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segunda-feira, 21 de abril de 2014

RECUPERAÇÃO DE HELICÓPTERO ACIDENTADO NAS CANÁRIAS CUSTARÁ 3,2 MILHÕES - atualizado (M1547 - 132PM/2014)

AS332 Super Puma de SAR do Ejercito del Aire

As operações de recuperação do helicóptero do serviço de Busca e Salvamento (SAR) da Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire), acidentado no passado dia 19 de março nas Canárias, custarão 3,2M EUR ao orçamento da Defesa, segundo publicado esta segunda-feira pelo Boletim Oficial do Estado.

A empresa adjudicatária é a Phoenix International, que encontrou na madrugada do passado domingo o Super Puma acidentado, com o submarino de controlo remoto Rémora II. O helicóptero encontrava-se  a 2362 m de profundidade, a cerca de 30 milhas náuticas (55,5 km) a sudoeste de Fuerteventura.

A Phoenix International obteve a maior pontuação atendendo aos critérios valorizados, apesar da chefia da unidade de contratação e gestão do Ejercito del Aire encarregue da adjudicação ter considerado que a proposta desta empresa pode "ser considerada desproporcionada ou anormal".

A empresa americana, especializada neste tipo de resgates, conta com o navio EDT Ares e é considerada uma "referência mundial" em serviços de engenharia submarina e soluções poerativas de recuperações a grande profundidade. O EDT Ares que se encontrava na semana passada no Mediterrâneo, então nas ilhas Baleares, foi adicionado ao dispositivo de busca a 16 de abril, contratado então pelo Ministério da Defesa. O robot da Phoenix obteve imagens que mostram que no interior da aeronave se encontram os corpos dos quatro militares que pereceram no acidente.

Já durante o dia de hoje, 21 de abril, foram recuperados os corpos de dois dos tripulantes, e grande parte da aeronave. Fonte do Ministério da Defesa adiantou que dois dos corpos voltaram a cair ao mar, durante a operação de recuperação do helicóptero, quando se desprendeu parte da fuselagem. O submarino robot continua agora as buscas para encontrar estes últimos dois corpos.

As operações estão a ser coordenadas pela Força Aérea Espanhola, a que pertenciam os militares e a aeronave, ainda que com colaboração da Armada e da referida empresa Phoenix International.

Apenas um membro da tripulação, Johnander Ojeda, logrou salvar-se, saindo do helicóptero através de uma das janelas, que funciona também como saída de emergência.



quarta-feira, 26 de março de 2014

TYPHOON DISPARA MÍSSIL IRIS-T EM MODO DIGITAL (M1496 - 108PM/2014)

Eurofighter C.16 Typhoon com mísseis Iris-T       Foto: Luciano Bertolino

A 27 de fevereiro passado, sobre as águas do Golfo de Cádis, no centro de experimentação  "El Arenosillo" pilotos do Centro de Armamento e Experimentação da Força Aérea (CLAEX) executaram com sucesso o primeiro disparo, com processo de integração digital, dum míssil IRIS-T a partir de um C.16 Typhoon Tranche 1.

A Força Aérea Espanhola  assim o primeiro operador do sistema de armas Typhoon a realizar o disparo de um míssil IRIS-T com a integração digital, o que significa um salto qualitativo de grande escala nas capacidades de ar-ar dessa plataforma. O feito foi realizado antes de qualquer outra Força Aérea e mesmo da própria indústria.

Este evento corresponde a uma das últimas etapas num processo que começou há mais de três anos, no qual têm vindo a trabalhar direta ou indiretamente, mais de 50 pessoas e ficará concluido com a certificação em Espanha do Typhoon.

