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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

NORUEGA VAI TREINAR PILOTOS UCRANIANOS EM PORTUGAL [M2571 - 95/2024]

F-16 norueguês à descolagem em Skrydstrup na Dinamarca  Foto: Jan Kjær / The Danish Armed Forces


A Noruega irá continuar o treino de pilotos ucranianos em Portugal, uma vez que o centro de treino na Dinamarca encerrou a atividade.

Desde o outono de 2023, a Noruega tem contribuído com aeronaves e instrutores para o treino de pilotos ucranianos de F-16 e mecânicos, na Dinamarca. A missão na Dinamarca foi concluída recentemente , mas o governo norueguês reservou fundos para continuar a missão também no próximo ano. 

Em diálogo com a coligação de defesa aérea da NATO, a Noruega decidiu continuar a missão em cooperação com Portugal, e o treino terá lugar em Portugal.

Segundo nota de imprensa das Forças Armadas Norueguesa publicada no dia de hoje 13 de dezembro de 2024, "os preparativos para a nova missão já estão em andamento e os treinos terão início no novo ano e durarão até o final de março", reforçando ainda que a Noruega continuará juntamente com os Aliados, a "doar material, treinar, equipar e apoiar a Ucrânia, para que vençam a guerra".


F-16 norueguês em Monte Real    (imagem de arquivo)

Não é para já claro em que moldes  irão decorrer os treinos, nem em que aeronaves, uma vez que os F-16 em uso na base de Skrydstrup na Dinamarca para treino de tripulações ucranianas, eram dinamarqueses e noruegueses.

Entretanto, as autoridades portuguesa ainda não se pronunciaram sobre o assunto.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

PAÍSES BAIXOS REDIRECCIONAM F-16 DA DRAKEN PARA A UCRÂNIA [M2461 – 06/2024]

F-16AM da Real Força Aérea dos Países Baixos

Os Países Baixos interromperam as negociações com a empresa de defesa Draken International, segundo informaram ontem 5 de Fevereiro de 2024, a Ministra Kajsa Ollongren neerlandesa e o Secretário de Estado Christophe van der Maat.

A Draken tinha por objectivo ampliar a sua frota com caças de quarta geração, para oferecer em serviços de aeronaves adversárias, no treino de combate aéreo.

O pré-acordo para a venda de 12 F-16 estava alcançado já desde 2021, não se chegando contudo a concretizar o negócio. Os Países Baixos ofereceriam ainda à Draken a oportunidade de comprar apenas seis F-16 no futuro, mas no entanto, após ambas as partes chegarem à conclusão de que a venda e entrega destes F-16 não ocorreria a curto prazo, as negociações terminaram.

Seis dos F-16 reservados para a Draken, foram por isso agora adicionadas aos 18 que estão a ser preparados para entrega à Ucrânia. Os restantes 18, da frota de 42 F-16 neerlandeses, que será retirada de serviço até ao final de 2024, destinam-se a um centro de treino de F-16 na Roménia.

Durante mais de quatro décadas, o F-16 formou a espinha dorsal da defesa aérea da Real Força Aérea Neerlandesa, estando agora a ser substituído pelo F-35.

Além dos Países Baixos, também a Dinamarca se comprometeu em fornecer 19 F-16 para contribuir na defesa da Ucrânia, face à agressão russa, estando por agora a realizar o treino de pilotos de F-16 e pessoal de terra ucraniano. 

A Noruega, que por seu lado retirou de serviço os F-16 já em 2022, forneceu dois F-16 bilugares e 10 instrutores, para o centro multinacional de treino dinamarquês. 32 F-16 da restante frota F-16 norueguesa, foram entretanto vendidos à Roménia.


Portugal comprometeu-se em participar no programa de treino de pessoal ucraniano para operar os F-16, através da ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que assinou a 11 de Julho, a Declaração Política da Coligação de treino F-16, juntamente com dez outros países. Segundo noticiou o Diário de Notícias recentemente, há por agora preparativos apenas para formar mecânicos para a manutenção e controladores de tráfego aéreo na base dos F-16 em Portugal, em Monte Real.



sexta-feira, 4 de novembro de 2022

ROMÉNIA FORMALIZA COMPRA DE F-16 NORUEGUESES [M2359- 75/2022]

F-16 da Força Aérea Romena adquirido a Portugal

O Ministério da Defesa Nacional da Roménia anunciou a assinatura no dia de hoje, 4 de Novembro de 2022, do contrato para a compra de caças F-16 à Noruega.

