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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

COREIA DO SUL ESCOLHE C-390 MILLENNIUM [M2453 – 85/2023]

C-390 Millennium nas cores da Força Aérea da República da Coreia   Ilustração: Embraer

A Administração de Programas de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA, na sigla em inglês) anunciou a vitória do C-390 Millennium da Embraer no processo de licitação pública para o programa Large Transport Aircraft (LTA) II, que fornecerá novas aeronaves de transporte militar à Força Aérea da República da Coreia (ROKAF, na sigla em inglês). A Coreia do Sul é o primeiro cliente do C-390 Millennium na Ásia.

De acordo com o contrato assinado, a Embraer fornecerá um número não revelado de aeronaves C-390 Millennium configuradas para atender aos requisitos específicos da ROKAF. O acordo também inclui  a prestação de serviços e suporte, incluindo treinamento, equipamentos de apoio em solo e peças de reposição. O valor do contrato será incluído na carteira de pedidos da Embraer do quarto trimestre de 2023.

A Embraer também oferecerá um amplo pacote de cooperação com entidades locais, incluindo a fabricação de uma quantidade significativa de peças do C-390 Millennium por empresas parceiras coreanas e o desenvolvimento de um fornecedor local de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul – Manutenção, Reparo e Revisão).

“Damos as boas-vindas à Força Aérea da República da Coreia por se juntar ao crescente número de forças aéreas que operam o C-390 Millennium – a mais moderna aeronave de transporte tático militar. Dia após dia, a aeronave tem comprovado sua capacidade de executar uma ampla gama de missões de forma extremamente eficiente, veloz e fácil de operar.”, disse Bosco da Costa Jr, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Esta é uma nova era nas relações Brasil-Coreia do Sul. Estamos comprometidos em aumentar as capacidades das indústrias aeroespacial e de defesa locais em conjunto com nossos parceiros coreanos”.

A Coreia do Sul é o sétimo país a selecionar o C-390, depois de Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria e República Tcheca. O C-390 está redefinindo o transporte aéreo militar e desafiando a lógica por trás das plataformas da geração atual e futura, oferecendo capacidade multimissão, confiabilidade e interoperabilidade.

Na nota de imprensa sobre o tema, a Embraer divulga ainda alguns dados sobre as frotas que utilizam o modelo operacionalmente, nomeadamente, Brasil e Portugal:

"Desde a entrada em operação na Força Aérea Brasileira, em 2019, e mais recentemente na Força Aérea Portuguesa, em 2023, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A atual frota de aeronaves em operação acumula mais de 10.800 horas de voo, com disponibilidade operacional em torno de 80% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando excepcional produtividade na categoria".




Fonte: Embraer


domingo, 22 de outubro de 2023

ADEX 23 NA COREIA DO SUL [M2445 – 77/2023]

Patrulha sul-coreana "Black Eagles" em T-50

Terminou hoje 22 de Outubro, a Feira Internacional do Aeroespaço e Defesa - ADEX 23 em Seul, na Coreia do Sul, que esteve a decorre desde o dia 17.

Vista geral da placa do certame em Seul
Apesar de algumas formações de aeronaves impressionantes, as atenções estiveram especialmente focadas no novo caça de fabrico local KF-21 Boramae.

KAI KF-21 Boramae em voo
Versão bilugar do KF-21

O Pássaro de Ferro teve lá um correspondente, que realizou uma reportagem fotográfica dos melhores momentos.

Formação massiva com vários modelos de caças da ROKAF

KF-16

F-15K ladeados por KF-5 e KF-4

KAI FA-50/TA-50 coreanos

E-737, FA-50 e F-35 coreanos

KC-330 e KF-16 da ROKAF com F-16 da USAF

F-35A coreanos

F-15K

B-52 da USAF

Agradecimentos: Tsungfang Tsai



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A CORREIA DAS COREIAS (M1823 - 03/2016)

Os F-16C da Coreia do Sul são uma das pontas da lança da arma aérea daquele país.

