Mostrar mensagens com a etiqueta agustawestland. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta agustawestland. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

LYNX MODERNIZADO DA MARINHA PORTUGUESA JÁ VOA [M2098 – 16/2020]

Foto: Marinha Portuguesa


O primeiro dos cinco helicópteros Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, submetido a trabalhos de modernização, realizou em Yeovil, Reino Unido, o primeiro voo de experiência, no passado dia 14 de Fevereiro de 2020.

Foto: Marinha Portuguesa

Em operação pela Marinha Portuguesa desde 1993, a frota Lynx Mk.95 atingiu em 2015 a condição de meia-vida, tendo sido assinado um contrato no dia 21 de julho de 2016 com a Leonardo (ex-AgustaWestland, fabricante do modelo) com o objectivo da modernização dos helicópteros, tendo sido iniciados os trabalhos em Setembro do mesmo ano.

Os cinco helicópteros estão a ser sujeitos a trabalhos de modificação estrutural decorrentes da instalação de novos motores LHTEC CTS800-4N em substituição dos Rolls Royce Gem 42. Na área dos aviónicos encontram-se a ser efectuados upgrades aos sistemas de ajudas e navegação, sendo introduzidos sistemas actualizados de navegação inercial.

Foto: Marinha Portuguesa

No âmbito destas intervenções, decorrem ainda trabalhos de substituição do painel de instrumentos, para o conceito de glass cockpit, com três ecrãs multifunções e do guincho de salvamento hidráulico, por um guincho eléctrico de maior fiabilidade, bem como a instalação de um sistema de amortecimento de vibrações do rotor principal.



O primeiro helicóptero modernizado (n/c 19204) tem chegada prevista a Portugal para o final do primeiro semestre deste ano. O modelo passará a designar-se Lynx Mk.95A.






segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

40 ANOS, 4000 VIDAS SALVAS - ESQUADRA 751 [M2018 - 05/2019]

Imagem: FAP

Com o resgate de dois homens presos numa ravina nos Açores, neste Domingo 27 de Janeiro de 2019, a Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa, ultrapassou o marco notório de 4000 vidas salvas.

O resgate, realizado pelo helicóptero EH101 Merlin que actualmente equipa a 751 e o destacamento permanente na Base Aérea nº4 ,as Lajes, Terceira, ocorreu ainda na parte da manhã numa zona montanhosa e de vegetação densa, no Pico da Vara, São Miguel, onde não havia forma de chegar até eles por terra. Após terem sido transportados para o aeroporto João Paulo II também em S. Miguel, receberam assistência médica.




As operações realizadas, contabilizadas entre busca e salvamento, transportes médicos urgentes e resgates de doentes em navios, têm vindo a aumentar paulatinamente, desde que a 28 de Abril de 1978, a Esquadra 751 iniciou esta actividade, então com helicópteros SA-330 Puma.



A este facto, não será com certeza alheia a melhoria e a quantidade dos meios disponíveis para realizar esta nobre tarefa na Zona de Busca e Salvamento de responsabilidade portuguesa, para a qual a Esquadra 751 tem actualmente tripulações e helicópteros EH101 Merlin em alerta permanente na BA6 (Montijo), BA4 (Lajes) e AM3 (Porto Santo).




quarta-feira, 25 de julho de 2018

KOALA AINDA EM 2018 (M1990 - 50/2018)

Leonardo AW119Kx Koala       Foto: Leonardo


Segundo noticia o Diário de Notícias nesta quarta-feira 25 de Julho de 2018, o Tribunal de Contas já emitiu parecer favorável à aquisição dos helicópteros ligeiros AW119 Koala, para a Força Aérea Portuguesa.

Tendo vencido o concurso para o fornecimento de cinco helicópteros (com mais dois de opção) destinados a substituir os veneráveis Alouette III  da FAP, a Leonardo (ex-AgustaWestland) não viu ainda o contrato concretizado, devido a esclarecimentos complementares solicitados pelo Tribunal de Contas ao Ministério da Defesa em Abril passado. No dia 17 do corrente, o TdC pronunciar-se-ia por fim favoravelmente.

Ainda assim, o fabricante terá mesmo dado início à construção das duas primeiras unidades, após ter sido reconhecido vencedor do concurso, mas ainda sem contrato assinado. Esta atitude da Leonardo terá sido bastante apreciada dentro da FAP e permitirá manter a calendarização inicial que previa as primeiras entregas ainda em 2018, evitando os cerca de três meses de atraso no programa, que o processo no TdC poderia ter causado.

