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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

F-35 ESTREIA-SE NA DEFESA AÉREA DA NATO [M2070 – 57/2019]





Após uma série briefings iniciais e voos de familiarização, o destacamento da Força Aérea Italiana, actualmente baseado em Keflavik, Islândia, foi declarado pronto para a missão de policiamento aéreo da NATO em tempo de paz, dois dias antes de previsto.

Durante uma cerimónia realizada na Base Aérea de Keflavik, no sábado, 5 de Outubro, o tenente-coronel Wilhem May, do Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO em Uedem, na Alemanha, entregou o certificado "Mission Ready" ao comandante do destacamento.

A cerimónia de entrega do certificado "Mission Ready" ao destacamento de F-35 italianos 

"Estou muito orgulhoso do resultado alcançado", disse o coronel Stefano Spreafico, comandante do destacamento italiano. "Conseguimos atingir este marco dois dias antes do cronograma programado, e isso foi feito graças ao fantástico trabalho em equipa de todo o pessoal da Força-Tarefa e ao grande apoio da equipa do Centro de Operações Aéreas Combinadas - Uedem e dos nossos anfitriões islandeses ” acrescentou, durante a cerimónia.

Ten.Gen Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO 

O evento que marcou o início oficial da missão, também contou com a presença do tenente-general Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO, a entidade que supervisiona todo o policiamento aéreo, bem como o Chefe da Defesa da Itália, o general Enzo Vecciarelli.
"Pela primeira vez, o F-35, um moderno caça de quinta geração, será utilizado pela NATO para proteger o espaço aéreo da Aliança, executando a missão de policiamento aéreo em tempo de paz", disse o tenente-general Delerce no seu discurso durante a cerimónia. "Isto representa um passo importante para a integração de aeronaves de combate modernas nas missões da Aliança, demonstrando a capacidade NATO de avançar, adaptar e integrar novas tecnologias", continuou.

Dada a sua localização geográfica única, e dado que a Islândia não possui capacidade própria de defesa aérea, os Aliados, em conjunto com as autoridades islandesas, acordaram manter uma presença periódica de aviões de combate da NATO em Keflavik, para ajudar a manter o espaço aéreo islandês seguro. A missão geralmente envolve o envio de caças de nações aliadas, normalmente por três a quatro semanas, três vezes ao ano.

O histórico destacamento italiano em Keflavik
Na rotação actual, a Aeronautica Militare Italiana destacou seis caças F-35A. É a primeira vez que estas modernas plataformas de armamento são enviadas para uma missão sob comando e controlo da NATO, tornando a actual rotação um marco para a Aliança.



sexta-feira, 14 de abril de 2017

PRIMEIRO DESTACAMENTO OPERACIONAL DO F-35 NA EUROPA - Actualizado (M1889 - 26/2017)

O F-35 em treino com caças europeus como os Typhoon da imagem, deverá vir a acontecer a curto prazo
Tal como tínhamos comentado recentemente no Pássaro de Ferro, depois do primeiro destacamento operacional do F-35B fora dos EUA (mais concretamente no Japão), aguardava-se para breve a mesma situação com o F-35A na Europa.

Ontem 13 de Abril de 2017, o Pentágono anunciou finalmente o primeiro destacamento "de um pequeno número" de F-35A, a versão de aterragem convencional do Joint Strike Fighter, para exercícios de treino com os Aliados NATO.

Os caças de 5ª Geração pertencem à 388 FW de Hill, Uta, e partirão ainda este fim-de-semana dos EUA, mas o "roteiro" que irão cumprir na Europa não foi revelado.

"Este destacamento de treino significa um marco importante na progressão natural do programa F-35, permitindo à Força Aérea [dos EUA] demonstrar as suas capacidades operacionais do caça de 5ª Geração. (...) Também irá ajudar no aperfeiçoamento dos requerimentos para eventualmente basear o F-35A na Europa, o que está marcado para o início dos anos 2020", pode ler-se no comunicado de imprensa do Departamento de Defesa dos EUA.

