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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

COLÔMBIA VAI ÀS COMPRAS (M1343 - 403PM/2013)

Kfir C-12 da FA Colombiana

O recente sobrevoo de bombardeiros russos Tupolev Tu-160 Blackjack sobre território colombiano, rota cumprida na ocasião por essas aeronaves durante voos de ida e volta entre Venezuela e Nicarágua, reacendeu as discussões dentro do governo da Colômbia no âmbito do fortalecimento da aviação de combate do país. Fontes militares colombianas confirmaram a sua disposição de promover a elevação das capacidades aerotáticas da Força Aérea da Colômbia (FAC). Essa movimentação está de acordo com a constatação de que os Kfir C-10/C-12 de origem israelita, avião de combate mais avançado em serviço naquele país e enviado para acompanhar os bombardeiros russos, não teria capacidade suficiente para impor resistência no caso de uma ação mais abrangente.

Segundo o portal “Jane’s Defence Weekly”, o chefe de operações da FAC, general Carlos Bueno Vargas, anunciou em Londres durante uma conferência internacional de imprensa, que o governo do seu país está a considerar varias opções de compra em termos de modelos de caças. Entre as plataformas citadas por Vargas figuram o Lockheed Martin F-16 (de que se fala com insistência já há alguns meses, mesmo antes do incidente com os Tupolev), o russo Sukhoi Su-30 Flanker C, versões adaptadas dos Dassault Rafale e Mirage 2000 e o sueco Saab JAS 39 Gripen.

Segundo o general, o episódio envolvendo os Tu-160 trouxe à tona a necessidade de adoção de sistemas de defesa aérea de alerta antecipado e controlo. A FAC já demonstrou recentemente interesse em incluir na sua frota, aeronaves AEW (Airborne Early Warning- Alerta Aéreo Antecipado), sendo que um dos possíveis candidatos é o modelo desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI) a partir do jato executivo Gulfstream G550.

A maioria dos 23 aviões de combate Kfir que figuram no inventário da FAC, foram recentemente modernizados para o padrão C-10/C-12, incorporando itens de quarta geração. Mais recentemente, o governo de Bogotá iniciou um programa que visa a seleção de um substituto dos veteranos Cessna A-37 Dragonfly e Rockwell OV-10 Bronco da FAC, cuja plataforma poderá ser um jato puro ou turboélice, incluindo o A-29 Super Tucano da Embraer Defesa e Segurança (EDS), dotado de sistemas mais avançados.

Fonte: Tecnologia & Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

COLÔMBIA PROTESTA COM RÚSSIA POR VIOLAÇÃO DE ESPAÇO AÉREO (M1255 - 331PM/2013)


Tupolev Tu-160 em reabastecimento aéreo

O Governo de Bogotá prepara uma nota de protesto para apresentar a Moscovo, devido à violação do espaço aéreo colombiano pelos dois bombardeiros de longo alcance russos Tu-160, que estiveram na Venezuela recentemente, por ocasião da visita do secretário do Conselho de Segurança russo a Caracas. 

O anúncio foi feito pelo próprio Presidente da República Juan Manuel Santos: "Isto merece mais uma vez uma nota diplomática ao Governo russo, e é isso que está a fazer o Ministério dos Negócios Estrangeiros" disse, após uma reunião do Conselho de Segurança do país sul-americano.
Acrescentou ainda que os aviões foram detetados e forçados a deixar o espaço aéreo colombiano, por aviões da Força Aérea Colombiana. Foi revelado que o sistema de defesa aéreo colombiano esteve em alerta no dia 1 de novembro, devido ao sobrevoo dos Tu-160, na rota Venezuela-Nicarágua, portanto no regresso dos bombardeiros à Rússia.
A interceção deu-se a 80 km de Barranquilha e durante cerca de 5 minutos seguiram atrás dos bombardeiros russos, não tendo sido no entanto autorizados a disparar.