Será portanto de esperar que os primeiros AW119 com as cores nacionais cheguem até Dezembro, conforme ambição da FAP, permitindo uma transição suave da actual frota de (três) Alouette III, que continuará a voar ainda durante os primeiros meses de 2019, pese embora estarem a esgotar as últimas horas de vida útil.



segunda-feira, 23 de abril de 2018

KOALA AGUARDA PELO TRIBUNAL DE CONTAS PARA SUBSTITUIR ALOUETTE (M1967 - 27/2018)

Leonardo AW119 Koala


O AW119 Mk.II Koala da Leonardo, aguarda pela aprovação do Tribunal de Contas, para substituir o lendário helicóptero Alouette III na Força Aérea Portuguesa.

Ao concurso lançado em Maio de 2017, corresponderam Airbus Helicopters e Leonardo com o H125 Ecureuil e AW119 Koala. Tendo a proposta da Airbus sido eliminada - não se conhecendo oficialmente as razões para tal ter sucedido - ficaria a Leonardo sozinha na corrida para o fornecimento de cinco a sete unidades de um helicóptero ligeiro, que permitisse substituir o Alouette na missão primária de formação de pilotos na Força Aérea Portuguesa, e secundárias de busca e salvamento, apoio a incêndios e evacuações sanitárias.

Em Novembro, já depois do prazo de 31 de Outubro, definido para a escolha do modelo vencedor, o Ministério da Defesa rejeitou o recurso da Airbus, confirmando o modelo da Leonardo como único concorrente a preencher todos os requisitos concursais. O vencedor do concurso contudo, não chegaria a ser divulgado oficialmente, julgando-se então que a razão pudesse ser a vontade expressa pelo Governo, de adquirir mais meios para o combate a incêndios, ainda no rescaldo da tragédia de Outubro de 2017, que poderia ditar uma redefinição dos parâmetros do concurso.

Sabe-se agora, segundo notícia veiculada no dia de ontem pelo Correio da Manhã, que o contrato estará mesmo assinado desde 27 de Dezembro de 2017, mas o Tribunal de Contas devolveu o processo ao Ministério da Defesa, há já "mais de duas semanas", solicitando documentação adicional. Será esta a razão para não ter havido um anuncio oficial do substituto do Alouette.

O concurso previa 28 meses para o fornecimento de todas as unidades. Contudo, as duas primeiras estavam previstas chegarem ainda antes do final de 2018, situação que poderá agora ficar comprometida, devido às tramitações em curso.

Segundo a opinião de elementos ligados à avaliação das propostas, o modelo da Leonardo era mesmo o mais forte e o que reunia mais consensos, independentemente da desclassificação do H125 da Airbus.

A Força Aérea utiliza já doze EH101 Merlin e a Marinha cinco Lynx Mk.95 (actualmente em modernização),  modelos igualmente da Leonardo.






segunda-feira, 12 de maio de 2014

SOBRE A NOBRE MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO NA FAP (M1580 - 159PM/2014)

AgustaWestland EH101 Merlin da Esquadra 751 em treino de Busca e Salvamento


“Porra pah!” dizia eu, depois de ler alguns comentários às notícias publicadas online sobre a perda de pilotos comandantes na Força Aérea.
“Que ódio visceral é este, que a malta tem pelos militares?...”
Lá no fundo é kafkiano. E algo típico do português (mea culpa): dizer mal de outras classes, grupos, ajuntamentos, clubes, etc,  muitas vezes sem perceber nada daquilo que se fala. Os militares, os chulos da sociedade. Os médicos, os privilegiados. Os polícias, que passam o dia sem fazer nada. Os professores, que não querem trabalhar... caramba, até outro dia ouvi falar mal dos bombeiros (voluntários) que quase nenhum tostão levam para casa, por troca do risco da própria vida.

