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segunda-feira, 16 de junho de 2025

F-16 DA FAP NO POLICIAMENTO AÉREO DO BÁLTICO - Fotogaleria

A Força Aérea Portuguesa está a garantir a segurança dos céus sobre e ao redor da Estónia, no âmbito da missão Baltic Air Policing da NATO.



A última rotação de pilotos de caça e equipas de apoio chegaram à Base Aérea de Ämari no final de maio, substituindo o destacamento português anterior que iniciou funções em abril. Assumiram a responsabilidade por quatro caças F-16M Fighting Falcon, marcando a primeira vez que aeronaves portuguesas operaram a partir da Estónia.




Dado que os Estados Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – não possuem caças supersónicos capazes de realizar interceções, os Aliados da NATO fornecem aeronaves numa base rotativa. A missão Baltic Air Policing, sediada na Lituânia, com um destacamento adicional na Estónia, permanece em prontidão para responder a anomalias no tráfego aéreo. Estas podem incluir aeronaves civis que perderam comunicação com os controladores de tráfego aéreo ou aeronaves militares russas que recusam identificar-se ou responder a contactos.


A missão de Policiamento do Báltico da NATO é uma missão de manutenção da paz, realizada 24 horas por dia, 365 dias por ano.


Texto e Fotos: NATO


sexta-feira, 19 de abril de 2024

F-16 PORTUGUESES NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 24-1 NO BÁLTICO [M2488 – 33/2024]

O F-16AM da FAP n/c 15103 com a pintura comemorativa da Esquadra 201 - Falcões é um dos presentes no destacamento no Báltico      Foto via Nato Allied Air Command
 A NATO irá realizar o exercício Ramstein Alloy 24-1 organizado pela Estónia a 22 e 23 de abril de 2024. Cerca de 20 caças e aeronaves de apoio aliadas irão praticar procedimentos integrados de Alerta de Reação Rápida (QRA), para desenvolver a integração e a prontidão, no sentido de proteger o espaço aéreo da NATO, na região do Mar Báltico.

A primeira iteração do Ramstein Alloy em 2024 pode ser considerada um 'Super Alloy', pois envolve 20 caças de seis Aliados, duas aeronaves de alerta e controlo antecipado e três aeronaves de reabastecimento ar-ar”, disse Craig Docker, o Oficial de Planeamento do Ramstein Alloy, no Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC) da NATO em Uedem, Alemanha. “Ter uma gama tão grande de ativos disponíveis permite uma formação integrada e multinacional, incluindo procedimentos transfronteiriços e de transferência. Estes melhoram a concretização de objetivos de treino realistas, que as forças Aliadas têm de aplicar diariamente para garantir que os céus da NATO estejam seguros e protegidos”, acrescentou.

EF-18 Hornet espanhóis em Siauliai, Lituânia     Foto: Ejercito del Aire

Eurofighter Typhoon alemães na Estónia          Foto: Luftwaffe

Os EF-18 espanhóis e Typhoon alemães serão acompanhados por caças da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16), Portugal (F-16M) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia, para realizar voo combinado no espaço aéreo sobre os Estados Bálticos e o mar, durante o exercício periódico Ramstein Alloy

Em ambos os dias, aos caças dos atuais destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico de Espanha (EF-18), Portugal (F-16M) e Alemanha (Typhoon) juntar-se-ão os da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia. As suas manobras serão controladas taticamente pelo Centro de Controlo e Relatórios da Estónia, pelo Centro de Controlo e Relatórios Destacável Alemão e por duas aeronaves de alerta e controlo antecipado da NATO e da Turquia. Três aeronaves de reabastecimento ar-ar da Unidade Multinacional MRTT, Alemanha e Espanha participarão para ampliar o alcance e a resistência dos caças participantes.

As operações aéreas ocorrerão no espaço aéreo estónio e internacional, sobre o Mar Báltico, sendo a segurança de todos os voos uma prioridade máxima.

