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quarta-feira, 8 de abril de 2020

COVID-19 DITA REGRESSO A CASA DO PORTA-AVIÕES CHARLES DE GAULLE [M2116 – 34/2020]

Sobrevoo de F-35, F16 e Rafale ao Charles De Gaulle durante a missão Foch no Mar do Norte    Foto: Marine Nationale


O porta-aviões Charles de Gaulle da Marinha Francesa (Marine Nationale) está de regresso a casa mais cedo, após suspeita de vários casos de Covid-19 entre os seus tripulantes.

Cerca de quarenta marinheiros podem estar infectados com o novo Coronavirus abordo do Charles De Gaulle, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério das Forças Armadas francês divulgado nesta manhã:

"A bordo do porta-aviões Charles de Gaulle, actualmente destacado no Atlântico, como parte da missão Foch, cerca de quarenta marinheiros estão hoje sob observação médica. Demonstram sintomas consistentes com possível infecção pela Covid-19. Os primeiros sintomas apareceram recentemente."

A tripulação do Charles de Gaulle consiste em cerca de 2000 marinheiros.

Fragata portuguesa NRP Corte-Real vista do convés do Charles De Gaulle      Foto: Marinha Portuguesa


O porta-aviões, e respectivo grupo de combate, do qual faz parte a fragata portuguesa NRP Corte-Real, estão actualmente a navegar no oceano Atlântico, destacados na missão“Foch”, já de regresso ao Mediterrâneo. O porto do Charles de Gaulle é a Base Naval de Toulon, no sul da França.

A Marinha Francesa decidiu antecipar o retorno do porta-aviões a Toulon, originalmente previsto para 23 de abril. Uma equipa de triagem com equipamento de testes será enviada ainda hoje ao porta-aviões para investigar os casos e tentar impedir a propagação do vírus a bordo do navio.

Os marinheiros que demonstram sintomas são colocados em confinamentos isolados, como precaução em relação à restante da tripulação. Não houve para já agravamento dos doentes e a Marine Nationale garante que tudo está a ser feito para garantir a segurança dos tripulantes.
Entretanto, algumas medidas foram já tomadas, nomeadamente com a limpeza de áreas comuns duas vezes por dia, prestando atenção especial à desinfecção de rampas / manípulos / torneiras e desinfectando estações de trabalho, telefones e computadores compartilhados após cada uso;
O número de reuniões e participantes foi reduzido, as reuniões em certos espaços foram limitadas.
As máscaras são distribuídas como uma medida preventiva para todo o pessoal que pode apresentar sintomas (tosse em particular). Estes são monitorizados duas vezes por dia pelo pessoal médico.

Já durante o destacamento, pelo menos um caso de contaminação por COVID-19 foi relatado em Março, a bordo da fragata da Marinha Belga Léopold I, pertencente à escolta do Charles De Gaulle, tendo este navio entretanto regressado ao porto de origem de Zeebrugge.

Não há para já informação da Marinha Portuguesa acerca de casos positivos de COVID-19 na fragata NRP Corte-Real.

Até ao momento a epidemia mais séria por COVID-19 em embarcações militares, está a decorrer no porta-aviões da US Navy, USS Theodore Roosevelt, cuja gestão causou já a deposição do comandante do mesmo, bem como a demissão do secretário da Marinha dos EUA, havendo já casos reportados também a bordo do USS Ronald Reagan, USS Carl Vinson e USS Nimitz.



quinta-feira, 8 de maio de 2014

IRÃO PROMETE AFUNDAR PORTA-AVIÕES AMERICANOS EM SEGUNDOS (M1575 - 156PM/2014)

Propaganda iraniana com simulação de ataque a porta-aviões americano

O comandante da Marinha de Guerra do Irão, almirante Ali Fadavi, em entrevista à agência Fars News declarou que o Exército de Guardiões da Revolução Islâmica (EGRI) “exerce pleno controlo sobre o estreito de Ormuz, podendo fazer frente à Esquadra dos EUA quando esta aumentar a sua atividade na região”.