E sim. Esta notícia toca-me pessoalmente. Por ter feito parte desse tão honroso bando de malta que é a Esquadra 751. Interrogo-me se a grande fatia da população que chama a esta rapaziada “chulos”, sabe que estes menos de 100 homens e mulheres são responsáveis pela maior área de Busca e Salvamento da Europa. Que passam por ano, meses fora de casa em missão (caramba, cheguei a passar 6 meses fora num ano. Os outros 6 foram de folga? Não, dia normal de trabalho, na unidade base). Que operam uma máquina de extrema complexidade, no seu limite, nas piores condições atmosféricas imagináveis e tudo arriscando o seu “coiro” pessoal. É um tipo de voo onde não existem contemplações: às 350 milhas das Lajes não existem alternantes. Não existe plano B. Não existe apoio. Ou é, ou não é. Ou se tira aquele homem que precisa de ajuda em 15 minutos, ou já não será possível. E isso vem com treino. Esse, que dizem que sai caro.

E é sobre estes Homens (com H grande) que vos cai a raiva em cima? Sobre recuperadores que se penduram em cabos de aço, com vagas de 10 metros, para ir buscar alguém que não conhecem das garras da morte? Sobre o mecânico que fica três madrugadas seguidas a trabalhar porque a máquina tem de estar pronta? Sobre operadores de guincho e pilotos que têm a vida do camarada e amigo nas mãos?
Sobre estes 100 magníficos, que mesmo tendo no civil um ordenado 4 a 6 vezes superior (sim multiplique o seu ordenado por 5 ou 6) ficam muitas vezes para além do dever. Anos e décadas, nas fileiras?
Suspiro.
Para mim foi a maior honra servir ao lado desta gente.

“Porra pah” penso de novo, “não precisam de os elogiar, mas não lhes façam a vida pior do que ela já é”!

Para mim vós não sois grandes Esquadra751. Sois ENORMES.


Texto: Ricardo Nunes

domingo, 4 de maio de 2014

PUMAS EM AÇÃO (M1567 - 150PM/2014)

Tripulação do EH101 que efetuou o resgate com o resgatado já na BA6       Foto: Esq. 751

A tripulação de alerta de Busca e Salvamento da Esquadra 751 "Pumas" na Base Aérea Nº6 (BA6), Montijo, foi ativada durante esta noite, 4 de maio, no intuito de localizar um indivíduo estrangeiro que se encontrava preso numa escarpa na Serra da Arrábida, em Setúbal.

O alerta foi dado durante a madrugada, e o EH101 Merlin dirigiu-se para o local, onde esteve durante duas horas na tentativa de localizar o individuo. No final, regressou à BA6 para reabastecer. A tripulação voltou a descolar, já no início da manhã, acabando por localizar o individuo e resgatá-lo com sucesso.

O indivíduo de nacionalidade alemã na escarpa da Arrábida    Foto: Esq.751

De regresso à BA6 o indivíduo foi entregue a uma equipa do INEM que o encaminhou para o Hospital. No total, foram realizadas 03:15 de voo nestas duas missões e concluiu com sucesso a sua missão "Para que outros vivam".

Também e esta madrugada mas nos Açores, a Esquadra751 efetuou o resgate de três tripulantes do navio mercante ORIENT JASMINE, devido a um acidente ocorrido a bordo. O navio localizava-se a 370 kms (200NM) a Este da ilha de São Miguel. A operação de recuperação, contou com o apoio cedido pela Esquadra502 na localização e acompanhamento durante a missão. Os feridos foram transportados para o Aeroporto de Ponta Delgada, onde se encontravam três ambulâncias do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores. A duração da missão foi de 5:55 horas de voo.


Vídeo do resgate dos tripulantes do Orient Jasmine:




Fonte: Força Aérea/Esquadra 751

segunda-feira, 24 de março de 2014

EMPRESAS DE DEFESA DO ESTADO CUSTAM MAIS 39 MILHÕES (M1491 - 105PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin

Em 2012, o Tribunal de Contas recomendou ao governo que ponderasse o fim das duas empresas de locação do sector: a Defloc e Defaerloc

A Defloc - Locação de Equipamentos de Defesa e a Defaerloc - Locação de Aeronaves Militares, duas empresas cuja extinção já foi recomendada pelo Tribunal de Contas, vão custar mais 39 milhões de euros aos contribuintes no próximo ano. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, estas duas empresas públicas da área da Defesa, que integravam a holding Empordef, foram reclassificadas e passaram para a esfera orçamental do ministério. A justificação dada no relatório do OE/2104 é que pretendem "conferir um enquadramento mais adequado às actividades por elas desenvolvidas."