Apesar de, tal como referido, não ter sido revelado o destino dos primeiros Lightning II deste destacamento, através deste comentário permite deduzir que uma das paragens deverá ser na base britânica de Lakenheath, onde está previsto virem a ficar baseada a primeira esquadra permanente de F-35A da USAFE.
É possível, ainda assim, que o destacamento passe por mais países, para participar em exercícios que irão decorrer nas próximas semanas.

Actualização 15/04/2017

F-35A Lightning II do 34th FS na aterragem em Lakenheath, Reino Unido      Foto: Eric Burks/USAF
Foto: Matthew Plew/USAF

Tal como referido ontem, confirmou-se a base aérea de Lakenheath como o primeiro destino do primeiro destacamento operacional dos F-35A Lightning II na Europa. O comunicado oficial da USAFE confirma de igual modo a participação em vários exercícios a decorrer em países aliados, durante as próximas semanas, no âmbito das medidas de asseguramento da Defesa da Europa.


Foto: 100th ARW

Foto: 100th ARW

Fotos do reabastecimento em voo por um KC-135 da 100th ARW de Mildenall, USAFE       Foto: 100th ARW



Durante o voo ferry desde Hill no Utá, foram transferidos quase 200.000 kg de combustível pelos reabastecedores aéreos que apoiaram o voo.
Os destacamento, composto por seis F-35A foi ainda acompanhado por um C-5 Galaxy e um C-17 para transporte de equipamento e pessoal.


Vídeo da chegada a Lakenheath

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

F-35 COM PARAQUEDAS (M1764 - 08PM/2015)

F-35 norueguês com sistema de travagem por paraquedas     Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

Com a exceção do número de cauda e das marcas relativas ao operador, os aviões militares do mesmo modelo variam geralmente pouco. No
Contudo os F-35A da Noruega contudo, irão passar a distinguir-se por mais uma pequena protuberância entre os dois estabilizadores verticais. O volume, mais corretamente chamado "pod" irá conter o paraquedas de travagem, que permitirá a operação nas pistas pequenas e geladas do país. 
Apesar da Noruega ser o primeiro país a receber o sistema, o Canadá e os Países Baixos estão a considerar também adicionar esta característica aos seus Lightning II.

"Os três países usam sistema adicionais para travar os aviões nas aterragens em tempo frio" explica Suku Kurrien, o gestor da Lockheed Martin para o programa do sistema de paraquedas. "Na Noruega e Países Baixos usam paraquedas. Os canadianos usam gancho de paragem". De um modo geral os paraquedas são usados em caças que operam a partir de pistas curtas, ou em pistas molhadas ou geladas, nos climas frios.

Uma vez que nenhuma das configurações básicas do F-35 requeria paraquedas de travagem, o sistema representa a primeira modificação no projeto a ser introduzida após a fase de Demonstração e Desenvolvimento de Sistema e foi custeado pelos três países interessados.
 "Revimos muitas alternativas com a Lockheed Martin, incluindo inversores de impulso e asas maiores" explicou o TCor Christoffer Eriksen ex-Assistente Nacional que liderou o estudo para a Noruega. "Usámos este sistema com facilidade e sucesso nos nossos F-16. Quando o conceito nos foi proposto, ficámos tranquilos, tal como os nossos camaradas dos Países Baixos" concluiu.

Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

O maior desafio do programa foi desenhar um pod que não degradasse as capacidades stealth do F-35 nem a aerodinâmica. A Noruega aumentou ainda o desafio ao antecipar a entrega dos seus dois primeiros aviões para 2015: "Pedimos para que as características internas do sistema fossem incluídas, apesar dos requerimentos finais não estarem ainda completos" disse Erikssen. "Para poupar tempo, o programa de desenvolvimento começou pelo redesenhamento da estrutura da aeronave, definindo os requerimentos do programa em paralelo". Representantes da Lockheed Martin do programa conjunto do F-35 e da Noruega começaram o desenvolvimento do sistema de paraquedas em 2012. Os objetivos básicos foram definidos bem cedo, incluindo especificações mínimas de comprimentos de pistas, condições de pistas geladas, condições de voo e vida operacional para o paraquedas e estrutura. Foram também definidas as necessidades de manutenção. Os métodos de verificação e certificação do sistema foram estabelecidos. A Noruega está interessada num total de 52 F-35 e associados sistemas de travagem por paraquedas.