Iris-T no C.16 Foto: Ejercito del Aire
O Ejercito del Aire  referiu ainda em comunicado que "conquistas como esta demonstram o compromisso da Força Aérea (Espanhola) em manter a independência, numa área onde apenas trabalha um reduzido número de forças aéreas".



quarta-feira, 5 de março de 2014

FROTA TYPHOON ESPANHOLA ATINGE 25.000 HORAS DE VOO (M1455 - 70PM/2014)

Foto: Ejercito del Aire

A frota de aviões Eurofighter EF-2000 Typhoon da Força Aérea Espanhola, já completou as primeiras 25.000 horas de voo. A marca foi atingida durante o mês de fevereiro de 2014, tendo para tal contribuído as três unidades equipadas com este sistema de armas: a Ala 11 da Base Aérea de Morón de la Frontera em Sevilha, a Ala 14 da Base Aérea de Los Llanos, Albacete e o Centro de Logística, Armamento e Experimentação ( CLAEX ) da Base de Torrejón de Ardoz, em Madrid.

O Typhoon, que no Ejército del Aire tem a designação C.16, entrou em serviço em Espanha em outubro de 2003. Desde então tem vindo a operar na Ala 11, que voa principalmente a partir de Morón, tendo como missão primária a Interceção e Defesa Aérea. Desde maio de 2012, o Esquadrão 142 da Ala 14 dispõe também deste sistema de armas, bem como o CLAEX , onde atua no desenvolvimento de software operacional e integração de armas.

A principal missão das unidades que usam o Typhoon é fornecer à Força Aérea a capacidade aérea defensiva e ofensiva necessária, para cumprir com o plano nacional e com os compromissos decorrentes da participação espanhola em organizações internacionais.

O Ejército del Aire  dispõe atualmente de 41 caças EF-2000 Typhoon, sendo estas primeiras 25.000 horas de voo, a confirmação do sucesso operacional e industrial do programa Eurofighter, que permitiu à indústria aeronáutica europeia e às sua Forças Armadas projetar, construir e operar um dos melhores aviões de combate que alguma vez cruzaram os céus.

Fonte: Ejercito del Aire
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

FUZILEIROS PORTUGUESES EM EXERCÍCIO AERONAVAL INTERNACIONAL (M1445 - 61PM/2014)

Fuzileiros embarcam num MV-22 Osprey dos US Marines           Foto: Marinha
Uma Força de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, composta por 143 militares, terminou anteontem (26/02/2014)  a participação de 7 dias no exercício anfíbio PHILBEX 2014, em Espanha.

Hovercraft de desembarque      Foto: Marinha

A Companhia de Fuzileiros nº21 reforçada com vários elementos de apoio de combate, de serviços em combate e de assalto anfíbio provenientes das várias unidades do Corpo de Fuzileiros, trabalhou integrada no Primero Batallion de Disembarco (BD1) da Infantaria de Marinha Espanhola, à qual se juntou ainda uma Companhia do 22nd Marine Expeditionary Unit (MEU) do USMC.

CH-53 Super Stallion         Foto: Marinha
Fuzileiros portugueses dentro de um H-3 Sea King espanhol     Foto: Marinha


A projeção de forças e o comando e controlo fizeram-se a partir do navio anfíbio norte-americano USS Bataan (LHD-5) com emprego dos vários meios aéreos e de desembarque orgânicos da força ARG/MEU.
USS Bataan em Cádiz        Foto: Marinha

Fonte: Marinha Portuguesa


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ARGENTINA PROCURA KFIRs EM ISRAEL (M1385 - 20PM/2014)

IAI Kfir C10 da FA Colombiana    Foto:USAF

Com o negócio para a aquisição de Mirage F1M espanhóis dado como cancelado, a Argentina está atualmente a negociar com Israel a compra de18 Kfir Bloco 60.

Esta última atualização do caça envolve revisão total do motor General Electric J79, o reequipamento do aparelho com o novo radar AESA da Elta Systems EL/M-2052 e novos aviónicos incluindo ecrãs multi-funções (MFDs).