A instituição romena acordou com os representantes noruegueses o contrato para a compra de 32 aviões F-16 na configuração M6.5.2, motores sobressalentes e apoio logístico. O valor do contrato assinado hoje com o Governo do Reino da Noruega é de 388M EUR e terá uma duração de três anos, com a primeira aeronave a ser entregue no final de 2023. A aprovação do Parlamento romeno para o negócio, existia já desde dezembro de 2021.

Entretanto, a Noruega, retirou de serviço operacional a sua frota de F-16 no início de 2022, tendo colocado à venda a quase totalidade das células remanescentes, com uma dúzia a ser adquirida epal Draken International, empresa privada norte-americana, ainda em 2021.

F-16 da Real Força Aérea Norueguesa

Segundo o comunicado do Ministério da Defesa romeno, o contrato ora assinado com a Noruega, será desenvolvido com o apoio do Governo dos Estados Unidos da América, tendo o Governo da Roménia enviada uma carta rogatória dirigida ao Governo dos EUA, à qual se prevê receber uma resposta até ao final do ano. Os aviões serão entregues à Roménia em condições operacionais, com recursos suficientes para  permitir a sua operação pela Força Aérea Romena, por um período de pelo menos 10 anos, tendo em vista a transição posterior para caças de 5ª Geração.

Atualmente, a Força Aérea Romena possui 17 aeronaves F-16, adquiridas a Portugal e recebidas entre 2016 e 2021 na configuração M5.2R, que serão alvo de atualização para a configuração M6.6

As missões de Alerta de Reação Rápida / Policiamento Aéreo são presentemente executadas com aeronaves F-16 e MiG-21 LanceR, mas a utilização deste último modelo é uma solução de curto prazo (um ano no máximo), tendo a frota inclusivamente estado parada por problemas de segurança de operação das aeronaves, na primeira metade de 2022.

MiG-21 LanceR romenos

O phase-out gradual das aeronaves MiG-21 LanceR e a necessidade da execução permanente do Serviço de Combate - Polícia Aérea com aeronaves F-16, aliados à evolução do ambiente de segurança regional, determinaram a necessidade de identificar uma solução que permitisse a defesa do espaço aéreo da Roménia e a execução do Policiamento Aéreo com aeronaves F-16, de acordo com os compromissos assumidos com a NATO.

"A compra dos 32 aviões ao Governo do Reino da Noruega representa, de facto, uma transferência de capacidade entre dois Estados membros da NATO, para aumentar a capacidade de defesa da Roménia e assegurar o contributo nacional para a defesa colectiva no seio da Aliança do Atlântico Norte" pode ainda ler-se no comunicado.



quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

PRIMEIROS F-16 EX-NORUEGA CHEGAM À ROMÉNIA EM 2022 [M2283 - 71/2021]

F-16AM da Força Aérea Romena à aterragem em Borcea

Segundo a revista romena especializada em aviação "Aviatia" revelou hoje 30 de Dezembro de 2021, na sua edição online, os primeiros F-16, a serem comprados pela Roménia à Noruega, poderão chegar ainda durante o próximo ano. 

Apesar do contrato de aquisição de até 32 aparelhos ainda não ter sido assinado - estando marcado para a Primavera de 2022 - foi já avançada a informação de que as primeiras três células poderão chegar à Roménia até ao final de 2022.

"Os aviões vêm chave na mão, podem voar num segundo. Terão que ser adaptados aos padrões romenos, mas estamos a falar da aplicação do esquema de pintura nacional do F-16 romeno e dos sistemas de comunicação seguros, dos sistemas de reconhecimento amigo-inimigo, todos característicos de cada nação ", disse o General Viorel Pană, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea à TVR.