Segundo o almirante, neste momento, estão em curso manobras militares com o objetivo de aniquilar maquetas de navios de guerra norte-americanos. Modelos de contratorpedeiros e fragatas foram criados há muito para o efeito, completou. No decurso dos exercícios, foram alcançados resultados palpáveis – uma maqueta, atingida por um míssil, afundou-se em menos dum minuto.

Ainda de acordo com Ali Fadavi, o Irão é um dos dois países que possuem mísseis submarinos de alta velocidade (320 km/hora). Enquanto isso, os EUA gastaram dezenas de milhares de milhões de dólares tentando projetar  tecnologia análoga. As pesquisas realizadas durante 10 anos não deram resultado.

No mês passado, foram divulgadas fotos de uma cópia do porta-aviões CVN 68 Nimitz norte-americano, em vias de construção no Irão. Na altura, o objetivo dos trabalhos era desconhecido. Segundo peritos, a cópia era semelhante, embora se parecesse mais com uma decoração para filmes militares de Hollywood.

O modelo de porta-aviões ainda não foi contudo usado para a prática de tiro, apesar de já ter sido confirmado oficialmente esse intuito.


Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 25 de março de 2014

AINDA O "PORTA-AVIÕES" IRANIANO (M1494 - 107PM/2014)

Imagem do modelo do porta-aviões em construção no Irão       Foto:Autor desconhecido

Após a revelação pelo New York Times de que o Irão está a construir uma réplica a 2/3 do tamanho, de um porta-aviões americano da classe Nimitz, surgiu na imprensa persa a explicação de que o mesmo se destina à realização de um filme sobre um avião de linha aérea iraniano, alegadamente abatido por um navio americano em 1988.

Mas os custos da construção de tão grande modelo fazem suspeitar que o uso seja apenas esse. É pelo menos essa a opinião de Christopher Harmer do Instituto de Estudos de Guerra, EUA. "Só faz sentido construir um modelo deste tamanho, para um filme que seja um sucesso comercial de primeira grandeza". Harmer admite contudo que o filme possa ser para fins de propaganda do estilo dos épicos Nazis do fim da II Guerra Mundial: "seria um desperdício de dinheiro absurdo, mas é possível que os iranianos sejam assim tão estúpidos".

Já a hipótese de que a réplica possa servir para o treino de técnicas de ataque massivo em "enxame". Depois de perder várias batalhas com a Marinha dos EUA na década de 80, os iranianos perceberam que não poderiam derrotar os americanos em luta convencional, pelo que adotaram táticas tipo kamikaze, em que centenas de pequenas embarcações armados com lançadores de foguetes ou metralhadoras lançariam ataques suicidas contra navios de guerra americanos.

"Para tal precisariam de um grande navio, mais ou menos parecido com um porta-aviões, paar poder treinar o ataque e achara as suas vulnerabilidades" disse Harmer.

Apesar do tema já ter chegado a altas instâncias políticas e militares nos EUA,as teorias para a sua explicação, soam tão estranhas tal como o facto em si é bizarro.

Outra possível explicação será o treino de disparo de mísseis, mas na verdade é que no Ocidente se sabe com muito pouca certeza para que está em construção em Bandar Abbas, perto do Estreito de Ormuz,  um modelo dum porta-aviões americano.

 



quarta-feira, 12 de março de 2014

BRASIL MODERNIZA PORTA-AVIÕES E CONSTROI OUTRO (M1466 - 81PM/2014)

NAe São Paulo da Marinha Brasileira      Foto:NetMarine


A afirmação é de Celso Amorim, ministro da Defesa brasileiro, adiantando ainda que "a ideia é que possa ser construído no Brasil, provavelmente com base noutro já existente, dentro de 15 anos e com um sócio estrangeiro". Amorim também especificou que, entretanto, o porta-aviões "São Paulo" será submetido a atualizações. 

A notícia de que o Brasil estaria a considerar operar dois porta-aviões num futuro a médio prazo, circulava já com alguma insistência em vários círculos. Para já, a intenção parece ser operar o São Paulo, pelo menos até que o novo porta-aviões esteja pronto.