Vídeo captado no HUD de um dos Kfir colombianos na interceção  aos Tu-160:



Fonte: El Espectador
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




terça-feira, 22 de outubro de 2013

COLÔMBIA: EXERCÍCIO DE LUTA AO NARCOTRÁFICO (M1224 - 304PM/2013)


A-29 Super Tucano da FA Colombiana    Foto: FA Colombiana

A experiência adquirida durante mais de dez anos de luta contra o narcotráfico por parte das tripulações colombianas, em aeronaves de combate e plataformas de seguimento, foi a peça fundamental para negar o espaço aéreo ao tráfico ilegal de estupefacientes, ao ponto da Força Aérea colombiana se ter tornado numa referência neste tipo de operações, entre as suas homólogas da região das Caraíbas.

Por tal motivo e com o fim de fortalecer as capacidades operativas para a luta contra o narcotráfico na América Central, as Forças Aéreas da Colômbia, Honduras e Guatemala, realizam o segundo Exercício Combinado de Interdição Aérea denominado HONCOLGUA II. Com este exercício pretende-se consolidar procedimentos e linguagens aeronáuticas comuns, para otimizar recursos dos três países participantes, estabelecer protocolos para o intercâmbio de informação dos Centros de Comando e Controlo, para lograr a interceção, identificação, coordenação e transferência dos tráfegos aéreos irregulares que são simulados em espaços aéreos comuns.

Nesta oportunidade, a Força Aérea Colombiana participa com pessoal da esquadra de defesa aérea do Comando de Combate nº3, que durante esta semana estarão a realizar missões de treino dirigidas às tripulações de aeronaves de combate das Honduras e Guatemala, para transmissão da experiência da FA Colombiana em termos de tática e doutrina na interdição ao tráfico de drogas ilegais.

Este exercício faz parte dos nove convénios vigentes entre a FA Colombiana e países como EUA; México, Brasil, Panamá, república Dominicana, Peru, entre outros, que procuram fechar o seu espaço aéreo ao crime transnacional.

Fonte: FA Colombiana
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

F-16 VENEZUELANOS ABATEM AERONAVES NÃO IDENTIFICADAS (M1215 - 297PM/2013)

F-16A Bloco 15 da FA Venezuelana     Foto: Autor desconhecido

A notícia foi divulgada na noite de domingo para segunda-feira, pelo Twiter de Vladimir Padrino, chefe do Coefanb (Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional) venezuelano, e dava conta do alegado abate na zona de Apure, na fronteira com a Colômbia, de duas aeronaves que invadiram o espaço aéreo venezuelano.
A informação foi posteriormente reiterada pelo Ministro do Interior Miguel Rodriguez, também através de uma rede social.

Imagem de uma das aeronaves alegadamente abatidas pelos F-16   Foto: Foto: @vladimirpadrino


Já o presidente da Assembleia Nacional Diosdado Cabello, referiu durante uma conferência de imprensa, terem as aeronaves primeiro sido avisadas e posteriormente abatidas, mediante a ausência de resposta: "isso representa uma ameaça e demonstra como as nossas Forças Armadas estão preparadas para defender a soberania nacional" completando depois: "não sei quem são os donos dos aviões, mas imagino que fossem crianças de berço que levavam o radio desligado e não responderam."

O episódio ocorreu escassos dias após a entrada em vigor da lei que permite abater aeronaves que usem o território venezuelano para o tráfico de droga e não obedeçam às ordens para aterrar.  
Apesar das fotos reveladas, não houve confirmação concludente do sucedido, pelo que pode ter-se tratado apenas de uma manobra de propaganda em jeito de aviso, tal como pode de facto ter ocorrido, à semelhança do que vem sendo prática nos países vizinhos, com problemas semelhantes no controlo do narcotráfico.




