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sábado, 12 de dezembro de 2020

SUPER TUCANO PARA O TURQUEMENISTÃO VIA PORTUGAL [M2211 - 129/2020]

Os dois EMB-314 Super Tucano à partida em Recife, Brasil

Dois EMB-314E Super Tucano estão alegadamente em voo de entrega para a Força Aérea do Turquemenistão. As aeronaves deixaram as instalações da Embraer em S. José dos Campos no passado dia 9 de Dezembro de 2020, tendo realizado escala em Recife e Fernando de Noronha ainda no Brasil. 

Encontram-se agora em rota para a terceira etapa da viagem, que ligará Fernando de Noronha ao Sal em Cabo Verde. Devem depois passar por Portugal, onde realizarão escala em Alverca nos próximos dias, antes de prosseguir para a Ásia, à semelhança dos Super Tucano entregues às Filipinas em Setembro passado.

Os dois Super Tucano são apoiados na travessia do Atlântico pelo C-130M n/c FAB2477 da Força Aérea Brasileira.

C-130M Hercules n/c 2477         Foto de arquivo

A rota no FlightRadar24 do C-130M 2477 que prestou apoio aos dois Super Tucano do Turquemenistão na travessia entre Fernando de Noronha, Brasil e Sal, Cabo Verde


Apesar de fontes não oficiais darem como certo o destino dos dois Super Tucano ser o Turquemenistão, o negócio tem estado envolto em secretismo, não tendo sido confirmado até ao momento por nenhuma das partes. As aeronaves realizam o voo com matrículas brasileiras PT-ZHI e PT-ZHJ e símbolos ocultados. Não se sabe de igual modo, quantas aeronaves terão sido encomendadas.

Entretanto, em sentido inverso iniciou ontem 11 de Dezembro de 2020, o voo de regresso ao Brasil a partir de Alverca, o Super Tucano de demonstração (matrícula PT-ZTU) que esteve a voar em Portugal e foi avistado na base aérea de Monte Real Monte Real e no Campo de Tiro de Alcochete, onde alegadamente terá andado a realizar voos de avaliação pela FAP. Segundo a imprensa croata, a mesma aeronave esteve também em Outubro transato naquele país, a realizar igualmente voos com a Força Aérea local.

O C925M Persuader da FAB à descolagem da Praia, Cabo Verde     
Imagem: FlightRadar via Valter Andrade


O Super Tucano de demonstração foi apoiado na travessia do Atlântico no regresso ao Brasil, pelo C295M (SC-105 Amazonas na designação brasileira) n/c 6552 que tinha sido entregue à FAB em Sevilha no dia 9 de Dezembro.

Agradecimentos: Valter Andrade


sexta-feira, 13 de junho de 2014

DISPOSITIVO DE DEFESA AÉREA DO BRASIL ESTÁ OPERACIONAL PARA O MUNDIAL DE FUTEBOL (M1618 - 70AL/2014)

 Os F-5EM são, neste momento, a ponta de lança da defesa aérea do Brasil e fazem parte do dispositivo operacional empregue no período do Mundial 2014.

O governo federal Brasileiro publicou ontem, quinta-feira dia 12, no “Diário Oficial da União”, um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff que autoriza o comandante da Aeronáutica a abater aeronaves que ameacem a segurança do espaço aéreo brasileiro durante o período do Mundial 2014 que se disputa naquele país.
A possibilidade do Comando da Aeronáutica autorizar a destruição de aviões considerados hostis, está prevista no Código Brasileiro das Forças Armadas desde 1986. No entanto, para que o comandante possa executar essa medida, precisa contudo de ser autorizado, via decreto com origem na Presidência da República.
O decreto publicado no “Diário Oficial” começou a valer a partir de ontem, data em que se iniciou a competição e vigorará até depois da fina, que acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 17 de julho. O ministro da Defesa, Celso Amorim, também assina a autorização.

                                                            Os "Super Tucano" fazem também parte deste dispositivo.
Cerca de 12 700 militares e 77 aeronaves formam a estrutura responsável para garantir a segurança do espaço aéreo do Brasil durante o Mundial, segundo informações do governo federal.
O plano é semelhante ao de eventos anteriores, como na Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude. 
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), são três zonas de exclusão do espaço nas 12 cidades-sede dos jogos: a área “branca”, reservada, que começa a cerca de 100 km dos estádios; a “amarela”, restrita (12,6 km); e a “vermelha”, proibida (7,2 km).

Fonte: PA
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

INDONÉSIA RECEBE DOIS SU-30 MK2 (M892 - 61PM/2013)

Chegada dos Su-30 à Indonésia a bordo de um An-124    Foto: Base Aérea de Hasanuddin

Dois dos seis Su-30 Mk2 encomendados pela Força Aérea Indonésia chegaram à base aérea de Hasanuddin na passada sexta-feira. Um porta-voz da base Maj Muliadi informou ser o primeiro lote de um total de seis aeronaves, devendo as restantes quatro chegar em junho e julho próximos.