Nas mesmas declarações, o Gen. Pană comentou a necessidade de formação de um grande número de pilotos e técnicos para poder operar os 32 aviões que virão da Noruega, a adicionar aos 17 adquiridos a Portugal, e sedeados na base aérea de Borcea. De realçar que o contrato de aquisição das células F-16M portuguesas previa a formação de pilotos e técnicos, inclusivamente já depois da entrega das aeronaves. Agora, as autoridades romenas parecem interessadas em prolongar a instrução de pilotos em Portugal, enquanto a formação dos técnicos será repartida entre a Noruega e a Roménia: “Continuaremos a treinar pilotos nos EUA, pelo menos quatro por ano. E, claro, temos soluções de formação em Portugal, não na Noruega. Assim, a parte da formação com Portugal continua em aberto, enquanto as soluções para a formação do corpo técnico são exclusivamente romenas e norueguesas ” referiu.

Apesar da formação de técnicos aparentemente não passar por Portugal desta vez, com a entrega da última célula ex-FAP, estava já definido o envolvimento luso na modernização das aeronaves já fornecidas.

Ainda segundo a revista Aviatia, o cronograma de entrega dos 32 F-16 ex-noruegueses, prevê a conclusão do processo até 2024, quando a Força Aérea Romena completará numericamente três esquadras de voo equipadas com F-16 MLU.





quinta-feira, 18 de julho de 2019

P-3 DA FAP NA NORUEGA [M2048 - 35/2019]

O destacamento da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa em Andoya, Noruega       Foto: Esq. 601

A Esquadra 601 - Lobos teve o P-3C n/c 14809 destacado em Andoya, Noruega, no âmbito do exercício NATO "Dynamic Mongoose".
O exercício, que decorreu entre 1 e 12 de Julho, juntou aeronaves de guerra anti-submarina e navios de nove países diferentes: Alemanha, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Noruega, Portugal, Reino Unido e Turquia.

Ao todo, oito aviões e oito helicópteros participaram no exercício, para além de quatro submarinos e sete navios, que se desenrolou nas condições sempre imprevisíveis e exigentes do Atlântico Norte

A guerra anti-submarina é uma missão complexa, que requer coordenação entre navios de superfície, submarinos, aeronaves de asa fixa e helicópteros. Cada meio, aporta um tipo diferente de capacidades: os navios têm maior capacidade de permanência e podem transportar helicópteros, os aviões de patrulha têm maior velocidade e conseguem cobrir largas áreas rapidamente e os submarinos são melhores para realizar buscas e recolha de informação sem serem detectados.

"Os planeadores do exercício e a equipa de submarinos da NATO realizaram um excelente trabalho ao conceber este exercício, de modo a operarmos em diferentes ambientes, que nos exigem estar constantemente a avaliar a nossas área de operações, realçando a diversidade das capacidades e a interoperabilidade das capacidades marítimas da NATO" disse a propósito o Contra-Almirante Edward Cashman, comandante do Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), que participou do exercício.
"Conceberam o exercício de modo a desafiar o pessoal e as unidades do Grupo-tarefa, para termos de compreender as diferentes condições do oceano, tal como ao nosso adversário e como os submarinos irão tirar partido dessas condições ambientais em seu partido" concluiu.

As tripulações dos meios aéreos participantes, na tradicional "foto de família"      Foto: NATO

sábado, 4 de fevereiro de 2017

F-35 MAIS BARATO (M1868 - 05/2017)

Lockheed Martin F-35 Lightning II


A Casa Branca emitiu um comunicado ontem, 3 de Fevereiro de 2017, a anunciar o acordo entre o Departamento de Defesa e a Lockheed Martin, relativamente aos custos do último lote de produção do polémico caça de 5ª Geração F-35.

O Lote de Produção Inicial nº10, coloca os custos do modelo A abaixo dos 100M USD, pela primeira vez. Os modelos B (STOVL) e C (Marinha), embora igualmente mais baratos, relativamente ao contrato anterior, estão ainda acima da marca dos 100M USD, conforme a lista apensa:

·        F-35A:  94.6M USD (7.3% redução do Lote 9)
·        F-35B: 122.8M USD (6.7% redução do Lote 9)
·        F-35C  121.8M USD (7.9% redução do Lote 9)

A redução de custo no modelo A é contudo a mais relevante, uma vez que este representa cerca de 85% do programa geral. Relativamente ao Lote 1, a redução de preço situa-se já em cerca de 60%.