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

EMBRAER A-29 SUPER TUCANO GANHA CONTRATO NOS EUA (M580 - 1PM/2012)

O Embraer EMB-314 Super Tucano ou A-29                                    Foto: Embraer

Operar a partir de pistas mal preparadas é uma das capacidades do A-29 Super Tucano        Foto: Embraer

A Força Aérea dos EUA (USAF) anunciou no passado dia 30 de Dezembro, a seleção do A-29 Super Tucano, produzido pela Embraer (Brasil) para o programa Light Air Support (Apoio Aéreo Leve). Os aparelhos serão fornecidos em parceria com a Sierra Nevada Corporation (SNC) como líder do consórcio e serão utilizados nas funções de Instrução Avançada de Pilotagem, Reconhecimento Aéreo e Apoio Aéreo Aproximado (LAS).

"Esta oportunidade de servir o Governo dos EUA com o melhor produto para as missões LAS, sob a liderança da Sierra Nevada, honra-nos" referiu Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer - Defesa e Segurança. "Estamos empenhados em seguir com a nossa estratégia de investimento nos EUA e em entregar os A-29 Super Tucano dentro do prazo e orçamento".

Tal como revelado pela USAF, o contrato é de valor fixo, no valor de 355 milhões USD, para as aeronaves e apoio logístico associado. Serão fornecidas vinte aeronaves, bem como equipamento de treino para pilotos e suporte para toda a manutenção de aeronaves e equipamento de suporte associado.

O programa LAS

As missões LAS não requerem uma aeronave muito evoluída. Deve combinar a versatilidade, persistência e  resiliência de um caça para as missões de contra-guerrilha, mas a um custo significativamente inferior ao de um caça a jato. A aeronave deve ter capacidades ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance), poder largar um largo leque de munições (incluindo armas inteligentes) e poder operar em terreno extremamente acidentado e condições austeras.

O A-29 Super Tucano

O A-29 Super Tucano foi desenvolvido especificamente para missões de contra-guerrilha e está em uso atualmente em cinco forças aéreas e encomendado por outras mais. Já provou as suas excelentes capacidades em missões LAS, sendo creditado como um dos pilares na vitória do governo colombiano na luta contra as FARC e contra atividades ilegais. Estão mais de 150 unidades em uso operacional em todo o mundo, que voaram já cerca de 130.000 horas, incluindo mais de 18.000 horas em missões de combate sem qualquer perda.


Especificações Técnicas:
Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,30 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.200 kg
Máximo de descolagem: 5.400 kg
Carga de combate máxima: 1.550 kg (cargas externas/munições)
Tripulação: 1 piloto no monolugar ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no bilugar

Desempenho

Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
Velocidade de perda: 148 km/h
Alcance (voo ferry): 1.445 km (combustível interno) e 2.855 km (com tanques externos)
Teto de serviço: 10.665 m
Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de descolagem / aterragem: 900 m / 860 m

Estrutura

Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Pressurização: 5 psi
Vida de fadiga: 12.000 h (combate típico) e 18.000 h (treinamento típico)
Canópia: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h

Armamento

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: 5 pontos fixos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cockpit blindado
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigénio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e receção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / CCIL / DTOS (sistemas de controlo de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telemetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de contramedidas de desfesa) (opcional)
Sistema de treino virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca 

Fonte: Embraer 

domingo, 24 de julho de 2011

BASE DAS LAJES (I)