O Comando Aéreo Aliado e o CAOC realizam os exercícios Ramstein Alloy três vezes por ano, para oferecer oportunidades de treino local aos destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico com forças aéreas regionais. Anteriormente centrados na cooperação e coordenação também com países parceiros, esta série de exercícios inclui pela primeira vez apenas países aliados, uma vez que tanto a Finlândia como a Suécia são agora membros da NATO.

O Ramstein Alloy 24-1 continuará a demonstrar o compromisso da NATO para com os Estados Bálticos, mantendo ao mesmo tempo uma mentalidade defensiva, a fim de evitar a provocação de quaisquer Estados vizinhos. Embora o exercício não represente uma ameaça para nenhuma nação, pode ser percebido como uma invasão na esfera de influência do Báltico.

A realização de um exercício multinacional na região é uma actividade regular legítima necessária para manter a moeda das forças aéreas da OTAN na execução de tarefas de defesa colectiva e no reforço da segurança aérea na região do Mar Báltico através de procedimentos padrão para identificar e/ou ajudar aeronaves em perigo.

Fonte: Allied Air Command
Adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

F-16 DA FAP NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 21-3 - atualizado [M2272 - 60/2021]

Atualizado 21h30 23/09/2021

F-16AM n/c 15112 e 15103 que participaram no Ramstein Alloy 21-3    Foto: Ilmavoimat

A Força Aérea Portuguesa participou no exercício Ramstein Alloy 21-3 com os caças F-16AM das Esquadras 201 e 301, que estão destacados na Base Aérea de Šiauliai na Lituânia desde o início de Setembro, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO.

O objetivo da série de exercícios Ramstein Alloy, da qual se realizou a terceira iteração de 2021 nos dias 21 e 22 de Setembro, tem por objetivo aumentar a interoperabilidade das forças aéreas dos países membros e parceiros da NATO na região do Mar Báltico. O exercício ocorre três vezes por ano. 

Os Eurofighter Typhoon F-2000 da Aeronautica Militare Italiana que também participaram no exercício, encontram-se destacados na base de Ämari, na Estónia          Foto: Ilmavoimat

Os cenários de treino incluem tarefas como o seguimento, identificação, escolta e entrega de escolta de uma aeronave que tenha sofrido perda de comunicações (COMLOSS). Além disso, a série de exercícios Ramstein Alloy oferece a oportunidade de voar Dissimilar Air Combat Training (DACT) com os diferentes tipos de caças envolvidos. 

C-27 lituano e parelha de Typhoon italianos      Foto: Ilmavoimat

No cenário da primeira missão, um C-27 J Spartan da Força Aérea Lituana simulou um avião sem comunicações rádio, que foi interceptado por uma parelha de F/A-18 Hornet finlandeses e escoltado para fora do espaço aéreo finlandês, passando a escolta a uma parelha de caças Typhoon da Força Aérea Italiana, que descolaram de Ämari, na Estónia. 

F/A-18 Hornet finlandês          Foto:  Antanas Gedrimas

Typhoon italianos observados de F/A-18 Hornet finlandês     Foto: Ilmavoimat

Foto: Ilmavoimat

Durante as restantes missões de treino, os F/A-18 Hornet da Esquadra 31 da Força Aérea Finlandesa descolando de Rissala, realizaram combate aéreo com os Typhoon italianos operando a partir da base Ämari na Estónia e os F-16AM Portugueses, a operar como referido, a partir da Lituânia.

“O Ramstein Alloy é uma excelente oportunidade de treino para o destacamento da Força Aérea Portuguesa no Báltico. A capacidade de integrar, planear e executar um exercício multinacional como este demonstra o alcance, flexibilidade e interoperabilidade do poder aéreo da NATO. Definitivamente, somos mais fortes juntos, "afirmou o Major Paulo Silva, Comandante do destacamento português em Šiauliai.

