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Passageiros no C-130 Hercules da Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa Foto via EMGFA |
Em resposta ao agravamento do conflito entre Israel e o Irão, as Forças Armadas Portuguesas conduziram, a partir de 15 de junho de 2025, uma operação de repatriamento de cidadãos nacionais localizados em zonas de risco. A missão foi executada pela Força de Reação Imediata (FRI), que assegurou uma intervenção célere e coordenada, permitindo a evacuação segura de aproximadamente 120 pessoas.
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Passageiros desembarcando do C-130 Hercules Foto via EMGFA |
A operação foi desencadeada na sequência de um pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Ministério da Defesa Nacional, tendo envolvido o Comando e o Estado-Maior da FRI na elaboração do plano de ação e na sua execução operacional.
Uma aeronave C-130H da Esquadra 501 – “Bisontes” da Força Aérea Portuguesa foi mobilizada e colocada em condições de operar em menos de 24 horas após a ativação da força. Paralelamente, meios navais foram mantidos em elevado estado de prontidão, como parte do dispositivo de apoio.
A complexidade da missão exigiu uma articulação constante entre diversas entidades governamentais, refletindo não só a capacidade de projeção estratégica da FRI como também o nível de prontidão operacional das Forças Armadas.
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Um dos pelo menos dois voos realizados pelo 16806 entre o Chipre e o Egito Imagem: ADSB Exchange |
Ao que nos é dado a perceber da observação através do radar virtual ADSB- Exchange à atividade do C-130 n/c 16806, destacado para a operação, este realizando uma ponte aérea entre Sharm el-Sheikh, no Egito e Lanarca no Chipre, tendo regressado ao final do dia de ontem, 19 de junho de 2025, a Portugal.
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Voo de regresso do Chipre no dia 19 de junho Imagem: ADSB Exchange |
Segundo nota de imprensa do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), esta operação "evidencia a capacidade de projeção estratégica e a prontidão que caracteriza a FRI, reafirmando o compromisso das Forças Armadas Portuguesas na defesa dos interesses nacionais e na proteção de cidadãos portugueses em qualquer parte do mundo", porquanto a " FRI, unidade operacional do EMGFA, está permanentemente preparada para assegurar uma resposta célere em situações de emergência, crises humanitárias ou catástrofes naturais, dentro ou fora do território nacional".
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