O NAe São Paulo, navio-almirante da Marinha Brasileira, com 265m de comprimento e deslocando 33.000 ton. foi adquirido à França em 2000, tendo entrado ao serviço inicialmente em 1960. Vários incidentes nos últimos anos, incluindo incêndios e princípios de incêndios a bordo, têm relegado o navio quase sempre ao estaleiro ou atracado no porto, contando pouco tempo de operacionalidade desde que enverga a bandeira brasileira. por detrás do seu reduzido preço de compra (cerca de 12M USD), escondia-se uma fatura muito maior para recapacitação e  modernização antes da sua incorporação ativa na Marinha Brasileira, onde se esperava que duplicasse a velocidade e capacidade de transporte de aeronaves do seu antecessor, o "NAe Minas Gerais".

Em julho de 2010 o NAe São Paulo regresssou ao ativo, revitalizado com algumas melhoras que custaram algumas dezenas de milhões de dólares. Tubagens de água, vapor e combustível foram substituídas, o convés de voo recebeu novo recobrimento, realizaram-se obra estruturais nas cobertas internas e externas, nas catapultas e nos elevadores.  A propulsão teve uma revisão profunda, incluindo o eixo que foi a causa da última avaria prolongada. O sistema de ar-condicionado foi já revisto também.
Os três lançadores de mísseis Simbad de defesa aérea são dados como operacionais.

Fonte: Defensa.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



domingo, 9 de fevereiro de 2014

O DIA EM QUE UM P-3 IRANIANO FEZ UMA RAPADA A UM PORTA-AVIÕES AMERICANO (M1418 - 40PM/2014)

Foto: US Navy
Foto: US Navy
Foto: US Navy
Algures durante o verão de 2012, um P-3F da Força Aérea Iraniana sobrevoou a baixa altitude o porta-aviões USS Abraham Lincoln da Marinha dos EUA (US Navy), a navegar então no Golfo Pérsico.
A notícia foi sabida primeiro através de um sítio de internet iraniano, que mostrava inclusivamente fotos da ocorrência, tiradas a partir do P-3 iraniano. Mais tarde, a US Navy divulgaria também fotos tiradas a partir do porta-aviões e do piloto do F/A-18 que escoltou o P-3 para longe do Lincoln.

A partir das imagens e alguns depoimentos, foi possível reconstituir o sucedido:

Um dos quatro P-3F da década de 70, operados pelo Irão, aproximou-se do Abraham Lincoln a baixa altitude. A ação teve lugar em águas internacionais, onde tanto o grupo do porta-aviões, como o P-3 têm direito de poder estar.
Segundo um antigo piloto de P-3 americano, que analisou as  fotos, "o P-3 parece executar uma manobra conhecida como eight-point rig. A manobra destina-se a proporcionar uma série de fotos de oito perspetivas do encontro"(...) "Esta manobra usava-se regularmente sobre navios mercantes, para determinar o nome, porto de origem, bandeira, tipo de casco, convés de carga, rumo e velocidade, além de fotos, do navio".

Pelas fotos pode verificar-se que o P-3 parece evitar passar diretamente apontado ao Lincoln, traçando antes uma espécie de quadrado à sua volta, o que o ex-piloto de P-3 confirma: "é de propósito. A manobra destina-se a evitar uma aproximação ameaçadora relativamente ao navio, apesar de que sempre achei que a simples proximidade é ameaçadora para um navio militar".

Foto via Aerospacetalk.ir
Foto via Aerospacetalk.ir

O USS Abraham Lincoln enviou um F/A-18E Super Hornet para intercetar o P-3, quando este subiu a altitudes mais elevadas após as passagens baixas.
Destes instantes de contacto entre o Super Hornet e o P-3, há imagens de ambas as tripulações a fotografarem-se mutuamente.

Foto: US Navy
Foto: US Navy

Fonte: war is boring
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MARINHA INDIANA RECEBE MIG-29K/KUB NAVAIS (M816 -04PM/2013)


Mig-29KUB Fulcrum-D      Foto:Russian Aircraft 

O fabricante Mikoyan Gurevich entregou a 29 de dezembro quatro Mig-29K/KUB destinados à Marinha indiana, tendo com este lote cumprido com todas as estipulações previstas para 2012 no contrato assinado com o Ministério da defesa Indiano.

