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quinta-feira, 3 de julho de 2014

TIGER MEET 2014 - BALANÇO (M1638 - 200PM/2014)

Apesar da pintura vistosa o Escadron de Chasse 1/7 venceu apenas os "Jogos Tiger"

Durante duas semanas, entre 16 e 27 de junho, a base aérea alemã de Schleswig-Jagel, onde está sedeada a Esquadra 51 da Luftwaffe, foi o cenário da edição de 2014 do famoso exercício NATO Tiger Meet (NTM).

A torre de controlo de Schleswig-Jagel

Uma das particularidades deste exercício, entre muitos realizados na Aliança Atlântica, é o de acolher esquadras de aeronaves que tenham um tigre ou outro felino, como símbolo heráldico. As aeronaves que integram o exercício estão normalmente adornadas com pinturas com motivos alusivos ao universo felino, que vão desde apenas os depósitos externos à totalidade da fuselagem. A decoração das aeronaves e vestuário das tripulações e mecânicos, são mesmo categorias sujeitas a concurso, entre as esquadras participantes.
O exercício é realizado rotativamente na base de uma das esquadras do "Clube Tiger", tendo cabido este ano à Luftwaffengeschwader 51, equipada com Panavia Tornado, ser a anfitriã.

Um dos Tornados "da casa"

A finalidade do NTM é proporcionar treino tático às unidades participantes, dentro dum amplo campo de missões, num cenário conjunto e realista. Nesse sentido, busca-se melhorar a interoperatividade de aeronaves e esquadras distintas, treinar o destacamento e operação numa base distante e a realização de operações aéreas compostas (COMAO).

F-16 turco do Esquadra 192

O NTM é desde a década de 1960 uma das melhores oportunidades para o treino das diversas forças aéreas europeias, ao permitir a realização de missões complexas, com elevado número de aeronaves, de várias nacionalidades, em ambiente de guerra eletrónica e ameaças terrestres e aéreas realistas (Mixed Fighter Force Operations), com utilização do sistema de transferência de dados Link 16.

A programação das operações do NTM14 centrou-se em dois períodos distintos diários. O período matutino foi dedicado a missões de combate aéreo de até 4 contra 4 aeronaves, além de missões de apoio aéreo próximo, além do planeamento das missões vespertinas. A parte da tarde consistia normalmente de uma COMAO incluindo ações de Busca e Salvamento de Combate (CSAR), integrando os helicópteros participantes. A metodologia e planeamento, execução e realização dos briefings das missões é em tudo similar à utilizada nos exercícios Red Flag dos EUA, tomado como standard de topo.

Mirage 2000-5F outra das aeronaves do Armée de L'Air no NTM14

Tal como referido, a tradição dos NTM remonta a 1961, quando se realizou o primeiro encontro entre esquadras "Tiger", então apenas três (uma francesa, outra britânica e uma americana). A NATO Tiger Association (NTA) é formada por um conselho formado pelos comandantes de esquadras de pleno direito da NTA, apoiada por um grupo de entusiastas militares reformados ou na reserva, guardiões das tradições, que apoiam e organização do exercício e eventos associados.
Para ser membro de pleno direito na NTA, é necessário receber o convite para participar dum membro de pleno direito no ativo, permanecendo depois durante dois anos como participante em avaliação. Após esse período, a NTA decide de a esquadra cumpre as condições de ingresso na associação.
Por último, importa destacar que este ano participaram em avaliação a Jagdgeschwader 74 de Neuburg, Alemanha, também conhecida como Bavarian Tigers, que por conicidência venceram o primeiro prémio para o melhor esquema de pintura "Tiger".

A melhor pintura de 2014 foi dos Bavarian Tigers

Tiger Association Participants:
•    59/1 Sqn (HUN) - Gripen
•    211 Sqn (CZE) - Gripen
•    221 Sqn (CZE) - Hind + Hip
•    6 Sqn (POL) - F-16 Fighting Falcon
•    313 Sqn (NLD) - F-16 Fighting Falcon
•    31 Sqn (BEL) - F-16 Fighting Falcon
•    192 Filo (TUR) - F-16 Fighting Falcon
•    EC 1/7 (FRA) - Rafale C
•    ECE 5/330 (FRA) - M2000-5
•    11F (FRA) - Rafale M
•    Staffel 11 (CHE) - Hornet
•    TaktLwG 74 (DEU) - Typhoon
•    TaktLwG 51 (DEU) - Tornado
•    JTS (AUT) - Saab 105
•    814 NAS (GBR) - Merlin
•    1 Sqn (NATO) - E-3A Sentry (flying from MOB)