O conflito latente
     ou dormente
entre as duas Coreias, a do Norte e a do Sul, já faz parte das dores 
     do ADN
do planeta. Já aprendemos a viver com ele e só estranhamos quando a "gritaria" por lá decide trepar a escala dos decibéis ou da tensão métrica.
A coisa já vem dos meados do século passado, quando uma guerra as separou e, de então para cá, não mais se juntaram.
Dos dois lados permanece uma espécie de "equilíbrio de terror" à escala local, devidamente vigiado pelas potencias interessadas no fiel da balança.
Há uma espécie de correia que liga ou desliga as Coreias, dependendo do ângulo tomado. Há muita coisa que as une
     a correia de ligação
há muita coisa que as separa
     a correia em riste como fator de medo comum.

Na imagem, observamos vetusto Mig-19 Norte Coreano devidamente guardado por dois soldados. 
O poder aéreo da Coreia do Norte peca por indefinido. Não se sabe se, quanto, o quê, como, qual... Ou sabe-se apenas o que interessa saber, ou o que se consegue saber. Certezas há poucas...

Pelo ar, sabemos dos poderes da do Sul, devidamente acompanhada do amigo americano. Já não sabemos tanto dos poderes da do Norte porque a cortina é demasiado opaca, a palavra ou as palavras são demasiado oficiais e 
     eventualmente
ilusórias para sobre elas se fazer mesa de avaliações de fé. Há apoios tácitos, mas que não se comprometem publicamente, sob pena da pressão global fazer das suas na contagem dos créditos.
O Pássaro de Ferro, aliás, já dedicou alguma atenção a este assunto, através desta edição que somou já vários milhares de visualizações e que, muito ou pouco discutível, muito ou pouco polémica, merece ser lida, sem complexos posicionais.
Aliás, a simples reação a este excelente trabalho do Francisco Duarte, só prova que a "correia das Coreias" é uma engrenagem, um ente de complexa compreensão, por mais claras que pareçam as coisas, quer de um lado, quer de outro.

Texto: ©AL/Pássaro de Ferro

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

F-35 PARA A COREIA DO SUL (M1684- 228PM/2014)

Lockheed Martin F-35A Lightning II            Foto: Lockheed Martin

A Coreia do sul formalizou oficialmente hoje a seleção do Lockheed Martin F-35A Lightning II para o seu programa de aquisição de caça avançado F-X.

As negociações decorreram desde março de 2014, para a compra do F-35A em três categorias: condições técnicas, preço e prazos. A encomenda inicial compreende 40 aeronaves.

Seguir-se-á agora a assinatura de uma Carta de Oferta de Aceitação (LOA) entre os governos dos EUA e Coreis do Sul. As entregas inicias estão previstas para 2018.
A Coreia do Sul torna-se assim o terceiro cliente estrangeiro externo ao programa, depois de Japão e Israel.



terça-feira, 25 de março de 2014

COREIA DO SUL ESCOLHE F-35 (M1493 - 106PM/2014)

Lockheed Martin F-35A Lightning II

A República da Coreia do Sul anunciou formalmente a decisão de escolher o Lockheed Martin F-35 Lightning II para o seu programa de aquisição F-X.

"Sentimo-nos honrados e gostamos da confiança que a República da Coeria depositou no caça de 5ª Geração F-35, para corresponder às suas exigências de segurança. Estamos ansiosos por colaborar na discussão entre os governos da República da Coreia e EUA, para obter um acordo final durante este ano" disse Orlando Carvalho, vice-presidente executivo da Lockheed Martin Aeronautics. "Esta decisão reforça e estende a nossa colaboração de longa data, ao mesmo tempo que reforça a estabilidade através do teatro da Pacifico- Asiático".

No seguimento de um processo de avaliação exaustivo para o programa F-X, a República da Coreia torna-se o terceiro país a adquirir o F-35 através das Foreign Military Sales dos EUA, depois do Japão e Israel.