As mudanças estruturais envolvidas incluem um ponto de carga aplicado na parte superior da fuselagem, perto da parte posterior da asa, o que implicou redesenhar a superfície das asas e a  fuselagem posterior. As mudanças foram incorporadas na linha de produção em Fort Worh no Texas e Marietta na Geórgia para as asas e em Samlesbury no Reino Unido para a fuselagem.
O sistema em si consiste num pod amovível. Enquanto a Noruega irá provavelmente utilizar o sistema permanentemente, outros países terão a possibilidade de retirá-lo com esforço mínimo, tal como uma estação das asas.

No futuro, para acionar o paraquedas, o piloto aciona um interruptor na parte superior esquerda do painel de instrumentos que liberta o paraquedas. Após o avião ter perdido velocidade suficiente, acionando o mesmo interruptor solta-se o paraquedas, enquanto o avião pára finalmente.

O impacto do sistema em termos de performance de voo, assinatura radar e interferências com outros sistemas, terá de ser testado, tendo sido já realizados testes em túnel de vento que revelaram que o volume do mecanismo tem pouco ou nenhuma influência no voo do avião. Em 2017, para validar os testes de túnel de vento e certificação do sistema, será realizado um programa de testes de voo na base de Edwards, Califórnia. Posteriormente, em local ainda não definido - mas possivelmente em Elmendorf-Richardson no Alasca - serão realizadas provas em condições de pista gelada e operação do sistema a baixas temperaturas.





quinta-feira, 2 de outubro de 2014

F-35 AUSTRALIANO JÁ VOA (M1692 - 235PM/2014)

O primeiro voo dum F-35 do país dos cangurus     Foto: Lockheed Martin
No dia 29 de setembro de 2014 voou o primeiro F-35A australiano, a partir de Fort Worth, Texas- EUA, marcando o início de uma  nova fase no programa de aquisição do polémico caça de 5ª Geração para a Royal Australian Air Force (RAAF) . 

O avião com n/s AU-1 em voo       Foto: Lockheed Martin
Pilotado pelo chefe da equipa de pilotos de teste da Lockheed Martin, o F-35A Lightning II n/s AU-1 manteve-se no ar por cerca de duas horas, para a realização de uma serie de testes nos equipamentos do aparelho.
A aeronave deverá ser entregue formalmente à RAAF até ao fim do corrente ano, apesar de mesmo depois dessa entraga formal continuar baseada em Luke, Arizona-EUA, para o treino de pilotos dos países integrantes do programa de desenvolvimento desta aeronave.

A primeira descolagem       Foto: Lockheed Martin

A Austrália angariou, até ao momento, 412 milhões de US Dólares em contratos das suas empresas, relacionados com o programa F-35 JSF.
 Fonte: Lockheed Martin

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

F-35 PARA A COREIA DO SUL (M1684- 228PM/2014)

Lockheed Martin F-35A Lightning II            Foto: Lockheed Martin

A Coreia do sul formalizou oficialmente hoje a seleção do Lockheed Martin F-35A Lightning II para o seu programa de aquisição de caça avançado F-X.

As negociações decorreram desde março de 2014, para a compra do F-35A em três categorias: condições técnicas, preço e prazos. A encomenda inicial compreende 40 aeronaves.

Seguir-se-á agora a assinatura de uma Carta de Oferta de Aceitação (LOA) entre os governos dos EUA e Coreis do Sul. As entregas inicias estão previstas para 2018.
A Coreia do Sul torna-se assim o terceiro cliente estrangeiro externo ao programa, depois de Japão e Israel.



terça-feira, 25 de março de 2014

COREIA DO SUL ESCOLHE F-35 (M1493 - 106PM/2014)

Lockheed Martin F-35A Lightning II

A República da Coreia do Sul anunciou formalmente a decisão de escolher o Lockheed Martin F-35 Lightning II para o seu programa de aquisição F-X.

"Sentimo-nos honrados e gostamos da confiança que a República da Coeria depositou no caça de 5ª Geração F-35, para corresponder às suas exigências de segurança. Estamos ansiosos por colaborar na discussão entre os governos da República da Coreia e EUA, para obter um acordo final durante este ano" disse Orlando Carvalho, vice-presidente executivo da Lockheed Martin Aeronautics. "Esta decisão reforça e estende a nossa colaboração de longa data, ao mesmo tempo que reforça a estabilidade através do teatro da Pacifico- Asiático".

