sábado, 31 de janeiro de 2015

VOAR BAIXINHO - I (1779 - 05AL/2015)

O fotógrafo Murray Mitchel, registou esta passagem de um B-17, secundado por um P-51D Mustang e um P-47 Thunderbolt, algures num deserto dos EUA.

Um B-17 baseado em Inglaterra, efetua uma rapada a um monte de feno. Este avião era tripulado por Don Bullock.

Um Antonov A10 russo faz uma passagem rasante, a uns escassos 3 ou 4 pés, sobre uma pista gelada..

Um Havoc A-20 passa sobre as dunas de Benghazi, na Líbia, algures em 1942.

Um Blenheim do 60th Squadron da RAF efetua uma passagem bastante baixa algures em 1942, ao largo da costa do Japão.

Um bomberdeiro da RAF, Blenheim IV, voa baixo para lançar uma cortina de fumo durante uma demonstração do poder aéreo, frente a um encontro de oficiais e sargentos em East Anglia, a 29 de março de 1942.


Um T-6 Harvard da Força Aérea Sul-Africana faz uma passagem baixa sobre uma praia de Saldanha Bay, perante o olhar extasiado de um grupo de soldados.

Um Boeing 707 da Air Zimbabwe efetua uma passagem (ultra?) baixa, durante um festival aéreo que ocorreu em Harare, em 1995. A aeronave era tripulada pelo piloto Daryll Tarr e testemunhos da altura referem que não terá a sido a mais baixa rapada que aconteceu naquele dia...

Esta imagem de um F-4 Phantom, cuja veracidade pode ser de alguma forma questionada, demonstra que a fronteira entre o admissível e o nem por isso é demasiado ténue... Façam as vossas apostas!

Um Buccaneer S-2B da RAF executa uma passagem baixa sobre a pista de Fairford (RIAT), em 1993.

Registo impressionante de um Lightning da RAF a começar a subir, depois de uma monumental rapada à pista. O que mais impressiona neste tipo de voo em aviões muito rápidos, é o facto de qualquer decisão ter de ser tomada numa ínfima fração de segundo, sob pena de quem está a fotografar perder a ocasião e, bem vistas as coisas, o piloto decidir entre a sorte/saber e a sua falta!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

F-16 GREGO DESPENHA-SE EM ESPANHA (M1778 - 18PM/2015)

F-16D n/c 084 da FA Grega hoje acidentado em Albacete

Um F-16D da Força Aérea Grega protagonizou esta tarde um aparatoso acidente na base aérea de Los Llanos, Albacete, Espanha.

A aeronave bilugar com número de cauda 084, pertencente à Esquadra 341, integrava o Tactical Leadership Programme (TLP) da NATO e descolava pelas 15:30 locais para o início da missão, quando por razões ainda desconhecidas, se despenhou sobre a placa de estacionamento. Colidiu com várias das aeronaves que aí se encontravam, nomeadamente, e pelo menos, um Alpha Jet francês, um F-16 grego e um F-15E americano.

O acidente causou pelo menos dez vítimas mortais, entre as quais os dois tripulantes do F-16 e treze feridos. As estatísticas são contudo ainda provisórias. Dos treze feridos, sete apresentam prognóstico grave, cinco reservado e um já teve alta hospitalar. Os feridos encontram-se no Complexo Hospitalar de Albacete.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Espanhola, acompanhado pela Comissão de Investigação de Acidentes de Aeronaves Militares (CITAAM), deslocou-se à base aérea de Los Llanos para se inteirar in loco da evolução dos acontecimentos.

A lista de aeronaves integrantes do exercício TLP 15-1 é a seguinte:
3 Lockheed Martin F-16C plus 1 F-16D, FA Grega (341 Mira de Almiros/Nea Anchialos)
4 Eurofighter EF2000, FA Espanhola (ALA 11 de Morón)
2 Dassault Rafale, FA Francesa (EC 01.091 da BA113 Saint Dizier)
2 Dassault Mirage 2000D, FA Francesa (ETD 02.007 da BA133 Nancy/Ochey)
2 Mirage 2000-5, FA Francesa (EC 01.002 da BA116 Luxeuil/St.Sauveur)
5 McDonnell Douglas AV-8B+, Marinha Italiana (Gruppo Aerei Imbarcati de Grottaglie/Taranto)
3 Boeing (McDonnel Douglas) F-15E Strike Eagle  da USAFE (de Lakenheath, Reino Unido)
2 Dornier / Dassault Alpha Jets, FA Francesa(EE 02.002 da BA120 Cazaux)
2 AMX, Italian Air Force (132° Gruppo de Istrana)
4 Panavia Tornado IDS, FA Alemã (Taktisches Luftwaffengeschwader 33 de Büchel)
2 BAE Hawk, FA Britânica (No. 100 Squadron de Leeming)





domingo, 25 de janeiro de 2015

O ALOUETTE III NO PAQUISTÃO (M1777 - 03RF/2015)


