segunda-feira, 21 de abril de 2014

RECUPERAÇÃO DE HELICÓPTERO ACIDENTADO NAS CANÁRIAS CUSTARÁ 3,2 MILHÕES - atualizado (M1547 - 132PM/2014)

AS332 Super Puma de SAR do Ejercito del Aire

As operações de recuperação do helicóptero do serviço de Busca e Salvamento (SAR) da Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire), acidentado no passado dia 19 de março nas Canárias, custarão 3,2M EUR ao orçamento da Defesa, segundo publicado esta segunda-feira pelo Boletim Oficial do Estado.

A empresa adjudicatária é a Phoenix International, que encontrou na madrugada do passado domingo o Super Puma acidentado, com o submarino de controlo remoto Rémora II. O helicóptero encontrava-se  a 2362 m de profundidade, a cerca de 30 milhas náuticas (55,5 km) a sudoeste de Fuerteventura.

A Phoenix International obteve a maior pontuação atendendo aos critérios valorizados, apesar da chefia da unidade de contratação e gestão do Ejercito del Aire encarregue da adjudicação ter considerado que a proposta desta empresa pode "ser considerada desproporcionada ou anormal".

A empresa americana, especializada neste tipo de resgates, conta com o navio EDT Ares e é considerada uma "referência mundial" em serviços de engenharia submarina e soluções poerativas de recuperações a grande profundidade. O EDT Ares que se encontrava na semana passada no Mediterrâneo, então nas ilhas Baleares, foi adicionado ao dispositivo de busca a 16 de abril, contratado então pelo Ministério da Defesa. O robot da Phoenix obteve imagens que mostram que no interior da aeronave se encontram os corpos dos quatro militares que pereceram no acidente.

Já durante o dia de hoje, 21 de abril, foram recuperados os corpos de dois dos tripulantes, e grande parte da aeronave. Fonte do Ministério da Defesa adiantou que dois dos corpos voltaram a cair ao mar, durante a operação de recuperação do helicóptero, quando se desprendeu parte da fuselagem. O submarino robot continua agora as buscas para encontrar estes últimos dois corpos.

As operações estão a ser coordenadas pela Força Aérea Espanhola, a que pertenciam os militares e a aeronave, ainda que com colaboração da Armada e da referida empresa Phoenix International.

Apenas um membro da tripulação, Johnander Ojeda, logrou salvar-se, saindo do helicóptero através de uma das janelas, que funciona também como saída de emergência.



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