F/A-18 finlandês e parelha de F-16AM portugueses    Foto: Ilmavoimat

F-16AM da FAP em reabastecimento aéreo por um KDC-10 neerlandês     Foto: FAP

Além da Finlândia, Itália, Lituânia e Portugal, participaram no exercício forças e meios da Dinamarca, Países Baixos, Polónia, Turquia e NATO (E-3 Sentry) 

O exercício é coordenado pela NATO Air Station na Alemanha (NATO Allied Air Command, AIRCOM).





quinta-feira, 8 de maio de 2014

POLICIAMENTO AÉREO BÁLTICO - PASSAGEM DE TESTEMUNHO (M1574 - 155PM/2014)

MiG-29, Typhoon e F-15C     Foto:Neil Bryden/RAF

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, a USAF terminou recentemente quatro meses de policiamento aéreo com F-15C no Báltico, passando essa responsabilidade à Polónia com MiG-29 e excecionalmente devido à crise na Ucrânia, complementado por meios do Reino Unido (RAF) com Eurofighter Typhoon.

Typhoon, F-15 e MiG-29 em Siauliai       Foto:Neil Bryden/RAF

Em cerimónia realizada na base aérea de Siauliai na Lituânia, para assinalar a transferência da missão de patrulhamento aéreo, o Vice-Marshal Stuart Atha da RAF disse que a cooperação que ocorrerá entre britânicos e polacos nos céus bálticos, não é mais do que a continuação dos laços históricos que ligam os dois países, numa alusão à Batalha de Inglaterra na II Guerra Mundial, em que pilotos polacos engrossaram fileiras a bordo de Spitfires e Hurricanes da RAF: "Lembramo-nos do apoio que tivemos dos pilotos da esquadra polaca 145, que voaram asa com asa com pilotos da RAF e outros países nessa ocasião. Estamos entusiasmados por apoiar a FA Polaca aqui e escrever o próximo capitulo na nossa longa relação histórica" disse.

Vice-Marshal Stuart Atha discursa na cerimónia          Foto:Neil Bryden/RAF

Ainda a propósito da missão de patrulhamento aéreo em si, acrescentou: "O que o dia de hoje demonstra é a contribuição significativa realizada por diferentes nações, no apoio à missão do Policiamento Aéreo Báltico. A gentileza dos Chefes de Estado Maior da Lituânia, mas também da Estónia e Letónia são notáveis e muito bem-vindos.Ficou claro que a contribuição do Reino Unido é altamente valorizada e oferece segurança significativa às populações dos três estados bálticos e Europa de Leste", concluiu.

A formação mista sobrevoa um Typhoon da RAF no solo   Foto:Neil Bryden/RAF

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro lituano e foi assinalada com uma passagem única em formação de F-15, Typhoon e MiG-29 sobre as individualidades civis e militares.

Um dos 4 Typhoon  da RAF em Siauliai   Foto: Neil Bryden

Além de MiG-29 e Typhoon a partir de Siauliai, estão também destacados F-16 dinamarqueses e Rafale franceses em Malbrok na Polónia, destinados a reforçar o sistema de defesa aérea do Báltico.


terça-feira, 29 de abril de 2014

TYPHOONS E RAFALES PARA O FLANCO LESTE DA NATO (M1558 -142PM/2014)

Typhoon à partida de Coningsby       Foto: MoD/Crown

Ontem 28 de abril de 2014, foram destacadas forças de Typhoon britânicos para reforçar o patrulhamento da zona báltica, cujos países pertencentes à NATO estão especialmente nervosos com a situação na Ucrânia. A Royal Air Force (RAF) enviou por isso quatro Eurofighter Typhoon, que reforçarão o contingente de MiG-29 polacos previsto para operar nos próximos meses a partir da base de Siauliai na Lituânia.