A encomenda preliminar da Coreia do Sul inclui 40 unidades F-35A (de descolagem e aterragem convencionais), com entrega prevista a partir de 2018.

A escolha do F-35 em detrimento do F-15SE, não está isenta de polémica, já que a Boeing se queixa de ter sido a única a apresentar uma proposta dentro das especificações do anterior concurso F-X, anulado em setembro de 2013.

A decisão pela escolha do F-35 para substituir as envelhecidas frotas F-4 e F-5 parece agora ser final e as negociações entre EUA e Coreia do Sul irão definir preços e especificações técnicas das aeronaves, a construir em Fort Worth.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

GOVERNO DAS FILIPINAS COMPRA 12 AVIÕES FA-50 GOLDEN EAGLE (M1442 - 26AL/2014)

Antevisão artística do FA-50 (em 1º plano) da Força Aérea das Filipinas.

Coreia do Sul e Filipinas terão chegado a uma cordo para o fornecimento de 12 aviões FA-50 Golden Eagle ao governo de Manila, num negócio que rondará os 420 milhões de dólares. Este montante não contempla material de apoio/spares para as aeronaves, sendo que há por isso o risco de a frota poder, a prazo enfrentar problemas de operação. O governo filipino alega que conseguirá obter peças através dos Estados Unidos, sendo que, por isso, teve de optar por uma solução que fosse imediatamente mais barata.
Os primeiros 2 FA -50 serão entregues, previsivelmente, até setembro de 2015.
O FA-50 pertence à família T-50, de origem sul coreana, que lançou no mercado um avião de treino com possibilidade de efetuar missões de ataque, sendo que, para muitas forças aéreas não propriamente abastadas, estes aviões se podem apresentar como uma boa solução para resolver vários problemas.
 
Depois, o timming deste avião está muito favorecido, uma vez que surge numa altura em que muitas frotas de aviões equivalentes estão no limiar ou já para além dos 30 anos, logo a carecerem de substituição.
O governo e a indústria sul coreana estão, por isso, num crescendo de expectativas, esperando poder fazer mais  e melhores negócios com as aeronaves desta categoria, assim elas comecem a provar realmente o seu valor e eficácia no desempenho das respetivas missões.
Curiosamente, esta notícia, hoje conhecida, sucede - cerca de meio ano - a esta que aqui demos...

Esquema estrutural do FA-50 e possibilidades do seu emprego tático.

             Fonte: DID 
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

IRAQUE COMPRA 24 KAI FA-50 (M1327 - 391PM/2013)


KAI FA-50    Foto: KAI

O Iraque assinou um contrato no valor de 1100M USD para a aquisição de 24 caças leve FA-50. O preço redundará por isso nos 46M USD por avião, mas inclui custos adicionais de treino inicial e infraestruturas. Para evitar situações passadas, inclui ainda um fornecimento generoso de peças sobressalentes.
O fabricante KAI (Korea Aerospace Industries) conta ainda fechar um contrato no valor de 1000M USD para fornecer manutenção e suporte técnico à frota dos denominados T-50IQ, ao longo de 25 anos.

Os T-50IQ servirão aparentemente na dupla função de treino avançado, recebendo os pilotos vindos dos T-6B Texan II, e também como complemento para a frota de 36 F-16IQ encomendados à Lockheed Martin. Os T-50 serão uma espécie de "F-16 light", uma vez que sendo também supersónicos, partilham muitos componentes e capacidades com o F-16, em que aliás foi baseada a conceção.
O negócio acaba por se concretizar com os sul-coreanos, num altura em que parecia perdido para o concorrente L-159 de fabrico checo.

O TA-50 está para já em serviço na Indonésia, com interesse demonstrado no modelo por Filipinas, Botswana e Chile.  A KAI espera agora com esta venda abrir as portas do Médio Oriente, com vários países que usam também o F-16, como potenciais clientes.

As entregas ao Iraque estão previstas começar em 2015/2016.