Segundo o site infodefensa.com o negócio rondará os 500M USD, com a entrega imediata de seis aeronaves e montagem das restantes doze na Argentina, com transferência de tecnologia. E é esta segunda parte do negócio que está a levantar algumas dúvidas, quanto à capacidade da Fábrica Argentina de Aviones para realizar as modificações necessárias.

Entretanto, Londres já fez chegar a Tel-Aviv as suas preocupações com o território insular das Falklands/Malvinas, reclamado pela Argentina à longos anos. O Ministério da Defesa britânico terá por isso exigido saber em detalhe a eletrónica com que serão fornecidos os caças.
A exploração de petróleo nas Falklands/Malvinas, veio aguçar ainda mais as pretensões argentinas e as preocupações britânicas.











segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ANGOLA COMPRA PORTA-AVIÕES PRÍNCIPE DAS ASTÚRIAS - atualizado (M1301 - 368PM/2013)

Porta-aviões Príncipe das Astúrias   Foto: Jack Bahm/DoD

Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, o porta-aviões espanhol Príncipe das Astúrias, desativado há quase um ano, efetuou o que seria previsivelmente a sua última viagem de Cadiz para Ferrol, para ser desmantelado.

Segundo notícia veiculada pelo site El Confidencial Digital, espanhol, o navio será agora vendido a Angola, num negócio que incluirá também quatro navios-patrulha, também retirados de serviço da Armada espanhola (Ízaro, Chilreu, Diana e Pizarro).
Ainda segundo a mesma publicação, os trabalhos de recuperação e adaptação, necessários para colocar o vaso de guerra novamente operacional, serão realizados nos estaleiros de Ferrol.

Apesar de vários países terem demonstrado interesse no porta-aviões, alegadamente seria Angola, o último a inquirir o Governo espanhol e a fechar o negócio. Os primeiros contactos terão ocorrido durante  o verão, e o interesse formalizado com a visita de uma delegação da Marinha angolana aos estaleiros de Ferrol, para verificação do estado do navio e facilidades dos estaleiros, que permitirão devolver ao porta-aviões o estatuto operacional.

O Príncipe das Astúrias foi por isso salvo in extremis, já que os trabalhos de desmantelamento estavam previstos começar no mês de dezembro de 2013.

À parte da visita da delegação angolana a Ferrol, a notícia ainda não foi confirmada por fontes oficiais.

Atualização (janeiro de 2014)

Tal como referido, a partir de fontes oficiais espanholas, apenas a visita da delegação angolana  Príncipe das Astúrias foi confirmada, sendo os contactos mantidos classificados como "muito preliminares" e não existir qualquer acordo para a sua venda, nem com Angola, nem com qualquer outro país que havia inquirido sobre as condições do navio.

O porta-aviões foi oficialmente desativado a 13 de dezembro de 2013, tal como previsto, não tendo contudo sido iniciados os trabalhos de desmantelamento.
O navio tem entretanto estado atracado em Ferrol, Galiza, de modo a permitir que se concretize alguma das ofertas confirmadas pelo Ministério da Defesa espanhol, que não revela contudo a procedência de tais ofertas.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MIRAGE F1 NA ARGENTINA: SIM, NÃO, TALVEZ... (M1288 - 357PM/2013)

Mirage F1M do Ejercito del Aire

Apesar das notícias que têm dado como certa a aquisição de 15 Mirage F1 pela Argentina, utilizados pelo Ejército del Aire espanhol até junho passado, o negócio poderá não se concretizar, segundo revelou o diário argentino ABC Hoy, no passado dia 22 de novembro.

O referido jornal explica que os caças destinados à VI Brigada Aérea da Força Aérea Argentina, num negócio estimado em 100 M EUR, poderão afinal não interessar, por motivos técnicos. 
Alegadamente as aeronaves estarão muito próximo de completar as horas de voo previstas antes de realizar manutenção profunda e o Governo espanhol não está disposto a realizar as referidas inspeções periódicas, para ampliar a vida útil dos aparelhos, pelo que "a compra não se realizará".