A chegada a Siauliai          Foto: MoD/Crown
Desde 2004 que a NATO tem em funcionamento um esquema rotativo entre os aliados, para prestar proteção aérea aos três países bálticos anteriormente pertencentes à União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), atualmente membros da NATO, mas que não possuem meios próprios adequadas para o efeito.
Nesse âmbito, os EUA terminam a 30 de abril quatro meses de alerta aéreo com F-15C, sendo agora substituídos por MiG-29 polacos, tal como escalonado. É no contexto de crise, causada pela anexação da Crimeia por parte da Rússia, que os meios em alerta serão reforçados com Typhoon da RAF, além de F-16 MLU dinamarqueses, já destacados no fim de março.


A RAF tem desde há seis semanas atrás também destacado um avião de alerta aéreo antecipado (AWACS) E-3D, destacado na vigilância de espaço aéreo polaco e romeno, também devido ao escalar da crise entre Ucrânia e Rússia.

Rafale à chegada a Malbrok sem as insígnias de cauda    Foto: EMA

Foi neste âmbito também, que a França fez deslocar ontem quatro Dassault Rafale para a Polónia, com o intuito de aumentar o número de aviões de combate na "frente leste" da NATO.
Os Rafale, provenientes da base aérea de Saint Dizier e doravante destacados em Malbrok no norte da Polónia, não envergam curiosamente as insígnias da unidade na deriva dos aparelhos, tendo sido sugerida a razão para tal, o facto desta unidade ter lutado lado a lado com os soviéticos na II Guerra Mundial.

Chegada dos Rafale a Malbrok:



domingo, 16 de março de 2014

CRISE NA CRIMEIA - SUÉCIA PONDERA ADERIR À NATO (M1475 - 90PM/2014)

Saab JAS39 Gripen da FA Sueca
Os líderes da região que reagiram à ocupação russa da Crimeia, expressando os seus medos de serem os próximos, procuram abrigo nas suas alianças.
"Graças as Deus somos membros da NATO" Exclamou a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite na semana passada. Este mês, a Noruega recebe 16.000 soldados para o exercício Cold Response já previamente planeado, junto à fronteira russa, para grande desagrado no país dos Czares. entre os participantes do exercício estão 1600 militares suecos, sob o acordo de cooperação limitado com a Aliança Atlântica.

Não alinhados desde o início do século XIX, o "esplêndido isolamento" sueco sobreviveu a duas guerras mundiais e mesmo às cinco décadas de disputas entre as superpotências, que dominaram o século XX. Mas isso pode mudar contudo, à luz da intervenção da Rússia na Ucrânia. Na semana passada, o ministro das Finanças sueco Anders Borg indicou que o orçamento da Defesa, para o qual havia anunciado recentemente cortes, será aumentado em resposta à crise (da Crimeia). O vice primeiro-ministro Jan Bjorklund também insinuou publicamente a ideia da Suécia se tornar membro da NATO, avisando que a Rússia poderia tentar apoderar-se de Gotland, uma província insular estrategicamente colocada no Mar Báltico, se pretender atacar os antigos repúblicas da União Soviética, Estónia, Letónia e Lituânia. Ainda assim, Sverker Goransson, supremo comandante militare sueco, rejeitou a ideia de Bjorklund de mudar a doutrina de Defesa do país.

Gotland, a maior ilha do Báltico, fica a cerca de 80km da costa sueca e a apenas 200 km de Kalinigrado, o enclave russo na Europa, que possui uma enorme base militar. A posição de Gotland, dar-lhe-ia enorme valor estratégico, no caso de conflito no Mar Báltico. "Os sistemas de mísseis terra-ar e anti-navio podem atingir alvos até 300-400 km. " escreveu Karlis Neretnieks, general sueco reformado, "quem conseguir estabelecer sistemas desses em Gotland, conseguirá tornar muito difícil de operar no Mar Báltico ao seu inimigo(...)"