No seguimento de um processo de avaliação exaustivo para o programa F-X, a República da Coreia torna-se o terceiro país a adquirir o F-35 através das Foreign Military Sales dos EUA, depois do Japão e Israel.

A encomenda preliminar da Coreia do Sul inclui 40 unidades F-35A (de descolagem e aterragem convencionais), com entrega prevista a partir de 2018.

A escolha do F-35 em detrimento do F-15SE, não está isenta de polémica, já que a Boeing se queixa de ter sido a única a apresentar uma proposta dentro das especificações do anterior concurso F-X, anulado em setembro de 2013.

A decisão pela escolha do F-35 para substituir as envelhecidas frotas F-4 e F-5 parece agora ser final e as negociações entre EUA e Coreia do Sul irão definir preços e especificações técnicas das aeronaves, a construir em Fort Worth.



sábado, 15 de março de 2014

LUKE RECEBE PRIMEIRO F-35 (M1472 - 87PM/2014)

Foto:Jim Hazeltine/USAF
Foto:Jim Hazeltine/USAF
Foto:Jim Hazeltine/USAF
Foto:Jim Hazeltine/USAF

Escoltado por dois F-16, o primeiro F-35 da base aérea de Luke, Arizona, EUA, chegou pouco depois das 11 horas da manhã de 11 de março, vindo da fábrica da Lockheed Martin em Fort Worth, Texas.

Foto: Darlene Seltmann/USAF

"Este é um dia que se anunciava há muito tempo. É o resultado de muitos anos de duro trabalho, por parte de inúmeros militares e civis da comunidade" referiu  a propósito o Cor. John Hahha, comandante do 56 Grupo de Operações, numa conferência de imprensa após a aterragem do aparelho. "Ter o F-35 em Luke assegura a viabilidade da nossa missão a longo prazo (...)".

Foto: Darlene Seltmann/USAF
Foto: Darlene Seltmann/USAF

O F-35A n/c LF 5030 é o primeiro de 144 previstos para a base aérea de Luke e o 35º a ser entregue à Força Aérea (USAF). As restantes aeronaves chegarão durante a próxima década, sendo esperados 16 até ao fim do ano. Em 2015 terá início a instrução de pilotos operacionais em F-35.

A ocasião é histórica, na medida em que a entrega deste F-35 marca o início da substituição da frota F-16 da USAF pelo caça de 5ª Geração. Sete outras bases operam já o F-35 em várias versões, maioritariamente em funções de testes e avaliação.

Foto: Todd R. McQueen/Lockheed Martin

Em cerimónia realizada ontem, 14 de março em Luke, para inúmeras individualidades militares e civis, o Gen. Robin Rand, comandante do Air Education and Training Command disse: "O F-35 representa o futuro da aviação tática para os EUA e os seus aliados. Este programa foi construído sobre uma cooperação com parceiros internacionais sem precedentes, que está entranhado no centro de treino integrado da base aérea de Luke. Juntos iremos treinar a próxima geração de pilotos, que irá proteger a nossa liberdade, no país e no estrangeiro."

O primeiro F-35 de Luke estará em exibição durante o fim-de-semana para o público em geral no evento "Lightning over the desert" que marca o dia da unidade.

Vídeo:



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PAÍSES BAIXOS REVELAM PLANO DE TRANSIÇÃO PARA O F-35 (M1368 - 05PM/2014)

Modelo escala 1/1 de um F-35A Lightning II da RNLAF

A Esquadra 322 da Real Força Aérea dos Países Baixos (RNLAF) será a primeira unidade operacional a voar o Lockheed Martin F-35, após concluir a conversão do F-16 para o novo modelo.
Também presentemente baseada na base aérea de Leeuwarden, a Esquadra 323 irá terminar a sua atividade operacional com o F-16 a 1 de novembro de 2014. A unidade será relocalizada para os EUA, de modo a tomar parte na fase de Testes Operacionais e Avaliação Inicial (IOT&E), a par com esquadras dos EUA e Reino Unido, em Edwards, California, já em 2015.