Fonte: Korea Times
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

BAE SYSTEMS MODERNIZA F-16 SUL COREANOS (M1304 - 371PM/2013)

Elephant walk de F-16 coreanos e americanos na base aérea de Kunsan, Coreia do Sul   Foto: Jonathan Fowler/USAF


A Agência de Cooperação para Segurança e Defesa, já notificou o congresso dos EUA, relativamente à atribuição do contrato para modernização de 134 F-16 sul-coreanos, à BAE Systems.

A empresa britânica conseguiu bater mesmo a americana Lockheed Martin, fabricante do modelo.

A Fase 1, que consta apenas de trabalhos preparatórios, aquisição de materiais necessários para as modernizações e elaboração dos kits de modernização, está valorizada em 200 M USD. A segunda fase consiste na substituição do radar e aviónicos dos aparelhos e poderá levar o contrato total a atingir 1100 M USD.

A atribuição da modernização de uma frota a uma empresa distinta do fabricante, não é comum e abriu um grande precedente, que poderá ser seguido em vários outros países, necessitados de realizar trabalhos semelhantes nas suas frotas de caças.

Apesar de tudo, e de não ser muito divulgado, a BAE Systems não é totalmente estranha ao sistema de armas F-16. Nomeadamente na integração dos controlos de voo, suporte de manutenção à frota da USAF e modernização na frota turca. Executou também modernização do sistema de controlo de fogo e ligação de dados, em 270 F-16 da USAF.

Depois da BAE Systems desenvolver os kits de modernização, estes serão enviados para a Coreia do Sul, para execução dos trabalhos nas células. A BAE Systems ainda não decidiu entre a Samsung e a KAI para execução destes trabalhos. Os trabalhos nas células só deverão começar em 2017, prevendo-se um ritmo de saída de 4 a 6 aeronaves por mês.






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

COREIA DO SUL DECIDE-SE PELO F-35A (M1286 - 91AL/2013)



Segundo a agência Reuters, a Coreia do Sul vai comprar 40 aviões de combate Lockheed Martin F-35A Lightning II, segundo decisão tomada na passada sexta feira pelas chefias militares daquele país asiático. A entrega da primeira aeronave deverá acontecer em 2018.
Termina assim uma "busca" que se tornou algo errática, a dada altura, com avanços e recuos, propostas e contra propostas que, inclusivamente, chegaram a passar pela ideia da produção pela própria Coreia do Sul do seu caça de 5ª geração.
A decisão agora tomada marca a maior encomenda única de equipamento militar já feita pela Coreia do Sul.


Os sul coreanos poderão ainda ampliar sua frota de combate com a aquisição de mais 20 caças de vários modelos (não especificados), segundo informou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul.

Fonte: Reuters.
Edição e tradução: Pássaro de Ferro.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A POLÓNIA E O T-50 GOLDEN EAGLE (M1236 - 314PM/2013)

A patrulha acrobática sul-corena em T-50 Golden Eagle     Foto: Golden Eagles

O presidente da Polónia Bronislaw Komorowski encontrou-se no passado dia 22 com a sua homóloga sul-coreana Park Geun-hye em Seul, numa reunião em que um dos pontos dos trabalhos foi o T-50 Golden Eagle, um namoro antigo entre as partes.

Alguns dias antes contudo, fora confirmado que a Aermacchi, BAE Systems e a Lockheed Martin/KAI (fabricante do T-50) se encontram todos na corrida para o contrato de forneciemnto de oito aeronaves de treino avançado, com possibilidade de quatro outras adicionais.

A Polónia procura pelo menos 16 aviões de treino avançado de caça, para substituir a sua envelhecida frota de mais de uma centena de PZL TS-11 Iskra, que tinha retirada de serviço prevista para 2009. A data do concurso para a sua substituição foi adiada sucessivamente, ampliando em consequência a longevidade dos jatos feitos com a prata da casa nos idos anos 60.