A Rússia já se apropriou por algum tempo de Gotland, durante as guerras napoleónicas de 1808, mas forças suecas expulsaram-nos apenas um ano depois, fazendo parte da Suécia desde então. Ao contrário da Crimeia, não há grupos étnicos russos em Gotland, mas a ilha ainda continua intimamente ligada aos interesses russos. A companhia russa Gazprom é dona do Nord Stream, uma conduta de gás que passa por Gotland e fornece à Europa 55.000 milhões de m3 de gás natural por ano. O presidente russo Putin, jurou defender a estratégica conduta com a Marinha Russa em 2006 e num incidente reminiscente dos tempos da Guerra Fria, em março de 2013, dois bombardeiros russos e respetivas escoltas, invadiram espaço aéreo sueco, numa simulação de ataque contra  a ilha. O alerta aéreo da NATO no Báltico respondeu. O sueco não.

A crise na Crimeia renovou o debate a decorrer nos círculos políticos, acerca das delapidadas defesas do país. Os sucessivos cortes na Defesa por vários Governos do pós-Guerra Fria tornaram-se tão severos, que o comandante supremo das Forças Armadas suecas Goransson estimou em 2013 que o país apenas resistiria uma semana em caso de ataque. A opinião foi secundada por um relatório de um colégio militar, que acrescentava que a ajuda internacional seria necessária porque "os militares não possuem a credibilidade necessária para defender toda a Suécia". Mais tarde, o Secretário-geral da NATO Andres Rasmussen lembrou que a Suécia não pode contar com ajuda militar da NATO, a menos que se torne um membro.

Em resposta, um programa de TV russo emitiu uma paródia, em que o personagem que representa Goransson resmunga ao som da música dos ABBA "Mamma Mia", as fraquezas militares suecas. "É muito assustador! A sério! Deixem-nos aderir à NATO já! Caso contrári oa Rússia conquista-nos na próxima semana!

A ideia de aderir à NATO não é nova e tem ganhado força nos últimos anos. Um inquérito realizado em 2013 concluiu que o apoio popular havia crescido 9 pontos percentuais em apenas dois anos, apesar de ainda não ser maioria.

Para já, a cooperação da Suécia com a NATO tem vindo a aprofundar-se, tendo mesmo caças Gripen atribuídos à Força de Resposta Rápida da Aliança Atlântica durante 2014, e vindo a participar em exercícios NATO desde há vários anos atrás.

Apesar da ameaça russa não parecer imediata, o exemplo da Crimeia pode forçar alguns políticos suecos a reavaliar o nível de ameaça. "É necessário dimensionar a capacidade de fogo de acordo com a ameaça" disse Bjorklund. "Quantas pessoas imaginariam que a Rússia entraria na Crimeia? O mesmo argumento é válido para os estados bálticos".

Fonte: Defense One
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quinta-feira, 6 de março de 2014

EUA E SUÉCIA DESTACAM CAÇAS NO BÁLTICO (M1457 - 72PM/2014)

F-15C Eagle em reabastecimento por um KC-135     Foto: USAF

Os EUA anunciaram ontem 5 de março, através do Secretário da Defesa Chuck Hagel, que o país irá reforçar a sua participação no policiamento do espaço aéreo dos três países bálticos, anteriormente pertencentes à União Soviética.

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, os EUA têm quatro F-15 destacados em Siauliai desde o fim de 2013, no âmbito do patrulhamento aéreo de Letónia, Estónia e Lituânia, pertencentes à NATO, mas sem capacidade para efetuar a proteção do espaço aéreo próprio, sendo a tarefa desempenhada rotativamente pelos aliados.

Segundo informações adiantadas por um oficial, aquando do anúncio da decisão de aumentar o contingente, o reforço com mais seis aeronaves F-15C e um avião reabastecedor KC-135, será realizado ainda no decorrer da presente semana.

Alegadamente, o reforço será feito a pedido dos países bálticos, demonstrando da parte dos EUA "O empenhamento para com a segurança dos aliados da NATO".