No mesmo artigo, refere-se ainda que altos quadros da Força Aérea Argentina e do Ministério da Defesa, estarão a analisar a possibilidade de adquirir caças Kfir de origem israelita, também em uso na América do Sul, concretamente na Colômbia e Equador.

O Ministério da Defesa espanhol por enquanto não comenta a situação "a pedido do comprador", referindo apenas que a operação continua em negociações.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FA ESPANHOLA RECEBE PRIMEIRO C-101 AVIOJET MODERNIZADO (M1267 - 340PM/2013)

O primeiro C-101 modernizado com o grupo de trabalho em Albacete


No passado dia 30 de outubro, a Maestranza Aérea de Albacete (Espanha), entregou à Academia Geral do Ar Espanhola (AGA) o avião E.25-31, o primeiro da frota C-101 submetido ao plano de manutenção,  com vista a estender o ciclo de vida operacional até às 6000 horas de voo.

O plano consiste num total de 17 tarefas de reparação ou substituição de elementos estruturais, principalmente armações e ferragens que demonstraram uma maior sensibilidade à corrosão e à fadiga. Desta 17 tarefas de reforma estrutural, 10 são executadas segundo o estado do elemento inspecionado e as restantes 7 de forma sistemática. 

As aeronaves estão a ser submetidas às reparações, à medida que atingem a revisão geral das 1800 horas de voo.

O acontecimento, assinalado em Albacete tal como referido, é na opinião das autoridades envolvidas, um êxito de especial relevância na luta contra a obsolescência do sistema E.25, que se complementa co mo Plano de Melhora do Ciclo de Vida da Aviónica.

Fabricados pela CASA, as primeiras unidades do C-101 (E-25 na designação do Ejército del Aire) entraram em serviço em 1980.

Fonte: Ejercito del Aire
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 31 de julho de 2013

VOOU O PRIMEIRO EC665 TIGRE CONSTRUÍDO EM ALBACETE (M1109 - 228PM/2013)

EC665 Tigre HAD/E      Foto: Eurocopter
 
O programa do helicóptero de combate Tigre alcançou na passada segunda-feira um importante marco, com o voo inaugural da primeira unidade montada pela Eurocopter em Albacete. A entrega do helicóptero, também o primeiro Tigre HAD/E que receberão as Forças Aeromóveis do Exército espanhol (FAMET) está prevista para finais do ano.

Integram o programa EC665 Tigre os ministérios da Defesa da França, Alemanha e Espanha. Com o plano de participação industrial previsto para o programa, a indústria espanhola, liderada pela Eurocopter Espanha, tem capacidade para participar em todo o ciclo de vida os helicópteros, desde o projeto, aos voos de teste e certificação, produção de elementos estruturais, linha de montagem final e suporte integral. A fábrica da Eurocopter situada em Albacete, é além disso, a única a fabricar a fuselagem traseira em todo o mundo e a única em Espanha com capacidade para fabricar helicópteros.

Outras empresas espanholas participam ainda de modo atrivo no programa, como a ITP, sócia do consórcio MTRI, que projeta e produz os motores da aeronave, que foram especialmente melhorados para  aversão espanhola do Tigre HAD/E. Outras empresas como a Indra, Amper, Elimco, Aernnova, TEcnobit, DMP, Sacesa e Celéstica, entre outras, participam também deste importante programa industrial, fabricando sistemas, equipamentos, componentes  e  peças.

Espera-se que este helicóptero seja entrege às FAMET ante sdo final de 2013, aumentando significativamente as capacidades do Exército, que conta atualmente com seis Tigres, fabricados em França, da variante HAP/E, dos quais várias unidades operam no Afeganistão, com bastante sucesso.

