quarta-feira, 9 de abril de 2014

DISPOSITIVO DE PATRULHA NO BÁLTICO VAI TRIPLICAR (M1517 - 42AL/2014)

  A partir de 1 de maio, será a Polónia a assegurar o patrulhamento aéreo do Báltico, com Mig-29. Créditos na foto.

A NATO vai triplicar o número habitual de caças que asseguram a patrulha aérea Báltico, já a partir do próximo mês para reforçar a defesa da Europa Oriental devido à tensão entre a Rússia e a Ucrânia, segundo um oficial da NATO na terça-feira.
Quatro é o número de caças da NATO que estão habitualmente baseados nos países bálticos (Lituânia), mas os Estados Unidos, que atualmente tem a responsabilidade de patrulhar aquela área, o aumentaram recentemente para 10, o número de caças F-15C, de modo a tranquilizar aqueles três estados, cuja apreensão aumento com a situação na Crimeia e Ucrânia.
Recorde-se que as três repúblicas do Báltico - Estónia, Letónia e Lituânia - aderiram à NATO em 2004, outros membros da aliança atlântica passaram a assegurar, em regime rotativo, a defesa do espaço aéreo daqueles paises. 
A partir de 1 de maio próximo, será a Polónia a assegurar a patrulha, com o envio de quatro caças Mig-29.
Mas para efetivar o aumento do dispositivo aéreo de patrulha, Inglaterra disponibilizou 4 Typhoon, e a Dinamarca 4 F-16AM, prefazendo um total de 12 aviões no dispositivo. Também a França já disponibilizou 4 Rafale, de maio a agosto, no caso de haver essa necessidade, muito embora os aviões devam ficar na Polónia, não integrando "diretamente" o dispositivo, mas realizando missões de treino e apoio em território polaco.

De setembro a dezembor, será a vez dos F-16 de Portugal patrulharem a região, como já o fizeram antes.

Este aumento no número de aviões aconselha à introdução nas operações de uma segunda Base, muito provavelmente na Estónia (Amari), onde ficarão os caças da Dinamarca.
Alemanha ofereceu seis caças Typhoon que provavemente vão estar disponíveis a partir de setembro, quando nesse mês e até dezembro, Portugal assumir a responsabilidade pela missão, conforme já noticiámos oportunamente.
Além dos reforços do Báltico, a França ofereceu um avião AWACS que tem vindo a executar missões de vigilância nos céus da Polônia e Romênia desde o mês passado, para acompanhar a situação na Ucrânia.
Os Estados Unidos e os Países Baixos, disponibilizaram também aviões de reabastecimento para os vôos AWACS e a Turquia também ofereceu um avião de reabastecimento que se juntará a todo este dispositivo em breve.

Fonte: Reuters
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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