Alouette III um helicóptero do mundo...
Não existem guerras, desde o advento do helicóptero, em que este não tenha desempenhado um papel crucial no seu desenrolar. Não só em guerra, mas também nas missões de paz, de força de paz, ou apenas de auxílio humanitário em caso de catástrofes naturais, e por isso nada seria igual sem a ajuda do helicóptero.
O Alouette III é uma peça fundamental da história dos helicópteros no mundo.

Não haverá muito mais para escrever sobre a história do Alouette III no Mundo, facilmente se depreende porquê: os utilizadores são cada vez menos e as frotas extinguem-se, como aliás por cá também, mais dia menos dia, chegará o fim deste helicóptero, que conheceu, na sua totalidade pouco mais de 2000 unidades construídas, em 74 utilizadores, sobretudo militares, em quase outros tantos países.
Há alguns anos, alvitrei eu escrever a história mundial deste helicóptero, e a história do Alouette III em Portugal, em especial na Força Aérea Portuguesa. Tal escrito, porque gigantescamente maçudo e ainda mais incompleto, nunca viu a luz do dia no local (publicação em revista) nem na sua forma completa, ainda que, em anos recentes tenha visto uma recompilação do mesmo publicada num jornal de aviação, e também no sítio Walkarounds. Devo aqui referir que todo o trabalho foi também já publicado na íntegra, ipsis verbis, e sem dizer água vai, em alguns blogues/sítios de gente que me escuso a classificar por força da minha esmerada educação feita à base de régua de cinco olhinhos e chinelada. [Neste momento sinto a necessidade de me lamentar, qual pintaínho negro de casca na cabeça, bradando aos céus: It’s an injustice, it is!] … Adiante.
Aqui há dias, andava eu à procura de outras coisas nos meus arquivos fotográficos, quando encontrei algumas fotos que fui angariando no âmbito deste trabalho, de alguns Alouette IIIs por esse mundo fora.
Ora é precisamente esse apontamento ilustrado que aqui trago aos leitores e seguidores do Pássaro de Ferro.

O Alouette III no Paquistão

Antes de falar propriamente do Alouette III no Paquistão, e neste processo de recolha de informação, troquei muita correspondência com muitos utilizadores, recebendo alguma correspondência suigeneris, como foi o caso do envelope onde veio a resposta da Força Aérea do Paquistão, conforme atestam as fotos que abaixo. 

 A frente muito “normal”, dentro do género.

A parte de trás um pouco diferente, sobretudo pela certificação, 
atestada pelo próprio representante da Força Aérea do Paquistão, 
que o mesmo envelope não contém explosivos. ... 


Paquistão
A Força Aérea do Paquistão introduziu no seu inventário o Alouette III em 1967 para cumprimento da missão de busca e salvamento.  Na altura, a missão de SAR era efectuada por helicópteros Kaman HH-43B Huskie e Sikorsky H-19D, que foram sendo gradualmente retirados de serviço, passando o Alouette a efectuar inicialmente missões de SAR em terra (sobretudo nas grandes altitudes montanhosas) e mais tarde estendendo à totalidade dos cenários. Os oito aparelhos encomendados foram, uma parte montada no fabricante e os restantes montados no Paquistão.  Estes helicópteros são destacados para as diversas unidades da força aérea, para executarem missões SAR, e curiosamente destacaram-se durante o conflito India-Paquistão em 1971 em missões de busca e salvamento a tripulações caídas em território inimigo, desempenhando autênticas missões de busca e salvamento de combate (CSAR). Muitos militares foram louvados pelo heroísmo, profissionalismo  e coragem  com que desempenharam muito para além da sua missão o salvamento dos compatriotas derrubados, sempre debaixo de fogo.
O Alouette III continua a servir na FA do Paquistão, como até aqui, tanto em missões de paz como em missões de guerra.