External Participants:
•    Khr 36 (DEU) - Tiger
•    GFD (DEU) - Learjet

Tiger Trophies:

Silver Tiger Trophy:         Fliegerstaffel 11                 Switzerland
Best Flying Unit:              6 Fighter Squadron            Poland
Tiger Games winner:        Escuadron de Chasse 1/7 "Provence"    France
Best Skit:                          59/1 Puma Squadron          Hungary
Best looking Uniform:      Fliegerstaffel 11                 Switzerland
Most fancy Paintscheme:  Jagdgeschwader 74            Germany


Texto e fotos: Alejandro de Prado



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PILOTOS DE RESERVA DO F-22 DÃO FORMAÇÃO NO RED FLAG ALASKA (M1141 - 70AL/2013)

O Major Jonathan Gration prepara-se para a missão no F-22. Foto: Sgt. Dana Rosso

Existem mais de 20 exercícios Red Flag entre os Majores Caleb Haley e Jonathan Gration. Estes dois pilotos fazem parte do grupo Air Force Reserve Command do F-22, integrado no 302nd Fighter Squadron e que com o seu know how e experiência, trazem novas valências para o Red Flag Alaska 13-3.
O Major Haley salienta que fez 10 Red Flag do "lado vermelho" e será agora a primeira vez que vai estar do "lado azul".
Durante o seu tempo como um piloto agressor, o trabalho de Haley foi para dar resposta às táticas usadas por forças inimigas em situações de combate. Agora, como um "bom rapaz", no "lado azul", assume a sua formação anterior para garantir o sucesso das missões. 
"Os agressors são muito bons", disse Haley. "Se o lado azul comete erros, os agressors vão punir os erros, sem misericórdia! É assim que se aprende!" 

O Major Caleb Haley dentro do seu F-22. Foto: Sgt. Dana Rosso.
Juntamente com a experiência de Haley como agressor, o Major Gration, que se "formou" em piloto de F-22 em 2009, traz a riqueza do conhecimento por ser um dos mais experientes pilotos de F-22 da USAF.
Durante o exercício de duas semanas que terminou no final de agosto passado, os pilotos de F-22 voaram em formações de dois ou três aparelhos, durante duas a duas horas e meia.
O Red Flag Alaska é um exercício sempre muito complexo e realista e é o que existe de mais próximo de combates aéreos reais, integrando diversos tipos de aeronaves e procedimentos, fazendo com que os participantes obtenham rotinas e proficiência de nível superior!


    Fonte: USAF
Edição e adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 3 de setembro de 2013

MAIS UMA VIDA PARA O MÍTICO IAI KFIR (M1138 - 67AL/2013)


Um Kfir C10 da Força Aérea da Colômbia, que incorpora já algumas das valências previstas para o "Bloco 60". O C10 foi uma das revelações do Red Flag 2012. Créditos na imagem.

Foi recentemente revelado por um quadro da IAI - Israel Aeronautics Industry que estará em curso a operação para dar resposta a uma "encomenda não identificável" de um lote de caças-bombardeiros IAI KFIR, na versão "Block 60". O contrato começa por prever um protótipo e só então se seguirá a produção.
Esta modernização parte de células Kfir C7 , incluindo reforços e componentes que garantam a vida útil de 8.000 horas de voo ou 40 anos. O motor será o General Electric J79 - com zero horas e cuja primeira grande revisão foi fixada nas 1600 horas de operação, ou oito anos. O avião terá alguns melhoramentos aerodinâmicos, mantendo-se os canard's tradicionais, um pára-brisas inteiriço e a opção por uma sonda fixa para reabastecimento aéreo .
Quanto ao equipamento do "novo Kfir " confirma-se a implementação do radar multimodo AESA/Elta EL/M-2052, capaz de detectar simultaneamente alvos em ar-ar e ar-terra, com capacidade BVR (Beyond Visual Range) e capacidade para detetar e gerir até 64 alvos em simultâneo,  apresentandos num radar de qualidade de imagem fotográfica, múltiplos modos de mapeamento e capacidade de detecção mar. O bloco 60 possui três displays multifunções policromados AMLCD, o piloto usa um capacete com sistema de visão integrada, ambiente Link 16 e um sistema de protecção electrónica avançada fornecida.  
A capacidade de armamento consiste em armas ar -ar BVR Derby, mísseis de curto alcance Python 5, uma grande variedade de mísseis e bombas guiadas e o designador de alvos, o pod Litening AT.
No Red Flag 2012, os Kfir C10 da Colômbia tiveram um excelente desempenho, facto que gerou a curiosidade e interesse de vários países, que solicitaram informações sobre o IAI Kfir. Consta que o desempenho dos C10 colômbianos em missões ar -ar e ar-terra foi excelente, tendo obtido ótimos  resultados, superando outras aeronaves mais recente e dadas como mais capazes e avançadas. De acordo com a IAI, o Bloco 60 do Kfir fornece entre 80 e 120% dos recursos dos caças de terceira e quarta geração, mas com bastante menor custo.

