quinta-feira, 10 de agosto de 2017

SUCESSOR DO ALOUETTE III EM AVALIAÇÃO (M1916 - 53/2017)

Sud-Aviation SE-3160 Alouette III da FAP


O Ministério da Defesa confirmou a recepção de duas propostas para o concurso de substituição dos helicópteros ligeiros Alouette III da Força Aérea Portuguesa. A Airbus Helicopters apresentou-se com o H125 (anteriormente conhecido por AS350B3e), enquanto a Leonardo concorreu com o AW119Kx.

O novo modelo a ser escolhido terá como missão primária a instrução de pilotagem e secundárias de busca e salvamento, apoio no combate a incêndios e evacuações sanitárias.

H125 (então AS350B3) em uso pela Protecção Civil 


O H125 poderá ter como vantagem ser um dos helicópteros mais usados em todo o mundo, acumulando um total  superior a 30 milhões de horas voadas. Está classificado como sendo um excelente helicóptero de montanha, tendo inclusivamente estabelecido o recorde mundial de aterragem e descolagem  uma altitude de 8850m, no Monte Evereste.
Tem também sido extensamente utilizado no combate a incêndios em território nacional, estando algumas unidades em uso pela Protecção Civil , herdadas da extinta EMA. Poderá ser este outro trunfo a favor do H125, caso haja a intenção de integrar os helicópteros da Protecção Civil  no inventário da FAP, para uma desejável uniformização de frotas.

Leonardo AW119Kx Koala                              Foto: Leonardo


Já o AW119Kx Koala da Leonardo está descrito pelo fabricante como o "mais espaçoso e mais potente helicóptero monomotor multifunções", características eventualmente valorizadas para as funções de Busca e Salvamento. Sendo um projecto mais recente que o concorrente da Airbus, poderá igualmente tirar alguns dividendos nos aspectos técnicos. Está em uso em oito países em todo o mundo, entre forças armadas, forças de segurança e particulares.

As propostas estão desde o início de Julho em fase de avaliação por parte da comissão nomeada para o efeito, sendo avaliadas segundo os parâmetros processuais definidos aquando do anúncio do concurso, e que contemplam além do preço, mais-valias técnicas e logísticas.

O valor máximo previsto a gastar com o programa de aquisição, entre 2018 e 2020 é de 20,5M  EUR. O Ministério da Defesa afirmou pretender concluir o processo de aquisição dos helicópteros até ao fim do corrente ano de 2017.





1 Comentários:

José Pinto Oficial miliciano FAP na reserva) disse...

Em vez de se comprarem novos helicópeteros não seria melhor recuperar as dezenas destas máquinas existentes, umas operacioinais e outras armazenadas em hangares (p. ex. no AM1 de Cortegaça)?
Em vários países ainda se continuam a usar os allouettes, como por exemplo, na Suiça, para realizar resgates em montanha e outros serviços de proteção civil!
Reciclar em vez comprar novos! Não somos um país rico!

José Pinto

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