A Lockheed Martin entregou já dois F-35A à RNLAF nos EUA, para permitir a participação do país nas atividades de IOT&E. O Maj. Laurens Jan Vije tornou-se no primeiro piloto do país das tulipas a voar um F-35 da RNLAF em dezembro passado, na base aérea de Eglin, Flórida, tal como o Pássaro de Ferro noticiou.

Fonte:FlightGlobal
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

F-35 DOS PAÍSES BAIXOS JÁ VOA (M1332 - 393PM/2013)

A partida para o histórico voo que marca o início das operações com os F-35 na RNLAF   Foto: Samuel King Jr./USAF

O primeiro F-35A Lightning II dos Países Baixos descolou de Eglin ontem, 18 de dezembro de 2013, pilotado pelo Maj. Laurens Vijge da Royal Netherlands Air Force (RNLAF). Os Países Baixos tornam-se assim o segundo parceiro internacional dos EUA a operar o JSF, depois do Reino Unido.

O Maj. Laurens Vijge antes do voo    Foto: Samuel King Jr./USAF
Após 210 horas de treino teórico e 13 voos de simulador, o piloto subiu finalmente ao cockpit do primeiro F-35 das cores da Casa de Orange. No regresso do voo as suas impressões não podiam ser melhores: "o caça manobra-se muito bem e é muito fácil de pilotar - de facto, é até mais fácil de pilotar do que no simulador" comentou. "Não poderia estar melhor preparado  para este voo e só tenho a agradecer a dedicação de todos os que trabalham no Centro Académico de Treino do F-35".

Um dos dois F-35 dos Países Baixos estacionado em Eglin, Flórida     Foto: Samuel King Jr./USAF

Os Países Baixos têm atualmente dois F-35 estacionados em Eglin, onde continuarão a treinar pilotos para o Treino Operacional e Avaliação (OT&E) da aeronave, que iniciará em 2015. Pilotos e pessoal de terra da RNLAF estão integrados  no 58º FS da USAF.

Finalmente o tão esperado momento de subir ao cockpit dum F-35    Foto: Samuel King Jr./USAF

O Maj Vijge, piloto experiente em F-16, com mais de 2500 horas de voo no modelo, não escondeu o entusiasmo pelo feito realizado: "Foi incrível: não só o meu primeiro voo em F-35 aconteceu no primeiro avião da RNLAF, como tive oportunidade de realizar este voo histórico com o TCor Mathew Renbarger (Cdt do 58ºFS) como meu asa", acrescentando depois num tom mais sério: " foi fantástico começar este dia, sabendo que muita gente nos EUA e nos Países Baixos trabalharam muito para que isto pudesse acontecer".

A primeira descolagem dum F-35 da RNLAF pilotado por um piloto próprio    Foto: Samuel King Jr./USAF

O programa F-35 completou  já 7400 voos num total 11.600 horas, até à data. Mais de 3200 voos e 4250 horas foram realizadas a partir de Eglin, durante os últimos dois anos.

 Vídeo:

 
Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

COREIA DO SUL DECIDE-SE PELO F-35A (M1286 - 91AL/2013)



Segundo a agência Reuters, a Coreia do Sul vai comprar 40 aviões de combate Lockheed Martin F-35A Lightning II, segundo decisão tomada na passada sexta feira pelas chefias militares daquele país asiático. A entrega da primeira aeronave deverá acontecer em 2018.
Termina assim uma "busca" que se tornou algo errática, a dada altura, com avanços e recuos, propostas e contra propostas que, inclusivamente, chegaram a passar pela ideia da produção pela própria Coreia do Sul do seu caça de 5ª geração.
A decisão agora tomada marca a maior encomenda única de equipamento militar já feita pela Coreia do Sul.


Os sul coreanos poderão ainda ampliar sua frota de combate com a aquisição de mais 20 caças de vários modelos (não especificados), segundo informou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul.