Fonte: Várias
Edição: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 25 de abril de 2013

F-22 DE LANGLEY PARTICIPAM NO RED FLAG (M963 - 36AL/2013)

Formação de caças F-22 Raptor - Foto: Senior Airman Matthew Lancaster, U.S. Air Force

Quarenta e dois pilotos da 192nd FW da Base Aérea de Langley, estado da Virgínia, viajaram para a Base Aérea de Nellis, em Las Vegas/Nevada para participar durante três semanas no exercício Red Flag."O Red Flag é uma oportunidade única de formação que se destina a preparar os pilotos para sobreviver aos primeiros dias de combate num teatro de guerra em larga escala", disse o Tenente-Coronel McAtee,   piloto da 192nd FW. 
As missões do Red Flag são realizadas durante o dia e também à noite e reúnem cerca de uma centena de aeronaves que lutam para ganhar o controle do espaço aéreo e cumprir suas missões. A Marinha dos EUA, Marinha e Força Aérea Real da Grã-Bretanha também participam com os seus meios, homens e aeronaves. Cada missão de combate é, por norma, efetuada com 40 a 50 aviões "inimigos/agressors". Estes "agressores" estão baseados justamente em Nellis  e operam permanentemente os caças F-15C e F-16C para se parecerem o mais possível com uma aeronave de tipo "ameaça".   

 Formação mista de F-16C e F-15C "Agressors" - Foto: Sgt. Kevin J. Gruenwald

A missão dos homens e caças da 192 nd FW no Red Flag é proteger as forças "amigas" destes agressores e estabelecer o "domínio do ar", com os seus caças F-22 Raptor.
"Com o advento do ambiente link e de dados, bem como de avançados sensores nos nossos aviões, temos a capacidade de manter elevados níveis de (SA - Situational Awarness) - Consciência Situacional  relativamente ao que está a acontecer em nosso redor, o que constitui uma grande mais valia já que o "inimigo" poderá não ter essa consciência, o que se torna numa enorme vantagem.", aludiu o Tenente-Coronel McAtee.
O TC McAtee voou missões mistas, isto é diurnas e noturnas, missões complexas que requeriam um dia inteiro para serem preparadas o que revela bem o grau de realismo que é posto em todo o exercício Red Flag e que faz dele o melhor e mais completo exercício militar do mundo.

Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EXERCÍCIO RED DIAMOND ENCERROU 2012 (M815 -03PM/2013)


Um F-15E Strike Eagle do 492 Fighter Squadron da USAF sobre o Mar do Norte         Foto:USAF

Durante os últimos dias de 2012, mais propriamente de 4 a 13 de dezembro, decorreu no leste de Inglaterra e Mar do Norte o exercício Red Diamnond, envolvendo unidades da Royal Air Force (RAF) e US Air Force (USAF).
As aeronaves envolvidas foram Eurofighter Typhoon, E-3 Sentry, F-15C Eagle, F-15E Strike Eagle, entre outras não especificadas. 
Controladores aéreos de Scampton participaram também no exercício, destinado a preparar a participação do 492 FS no mais complexo e intenso Red Flag a realizar nos EUA.

"No treino do dia-a-dia, não conseguimos chegar nem perto do que o Red Flag consegue proporcionar, tanto me número de aeronaves, como de pessoas a falar nas comunicações rádio ao mesmo tempo" referiu o Maj. John DeLion, oficial do Esquadrão de Suporte a Operações da USAF. "Sempre que estão tantas aeronaves no mesmo espaço no céu, todos têm que estar na "mesma página", não só para a boa execução da missão e do treino, mas para a segurança em geral".

Reabastecimento aéreo dos F-15E  baseados em Lakenheath        Foto:USAF
Durante o exercício os F-15E efetuaram um ataque marítimo real: "Foi um enorme sucesso" acrescentou John DeLion, "a RAF conseguiu uma boa coordenação. Conseguimos validar muitas das táticas, técnicas e procedimentos que nos foram transmitidos pela comissão de avaliação de táticas".