Numa auditoria à "Empordef/Defloc: Helicópteros EH101", divulgada em Julho de 2012, o Tribunal de Contas chegou a recomendar aos ministros das Finanças e da Defesa que ponderassem "o interesse da subsistência de diversas entidades instrumentais utilizadas para a aquisição e manutenção de equipamentos militares (Defloc e outras sociedades-veículo integradas no grupo Empordef), que sendo detentoras de activos não exercem qualquer controlo efectivo, quer do seu uso, quer dos riscos e vantagens dos mesmos." Uma proposta que não foi acolhida.

A Defloc foi criada em Setembro de 2001 como "uma sociedade instrumental para a concretização de um único contrato": a compra de 12 helicópteros EH101 para substituir a frota de aparelhos PUMA, por um valor inicial de 326,5 milhões de euros. Em Dezembro desse ano, foi celebrado entre o Estado Português, a Defloc e a EH Industries, Ltd., um contrato para o fornecimento de 12 helicópteros EH101.

Dois deles foram adquiridos pelo Estado por cerca de 67 milhões. Os restantes 10 foram objecto de contrato de locação operacional entre o Estado Português e a Defloc, por um período de 15 anos, com início em 29 de Junho de 2006 (data de entrega do último helicóptero) e pagamentos de alugueres semestrais até 2020, que representam um encargo total de 392 milhões.

Esta empresa acabou por ceder os créditos de locação ao BPI e à CGD (este último também accionista da Defloc) a quem o Estado pagará os alugueres semestrais.

De acordo com o modelo de financiamento aprovado, a empresa passaria a assegurar apenas a manutenção dos helicópteros, podendo subcontratar esta responsabilidade, o que veio a acontecer.
O objectivo deste modelo era "ultrapassar as restrições orçamentais".

Em sede de contraditório, o ministro da Defesa informou os juízes do TC que tinha ordenado "a realização de um inquérito, pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional, destinado ao apuramento dos factos" apurados na auditoria, nomeadamente "facturação duplicada e omitida à secretaria-geral do Ministério da Defesa."

Este relatório surge depois do TC ter feito outra auditoria à "Empordef/Defaerloc: aeronaves C295M", divulgada em Outubro de 2011, e cujas conclusões já iam no mesmo sentido. A Defaerloc foi constituída em Janeiro de 2006 com o objecto de "locação de aeronaves militares e prestação de serviços aeronáuticos". O principal objectivo da empresa já estava definido meses antes: adquirir 12 aeronaves C295M até ao montante de 356,8 milhões de euros, através do recurso a locação financeira por um período de 15 anos.

A Empordef, mandatada para a condução do processo de contratação de financiamento, acabou por assinar um contrato de cessão de créditos com um sindicato bancário constituído pela Caixa - Banco de Investimentos, Barclays Bank e CGD, para pagar à empresa que tinha ganho o concurso público - a EADS Construcciones Aeronauticas (EADS-CASA) - por 275 milhões de euros.

Acréscimo de custos de 115 milhões 

Os juízes do TC concluíram que "o deslizar do calendário de entregas e consequente pagamento das aeronaves conduziu à necessidade de se obter financiamento para um período adicional de 15 meses." Com consequências bem gravosas para o erário público: "Face ao preço das aeronaves, a estimativa inicial de rendas a pagar (303 milhões) representava um acréscimo de custos de 28 milhões (+10%). Os valores agora apurados, decorrentes da alteração contratual (390 milhões), representam um acréscimo de custos de 115 milhões (mais 42%), ou seja, o equivalente ao preço de mais 5 aeronaves".

O relatório de auditoria fazia ainda referência ao facto do Estado, "como já alertado pelo TC, tem vindo a constituir sociedades de capitais exclusivamente públicos, com as quais tem celebrado contratos de locação de equipamento militar, que cedem à banca os créditos emergentes daqueles contratos, obrigando-se o Estado a pagar directamente aos bancos as respectivas rendas." "Além dos importantes custos de financiamento, o Estado assume ainda todas as responsabilidades e riscos inerentes à propriedade dos equipamentos pelo que, partindo de uma locação operacional, acaba por adquirir uma posição contratual em tudo semelhante à de mero mutuário.", defendiam os juízes do TC, para recomendar, já na altura, que os ministros das Finanças e da Defesa ponderassem "o interesse na manutenção do actual quadro institucional, que serviu de suporte à aquisição e manutenção de equipamentos militares."

O i questionou o gabinete do ministro da Defesa sobre as razões que o levaram a não acolher as recomendações do TC e quais foram as conclusões do inquérito realizado pela Inspecção-Geral do Ministério, mas até à hora de fecho desta edição não recebeu nenhuma resposta.