Os pilotos de caça polacos, são atualmente quase todos formados em T-38 e F-16 da USAF nos EUA. O atual contrato expira no entanto em 2015. Havendo três concorrentes (MB-346, Hawk T2 e T-50), as exigências introduzidas numa das revisões das clausulas do concurso pela Polónia, relativamente a capacidade de combate efetiva, parecem ter feito pender a balança definitivamente para o T-50, visto que a versão de combate do MB-346 ainda está em desenvolvimento e as versões do Hawk em avaliação têm vida útil reduzida e altos custos de manutenção.
Por outro lado, a proximidade dos sistemas do T-50 com o F-16, tornam-no no candidato ideal, para quem utiliza o caça da Lockheed Martin na linha da frente, como é o caso da Polónia.


Em 2014 ver-se-á, se a Polónia se tornará de facto o primeiro usuário do T-50 Golden Eagle na Europa, onde a KAI tem tentado entrar reiteradas vezes, com o negócio da escola de caças com Espanha primeiro e Portugal depois, a gorar-se.

Fonte: Defense Industry e outras
Adaptação: Pássaro de Ferro





quinta-feira, 26 de setembro de 2013

COREIA DO SUL REJEITA SILENT EAGLE (M1183 - 276PM/2013)



A Coreia do Sul reverteu a decisão de adquirir 60 caças F-15SE, apesar de apenas há alguns dias ter pre-selecionado o modelo da Boeing, para substituir os seus caças mais antigos (F-4 e F-5), em detrimento do EF-2000 Typhoon e do F-35 Lightning II.
Anteriormente considerado demasiado caro, o F-35 da Lockheed Martin, aparece agora à cabeça das preferências, depois do Ministro da Defesa sul-coreano ter descartado o Silent Eagle, em favor de um caça de 5ª Geração.
Na realidade, o F-15SE havia ganho o concurso, por ser o único concorrente a caber dentro do orçamento (7200M USD), condição perentória para poder ganhar um concurso na Coeria do Sul. Mas críticas de militares e do partido do Governo, rebateram esta opção, por não ter capacidades furtivas, consideradas cruciais. A margem de progressão para futuras modernizações ao F-15SE, foi também colocada em causa e um motivo mais para o descartar.

A decisão, veio assim dar uma segunda oportunidade à Lockheed Martin principalmente, que já no decorrer de 2013 anunciou descidas de custo no polémico JSF, ao mesmo tempo que na Coreia do Sul, um novo teto de custos para o programa está a ser discutido entre Governo, militares e a entidade que define as aquisições militares (DAPA).
Entretanto, a Boeing, que gastou quantias significativas a desenvolver o F-15SE, manifestou já a sua desilusão pela decisão de passada terça-feira, referindo que havia cumprindo com todos os requerimentos do programa, referindo ainda aguardar pormenores acerca da decisão, para "avaliar as suas opções futuras".
O representante do consórcio Eurofighter na Coreia do Sul, já fez saber por sua vez, que o Typhoon irá a concurso assim que o processo for recomeçado.

O processo de aquisição começará por isso de novo, mas se as prioridades para o novo caça não ficarem claramente definidas, os envelhecidos F-4 e F-5 terão que continuar a voar por mais algum tempo, antes de conhecerem a reforma. Em última análise, a DAPA estimou que um novo atraso no programa de aquisição do novo caça, terá como consequência uma falta de cerca de 100 caças, relativamente aos 430 considerados necessários em 2019.

Segundo notícias veiculadas, a decisão final será conhecida ainda antes do fim do corrente ano, mas o mais provável é a situação se arrastar por 2014.




terça-feira, 10 de setembro de 2013

BREITLING JET TEAM TERMINA DIGRESSÃO ASIÁTICA (M1149 - 250PM/2013)




A patrulha acrobática a jato da Breitling, tornou-se na primeira patrulha civil a completar uma digressão incluindo Europa e Ásia.