Nenhuma referência direta com a situação na Crimeia foi emitida.

Saab JAS39 Gripen em configuração ar-ar       Foto: Saab

Já a Suécia, país que em 2013 passou por alguns embaraços quando bombardeiros russos entraram em espaço aéreo sueco sem serem intercetados, destacou na passada terça-feira 4 de março, um número não revelado de caças Gripen para a base aérea situada na ilha de Gotland no Báltico. 
Segundo comunicado oficial a medida deve-se ao " aumento de operações aéreas na área, e especialmente devido aos exercícios de treino russos em curso", acrescentando que a ação se destina a "aumentar a capacidade de monitorizar os céus, o que é perfeitamente normal durante exercícios grandes".

Segundo a agência de notícias russa Tass, o exercício envolve cerca de 3500 militares da frota russa do Báltico, num exercício de "prontidão de combate", ao largo de Kalinigrado, o enclave russo no Báltico.

Oficialmente, o porta-voz das Forças Armadas suecas disse que o nível de ameaça da Rússia relativamente à Suécia se mantém inalterado, embora o estratega militar sueco Stefan Ring vá opinando que "considerando o que está a suceder na Ucrânia, seria um abandono do dever se os aviões não fossem destacados".
Apesar de não ligar o destacamento dos Gripen à situação na Crimeia, Goran Martensson o porta-voz da Defesa sueca admitiu que o desenrolar de acontecimentos na Ucrânia está a ser acompanhado atentamente.



domingo, 29 de dezembro de 2013

USAF NO PATRULHAMENTO AÉREO DO BÁLTICO (M1353 - 411PM/2013)

Formação four-ship de F-15C Eagle da USAF   Foto: Christopher Mesnard/USAF

Sucedendo à Componente Aérea Belga, a USAF dará início ao patrulhamento do espaço aéreo dos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), no dia 1 de janeiro de 2014 e durante os quatro meses seguintes.

Quatro F-15C Eagle substituirão os F-16AM belgas na base aérea de Siauliai na Lituânia na missão de Alerta de Reação Rápida, levada a cabo desde 2004 por vários aliados NATO em esquema de rotatividade, desde que as ex-repúblicas soviéticas aderiram à Aliança Atlântica, visto que os três países não possuem meios próprios para o fazer.

Já 14 países, incluindo Portugal, desempenharam esta missão, normalmente em destacamentos de três a quatro meses, com quatro caças e entre 50 a 100 elementos de apoio.

Os três países bálticos gastam cerca de 4 M EUR por ano com os custos dos serviços prestados.


Fonte: RIA Novosti
Tradução: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PRIMEIRA INTERCEÇÃO DOS MIRAGE F1CR FRANCESES NO BÁLTICO (M1030 - 167PM/2013)


A 3 de junho uma parelha de Mirage F1CR intercetou um Ilyushin Il-20 russo

Menos de dez minutos após soar a sirene de alarme, dois Mirage F1 CR decolaram da base de Siauliai, na Lituânia, para intercetar uma aeronave militar não pertencente a nenhum país membro da NATO.
Mediante as ordens do CRP (Centro de Controlo e Informação), com base em Amari, Estónia, os caças dirigiram-se ao Mar Báltico. Os Mirage F1CR rapidamente adquiriram contacto visual com a aeronave. Identificam um avião russo Ilyushin Il-20 Coot-A. Após verificar todos os critérios da aeronave, acompanharam-na por algumas dezenas de milhas náuticas, até que dois JAS-39 Gripen suecos assumiram o controlo da situação.


Desde 30 de abril de 2013, que cerca de 90 soldados franceses e quatro Mirage F1CR garantem a missão no Báltico sob mandato da NATO. 
Durante quatro meses, o destacamento levará a cabo missões de assistência e policiamento aéreo no espaço aéreo da Lituânia, Letónia e Estónia. 

Fonte: EMA
Tradução: Pássaro de Ferro



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