Fonte: Jornal i

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

REINO UNIDO MODERNIZA FROTA MERLIN (M1402 - 27PM/2014)

AgustaWestland EH101 Merlin Mk.3 da RAF          Foto: RAF

A AgustaWestland ganhou um contrato no valor de 454M GBP (554M EUR) para a modernização da frota da Royal Air Force (RAF) de helicópteros de apoio Merlin, para utilização em operações anfíbias.
Vint ee cinco da atual frota de 28 AgustaWestland EH101 Merlin Mk.3 e Mk.3A serão submetidos às operações de atualização para o padrão Mk.4/4A, para uso na Commando Helicopter Force (CHF) da Royal Navy. A modernização faz parte do programa de sustentação e projecto de otimização da frota Merlin, que foi aprovado pelo Ministério da Defesa britânico em dezembro passado. O anúncio formal por parte do Governo deverá ser formalizado durante a presente semana.

Os Merlin modernizados irão substituir os envelhecidos Westland Sea King Mk.4 atualmente em uso na CHF, que serão retirados de serviço, tal como todos os restantes Sea King em uso no Reino Unido, até março de 2016.

A AgustaWestland irá utilizar a experiência acumulada com o desenvolvimento da versão naval do Merlin, o AW101 da Marinha Italiana. Uma das modificações consistirá na troca da secção de cauda por outra dobrável (NR: As unidades EH101 portuguesas na versão 516  têm também esta capacidade - n/c 19609, 10, 11 e 12). Será também aplicado um rotor principal dobrável, trem de aterragem reforçado e pontos de fixação ao convés de navios, além de um novo ponto para fast-rope. No cockpit serão aplicados aviónicos similares aos Merlin da Royal Navy atualizados para missões anti-submarino e anti-superfície. Os trabalhos incluirão ainda atualizações para melhorar a manutenção e fiabilidade da frota.

Uma vez que o programa inclui os seis Merlin ex-dinamarqueses, adquiridos pelo Reino Unido em 2008, a AgustaWestland terá que desenvolver um sistema de saída de emergência distinto para estas aeronaves, uma vez que têm configurações diferentes dos aparelhos inicialmente britânicos. As células ex-dinamarquesas passarão a servir finalmente na linha da frente, uma vez que até agora têm estado relegadas para funções de treino.

As duas primeiras células entrarão no processo de conversão no final do ano, com o primeiro Mk.4 totalmente convertido e disponível para experiências em setembro de 2017. A Capacidade Operacional Inicial do Merlin Mk.4 é esperada para o início de 2018, com sete aeronaves.

Para proporcionar capacidade de transporte anfíbio entre a retirada do Sea King e a introdução dos primeiros Mk.4, será aplicado um rotor dobrável a vários Merlin, para permitir a operação em navios, caso haja necessidade de um destacamento. Estes Merlin serão conhecidos interinamente como Merlin Mk.3i.

Fonte: Aviation Week
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NORUEGA ESCOLHE O MERLIN (M1268 - 341PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin

O Ministério da Justiça e Segurança Pública norueguês, anunciou no passado dia 11 o vencedor do concurso para a aquisição de 16 helicópteros para a missão de Busca e Salvamento (SAR), que deverão substituir os Sea King em uso atualmente, com opção de aquisição de mais 6 unidades no futuro.
Dentre as quatro empresas concorrentes (Eurocopter, NHI, Sikorsky e AgustWestland), foi escolhida a AgustaWestland, que apresentou o modelo AW101 Merlin a concurso.
O contrato prevê ainda todo o equipamento de apoio relacionado, bem como soluções de manutenção para a frota, estimando-se que venha a orçar em cerca de 1000 M EUR de custo total.

A decisão foi algo surpreendente, uma vez que o NH90 foi escolhido como helicóptero de médio porte do Nordic Standard Helicopter Programme, que inclui as marinhas de guerra da Noruega, Suécia e Finlândia. 
Só a Noruega encomendou 14 NH90 navais, com opção de 10 adicionais para funções de SAR.
Estes últimos não se virão por isso a concretizar, uma vez que peritos dos serviços de SAR noruegueses apontaram ao NH90, falhas no que respeita às capacidades de autonomia e alcance, necessárias para desempenhar adequadamente as funções num país com uma extensa costa como a Noruega.
Já a Dinamarca havia tomado opção similar, ao abandonar o programa de helicópteros nórdicos, para adquirir precisamente o EH101, também para as funções de SAR.