Percorrendo cerca de 40.000 km, o equivalente a uma volta ao mundo, a Breitling Jet Team, consistindo de sete L-39C Albatros, estabeleceu um novo patamar de comparação para as patrulhas civis, ao exibir-se perante o público na China, Sueste asiático, Coreia do Sul, Japão, Rússia e Europa de Leste.

Os sete pilotos altamente experientes da patrulha, efetuaram travessias desafiantes sobre as montanhas da Mongólia, a selva de Borneo, os mares do Sul da China e o deserto de Gobi, para nomear apenas algumas.
Uma equipa a tempo inteiro de sete mecânicos trabalharam dia e noite em temperaturas desde os -18ºC aos 45ºC, de modo a manter os aviões em condições de voo irrepreensíveis e permitir aos pilotos realizarem manobras de elevados Gs e velocidade, de modo consistente. 
A equipa, internacionalmente respeitada pelas sua precisão e fiabilidade realizou todas as 28 exibições previstas, deliciando uma multidão estimada no total de 5,5 milhões de pessoas.

Além de terem experimentado novas culturas, a equipa fez novos amigos, tanto no solo como no ar, tais como as prestigiadas equipas acrobáticas nacionais de vários países: 1º de Agosto (China), Black Eagle (Coreia do Sul), Júpiter (Indonésia), Smokey Bandits (Malásia), Blue Phoenix (Tailândia) e os Russian Knights (Rússia).

Do ponto de vista de voo, os pilotos desfrutaram das oportunidades de voar a baixa altitude em formação, sobre alguns dos mais icónicos monumentos e paisagens, como as torres Petronas, o monte Fuji, a Grande Muralha da China e a histórica cidade de Praga.


Em sinal de boas-vindas, no regresso aos céus europeus, a Breitling Team foi saudada por dois F/A-18 Hornet da FA Suiça, que a escoltaram através do espaço aéreo suiço. 
Após terem operado no estrangeiro durante 12 meses, a equipa está agora satisfeita por regressar a Dijon, França.

Fonte: Breitling Jet Team
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

FILIPINAS QUESTIONAM FIABILIDADE DO T-50/FA-50 (M1137 - 66AL/2013)


Aeronave FA-50, derivada do T-50 Golden Eagle

A Força Aérea das Filipinas (FAP) está a retirar as devidas conclusões do segundo acidente ocorrido com um aparelho FA-50 de origem coreana - uma versão do T-50, mas com capacidade bélica. Este acidente, ocorrido ainda em céus coreanos, junto á cidade do sudoeste Gwanju City, custou a vida a dois pilotos filipinos e lançou uma manta de dúvidas sobre a aquisição de 12 aparelhos do género, apesar de estar a ser estudada, ainda, pelo presidente Aquino III.
As autoridades de Manilla, na pessoa do porta voz da arma aérea filipina, o coronel Miguel Ernesto Okol referiu que a par da (FAP), os  coreanos também estão a investigar o acidente, em paralelo com as autoridades, muito embora se fale em erros de pilotagem que, como é lógico, inocentam a aeronave.
Ainda naquela zona da Ásia, a Indonésia encomendou 16 aeronaves T-50 que, recorde-se, é a primeira aeronave supersónica de conceção inteiramente coreana. O Iraque está também a negociar a futura aquisição destes aviões multifunções.

Fonte: Interaksyon.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 16 de julho de 2013

ÚLTIMA HORA - COREIA DO SUL INTERCETA BOMBARDEIROS RUSSOS (M1079 - 201PM/2013)