História e Papel Actual

A Base Aérea das Lajes nasceu do receio de invasão durante a 2ª Guerra Mundial por parte das Forças Aliadas e Alemãs, tendo sido enviado em Julho de 1941 pelo Governo Português um contingente com caças Gladiator MKII que tinham como principal missão a defesa das Ilhas em caso de ataque.
Apesar da neutralidade Portuguesa durante todo o conflito, o Governo de Salazar permitiu a escala nos portos Açorianos dos U-Boat’s Alemães para reabastecimento e, em resposta, a Inglaterra, ao abrigo do tratado de Aliança Luso-Britânico, acabaria por solicitar e conseguir usar a Base das Lajes para acomodar militares e aviões da Royal Air Force a partir de Agosto de 1943, assim como outras infra-estruturas aéreas e portuárias em todo o Arquipélago. Esta ocupação foi uma importante ajuda no controlo das águas do Atlântico Norte, passo fundamental para garantir a segurança dos corredores de transporte de mercadorias constantemente atacados e dizimados pelos submarinos Alemães. A partir dos Açores, os 3 esquadrões anti-submarino baseados inicialmente conseguiram afundar 53 vasos de guerra Alemães e afastar muitos outros dos comboios de transporte marítimo dos aliados.
Antes do final da 2ª Guerra Mundial os Americanos também começaram a usar a Base Aérea das Lajes através da United States Air Force (USAF), tendo-se iniciado uma relação estratégica e militar com Portugal que dura até aos dias de hoje.
Actualmente a Base das Lajes, Base Aérea N.º 4 ou BA4 é uma infra-estrutura aeronáutica de grandes dimensões, propriedade da Força Aérea Portuguesa e dependente do Comando da Zona Aérea dos Açores, que alberga para além de militares e meios nacionais, um importante contingente dos Estados Unidos da América (65th Air Force Wing). Apesar da Base não ter a importância que teve até ao término da Guerra Fria, em conflitos recentes, tais com a 1.ª Guerra do Golfo ou a 2.ª Invasão ao Iraque, desempenhou um papel importantíssimo no esforço de guerra Americano, servindo sobretudo como local de escala e reabastecimento para as aeronaves que se dirigiam para o médio oriente para entrar em combate.
Nos dias de hoje continua a ser um importante ponto de escala não só para as aeronaves Americanas, mas também para outros países da Nato que cruzam o Atlântico.
Para além da sua função militar, a Base das Lajes, responsável pela salvaguarda das águas territoriais Portuguesas, constituí também um Centro coordenador de Busca e Salvamento.

SA-330 Puma da Esquadra 751 “Pumas” ostentando a pintura especial dos 40 anos e das 70.000 horas de voo. Todas as aeronaves Puma foram retiradas de serviço, sendo substituídas definitivamente por um destacamento da Esquadra 752 com os Helicópteros EH-101.

Vista da Base das Lajes a partir da aproximação da pista 15 (Norte). As pistas 15/33 têm 3313m de comprimento e 90m de largura, contando com duas faixas extra de 15 metros. Na foto ainda é visível um B747 da Kalitta Air a operando um voo de Carga para a USAF e uma aeronave C-295 destacada na Base. Recentemente a grande pista foi remodelada com uma nova superfície, processo que se iniciou há um ano e que presentemente ainda decorre. Na imagem é possível ver o novo basalto, não estando ainda completo o processo de marcação.


Alguns exemplos de aeronaves que têm escalado a base das Lajes nos últimos anos:

Boeing 707-373C (KC) da Força Aérea Colombiana na aproximação final às Lajes proveniente de Israel com caças Kfir a bordo, em voo de entrega. Ainda a realçar a marca dos 90 anos da Força Aérea Colombiana neste avião que foi outrora o avião Presidencial da Colômbia.


Fairchild A-10C Thunderbolt II a alinhar na pista 15, destacando-se o grande canhão de 30mm debaixo da fuselagem com o trem dianteiro colocado no lado direito. Pertence ao 81st Fighter Squadron ‘The Panthers’ baseado em Spangdahlem, Alemanha. Os A-10 sãos dos caças da USAF que mais frequentemente escalam as Lajes entre os Estados Unidos e o Médio Oriente.


Hercules C-130E da USAFE baseado em Ramstein, Alemanha, chegando às Lajes na última paragem na Europa antes de rumar a Davis Monthan para ser armazenado. Ao fundo um VC-10 da RAF.


Lockheed L-1011 TriStar K1 na aproximação final. A Royal Air Force é uma das Forças aéreas que mais utilizam as Lajes, usualmente como ponto intermediário entre a Inglaterra e o Canadá.


Texto e fotos de João Toste

Terça-feira 26 de Julho a segunda parte com mais 12 excelentes fotos de aeronaves em trânsito na BA4!

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