A entrega foi feita por ar, através de um avião  de transporte estratégico An-124-100 Ruslan, com os caças desmontados e sem motores, que deverão chegar amanhã 27 de fevereiro, para a totalidade dos caças.

Com as aeronaves chegaram também 17 técnicos do fabricante, que se encarregarão da montagem, que deverá ficar completa em cerca de duas semanas, incluindo voos de experiência.
A encomenda das seis aeronaves contudo, não inclui armas, à exceção do canhão interno, sendo estas adquiridas à parte., o que tem levantado algumas criticas a nível interno. O Governo entretanto justificou a aquisição posterior do armamento, com restrições orçamentais.

Até ao final do ano, a Indonésia espera ter um total de 16 Sukhoi Su-30 Mk2 operacionais, às ordens da Esquadra 11 da sua Força Aérea.

Os Embraer EMB-314 Super Tucano de fabrico brasileiro entregues em outubro de 2012    Foto: Embraer

O Governo indonésio tem vindo a modernizar as suas frotas de caças e aviões de transporte, tendo adquirido recentemente C295, EMB-314 Super Tucano, para além dos Su-30 mencionados. mais entregas são esperadas de 24 F-16C bloco 25, T-50 Golden Eagle e C-130 Hercules.


Fonte:Jakarta Post
Adaptação: Pássaro de Ferro


sábado, 3 de março de 2012

E O VENCEDOR É... (M610-20PM/2012)


A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira

O truque não é novo, mas tal como num bom número de ilusionismo, a segunda vez não deixa de causar espanto. Após o anúncio do vencedor do concurso para a aquisição de um caça para funções LAS (Light Air Support) para a USAF em dezembro passado, dá-se (mais uma vez) o golpe de teatro (ou magia) e sob o argumento de "insatisfação com a qualidade da documentação que sustenta a decisão de aceitação da oferta da Embraer", o Secretário da Força Aérea Norte-Americano dá o dito pelo não dito e cancela a compra de 20 aviões Embraer A-29 Super Tucano no valor de USD 355M.

Num processo aparentemente encerrado com a decisão favorável ao avião do consórcio Embraer/Sierra Nevada, já anteriormente a Hawker Beechcraft fabricante do AT-6 Texan II também a concurso, havia protestado alegando irregularidades processuais, apesar da aeronave brasileira ser manifestamente superior tecnicamente.

Após a decisão Norte-Americana, a Embraer emitiu um comunicado lamentando este volte-face, em que reafirma ter entregado toda a documentação requerida pelo concurso.

Na memória recente dos concursos para aquisição de aeronaves da USAF está ainda bem presente a multimilionária renovação da frota de aviões-tanque, ganha pela europeia Airbus, mas entregue à Boeing após alguns truques de prestidigitação do Tio Sam.

Tal como em 2008 com o concurso de tankers para a USAF, 2012 é também ano de eleições nos EUA e o estado económico da nação sabe-se, não é o melhor. A alienação de compras de material militar não é vista com bons olhos por democratas nem republicanos.

A medalha no entanto pode ter o seu reverso na aquisição de caças avançados para a Força Aérea Brasileira, em que está a concurso o F/A-18 Super Hornet de fabrico estadunidense. E no Palácio do Planalto em Brasília, na hora de decidir a quem atribuir os cerca de USD 3000M  respeitantes aos 36 caças a voar com o cocarde brasileiro, a história recente será certamente tida em conta. "Time to payback", ao estilo de Hollywood, mas com sotaque brasileiro.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

EMBRAER A-29 SUPER TUCANO GANHA CONTRATO NOS EUA (M580 - 1PM/2012)

O Embraer EMB-314 Super Tucano ou A-29                                    Foto: Embraer

Operar a partir de pistas mal preparadas é uma das capacidades do A-29 Super Tucano        Foto: Embraer

A Força Aérea dos EUA (USAF) anunciou no passado dia 30 de Dezembro, a seleção do A-29 Super Tucano, produzido pela Embraer (Brasil) para o programa Light Air Support (Apoio Aéreo Leve). Os aparelhos serão fornecidos em parceria com a Sierra Nevada Corporation (SNC) como líder do consórcio e serão utilizados nas funções de Instrução Avançada de Pilotagem, Reconhecimento Aéreo e Apoio Aéreo Aproximado (LAS).

"Esta oportunidade de servir o Governo dos EUA com o melhor produto para as missões LAS, sob a liderança da Sierra Nevada, honra-nos" referiu Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer - Defesa e Segurança. "Estamos empenhados em seguir com a nossa estratégia de investimento nos EUA e em entregar os A-29 Super Tucano dentro do prazo e orçamento".

Tal como revelado pela USAF, o contrato é de valor fixo, no valor de 355 milhões USD, para as aeronaves e apoio logístico associado. Serão fornecidas vinte aeronaves, bem como equipamento de treino para pilotos e suporte para toda a manutenção de aeronaves e equipamento de suporte associado.