O Lote 10, que contempla 90 células de F-35, significa igualmente um aumento no número de células fabricadas, na ordem dos 40% relativamente ao lote anterior, que consistiu em 57 caças.
A distribuição de células do Lote 10, pelos países integrantes do Programa será de acordo com a lista discriminada abaixo:

·        44 F-35A USAF
·        9 F-35B US Marines
·        2 F-35C U.S. Navy
·        3 F-35B Reino Unido
·        6 F-35A Noruega
·        8 F-35A Australia
·        2 F-35A Turquia
·        4 F-35A Japão
·        6 F-35A Israel
·        6 F-35A Coreia do Sul

O Lote 10 significa por isso uma redução de um total de 728M USD, relativamente aos preços do Lote 9.

De notar que a administração Trump tem sido particularmente crítica do Programa F-35, mesmo ainda antes da tomada de posse. A par com as reduções de custos que reclamava e agora conseguidas, terá já ordenado um estudo comparativo com o F-18E/F Super Hornet da Boeing, para aferir até que ponto este modelo ou uma evolução dele, poderá substituir  parcialmente o F-35 nas Forças Armadas americanas.







sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

F-35 COM PARAQUEDAS (M1764 - 08PM/2015)

F-35 norueguês com sistema de travagem por paraquedas     Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

Com a exceção do número de cauda e das marcas relativas ao operador, os aviões militares do mesmo modelo variam geralmente pouco. No
Contudo os F-35A da Noruega contudo, irão passar a distinguir-se por mais uma pequena protuberância entre os dois estabilizadores verticais. O volume, mais corretamente chamado "pod" irá conter o paraquedas de travagem, que permitirá a operação nas pistas pequenas e geladas do país. 
Apesar da Noruega ser o primeiro país a receber o sistema, o Canadá e os Países Baixos estão a considerar também adicionar esta característica aos seus Lightning II.

"Os três países usam sistema adicionais para travar os aviões nas aterragens em tempo frio" explica Suku Kurrien, o gestor da Lockheed Martin para o programa do sistema de paraquedas. "Na Noruega e Países Baixos usam paraquedas. Os canadianos usam gancho de paragem". De um modo geral os paraquedas são usados em caças que operam a partir de pistas curtas, ou em pistas molhadas ou geladas, nos climas frios.

Uma vez que nenhuma das configurações básicas do F-35 requeria paraquedas de travagem, o sistema representa a primeira modificação no projeto a ser introduzida após a fase de Demonstração e Desenvolvimento de Sistema e foi custeado pelos três países interessados.
 "Revimos muitas alternativas com a Lockheed Martin, incluindo inversores de impulso e asas maiores" explicou o TCor Christoffer Eriksen ex-Assistente Nacional que liderou o estudo para a Noruega. "Usámos este sistema com facilidade e sucesso nos nossos F-16. Quando o conceito nos foi proposto, ficámos tranquilos, tal como os nossos camaradas dos Países Baixos" concluiu.

Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

O maior desafio do programa foi desenhar um pod que não degradasse as capacidades stealth do F-35 nem a aerodinâmica. A Noruega aumentou ainda o desafio ao antecipar a entrega dos seus dois primeiros aviões para 2015: "Pedimos para que as características internas do sistema fossem incluídas, apesar dos requerimentos finais não estarem ainda completos" disse Erikssen. "Para poupar tempo, o programa de desenvolvimento começou pelo redesenhamento da estrutura da aeronave, definindo os requerimentos do programa em paralelo". Representantes da Lockheed Martin do programa conjunto do F-35 e da Noruega começaram o desenvolvimento do sistema de paraquedas em 2012. Os objetivos básicos foram definidos bem cedo, incluindo especificações mínimas de comprimentos de pistas, condições de pistas geladas, condições de voo e vida operacional para o paraquedas e estrutura. Foram também definidas as necessidades de manutenção. Os métodos de verificação e certificação do sistema foram estabelecidos. A Noruega está interessada num total de 52 F-35 e associados sistemas de travagem por paraquedas.