O EH101/AW101 serve na Força Aérea Portuguesa, desempenhando entre outras, funções de SAR na enorme Região de Busca e Salvamento nacional, a segunda maior do mundo, atrás apenas da canadiana.

Fonte: Defense Industry
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EH101 RESGATA PASSAGEIRA DE PAQUETE (M1227 - 85AL/2013)

Aproximação ao paquete Norwegian Epic    Foto: Força Aérea

A Força Aérea Portuguesa efetuou esta madrugada o resgate aeromédico de uma tripulante do navio paquete “NORWEGIAN EPIC”, que navegava a cerca de 222 Km a oeste da ilha de Porto Santo, Arquipélago da Madeira. 
A tripulação de alerta do Destacamento Aéreo da Madeira descolou o helicóptero EH101 Merlin pouco depois da meia-noite, em direção à zona de operações. Assim que resgatou com sucesso a passageira do paquete e o seu companheiro, o EH101 dirigiu-se para o Aeroporto do Funchal, onde a doente foi entregue a uma equipa médica. 
O EH101 Merlin deu a missão como concluída, ao aterrar no Aeródromo de Manobra N.º 3 (Porto Santo, onde efetua destacamento), após cerca de três horas de voo.

A operação de resgate com o EH101 em voo estacionário sobre o paquete    Foto: Força Aérea


Fonte: Força Aérea

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

HELITECH 2013 (M1191 - 282PM/2013)

Foto: Helitech

Teve lugar em Londres mais uma edição da feira de mostras do setor aeronáutico de asas rotativas, entre os dias 24 e 26 do corrente mês de setembro de 2013.
AgustaWestland, Bell Helicopter e PremiAir estiveram entre um largo grupo de empresas participantes, que aproveitaram a oportunidade de se mostrar numa Helitech Internacional com novo visual, e assim conseguir assinar um número assinalável de contratos e apresentar novos produtos e serviços.

A feira realizou-se no espaço ExCel em Londres (NR: em 2010 teve lugar em Tires, Cascais) e contou com o apoio da Associação Europeia de Helicópteros.

A AgustaWestland anunciou durante o certame, o estabelecimento da Gulf Helicopters como centro de treino autorizado para o modelo AW139, bem como um contrato com a Milestone Aviation para a aquisição de vários helicópteros AW139, AW169 e AW189.

 Já a Bell Helicopter revelou ter entregue o primeiro Bell 407GX para utilização pela suiça Alpinlift Helikopter AG. O modelo 407GX possui uma cabine de voo Garmin G1000H, sistema de seguimento do terreno, tecnologia de visão sintética paar helicóptero, sistemas de informação de tráfego entre outros. Foi também anunciado o primeiro Bell 429 configurado como ambulância, par uso pela Heli-Charter Lda no Reino Unido.

Já a PremiAir, irá formar uma frota de helicópteros executivos para servi o sudeste do Reino Unido, podendo também fornecer serviços de manutenção para  helicópteros da Bell, Sikorsky e Eurocopter na sua base de Blackbushe.








segunda-feira, 16 de setembro de 2013

FROTA PORTUGUESA EH101 DE NOVO COM BAIXA OPERACIONALIDADE (M1156 - 253PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin em manutenção na BA6

Segundo a conhecida publicação internacional de aviação Flight Global, a frota de AgustaWestland EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa (FAP) atravessa novamente baixos níveis de prontidão, devido à falta de apoio para a manutenção dos motores Rolls Royce RTM322 dos aparelhos.
Segundo Nick Green, gestor de atividades de apoio às frotas da AgustaWestland, citado pela Flight Global, cinco das doze aeronaves em uso na FAP, estão parados, devido à falta de motores, ou peças para eles: "Tem sido uma constante durante os últimos doze meses" diz. "Terminámos a nossa manutenção, mas não podemos proceder aos voos de experiência devido à falta de motores".

A disponibilidade das cinco unidades durante 2012 foi de 70%, com valores idênticos durante o corrente ano, afirmam fontes do fabricante.

A questão vem já de trás, devido ao contrato de manutenção para os aparelhos ter sido assinado tardiamente. Então os problemas levaram mesmo à reativação de alguns SA-330 Puma, que era suposto substituírem, entre 2008 e 2011, devido à falta de prontidão da frota EH101. E se a manutenção de rotina das aeronaves ficou então resolvida, uma vez que este contrato não incluía os motores da Rolls Royce, era apenas uma questão de tempo até que os problemas se voltassem a manifestar.