 O Alouette III no.5412 em voo junto à costa em Karachi.
[foto: Força Aérea do Paquistão]

 
Uma pintura ilustrando um Alouette III executado uma missão de resgate de um piloto 
abatido em território inimigo, numa espécie de Combat SAR improvisado, que teve 
lugar durante uma das batalhas de guerra entre a India e o Paquistão, em 1971.
 [fonte: Força Aérea do Paquistão]


Um Alouette III do Exército Paquistanês operando em alta montanha.
 [fonte: Força Aérea do Paquistão]

Rui Ferreira

sábado, 24 de janeiro de 2015

AFINAL KC-390... AINDA PODE SER (M1776 - 17PM/2015)

KC-390 na apresentação pública da aeronave   Foto: Embraer

Apesar da notícia divulgada pelo Expresso na passada quinta-feira 22 de janeiro, que dava conta da desistência da aquisição de cinco ou seis unidades do avião de carga da Embraer,  KC-390, a possibilidade destes aviões brasileiros virem a equipar futuramente a Força Aérea Portuguesa ainda continua de pé.

A notícia do Expresso ter-se-á baseado na ausência de respostas do ministro da Defesa Aguiar-Branco, quando questionado sobre o assunto no parlamento, aquando da discussão da Lei de Programação Militar. O facto de estarem consignadas igualmente verbas para a modernização dos atuais C-130, que supostamente os KC-390 deverão substituir (tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou), levou à conclusão precipitada, de que o avião de que Aguiar-Branco presenciou a apresentação pública em outubro passado e que conta com participação da indústria nacional, estaria fora de cena.

Tal como noticiámos, as verbas consignadas à modernização do C-130, destinam-se a garantir a sua operacionalidade nas áreas em que estão limitados ou manifestamente desatualizados, e que causam restrições à sua utilização principalmente no espaço aéreo europeu. Quando questionado sobre a desitência ou não do KC-390, fonte do Ministério da Defesa confirmou o início do processo negocial com a Embraer, através de um documento assiando pelo ex-diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa, Gen. Gravilha Chambel, datado de 29 de dezembro de 2014. 

Neste documento são solicitadas informações ao fabricante brasileiro no sentido de garantir que o avião em causa possui "todas as características e capacidades necessárias" para substituir os C-130 Hercules na FAP. A mesma fonte adiantou ainda que "a substituição das aeronaves C-130 consta da nova LPM, aprovada na Assembleia da República " na quinta-feira passada.

O objetivo continua a ser "fornecimento de cinco a seis aeronaves KC-390 novas de fábrica", certificadas "pelas autoridades competentes, com alcance intercontinental, capazes de executar operações estratégicas e táticas, civis e militares, sem limitações. A proposta deverá contemplar uma descrição exaustiva da aeronave, assim como o plano de entrega com base numa data de referência correspondente à celebração de um contrato", refere o request for proposal (pedido de proposta), apresentado pelo ministério liderado por Aguiar-Branco.

É solicitado ainda à Embraer que apresente "uma lista de opções dos diversos tipos de sistemas e custos associados" e também "uma proposta para a opção de aquisição/disponibilidade sem restrições de utilização de um simulador em território nacional" para um eventual centro de simuladores em Alverca "para apoio internacional".



O FLANKER E O LOBO (M1775 - 16PM/2015)

O Sukhoi Su-27 alegadamente através do sensor do P-3C Cup+ dos Lobos     Imagem: Vídeo FAP

O vídeo de uma alegada interceção de um Su-27 a um P-3C da FAP, ontem divulgado pelo site de aviação "The Aviationist" e que o Pássaro de Ferro partilhou, tem estado a causar sensação por toda a comunidade aeronáutica nacional e internacional, devido à clareza e (até) beleza das imagens.

Apesar de terem surgido algumas dúvidas quanto à legitimidade e veracidade das mesmas, que são atribuídas à Esquadra 601 - Lobos, o vídeo já chegou até ao jornal internacional Business Insider, que o partilhou nas redes sociais, à semelhança de muitos outros milhares de particulares, sites e blogues de aviação.

As imagens terão alegadamente sido colhidas durante o destacamento dos Lobos no Báltico, altura em que a Força Aérea Portuguesa assegurou o patrulhamento aéreo na zona.
Além dos F-16 das esquadras 201 e 301, a cumprir missões de interceção,  a Esquadra 601 destacou um P-3C Cup+ Orion, que realizou 13 missões de patrulhamento sobre o Mar Báltico, num total de 90 horas de voo.
Durante estas missões, segundo um comunicado anterior da Força Aérea Portuguesa, foram "identificados e classificados vários meios, aéreos e marítimos, de nacionalidade russa".