O Tigre é produzido em várias versões, e foi projetado para cobrir missões de reconhecimento, escolta, proteção, combate ar-ar e ar-terra, oferecendo uma plataforma multi-missão flexível, que permite que as forças armadas contem com a versatilidade necessária nos teatros de operações atuais. A variante HAD é a mais moderna e completa de todas as versões do Tigre.

O programa tem até à data encomendas no total de 194 unidades, entre Alemanha (68 UHT), França (40HAP/F+40HAD/F), Austrália (22 ARH) e Espanha (24 HAD/E). A frota de EC665 Tigre em serviço é atualmente de 93 unidades, que somam um total de 44.430 horas de voo (atualização a maio de 2013).

Fonte: revistatenea.es
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 29 de julho de 2013

CN235 VIGMA NA OPERAÇÃO ATALANTA (M1101 - 220PM/2013)



Depois de substituir o P-3M Orion no dia 22 de julho de 2013, o CN235 D.4 VIGMA da Força Aérea Espanhola realizou o seu primeiro voo operacional na zona de atuação da Operação Atalanta no Corno de África a 24 de julho.
A missão realizou-se sem problemas, cumprindo-se todos os objetivos marcados na dita Operação de responsabilidade da União Europeia, comprovando a aeronave a sua capacidade para realizar missões de vigilância marítima e ISR (Intelligence, Vigilance and Reconaissance). O desenrolar da missão foi acompanhado em tempo real a partir do centro de apoio às operações do Destacamento da FA Espanhola no Djibuti, o que atesta também a capacidade da conectividade ar-terra desta plataforma.


No regresso da missão, foram recebidos pelo Chefe do destacamento Orion, que felicitou a tripulação pela sua rápida adaptação ao cenário da operação e pelo excelente desempenho, incitando todo o pessoal a continuar com o mesmo entusiasmo e esforço demonstrados no primeiro voo.

Fonte e fotos: Ejército del Aire Espanhol
Tradução: Pássaro de Ferro


domingo, 23 de junho de 2013

MIRAGE F1: DEPOIS DO ADEUS (M1051 - 178/PM2013)


A globalização tem vindo a impor as suas leis também no mundo da aviação. Paulatinamente as forças aéreas um pouco por todo o mundo, têm vindo a uniformizar as suas frotas com aeronaves multi-role, reformando outras que por mais antigas, ou mais limitadas, se vão tornando obsolescentes, à luz dos padrões atuais.


Hoje 23 de junho de 2013, foi a vez dos Mirage F1 do Ejército del Aire, ou C.14 como eram conhecidos no país vizinho.
Espanha operou 91 Mirage F1 em várias versões (CE, EE, BE e M) e várias proveniências: diretamente da fábrica (73 unidades), usadas de França (5 unidades) e Catar (13 unidades), em três bases aéreas distintas (Manises, Gando e Albacete)
Segundo notícias a circular, este poderá contudo não ser ainda o adeus definitivo das últimas unidades  Mirage F1 que operaram em Espanha, devido ao interesse demonstrado pelos argentinos, em adquirir células ainda com potencial de operação, que terão já enviado uma delegação a Espanha para verificar as condições dos aparelhos.
Em terras de Castela contudo, os Mirage já deixam saudades, após 200.000 horas de voo e 38 anos de serviço, quando se faz o silêncio nos motores Snecma Atar em Albacete.
A Ala 14 voará agora apenas os Eurofighter Typhoon, que há já um ano começaram a substituir os veneráveis  Mirage F1.










 Fotos: Ejército del Aire (sugestão de Alejandro del Prado)








quinta-feira, 30 de maio de 2013

FIM DA LINHA PARA OS MIRAGE F-1 EM ESPANHA (M1020 - 158PM/2013)



Depois de mais de 35 anos ao serviço da Força Aérea Espanhola, o Mirage F-1 terminará a sua vida operacional. O caça-bombardeiro que foi durante muitos anos a trave mestra da defesa do espaço aéreo e soberania espanhóis, irá dar lugar definitivamente ao Eurofighter Typhoon.