 Parelha de F-16 da Coreia do Sul

Dois bombardeiros da Força Aérea da Rússia fizeram uma tentativa para atravessar a fronteira da zona de segurança de defesa antimíssil da Coreia do Sul, na área do Mar do Japão.
Contudo, tiveram de desviar a sua rota lateralmente à zona de segurança, ao receberem um aviso de caças sul-coreanos que entretanto foram acionados, descolando em alerta de emergência (QRA-quick Reaction Alert).
O facto foi anunciado hoje por um representante oficial da Força Aérea Sul-Coreana.
As tropas russas estão no Extremo Oriente a realizar o maior exercício militar do pós-colapso da União Soviética. Nele estão envolvidas forças navais, aviação estratégica, tropas de defesa antimíssil, unidades de tanques e unidades motorizadas.
Tendo em conta o que ocorreu ontem no Japão e de que demos aqui nota, as forças russas parecem estar não só a treinar as próprias forças, como também a testar as forças de alerta dos países vizinhos e respetiva capacidade de reação e operação/resposta. A lembrar que já em março passado o mesmo sucedeu com a Suécia, num caso que então colocou a descoberto a falta de preparação atual das forças daquele país escandinavo, quando dois Tu-22 e quatro Su-27 simularam um ataque à zona de Estocolmo e sul da Suécia, sem que a a Força Aérea soberana esboçasse uma reação.
Apenas o QRA dos países bálticos (realizado por forças de países NATO destacadas), então constituído por dois F-16AM dinamarqueses a partir de Siauliai na Lituânia, reagiram, tendo seguido a formação intrusa, até ao seu regresso a espaço aéreo russo.


Fonte: RVR
Edição/Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 20 de junho de 2013

C-130J SUL COREANOS COM NOVAS CORES (M1047 - 174/PM2013)


C-130J Super Hercules da ROKAF     Foto:Andrew McMurtrie/Lockheed Martin

O primeiro C-130J Super Hercules da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF) estreou recentemente o novo esquema oficial de pintura de camuflagem tricolor, quando saiu para a luz do dia, da unidade de produção da Lockheed. 
O C-130J (número de série 5730)  começa agora a fase de testes de voo, estando prevista a sua entrega para 2014. 
A ROKAF é um operador da família Hercules desde 1988, quando adquiriu 12 C-130H, que estão também em fase de modernização até 2016. 
Tem atualmente quatro C-130J encomendados, sendo um dos quais, a unidade agora apresentada.


Fonte: Lockheed Martin
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ESTADOS UNIDOS AVANÇAM PARA FORNECIMENTO DE AVIÕES E PANÓPLIA À COREIA DO SUL (M1010 - 44AL/2013)


 F-35 (autor desconhecido)
O Departamento de Defesa dos EUA notificou formalmente o Congresso sobre a possível venda de armas à Coreia do Sul, tudo apontando para o Boeing F-15 Silent Eagle e Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter, que estão a responder ao "concurso" para o fornecimento de 60 aeronaves de combate.
O governo de Seul deverá tomar uma decisão muito provavelmente neste verão, naquele que será um dos grandes contratos para a aquisição de um avião de combate. O terceiro candidato neste concurso é o europeu Eurofighter Typhoon.

Eurofighter Typhoon

O envelope de armas para o F-15SE vai custar cerca de 823 milhões dólares, enquanto que para o F-35 se cifrará em 793 milhões dólares.
 Os elementos-chave de ambos os pacotes de armamento incluem 274 Raytheon AIM-120C-7 AMRAAM mísseis de médio alcance ar-ar, várias centenas de Joint Direct Attack Munition (JDAM) kits de cauda, ​​542 bombas Boeing GBU-39 / B de pequeno diâmetro e outras armas.

F-15SE - Silent Eagle (autor desconhecido)
A lista de armas para os dois tipos de aeronave é vocacionada para missões de ataque ao solo. Na hipótese de um conflito aramado na península coreana, força aérea da Coreia do Norte, tida como obsoleta seria, segundo os estrategas norte-americanos e sul coreanos, rapidamente destruída. 
Todavia, Pyongyang tem, tanto quanto se sabe, até 1.000 peças de artilharia em locais abrigados e na linha de fronteira com o inimigo do sul. A neutralização esta ameaça seria uma missão primordial da força aérea sul-coreana nos primeiros dias da hipotética guerra.

Fonte: Flightglobal
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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