O SMor Eric West disse que os aviões efetuaram um total de 1530 disparos por dia, com uma percentagem de 0% de falhas: " Disparamos poucas vezes os canhões por aqui e por isso quando são disparados, gostamos de saber que correu tudo bem. O sucesso resulta de um esforço coordenado entre armamento, munições e operações" acrescentou.

O exercício Red Diamond, foi o terceiro organizado com forças conjuntas da RAF e USAF, mantendo-se a intenção de continuar a desenvolver exercícios similares no futuro.


Fonte:USAF Adaptação:Pássaro de Ferro





sábado, 27 de outubro de 2012

O RESGATE DO TENENTE HARRINGTON (M740 - 43AL/2012)

O tenente Harrington é piloto de B-1B. Foi "largado", juntamente com a sua tripulação, numa simulação de abate da sua aeronave, em pleno Deserto do Nevada. Este exercício faz parte do "Red Flag 2012-4" e visa testar não só os procedimentos do piloto abatido numa área hostil, bem como a ação das forças convocadas para o seu resgate. Está em curso uma complexa missão CSAR - Combate Search and Rescue, importantíssima no treino militar. 
Na foto vemos Harrington a camuflar-se, ação fundamental para minimizar a perceção da sua silhueta no meio desértico e  pelas forças hostis aí presentes.
Aqui, Harrington usa um espelho para facilitar a sua deteção por parte da equipa de resgate, composta por um helicóptero HH-60 e em CAS - Close Air Support, um A-10, cujo piloto está, também, a treinar os procedimentos neste tipo de missão, com vista a obter as suas qualificações.

O HH-60 aproxima-se do local onde o tenente Harrington está, iniciando então a operação de resgate.

O tenente Harrington usa o seu rádio para comunicar com as operações de resgate, enquanto junto a ele já está um elemento destacado na operação.
Nesta foto pode observar-se a equipa de resgate, composta pelo HH-60, os soldados da força enviada na missão e lá ao fundo, o A-10 em CAS.

O tenente Harrington, entretanto resgatado, viaja já no heli HH-60 enquanto por perto se mantém o A-10 em apoio.
Este exercício, envolveu muitas mais aeronaves, desde F-15, F-16, AWACS, Reabastecedores, num exercício COMAO - Composite Air Operations em larga escala, típico do Red Flag e que visa sempre a interoperabilidade de meios aéreos e humanos, tendo de se proceder à gestão de recursos e meios e à definição de prioridades nas operações. 
Todo este puzzle de valências é típico do Red Flag, provavelmente o maior e melhor exercício militar de cariz aéreo do mundo, que faz jus ao velho ditado: "Se queres a paz, prepara-te para a guerra!"

segunda-feira, 26 de março de 2012

F/A-18 AUSTRALIANOS NO RED FLAG (M622 - 14AL/2012)




A Royal Australian Air Force (RAAF), participou no Red Flag 12-3, um exercício de combate ar-ar realizado na Base Aérea de Nellis - Nellis Air Force Base - no Nevada, Estados Unidos, de 27 de Fevereiro a 16 de Março  passados.
O capitão Vincent Iervasi disse que a RAAF participa no Red Flag a cada dois anos, porque o treino é fundamental para o desenvolvimento da arma aérea australiana e para a sua capacidade para se juntar e operar junto com os aliados do país, especialmente os EUA e a Grã-Bretanha, em operações de combate em grande escala em todo o mundo.



Tal como acontece com outras forças aéreas participantes, Iervasi referiu que a RAAF traz propositadamente pilotos menos experientes de forma a poderem realizar aprendizagens válidas e úteis no seu dia a dia de pilotos de combate. O realismo do Red Flag permite que os pilotos enfrentem cenários que só são possíveis neste exercício e que contribuem de forma efetivamente válida para a sua progressão como pilotos.




O Red Flag reúne muitos ativos voadores e tecnológicos, que não estão habitualmente disponíveis para a RAAF em exercícios de menor porte em que participa. Vincent Iervasi alude ainda que a participação da RAAF neste exercício proporcionou, também, o início de uma transição mais fácil para o Joint Strike Fighter, o F-35 "Lightning II" no futuro próximo, na medida em que se começa a preparar chegada dessa nova geração de aviões de combate em que a Austrália está interessada e de todos os desafios a isso inerentes, seja nos conceitos de operação da aeronave, seja na familiarização com um aparelho de vanguarda e novos procedimentos de voo/operação.



Texto: USAF - Adaptação Pássaro de Ferro
Fotos: USAF

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