Quase uma centena de células utilizadas ao longo da vida útil no Ejército del Aire, voaram distribuídas por três esquadras diferentes: Ala 11 em Manises (Valência), Ala 14 em Albacete e Ala 46 no Gando (Grande Canária).

Por ocasião da retirada das últimas unidades operacionais na Ala 14, no próximo dia 23 de junho a base aérea de Albacete irá ter as portas abertas ao público. Estarão presentes a Patrulha Águila (C-101 Aviojet), a patrulha de helicópteros Aspa e a patrulha de paraquedismo da FA Espanhola.

Têm surgido rumores do interesse da Argentina na aquisição das células Mirage F-1 retiradas de serviço em Espanha, com vista a substituir os estafados Mirage III e 5 ainda ativos na Força Aérea do país sul-americano. Não há contudo qualquer confirmação por parte de fontes oficiais em nenhum dos dois países.


Fonte: Ejercito del Aire e outros
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 26 de maio de 2013

DEFESA ESPANHOLA NECESSSITA DE MIL MILHÕES POR ANO (M1014 - 153PM/2013)


Versão bilugar do Eurofighter EF-2000 Typhoon

O Ministério da Defesa espanhol pediu um financiamento adicional de até 1000M EUR  por ano, durante os próximos dois anos, para cobrir os custos com armas e equipamentos, segundo notícia veiculada por fontes oficiais do executivo de Madrid.

Os militares cancelaram ou adiaram ainda a compra de novos equipamentos, devido à situação calamitosa no orçamento da defesa. No ano passado, o Ministro da Defesa, Pedro Morenés conseguiu convencer o seu homólogo das finanças Cristóbal Montoro, a conceder um empréstimo especial de 1782M EUR  para pagar "dívidas pendentes" que remontam a 2010. As autoridades de defesa devem pedir ao governo outro pacote auxiliar este ano.

O orçamento anual do Ministério da defesa espanhol situa-se pouco abaixo dos 6000M EUR - um valor demasiado baixo para pagar contas de armas e fabricantes de equipamentos, disse Pedro Argüelles, o Secretário de Estado da Defesa.

Ao longo dos últimos meses, Argüelles negociou com representantes do setor privado para reduzir os gastos militares, ou dividir o valor em dívida por um maior número de tranches de pagamento.

Nalguns casos contudo, o Ministério da Defesa tem sido incapaz de cancelar os contratos assinados com fornecedores. Fontes oficiais disseram que é muito tarde para devolver por exemplo os 235 veículos de combate Leopard que já foram entregues.

Além disso, a Espanha não pode cancelar as suas compras de caças Eurofighter EF-2000 sem enfrentar sanções severas de seus parceiros de consórcio: Alemanha, Reino Unido e Itália, refere-se ainda. O Ministério da Defesa anunciou todavia, que não vai assinar um contrato previsto para a compra de 14 caças Eurofighter adicionais, e que também vai reduzir a sua frota atualmente operacional, numa percentagem ainda por definir.


Fonte: El País
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 6 de maio de 2012

DISSIMILAR AIR COMBAT TRAINING - CANÁRIAS (M642-42PM/2012)


O C.16 Typhoon da FA Espanhola

AV-8B Harrier II da Marinha Espanhola

C.15 Hornet da FA Espanhola

 
Dentro do Plano de Treino Avançado das Unidades de Caça do Força Aérea (Ejército del Aire), o Comando Aéreo de Combate (MACON), programou uma campanha de treino de combate aéreo dissimilar (DACT- Dissimilar Air Combat Training), que decorreu durante as duas últimas semanas do mês de Abril do corrente ano, na Base Aérea de Gando, em Las Palmas, Canárias.