Fonte: Reuters.
Edição e tradução: Pássaro de Ferro.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

F-35A LANÇA PRIMEIRO AMRAAM (M1245 - 322PM/2013)

Foto: Paul Weatherman/Lockheed Martin
Foto: Paul Weatherman/Lockheed Martin

Apenas um dia depois de ter efetuado a primeira largada de uma bomba guiada por laser (então um F-35B), realizou-se no dia 30 o primeiro lançamento de um míssil ar-ar guiado por radar AIM-120 AMRAAM, por um F-35A.
A plataforma de lançamento foi o protótipo AF-6, que voou a partir da base de testes de Edwards na Califórnia, pilotado pelo piloto de testes Cap. Logan Lamping.
Tal como a bomba GBU-12 no dia anterior, também o míssil AIM-120 foi lançado a partir da baía interna do avião. Foi disparado contra um alvo aéreo não tripulado, sobre uma área restrita para testes de armamento real sobre o mar. 
Tanto os registos de informação dos sistemas, como os observadores, confirmaram que o F-35 identificou e bloqueou o alvo com os sensores do aparelho, transmitiu a informação ao míssil e lançou o AIM-120 para destruir o alvo. Após o lançamento, o míssil conseguiu adquirir o alvo e prosseguiu com perfil de interceção. Momentos antes de atingir o alvo, foi enviado um sinal de autodestruição ao AIM-120, de modo a preservar o alvo telecomandado, para reutilização em futuros testes.

"Este lançamento bem sucedido marca o início dos testes com munição real e é o princípio da demonstração das capacidades de combate ar-ar, que o F-35 irá aportar aos militares americanos e aos seus parceiros internacionais" disse Charlie Wagner, chefe de equipa de armamento do programa F-35 JSF. "Isto representa o culminar de anos de planificação cuidadosa pelas equipas do Governo e dos fabricantes. É um teste, com muitos mais por realizar, para assegurar que os operadores receberão as capacidades de combate de que necessitam, para executar as suas missões e regressar em segurança".

O AIM-120 é o míssil standard em uso para interceções aéreas pelos caças táticos dos EUA. Tem capacidade além do alcance visual (Beyond Visual range - BVR), com capacidade todo o tempo (All Weather) podendo ser utilizado de dia e de noite. O sistema de controlo de fogo do F-35 programa a unidade interna de direcionamento do míssil, proporcionando ainda atualizações após o disparo do míssil, através do sistema data link, de modo a direcionar o AMRAAM até ao alvo. Assim que o alvo se encontra dentro de alcance, o míssil ativa o seu próprio sistema de guiamento por radar, para orientação autónoma terminal. 
É propulsionado por um motor de combustível sólido.

Fonte: Lockheed Martin
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

F-35 COM NOVO CLIENTE (M1165 - 261PM/2013)


Modelo de F-35 com as cores dos Países Baixos

Na passada terça-feira, notícias vieram a lume, acerca da surpreendente confirmação do empenhamento das Países Baixos no programa F-35, ao fim de 18 anos de controvérsias e indecisões. A escolha para substituir os F-16 caiu finalmente na aquisição de 37 unidades do Joint Strike Fighter (JSF), pela quantia de 4500 M EUR, com custos adicionais anuais de operação de 280M EUR.
Após muitos litros de tinta corridos e muitos MB utilizados para escrever sobre a viabilidade e sustentabilidade do programa F-35 que cada dia parecia ser menor, eis que ao invés de perder clientes, o JSF parece ir ganhar mais um. Notícias divulgadas pela agência Reuters citam uma fonte governamental estadunidense, que revela contactos ente Bruxelas e Washington, no sentido de também substituir a frota F-16 belga por F-35.
A fonte que permaneceu anónima, afirmou que a Bélgica estaria a considerar a aquisição de 35 a 55 unidades de F-35, embora decisões finais não sejam esperadas antes do fim de 2014.
A Bélgica, a par com os Países Baixos, Noruega e Dinamarca fizeram parte dos parceiros europeus para a aquisição e desenvolvimento do F-16. Já relativamente ao F-35, a Bélgica manteve-se de fora, até agora.
Oficiais americanos terão já visitado a Bélgica, para apresentar e discutir as capacidades do JSF, que substituirá o F-16 em vários outros países à volta do mundo.
A Lockheed Martin e o Pentágono, escusaram-se por ora, a comentar a veracidade e rigor da notícia.


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