As mudanças estruturais envolvidas incluem um ponto de carga aplicado na parte superior da fuselagem, perto da parte posterior da asa, o que implicou redesenhar a superfície das asas e a  fuselagem posterior. As mudanças foram incorporadas na linha de produção em Fort Worh no Texas e Marietta na Geórgia para as asas e em Samlesbury no Reino Unido para a fuselagem.
O sistema em si consiste num pod amovível. Enquanto a Noruega irá provavelmente utilizar o sistema permanentemente, outros países terão a possibilidade de retirá-lo com esforço mínimo, tal como uma estação das asas.

No futuro, para acionar o paraquedas, o piloto aciona um interruptor na parte superior esquerda do painel de instrumentos que liberta o paraquedas. Após o avião ter perdido velocidade suficiente, acionando o mesmo interruptor solta-se o paraquedas, enquanto o avião pára finalmente.

O impacto do sistema em termos de performance de voo, assinatura radar e interferências com outros sistemas, terá de ser testado, tendo sido já realizados testes em túnel de vento que revelaram que o volume do mecanismo tem pouco ou nenhuma influência no voo do avião. Em 2017, para validar os testes de túnel de vento e certificação do sistema, será realizado um programa de testes de voo na base de Edwards, Califórnia. Posteriormente, em local ainda não definido - mas possivelmente em Elmendorf-Richardson no Alasca - serão realizadas provas em condições de pista gelada e operação do sistema a baixas temperaturas.





terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CAÇA RUSSO "MUITO PERTO" DE UM F-16AM NORUEGUÊS - atualizado (M1739 - 111AL/2014)

Mig-31 no HUD do F-16 norueguês. Foto: RFA Norueguesa

Um caça russo chegou a estar a cerca de 60 pés de um F-16AM (Norueguês) da NATO, protagonizando um incidente que poderia ter terminado com uma desastrosa colisão nos céus nórdicos.
As imagens foram captadas em vídeo e divulgadas no passado domingo.
De acordo com o a Real Força Aérea Norueguesa, o avião que aparece diretamente em frente do caça norueguês é um MiG-31, durante um incidente em que a Noruega fez descolar a parelha de alerta  em Bodo, para intercetar o voo desse aparelho de combate russo em espaço aéreo internacional, mas perigosamente perto da Noruega.
O The Wall Street Journal relatou o incidente, e colocou online o vídeo na segunda-feira passada, sem maiores detalhes revelados pelos militares norueguesas, acerca de quando se deu encontro tão "imediato". Circularam contudo rumores de que o incidente se deu durante a primeira interceção de caças ocidentais a um Su-34, sendo o MiG-31 escolta dos novíssimos bombardeiros russos.

Ainda comentando o sucedido, o porta-voz da RFAN disse não se saber se o que sucedeu foi um erro por parte do piloto russo, ou um sinal de maior agressividade no comportamento por parte dos russos.






 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

OUTRA VEZ OS RUSSOS. AGORA PORTUGAL (M1711 - 306PM/2014)

F-16AM da FAP em configuração ar-ar sobre o Atlântico


A NATO detetou e monitorizou quatro grupos de aeronaves russas em manobras militares significativas, dentro de espaço aéreo europeu sobre o Mar Báltico, Mar do Norte e Oceano Atlântico, a 28 e 29 de outubro. Este grupo representa um aumento invulgar no nível de atividade aérea no espaço aéreo europeu.