Os P-3C Cup+ da FAP são atualmente uma das melhores plataformas de ISR (Intelligence, Surveillance and Reconaissance) a atuar na Europa. A Esquadra 601 - Lobos opera cinco destes modelos, a partir da Base Aérea nº11 em Beja.

O vídeo completo mais uma vez:



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

VIRGINIA AVIATION MUSEU - A-7D (M1774 - 02RF/2015)

Ainda sobre a incursão feita no Virginia Aviation Museum, de que já aqui ficou a parte dedicada ao SR-71, aqui ficam as fotografias de um A-7D pertencente ao acervo daquele museu.

1970 Vought A-7D Corsair II
The A-7D Corsair II is a single seat, light attack aircraft. Originally designed for the U.S. Navy, 459 A-7Ds were built for the US Air Force from 1968 to 1976. The A-7D achieved excellent bomb-deliver accuracy due to its automatic electronic navigation and weapon-delivery system.  The aircraft weighs 39,325 pounds when fully loaded with a maximum speed of 663 mph! The Museum's A-7D flew with the 192nd Tactical Fighter Group and is on loan from the USAF Museum. (Serial #70-966)






http://www.vam.smv.org/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ASSINALARAM-SE ONTEM OS 39 ANOS DA FORÇA AÉREA DE ANGOLA (M1773 - 03AL/2015)

Os caças Mig-21 da Força Aérea de Angola continuam a ser uma importante plataforma da projeção da arma aérea angolana. Foto: Chris Loftting

«No dia 21 de Janeiro de 1976 o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, visitou e proclamou, na então Base Aérea nº1, em Luanda, a fundação da Força Aérea Popular de Angola/Defesa Anti-Aérea (FAPA/DAA).
A FAPA/DAA nasceu do embrião da Força Aérea colonial portuguesa, num momento em que se impunham actividades permanentes para a recuperação dos meios abandonados pelos portugueses, com vista a responder as exigências inerentes à defesa da integridade territorial e independência do país, que acabava de ser proclamada a 11 de Novembro de 1975.
 À luz dos acordos de Bicesse, a FAPA/DAA foi redimensionada em Setembro de 2002 e passou a denominar-se Força Aérea Nacional (FAN).
 A Força Aérea é o ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA) que tem como missão a protecção do espaço aéreo nacional, da Zona Económica Exclusiva e a realização de operações aero-terrestres e aero-navais.
Ela caracteriza-se como um sistema de armas de elevado poder combativo de fogo e alta capacidade dissuasora da zona do inimigo, pela velocidade, mobilidade, alcance e profundidade de emprego, quer sejam operações com meios exclusivos, quer sejam conjuntas.Desde a sua fundação, a Força Aérea desempenhou um papel de destaque em missões combativas, busca e salvamento (mar e na terra), no resgate de vidas face às calamidades naturais, assim como na consolidação da soberania, da reconciliação nacional e no alcance da paz definitiva, em estrita cooperação com outros ramos das FAA.
No contexto actual, em que a paz se considera um facto irreversível, o comando da FAN tem direccionada a sua principal atenção para os aspectos organizativos internos do ramo e da restauração das suas unidades.
Esses esforços têm sido complementados com a formação e capacitação de quadros, fundamentalmente oficiais, e asseguramento material e técnico, com vista a criação de melhores condições de trabalho e de aquartelamento dos militares.
 No âmbito organizativo e disciplinar, a FAN tem desencadeado uma campanha de mobilização e sensibilização dos militares a todos os níveis, para cumprirem com rigor o conceito organização/disciplina, dentro e fora do quartel.»

Fonte: Angop

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SUPER TUCANO PARA O COMBATE AO ESTADO ISLÂMICO (M1772 - 15PM/2015)

Embraer EMB-314 Super Tucano      Foto: Embraer

Os Emirados Árabes Unidos estão em fase de conclusão de uma encomenda de 24 Embraer EMB-314 Super Tucano, para serem usados em missões de patrulhamento de fronteiras e contra-insurgências. 