Por enquanto, o número de aeronaves disponíveis ainda não teve impacto na operacionalidade da Esquadra, mas a situação levanta preocupações. Segundo palavras do Ten Gouveia, piloto da Esquadra 751: "a situação tem que ser resolvida rapidamente, porque creio que não podemos aguentar assim muito mais tempo (...) Se nada for feito durante os dois próximos anos, vai haver problemas." 

A Esquadra 751, como é sabido é a principal unidade de Busca e Salvamento (SAR) a partir de helicóptero em Portugal, tendo que cobrir uma vasta área de oceano, (equivalente a toda a Europa), com alerta permanente no Montijo (BA6) e destacamentos também permanentes para as mesmas funções nos Açores (BA4) e Madeira (AM3). Devido aos cortes no orçamento da Defesa contudo, as horas de voo anuais da Esquadra foram reduzidas de 2250 para 1750.
Segundo o Ten. Gouveia, na Esq.751 "não voamos tantas horas de treino, pelo que temos que ser mais eficientes, de modo a extrair o máximo das que temos". Completando ainda: "não nos impediu de realizar as missões SAR".

Fonte: Flight Global e outras
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro













segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MEIOS DA FORÇA AÉREA E MARINHA EM BUSCAS NA FIGUEIRA DA FOZ (M1122 - 239PM/2013)


EH101 Merlin da Força Aérea

O alerta foi recebido no MRCC Lisboa pelas 12h45, de imediato e, de acordo com as normas e procedimentos em vigor, a Capitania do Porto da Figueira da Foz assumiu a coordenação da ação no local, tendo sido desencadeados os procedimentos de resposta para prestar auxílio.

Nas buscas participam, uma semirrígida da estação salva-vidas da Nazaré, duas embarcações semirrígidas da Polícia Marítima da Capitania do Porto da Figueira da Foz, o EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa e as embarcações de pesca "Jesus dos Navegantes " e “Fé em Santa Clara”.

As operações de busca prosseguem até ao pôr-do-sol com os meios indicados, estando previsto recomeçarem amanhã às 06h30 com a participação do NRP João Coutinho.

Fonte: Marinha Portuguesa

terça-feira, 23 de abril de 2013

PRIMEIRO NH90 BELGA JÁ VOA (M962 - 112PM/2013)

Foto: NHINdustries
No passado dia 5, voou pela primeira vez o primeiro NH90 destinado às Forças Armadas belgas. O aparelho, na versão NFH (Nato Frigate Helicopter), efetuou um voo de 45 miutos a partir das instalações da Eurocopter em Donauworth, na Alemanha.
A tripulação experimentou com sucesso os sistemas básicos deste helicóptero de nova geração. Durante as semanas seguintes, novos voos se realizaram, com vista a experimentar o comportamento da aeronave em voo e os sistemas de missão, com tripulações do cliente e do fabricante. 
As FAs belgas encomendaram um total de oito unidades do modelo, quatro na versão TTH para transporte tático e outros tantos NFH, a versão naval para operações marítimas.
Os NFH serão entregues com capacidade operacional completa standard, também conhecida como "step B". São muito similares às unidades já entregues à Marinha Holandesa, já em atividade, com a vantagem da experiência já adquirida durante o desenvolvimento das aeronaves holandesas.
"Este primeiro voo  é muito importante na medida em que a Componente Aérea Belga tem uma necessidade urgente de substituir os seus obsolescentes helicópteros Sea King" referiu na ocasião Xavier Poupardin, director delegado do fabricante NHI.
 O NH90 é um helicóptero da classe das 11 ton, configurado primariamente para executar operações navais, tais como busca e salvamento (SAR), ações anti-pirataria e  missões de transporte em todos os ambientes, de dia e de noite. Possui um sistema com alto nível de integração, glass cockpit com painéis multi-display, controlos de voo fly-by-wire de 4 eixos e AFCS (Sistemas Controlos de Voo Automáticos). Os sistemas de missão específicos incluem entre outros: Sensor Eletro-ótico, Sistema de Controlo e Comunicações Táticas, um radar multi-modo e sistema de monitorização e diagnóstico de bordo. A fuselagem é constituída por materiais compósitos de elevada resistência ao choque. Os dois motores Rolls Royce/Turbomeca RTM322 proporcionam potência de reserva em todos os ambientes de operação.
Possui ainda pré-instalação para uma variedade de sistemas adicionais que permitem adequar o helicóptero a várias outras missões que sejam necessárias, aumentando assim a sua flexibilidade.
A NHI, consórcio fabricante, é constituído pela AgustaWestland (32%), Eurocopter (62,5%) e Stork Fokker (5,5%).
O programa NH90 é o maior de sempre realizado na Europa e conta já com encomendas de 529 unidades confirmadas.