Aproximadamente às 3:00 da manhã (2:00 em Lisboa) de 29 de outubro, radares da NATO detetaram oito aeronaves a voar em formação sobre o Mar do Norte. F-16 da Real Força Aérea Norueguesa foram chamados a intercetar e identificar as aeronaves, que revelaram serem quatro bombardeiros estratégicos Tu-95 Bear H e oito Il-78 de reabastecimento aéreo. A formação provinha da Rússia continental e foi intercetada sobre o Mar da Noruega em espaço aéreo internacional. Seis dos aviões regressaram então para trás para nordeste em direção à Rússia, enquanto dois dos Tu-95 continuaram para sudoeste, paralelos à costa da Noruega. Prosseguiram depois pelo Mar do Norte, quando caças Typhoon da Royal Air Force responderam ao alerta a partir do Reino Unido.

A interceção pelos Typhoon britânicos       Foto: RAF via NATO

Já sobre pleno Oceano Atlântico a Oeste de Portugal, os dois bombardeiros foram intercetados por F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, que descolaram de Monte Real, Base Aérea nº5 . As aeronaves russas voltaram então rumo a nordeste, voando em direção ao ocidente do Reino Unido. Aeronaves deste país e da Noruega estavam ainda a postos, enquanto equipamento de deteção da NATO no ar e no solo seguiram os movimentos russos.
Aparentemente dirigiram-se para a Rússia, mas às 16:00 (15:00 de Lisboa) encontravam-se ainda no ar.

Os bombardeiros e aviões-tanque russos não possuíam plano de voo nem efetuaram qualquer contacto rádio com as autoridades de controlo aéreo civil, não utilizando também transponders.
Esta atitude representa risco potencial para o tráfego civil, uma vez que os controladores civis não conseguem detetar as aeronaves nesta condições, nem garantir que não aconteça interferência com o tráfego aéreo civil.


Fonte: NATO
Tradução: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 9 de julho de 2014

F-16 NORUEGUÊS ESCAPA DE COLISÃO COM CABOS DE ALTA TENSÃO (M1647 - 206PM/2014)

Danos no F-16 que colidiu com linha de alta tensão      Foto: RNoAF


Um F-1AM da FA Norueguesa (RNoAF) numa missão de treino com três outros F-16, colidiu em voo com cabos de alta tensão em Grong, perto de Nord-Trondelag, a 7 de julho de 2014. O piloto logrou ainda assim aterrar o caça, após declarar emergência em voo.

O TenCor. Ivar Moen das FA Norueguesas informou que quando o piloto se apercebeu que havia colidido com cabos elétricos, declarou emergência e aterrou em segurança na base aérea de Oerland, pelas 13:30 horas locais, após o que forma avaliados os danos na aeronave. 
Pela foto divulgada, podem ver-se estragos no bordo de ataque da asas direita do aparelho e no depósito de combustível externo do mesmo lado.

Moen informou ainda que os cabos estavam numa zona de voo a baixa altitude, onde os caças estão autorizados a voar a altitudes tão baixas como 200 pés (60m), acrescentando contudo que uma comissão de inquérito irá avaliar os factos, de modo a tentar evitar situações idênticas no futuro.

As FAs norueguesas têm estado em contacto com as autoridades locais, bem como com a empresa Statnett que gere a rede elétrica, para tentar perceber a totalidade dos danos causados pelo incidente.
De acordo com a porta-voz da Statnett Irene Meldal, a linha em causa conduz 300.000 volts entre Tunnsjodal e Verdal. Pode dizer-se que o piloto teve sorte em embater nos dois cabos do topo, que servem de pára-raios, conduzindo as descargas atmosféricas para o solo. As três linhas inferiores são as que possuem carga permanente e ficaram intocadas, não tendo por isso causado qualquer interrupção no abastecimento elétrico.

Fonte: F-16.net
Tradução: Pássaro de Ferro



quinta-feira, 10 de abril de 2014

FRISIAN FLAG 2014 EM IMAGENS (M1522 - 47AL/2014)

Algumas imagens que reportam a ação no exercício "Frisian Flag 2014" que amanhã termina na Base Aérea de Leeuwarden, na Holanda e que contou com a participação de 5 F-16AM nacionais.


 F-16AM da Força Aérea Portuguesa

F-16AM da Dinamarca, como o nosso 15107 ao fundo. (Foto não creditada)

 Typhoon da Alemanhã (Foto não creditada)

 F-16AM da Bélgica (Foto não creditada)

(Foto não creditada)


F-16AM da Noruega


 F/A-18C da Finlândia (foto não creditada).

