados a substituir os seus atuais F-16, no qual concorrem com o F-35 da Lockheed Martin, o Typhoon da Eurofighter, Grippen da Saab e o Super Hornet da Boeing.

Otimista e contra a corrente mundial, está Singapura,  tendo sido anunciado pelo Governo dos EUA que a cidade-estado do sudeste asiático deverá entregar uma carta de intenção de aquisição para "várias dezenas de caças F-35". A confirmar o desiderato, o Ministro da Defesa de Singapura revelou que "o F-35 foi identificado como a aeronave capaz de modernizar a nossa frota de caças", salientando que é "uma aeronave topo de gama que vai ao encontro das nossas necessidades de longa data, está prestes a tornar-se operacional e ainda mais importante, é economicamente sustentável".

Apetece dizer: "fala assim quem pode"....



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

TUCANO PARA A VENEZUELA (M845 -27PM/2012)

Embraer EMB-12 Tucano     Foto:FA Venezuelana

A Força Aérea Venezuelana irá receber 12 aviões de treino e combate Embraer EMB-312 Tucano. Segundo o site Infodefensa, com referência ao governo venezuelano, as aeronaves serão usadas para combater o tráfico de drogas e para manter um espaço aéreo seguro.
Para a compra das 12 aeronaves, serão destinados 6,3M USD do Fundo Nacional Antidrogas. No entanto, de acordo com a publicação, o governo não deixou claro se irá adquirir aviões Super Tucano novos, aeronaves Tucano atualizadas, nem tão-pouco a origem das células.

Das 32 aeronaves EMB-312 Tucano que a Venezuela comprou em 1986, 20 foram destinados ao treino de pilotos e uma dúzia para operações especiais. De acordo com o site infodefensa noentanto, estão atualmente operacionais apenas sete aeronaves EMB-312 Tucano, todas no treino de pilotos da Força Aérea Venezuelana, tendo as aeronaves destinadas a operações especiais sido substituídas bem cedo pelos OV-10 Bronco.

Já em meados da década de 2000, a Venezuela planeava comprar novas aeronaves para substituir os  Tucanos  pela nova geração de treino e combate EMB-314 Super Tucano. No entanto, devido ao embargo dos Estados Unidos, que produzem alguns componentes da aeronave brasileira, a venda não foi realizada. Como resultado, a Venezuela viu-se obrigada a procura uma alternativa, no caso o  Hongdu JL-8 (Karakorum-8) da China.

Os aviões turboélices EMB-312 Tucano foram fabricados pela empresa brasileira Embraer entre 1980 a 1996 e sob licença no Reino Unido. Estão ao serviço em 14 países, incluindo o Brasil, Argentina, França, Reino Unido e Egito. O EMB-312 é capaz de velocidades de até 539 km/h e cobrir mais de 1.900 km. Pode ser armado com metralhadoras de diferentes calibres, bem como foguetes e bombas com peso de até 1 tonelada,  instaladas em quatro pontos fixos sob as asas.

Sugestão: cavok.com.br
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BRASIL VAI FABRICAR HELICÓPTEROS RUSSOS (M797 - PM147/2012)

Um Mil Mi-171 indonésio          Foto: Russian helicopters

A empresa estatal russa Rostekhnologii (Tecnologias da Rússia) e a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia assinaram um memorando de cooperação.

O documento prevê a criação de uma joint venture que, em particular, montará helicópteros multiuso Mi-171 no Brasil.

O Brasil também pretende criar um centro de serviços para o modelo Mi-35M. Além disso, a Rússia e o Brasil tencionam desenvolver um sistema de defesa aérea destinado ao Ministério da Defesa do Brasil. O tipo do sistema no entanto, ainda não foi especificado.

Fonte: Voz da Rússia 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

UAV BRASILEIROS NO COMBATE AO TRÁFICO DE DROGA NA BOLÍVIA (M674 - 64PM/2012)

VANT brasileiro Hermes RQ-450                            Foto:Agência Força Aérea

Um oficial de topo da brigada anti-narcóticos boliviana creditou a Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT/UAV) brasileiros uma série de ataques ao tráfico de cocaína no país.
Felipe Cáceres não forneceu mais pormenores acerca dos modelos em uso, à parte de que são de fabrico israelita, patrulham normalmente a fronteira, mas também entram em espaço aéreo boliviano.

IAI Heron TP exibindo vários dos sensores com que pode ser equipado                        Foto: IAI

O Brasil adquiriu em 2010 por cerca de 350M USD, 14 UAVs da família Heron, fabricados pelas Israeli Air Industries, após um helicóptero da polícia ter sido abatido por traficantes de droga sobre uma favela, com um rocket de curta distância.

A polícia boliviana adianta ainda que os UAVs destruíram mais de 240 laboratórios de fabrico de droga desde o início do mês nas terras baixas do estado de Santa Fé, que faz fronteira com o Brasil.
O Brasil tornou-se um importante aliado da Bolívia no combate à droga, desde que em 2008 foram expulsos os agentes norte-americanos até então no país.
A Bolívia é o terceiro produtor mundial de cocaína e fontes oficiais estimam que 92% da produção tenha como destino o Brasil.
Cáceres acrescentou ainda que os cartéis colombianos, mexicanos e brasileiros controlam toda a exportação da cocaína.



Fonte: Huffington Post adaptação Pássaro de Ferro

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