Nela participaram C.16 Typhoon da Ala 11, C.15M (F-18M) Hornet das Alas 12 e 15, C.15A (F-18A) da Ala 46,  dois C-101 do GRUEMA (treino avançado de caças de combate), um TK-10 (KC-130) da Ala 31 e um  TK-17 (B-707TT) do Grupo 47 pela Força Aérea Espanhola e AV-8B Harrier II da Marinha Espanhola. A Força Aérea Francesa (Armée del Air) participou ainda com Mirage 2000C do Esquadrão 02/005 “Ile de France, que se deslocaram desde a Base Aérea 115 em Orange.


A comitiva francesa de Ile de France com os seus Mirage 2000C

Intervieram ainda o Grupo de Alerta e Controlo, a Esquadrilha de Controlo Aéreo Operativo de Las Palmas e um avião AWACS E-3A Sentry da NATO, que se encarregou do controlo do espaço aéreo, da coordenação com voos civis e a gestão do combate aéreo nas zonas reservadas. Por último, o Esquadrão 802 proporcionou a cobertura SAR (busca e salvamento), para fazer face a qualquer contingência que pudesse ocorrer.

As operações aéreas tiveram maioritariamente lugar sobre o Oceano Atlântico, a mais de 70 km da costa, numa zona reservada para o efeito. Todos os meios envolvidos operaram a partir da base aérea de Gando na ilha Grande Canária.

A campanha começou com sessões teóricas para tripulações e demais pessoal envolvido, que se desenrolaram durante os primeiros dias, com especial incidência na Segurança em Voo, nos procedimentos de voo locais, nas últimas capacidades incorporadas nos sistemas de armas presentes e nos aspetos táticos das missões.

Este exercício é subsequente ao exclusivamente espanhol de tiro ar-ar, que se desenrolou anteriormente também na Base Aérea de Gando. O objetivo principal desse exercício foi então o treino da difícil arte de utilização do canhão nos dogfights (combate aéreo da curta distância), bem como de mísseis ar-ar de curto alcance, além de proporcionar ao pessoal de terra o treino da manipulação de armamento real em condições próximas de uma situação de conflito real.

Formação four-ship  de EF-18 Hornet localmente designados C.15

Ao planear este tipo de exercícios, com objetivos tão exigentes e que incluem no DACT o lançamento de um número considerável de mísseis ar-ar guiados por infra-vermelhos e radar, bem como ar-superfície e o uso do canhão na sua modalidade de tiro de combate, é necessário antes de mais, identificar uma zona de voo adequada às características do armamento em uso. É fundamental conciliar as zonas de atuação com o tráfego aéreo e marítimo, para que os caças se possam mover livremente e realizar as manobras necessárias, dentro dos parâmetros de segurança exigidos.

Uma novidade introduzida no DACT, foi o novo sistema de alvos aéreos e a utilização de uma inovadora técnica, mais eficiente, de lançar mísseis e disparar o canhão contra alvos aerotransportados que simula melhor as condições reais de operação.

Todo o esforço logístico foi também notável, desde o momento que foi planeado o destacamento das unidades, pessoal e material no continente, até à sua colocação nas Canárias, com meios próprios do transporte tático. O Comando de Mobilidade Aérea foi a entidade encarregue do Plano de Movimentos, para uma ótima gestão de meios de transporte disponíveis. Prova do esforço realizado, foram todos os movimentos realizados de e para a base Aérea de Gando, sobre tudo nos dias de chegada e partida das Unidades.


Os B-707TT e KC-130 cumpriram funções de transporte e reabastecimento em voo

Para o Ejército del Aire o exercício revestiu-se de uma grande importância, uma vez que, além de permitir às tripulações cumprir com os requisitos operativos dos seus diferentes Planos de Treino, possibilitou conhecer, mediante a avaliação de resultados, o grau de disponibilidade operacional de cada uma das unidades participantes.

Vista geral da placa de estacionamento de aeronaves na Base Aérea de Gando - Grande Canária

Texto e Fotos: Alejandro de Prado García

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