 Typhoon de Espanha

F-16AM da Holanda

KC-10 da Holanda

Um F-16AM da Bélgica apresta-se para aterrar, observado e fotografado por várias dezenas de spotters e curiosos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NORUEGA ESCOLHE O MERLIN (M1268 - 341PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin

O Ministério da Justiça e Segurança Pública norueguês, anunciou no passado dia 11 o vencedor do concurso para a aquisição de 16 helicópteros para a missão de Busca e Salvamento (SAR), que deverão substituir os Sea King em uso atualmente, com opção de aquisição de mais 6 unidades no futuro.
Dentre as quatro empresas concorrentes (Eurocopter, NHI, Sikorsky e AgustWestland), foi escolhida a AgustaWestland, que apresentou o modelo AW101 Merlin a concurso.
O contrato prevê ainda todo o equipamento de apoio relacionado, bem como soluções de manutenção para a frota, estimando-se que venha a orçar em cerca de 1000 M EUR de custo total.

A decisão foi algo surpreendente, uma vez que o NH90 foi escolhido como helicóptero de médio porte do Nordic Standard Helicopter Programme, que inclui as marinhas de guerra da Noruega, Suécia e Finlândia. 
Só a Noruega encomendou 14 NH90 navais, com opção de 10 adicionais para funções de SAR.
Estes últimos não se virão por isso a concretizar, uma vez que peritos dos serviços de SAR noruegueses apontaram ao NH90, falhas no que respeita às capacidades de autonomia e alcance, necessárias para desempenhar adequadamente as funções num país com uma extensa costa como a Noruega.
Já a Dinamarca havia tomado opção similar, ao abandonar o programa de helicópteros nórdicos, para adquirir precisamente o EH101, também para as funções de SAR.

O EH101/AW101 serve na Força Aérea Portuguesa, desempenhando entre outras, funções de SAR na enorme Região de Busca e Salvamento nacional, a segunda maior do mundo, atrás apenas da canadiana.

Fonte: Defense Industry
Adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 29 de setembro de 2013

UMA MULHER DOS AVIÕES (M1189 - 74AL/2013)


 À medida que o som de um F-16AM português se aproxima, a Sargento Vânia Almeida coloca o seu capacete. Enquanto ali por perto, os homens estão ocupados com outras tarefas, ela "toma conta" de um F-16 acabado de chegar de uma missão.
Assim que assume contacto com o piloto a crew chief Almeida trata de colocar o "seu" F-16 na respetiva posição de linha, recebendo-o em gestos decididos e claros, fundamentais para uma boa comunicação com o piloto. 
Estamos no exercício "Brilliant Arrow", em Orland-Noruega. É a primeira vez que Vânia Almeida participa num exercício NATO desta dimensão.


"Alistei-me na Força Aérea Portuguesa (FAP) porque sempre adorei aviões. Assim que me juntei à FAP, foi um sonho de menina que ganhou asas e se tornou realidade", referiu. "Como parte do meu dia a dia, verifico o avião à procura de algum problema ou falha, sendo que a segurança é palavra de ordem para todas as operações e verificações, desde a mais complexa  uma 'simples' verificação dos pneus."
Vânia Almeida refere ainda que num "mundo" dominado por homens, ela se sente protegida por eles, no seio da equipa que integra, na Força Aérea. "Eles tratam sempre bem de mim e sei que não tenho de me preocupar!"
Mari Skåre, a Secretária Geral Representativa das Mulheres, da Paz e Segurança da  NATO, que esteve presente no Brillianta Arrow, enfatizou o apoio que esta organização leva a cabo, por todo o mundo, para a igualdade. É, segundo ela, "uma tarefa de todos! Juntos, eles e elas, podemos e devemos fazer a diferença!"