Fonte: NHIndustries
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






segunda-feira, 15 de abril de 2013

AW169 REVELADO AO MUNDO (M952 - 103PM/2013)


Protótipo do AgustaWestland 169      Foto:AgustaWestland

A AgustaWestland apresentou oficialmente o último modelo de sua produção, o AW169 AAS. A presentação realizou-se numa cerimónia levada a cabo em Fort Worh, Txas, EUA, no forum e exposição da Associação de Aviação do Exército.
O AW169 é um helicóptero bimotor avançado, com capacidade para corresponder a todas as exigências do Exército dos EUA (US Army) em missões de Reconhecimento Armado, proporcionando novo design e nova tecnologia para os atuais e futuros campos de batalha.
Com dois motores melhorados PW210A preparados para operar em condições de grande altitude e altas temperaturas, o AW169 é capaz de  boas performances e elevada resistência, com elevada autonomia, conseguidas em grande parte também por um eficiente sistema de rotor principal.
O helicóptero pode ser equipado com um leque alargado de equipamentos, que permitem adaptá-lo às diversas funções a desempenhar.
As características do benjamim da AgustaWestland incluem ainda condições de segurança e sobrevivência avançadas e uma excelente relação custo/benefício.
A plataforma foi construída num sistema de "arquitetura livre", permitindo a compatibilidade com atuais e futuros equipamentos, garantindo potencial de desenvolvimento ao AW 169, para os anos vindouros.
 
AgustaWestland AW169 na apresentação do modelo em Fort Worth      Foto:AgustaWestland

O presidente da AgustaWestand para a América do Norte, Scott Retting referiu na ocasião que "estamos entusiasmados e orgulhosos de apresentar o AW169 (...) e acreditamos que estabelece um novo standard para os helicópteros de reconhecimento armado".
As tarefas incluídas no Reconhecimento Armado e para as quais o AW169 foi desenhado, incluem escolta aérea, comando e controlo, operações de segurança, operações de infiltração, aquisição de alvos e coordenação de controlo de fogo.

  Ilustração do AW169 com lança-rockets e metralhadora     Imagem: AgustaWestland

Para tal, o AW169 conta com os seguintes sistemas e capacidades: alta manobrabilidade, reserva de potência e uma estrutura tolerante a danos por acidente ou alvejamento. Múltiplas redundâncias de todos os sistemas críticos, excelente capacidade de operação com apenas um motor, transmissão com capacidade "run-dry" de 30 minutos, sistema auto-estanque de combustível em caso de despenhamento, célula e assentos anti-acidentes, trem de aterragem reforçado, blindagem reforçada para a tripulação, sistema de combustível e componentes essenciais, além dum sistema integrado de auto-defesa. O sistema de gestão de missão é totalmente integrado e baseado na tecnologia de última geração, incluindo aviónicos de baixo esforço/altos níveis de alerta situacional para um único piloto, com IFR e instrumentos compatíveis com visores noturnos (NVG), dispostos em três painéis multifunções (MFD), num conceito de glass cockpit. Os aviónicos incluem ainda um AFCS (Sistema Automático de Controlo de Voo) digital de 4 eixos, sistema de comunicações avançado e mira montada no capacete (Helmet Mounted Display). Os sistemas de armas incluem metralhadoras, lançadores de foguetes e mísseis ar-superfície.
Os baixos custos de manutenção anunciados, são conseguidos através da redução do número de componentes, quando comparado com sistemas mais antigos, fácil acessibilidade e ciclo de vida ampliado, para a maior parte dos componentes críticos, além de um sistema de diagnóstico de falhas avançado.
Os quatro protótipos ativos atingiram já as 200 horas de voo em apenas nove meses, estando anunciada a disponibilidade no mercado do AW169 para 2014.


Fonte:AgustaWestland
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>