A 2 de janeiro, o comandante da Aeronáutica brasileiro, Gen. Juniti Saito, anunciou o início das negociações com os EAU pelos Super Tucano, tendo revelado que eram pretendidos seis aviões para entrega imediata. Segundo o mesmo, a entrega imediata das aeronaves não representa problemas de maior, estando então em discussão questões logísticas. 

Sabe-se agora contudo, que um número não especificado será para fornecer à Força Aérea do Iraque, segundo revelou a mesma fonte que divulgou igual oferta de Mirage 2000, tal como ontem noticiámos. Este facto poderá explicar a pretensão da entrega imediata das seis unidades mencionadas pelo Gen. Saito.

"Os EAU oferecem ao Iraque até ao fim do mês, também algumas unidades da aeronave brasileira Super Tucano, para patrulhamento de fronteiras e contra-insurgência.(...) Esperamos finalizar a encomenda antes do fim do mês" disse a fonte citada pela Defense News.

O negócio foi avaliado em cerca de 400M USD para a totalidade das aeronaves, uma vez que cada unidade está cotada em cerca de 15M USD e levando ainda em conta os habituais pacotes de formação e peças suplementares normalmente associados. 
Não há por enquanto números oficiais.

PRIMEIROS CADETES VOAM NO M-346 EM ISRAEL (M1771 - 14PM/2015)

M-346 Lavi da IAF      Foto: IAF
O entusiasmo estava no ar no início desta semana na base aérea de Hatzerim, quando os cadetes se preparavam para voar pela primeira vez no novo avião de instrução da Força Aérea Israelita (IAF), o M-346 Lavi. A aeronave, que irá substituir o A-4 Skyhawk, que operou por quatro décadas com a Estrela de David. vai agora permitir à IAF levar a cabo um dos programas de treino mais avançados do mundo. Segundo o comandante do primeiro grupo de alunos a voarem no M-346, este "possui capacidades avançadas similares às dos F-15 e F-16, e irão preparar melhor os cadetes para o trabalho nas Esquadras".

Foto: IAF

Durante as últimas semanas, os cadetes submeteram-se a intenso treino no simulador de voo do M-346, para se adaptarem ao novo avião que dentro de pouco tempo iriam voar: "Os cadetes prepararam-se para o primeiro voo durante duas semanas, em que estudaram todos os sistemas do avião. Os sistemas do Skyhawk em comparação, apenas necessitavam de dois dias de estudo", explica o Cap. Alon. 

Foto: IAF

O M-346 veio para ficar por muitos anos

A introdução do M-346, trouxe mudanças significativas para a  na Escola de Voo, o treino dos futuros pilotos e todo o programa de treino da IAF. O Skyhawk serviu a formação de cadetes durante 40 anos e o M-346 espera-se que dure ainda mais: "Desde que a IAF continue a levar a cabo voos tripulados, o M-346 continuará a ser usado" remata o Cap. Alon.


JORNADAS DE MANUTENÇÃO NA EX-BA2 (M1770 - 13PM/2015)



A Área de Formação Técnica de Manutenção (AFTM) e os Núcleos que a integram irão levar a efeito as II Jornadas “Vertentes e Desafios da Manutenção”, a realizar nos dias 29 e 30 de Janeiro de 2015, no CFMTFA, na Ota, Alenquer, nas instalações da ex-BA2.

 O evento é aberto não apenas à Força Aérea Portuguesa, mas também à Sociedade Civil, em geral. As inscrições, apesar de gratuitas. deverão ser efetuadas individualmente através do seguinte link: http://goo.gl/GNwLwa

O programa pode ser consultado nos anexos ou através do link:
http://goo.gl/fPvGj2



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

IRAQUE: F-16 OU MIRAGE(M) (M1769 - 12PM/2015)

Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos      Foto:USAF/Lawrence Crespo

O Iraque pode vir a receber uma frota de dez Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos já em março, de acordo com uma fonte governamental dos EAU. A decisão vem no seguimento de uma visita do Primeiro-ministro iraquiano ao Abu Dhabi em dezembro passado, durante a qual foram discutidos “mecanismos para melhorar a cooperação entre os dois países, para secar as fontes de terrorismo”.

Ainda segundo a mesma fonte, “os EAU estão a tentar fortalecer a segurança no Iraque de norte a sul, mas especificamente nas áreas de Bagdade a Erbil. (...) Especialmente Erbil, porque é aí que se encontram muitos interesses estratégicos dos EAU, relativamente a investimentos em petróleo e gás, bem como outros”.