Em março de 2010, a Rússia e a Índia assinaram um contrato no valor de 1500M USD para o fornecimento de 12 Mig-29K e 4 Mig-29KUB (bilugar) Fulcrum-D de operação naval a Nova Deli.
Além das aeronaves, o acordo incluiu ainda o treino de tripulações, manutenção das aeronaves, simuladores de voo e sistemas de treino interativos.
A Esquadra de Mig-29 da Marinha Indiana intitulada "Black Panthers" ficará baseada  em Goa até à entrada em serviço do porta-aviões INS Vikramaditya, originalmente o Admiral Gorshkov da União Soviética, cuja entrada em serviço está prevista para o final de 2013.

Foto:Russian Aircraft
O Mig-29K é a versão naval do conhecido Mig-29, que inclui asas dobráveis, gancho de travagem, estrutura reforçada e capacidade multirole, podendo carregar uma grande variedade de armas ar-ar e ar-superfície.


Fonte: Ria Novosti  
Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

SUGESTÃO DE LEITURA (M710 - 86PM/2012)



Para  leitura no fim-de-semana que agora começa, sugerimos a edição de setembro do jornal Take-Off, que inclui a terceira parte da reportagem do Pássaro de Ferro (as duas primeiras foram publicadas aqui no site), nas comemorações do centenário da Força Aérea Russa em Zhukovsky - Moscovo. 
Inclui texto e fotos inéditas de Paulo Mata.

O Take-Off  é a única publicação mensal nacional dedicada à aviação e inclui na presente edição, além do artigo de capa já mencionado, os seguintes temas:

EDIÇÃO Nº 159 – SETEMBRO DE 2012
Destaque
– Força Aérea Russa comemora 100 anos ao rubro
Aviação Militar
- O Porta-aviões Juan Carlos I de passagem por Portugal
Acrobacia

- A Selecção Nacional no AWAC 2012
Eventos
- Festival Aéreo de Viseu, um dos maiores e melhores em 2012
- Airventure Oshkosh 2012
Simulação
- Flight Replicas Super Cub
Spotting
Movimentos de destaque de Agosto
História
– DTA - Divisão de Exploração de Transportes Aéreos de Moçambique
Opinião
- A segurança de voo e a “prima”
– Actualidades de Angola, nacionais e internacionais
 
 


quinta-feira, 26 de abril de 2012

USS GEORGE H. W. BUSH (M638-39PM/2012)



O porta-aviões USS George H. W. Bush é o benjamim dos porta-aviões nucleares em uso pela marinha dos EUA (US Navy).
Construido pela Northrop Grumman Newport News, foi comissionado a 10 janeiro 2009 em Norfolk, Virginia, será o último da linhagem Nimitz, uma vez que os porta-aviões em construção nos EUA são agora da nova classe Ford.
O CVN-77 tem a particularidade de ter sido construído com metal reciclado das ruínas do World Trade Center, uma decisão simbólica tomada em 2001 quando foi assinado o contrato para a sua construção.
Batizado numa cerimónia a 7 de outubro de 2006, com o nome do 41º Presidente dos EUA, o USS George H. W. Bush tem ainda a particularidade de ter sido o primeiro navio da US Navy cujo batismo foi presenciado pelo presidente de que recebeu o nome, quando o seu filho era o Presidente em funções, a que não deverá ser alheia a coincidência.
George H. W. Bush, o homem, foi aviador naval durante a II Guerra Mundial, tendo voado nos torpedeiros Avenger, (cuja silhueta se encontra no brasão do navio) e  recebido várias condecorações pelas suas ações em batalha no Pacífico.
George H. W. Bush, o navio, cumpriu ainda apenas um destacamento, entre 11 de maio e 10 de dezembro de 2011, tendo participado no exercício Saxon Warrior no Atlântico e Operação Enduring Freedom no Mar Arábico.
Presentemente encontra-se em testes para certificação do convés de voo, antes de ser destacado de novo em missões operacionais.