O programa LAS

As missões LAS não requerem uma aeronave muito evoluída. Deve combinar a versatilidade, persistência e  resiliência de um caça para as missões de contra-guerrilha, mas a um custo significativamente inferior ao de um caça a jato. A aeronave deve ter capacidades ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance), poder largar um largo leque de munições (incluindo armas inteligentes) e poder operar em terreno extremamente acidentado e condições austeras.

O A-29 Super Tucano

O A-29 Super Tucano foi desenvolvido especificamente para missões de contra-guerrilha e está em uso atualmente em cinco forças aéreas e encomendado por outras mais. Já provou as suas excelentes capacidades em missões LAS, sendo creditado como um dos pilares na vitória do governo colombiano na luta contra as FARC e contra atividades ilegais. Estão mais de 150 unidades em uso operacional em todo o mundo, que voaram já cerca de 130.000 horas, incluindo mais de 18.000 horas em missões de combate sem qualquer perda.


Especificações Técnicas:
Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,30 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.200 kg
Máximo de descolagem: 5.400 kg
Carga de combate máxima: 1.550 kg (cargas externas/munições)
Tripulação: 1 piloto no monolugar ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no bilugar

Desempenho

Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
Velocidade de perda: 148 km/h
Alcance (voo ferry): 1.445 km (combustível interno) e 2.855 km (com tanques externos)
Teto de serviço: 10.665 m
Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de descolagem / aterragem: 900 m / 860 m

Estrutura

Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Pressurização: 5 psi
Vida de fadiga: 12.000 h (combate típico) e 18.000 h (treinamento típico)
Canópia: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h

Armamento

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: 5 pontos fixos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cockpit blindado
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigénio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e receção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / CCIL / DTOS (sistemas de controlo de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telemetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de contramedidas de desfesa) (opcional)
Sistema de treino virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca 

Fonte: Embraer 

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER


Embraer EMB-314 Super Tucano (ou AT-29)


Linha da frente dos AT-29 Super Tucano


Embraer EMB-120 Brasília


Embraer EMB-145 (ou R-99)


Helibras H-50 Esquilo


Embraer AT-26 Xavante

Como o verdadeiro entusiasta da causa aeronáutica raramente é capaz de ter presença de espírito suficiente para distinguir férias de uma actividade aeronáutica, o descanso programado para o verão de 2009 tinha que contemplar um qualquer destino relacionado com aviões (para além dos da viagem, mas autocarros com asas já se sabe que não contam).


Ora Natal, capital do Rio Grande do Norte no Brasil, permitia contentar gregos e troianos (entenda-se repórter e namorada), com belas praias e paisagens luxuriantes e ao mesmo tempo garantir actividade aérea proporcionada pela Base Aérea de Natal.

Logo na noite de chegada, ao taxiar no aeroporto (a BANT é comum com o aeroporto civil) o Airbus A310 onde viajava proporcionou uma vista sobre a linha da frente dos aviões militares, permitindo reconhecer facilmente os abrigos vistos recentemente em fotos do exercício multinacional “Cruzex”, ali realizado bianualmente. Não deu para mais do que isso dado ser noite cerrada e qualquer tentativa de foto sair ferida de insucesso à nascença por todas as condicionantes (avião em movimento, pouca luz, lente com pouca amplitude focal, objectos longe).

Seria apenas dois dias mais tarde que voltaria a ver os aviões que operam a partir da BANT, quando num passeio de buggy no cimo de uma das famosas dunas móveis do nordeste brasileiro pude ver passar uma parelha de AT-29 Super Tucano seguida de outra de AT-26 Xavante. Foi o suficiente para causar desassossego e ajudar a definir o verdadeiro objectivo das férias: o Pássaro de Ferro tinha que fazer uma reportagem na Base Aérea de Natal.


Com o objectivo aclarado foram efectuados os necessários contactos para que tal viesse a acontecer.

Fomos por isso muito bem recebidos na base sede do 1ºEsq/4º GAv (Pacau) que opera o AT-26 Xavante, o 2ºEsq/5º GAv (Joker) com o AT-29 Super Tucano e o 1ºEsq/11º GAv (Gavião) que opera os helicópteros UH-50 Esquilo. Houve ainda oportunidade para ver descolar um R-99 (EMB-145) e um EMB-120 Brasília, o primeiro muito difícil de conseguir ver na Europa (apenas a Grécia opera o aparelho).


É por isso que no fim das férias apeteceu dizer “Natal é quando um homem quiser”. Mesmo que seja no pico do Verão (OK, lá é Inverno, mas o Natal é em Dezembro na mesma, quando lá é Verão. E não vale a pena embrulhar mais).


Brevemente na Sala de Operações do Pássaro de Ferro, a verdadeira reportagem da passagem pela Base Aérea de Natal.


PS: O Pássaro de Ferro agradece a todos os que na Força Aérea Brasileira tornaram possível esta e a próxima reportagem a publicar sobre a Base Aérea de Natal. Um agradecimento especial também para o Paulo Oliveira.



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