Os EAU têm 36 caças multimissão Mirage 2000-9, que incorporam já muita da tecnologia do Rafale, incluindo aviónicos modulares, glass cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG) e sensores avançados, além do sistema de navegação e ataque desenvolvido pela Thales e a Dassault, também similar ao do Rafale.

Já em 2014, os EAU terão oferecido um número não especificado dos mesmos Mirage 2000-9 ao Egito. Aparentemente o interesse dos Emirados em desfazerem-se destes caças adquiridos em dois lotes (o primeiro em 1986 posteriormente modernizado e o segundo em 2003), está ligado à possibilidade de aquisição de 40 novos caças Rafale.

Um F-16 iraquiano aterra em Tucson       Foto:Jordan Castelan/USAF

Já por parte do Iraque, o interesse em caças  modernos intensificou-se especialmente depois da decisão dos EUA em novembro passado, de adiar a entrega dos primeiros oito F-16 iraquianos, destinados inicialmente à base aérea de Balad, a norte de Bagdade. Preocupações de segurança, relacionadas com a instabilidade que grassa no pais, causada principalmente pelas ações do Estado Islâmico, levaram a que os F-16IQ fossem “desviados” para a base aérea de Tucson, no Arizona, EUA, onde os pilotos iraquianos designados para voar os aparelhos, estão em treino já desde 2012.


GENERAL IRANIANO MORTO EM ATAQUE DE HELICÓPTERO ISRAELITA (M1768 - 11PM/2015)

AH-64 Apache da FA Israelita     Foto: IAF

O Irão confirmou a morte do General Allahdadi da Guarda Revolucionária, num ataque de um helicóptero israelita na Síria.
A confirmação foi dada na forma de um comunicado publicado esta segunda-feira, no sítio de internet da Guarda Revolucionária Iraniana.

Na altura do ataque, o General estava destacado, para fornecer "conselhos cruciais" às Forças Armadas Sírias, no combate aos extremistas.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano comentou o sucedido num meio de comunicação social local, classificando o ataque israelita como "um ato de terror", condenando-o veementemente.

Ainda segundo a imprensa local, o ataque perpetrado no domingo 18 de janeiro, perto da cidade de El Quneitra, matou seis oficiais da Guardas Revolucionária Iraniana, entre os quais um comandante do Hezbollah, Mughniyah.

A viatura em que seguiam, estaria em trânsito do Líbano para a Síria, quando foi alvejada por um helicóptero israelita.

Uma fonte próxima do Hezbollah referiu que o grupo já jurou vingar o ataque, mas "não se precipitará em decidir que passos serão dados" em resposta à morte de Mughniyah.

Mughniyah era comandante de uma unidade do Hezbollah que combatia o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas. 


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

REINO UNIDO REFORÇA SISTEMA DE MÍSSEIS NAS FALKLANDS (M1767 - 10PM/2015)

Sistema FLAADS da MBDA

O Ministério da Defesa britânico está empenhado em reforçar a proteção antiaérea nas ilhas Falklands com um novo sistema de mísseis da MBDA, no valor de 228M GBP, de potenciais ameaças argentinas.

O equipamento militar argentino é praticamente o mesmo da guerra que opôs os dois países em 1982, devido por um lado aos embargos que se sucederam à guerra e às crises financeiras que se têm sucedido no país sul-americano. Recentemente contudo, e após revelada a intenção por parte dos argentinos, de adquirir caças Gripen de última geração, fabricados no Brasil, o Reino Unido fez saber que bloquearia toda a tecnologia britânica que equipa os caças. Foi após este episódio que surgiu a notícia da intenção de aquisição dos Su-24 pela Argentina à Rússia, o que foi entendido no Reino Unido como um risco sério à sua soberania, no arquipélago também designado por Malvinas.

O sistema móvel de lançamento de mísseis FLAADS

O sistema FLAADS (Future Local Area Air Defence System) de mísseis terra-ar, é baseado em unidades móveis e é o pretendido para substituir as baterias de mísseis Rapier atualmente em uso nas Falklands, muito eficientes, mas já algo ultrapassados.
Já os mísseis FLAADS, de que o Reino Unido financiou o desenvolvimento, conseguem atingir velocidades da ordem dos 1000 m/s, sendo capazes de garantir proteção contra aeronaves supersónicas e mísseis de cruzeiro, mas não estarão operacionais antes de 2016.




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