Foto: Brian Brooks/US Navy

Foto: Brian Brooks/US Navy

Foto: Rachel Melchor/US Navy

Foto: Brian Brooks/US Navy

 As imagens apresentadas referem-se aos testes de certificação do convés de voo com aeronaves MV-22 Osprey, realizadas no Oceano Atlântico.

Foto: Brian Brooks/US Navy



sábado, 3 de abril de 2010

CHARLES DE GAULLE (Parte II - FOTOS) (M366-11PM/2010)














Au revoir!



Com os agradecimentos do Pássaro de Ferro a todos os que tornaram possível esta reportagem.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CHARLES DE GAULLE (Parte I) (M365-10PM/2010)


A silhueta de um porta-aviões é sempre impressionante
O porta-aviões Charles De Gaulle é actualmente o que de mais parecido há na Europa com esses verdadeiros monstros do mar que são os porta-aviões nucleares estado-unidenses.
Salvaguardando o factor de escala para estes últimos, o funcionamento é bastante idêntico ao dos do país do Tio Sam, propulsão nuclear incluída, razão pela qual este vaso de guerra se manteve ao largo do Tejo e não pode atracar no porto de Lisboa.

O cicerone do navio, o Commissaire en Chef  Prangé durante o briefieng de imprensa
Os Rafale F3 cumpre actualmente missões de defesa aérea da frota
Carregando um misto de Super Étandards modernizados (e ao que parece ainda para voar durante mais uma meia década) e de modernos e elegantes Rafale F3, junto com os E-2C Hawkeye de controlo aéreo e os inevitáveis helicópteros de SAR, o Charles de Gaulle é com razão o orgulho da Marinha de Guerra francesa, projectando a sua força através dos mares, mantendo a tradição de potência naval que granjeou ao longo de séculos.

Os Super Étandard continuam a cumprir as missões de ataque, até à sua retirada gradual e substituição por Rafale prevista para dentro de 5/6 anos
Se o Charles De Gaulle suplantou os seus antecessores Foch e Clémenceau em tonelagem, o futuro reserva uma classe ainda um pouco maior, a construir em parceria com o Reino Unido, que parece decidido a substituir os seus porta-aviões da classe Invincible, por porta-aviões ditos convencionais, capazes de receber aviões sem serem apenas os de aterragem e descolagem verticais.
Partindo do mesmo conceito dos porta-aviões norte-americanos (todos os restantes PAs europeus são direccionados para aviões de descolagem e/ou aterragem vertical, a interoperabilidade com os aviões da US Navy não só é possível como já foi feita durante a operação "Enduring Freedom" no Afeganistão.

Os E-2C Hawkeye de controlo aéreo avançado e detecção radar (AWACS), são as únicas aeronaves de fabrico não francês a bordo
Alguma da tecnologia do Charles de Gaulle é inclusivamente made in USA, tal como as catapultas, fruto da larga experiência acumulada nesse país desde há longos anos. A provar o nível de cooperação entre os dois países estão também alguns técnicos americanos a bordo. Como curiosidade, ainda a presença de alguns luso-descendentes na tripulação, facto que não será de estranhar devido à dimensão da comunidade portuguesa em terras gaulesas (que neste caso se manifesta no mar também).
Um "envergonhado" Alouette III no convés do Charles De Gaulle. É um dos helicópteros de alerta que assegurarão a recuperação de pilotos em caso de acidente.
Justificando a sua presença em Lisboa, está a participação do porta-aviões e do seu séquito de navios de defesa, num exercício conjunto com as forças armadas portuguesas. Seguir-se-á após esta escala, o exercício NATO de grande dimensão "Brilliant Mariner" de treino da força de reacção rápida (NRF - NATO Response Force), envolvendo forças alemãs, belgas, dinamarquesas, espanholas, estónias, estado-unidenses, norueguesas, holandesas, polacas, britânicas, e suecas (convidados extra-NATO), além de francesas, claro.
Ao largo do Tejo e em frente à cidade de Lisboa, estará por isso até dia 3 de Abril uma outra pequena cidade flutuante com cerca de 2000 almas, chamada “Charles de Gaulle”.

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