Fonte: NATO
Fotos: SHAPE Public Affairs Office
Tradução e adpatação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 24 de setembro de 2013

NATO E RÚSSIA EM EXERCÍCIOS CONJUNTOS (M1177 - 270PM/2013)

Su-27 russos

Tiveram ontem  início (23 de setembro de 2013) os exercícios conjuntos da Rússia e da NATO Vigilant Skies, de combate ao terrorismo aéreo, que irão decorrer até dia 27. Do lado da NATO  participam  Polónia,  Turquia e Noruega. Durante os exercícios serão praticadas missões de interceção e acompanhamento por caças de um avião com "criminosos" a bordo e a prevenção de um ataques terroristas.

Ainda há poucos anos era difícil imaginar que a Rússia e a NATO poderiam realizar manobras conjuntas. Mas os tempos mudam e surgiram novas ameaças que obrigaram à união de esforços no combate a um mal como é o terrorismo aéreo, refere o analista Oleg Nechiporenko: "Sem dúvida que neste momento já foi reforçada a cooperação internacional no âmbito das decisões legais e factuais do Conselho de Segurança da ONU, que foram aprovadas depois dos acontecimentos nos EUA. É difícil prever que forma assumirá o terrorismo. Para isso, realizam-se este tipo de simulações. É positivo que os exercícios sejam internacionais e não ao nível de um só país. O facto de se alcançarem acordos para a realização desse tipo de iniciativas, já de si contribui para a confiança mútua."

Os exercícios serão realizados em várias fases. Primeiro é verificado o funcionamento do sistema de trocas de informação no âmbito da Iniciativa para a Cooperação no Espaço Aéreo (CAI) do Conselho NATO-Rússia. Depois terão início as missões de interceção e acompanhamento.
O comando dos exercícios é realizado a partir dos centros coordenadores em Varsóvia e em Moscovo. Toda a informação necessária será enviada pelos postos de coordenação locais e estes, por sua vez, recebem-na dos centros de controlo aéreo da aeronáutica civil.

F-16 turco

Hoje 24 de setembro por exemplo, um avião comercial Tu-134  em direção à Turquia foi "sequestrado" sobre o Mar Negro por prováveis terroristas. Segundo o cenário do exercício, caças Su-27 da Força Aérea da Rússia e F-16 da Força Aérea Turca intercetaram o avião sequestrado. Já amanhã, um avião invasor irá partir da Polónia e será intercetado sobre o Mar Báltico, por caças das forças aéreas da polaca e russa.

F-16 polaco

Qualquer atentado terrorista aéreo pertence à categoria dos acontecimentos mediáticos e, em muitos casos, resulta na morte de uma quantidade significativa de pessoas, sublinha o perito em situações de crise Lev Korolkov: "A realização de exercícios permite às estruturas responsáveis pela segurança da navegação aérea, coordenarem os seus esforços e encontrarem um entendimento entre si duma forma mais rápida. Também permite preparar o pessoal encarregado dessa parte do tráfego aéreo. Essas situações devem ser simuladas, caso contrário não conseguiremos elaborar o algoritmo para uma solução desse problema."
Na opinião dos peritos, os exercícios irão reforçar a prontidão dos sistemas de troca de informações entre a Rússia e os países da NATO, o que permitirá aumentar o nível de proteção contra ataques terroristas.

Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ARTIC CHALLENGE NA NORUEGA (M1174 - 267PM/2013)

F-15C Eagle da USAFE

Está a decorrer desde 16 de setembro na Noruega, na base de Orland, a primeira edição do exercício Artic Challenge, que reúne mais de 60 aeronaves de cinco países diferentes: F-16 noruegueses, Gripens suecos, F/A-18 finlandeses, Typhoons britânicos e F-15C e E e KC-135 americanos.


F/A-18 Hornet finlandeses

O exercício inclui treino conjunto de planeamento estratégico e simulação de guerra tática, praticando manobras em voo e comunicação de estratégias entre todos.

"A (nossa) Força Aérea tem tido, a espaços, a necessidade de treinar cenários maiores, com mais aeronaves, e isso é difícil na Noruega, apenas com os nossos aviões à disposição" disse a propósito o Cor. Baid Solheim, comandante da base aérea de Bodo. "Antes dos exercícios multi-nacionais, tínhamos de realizar destacamentos no estrangeiro para poder voar contra outros tipos de aeronaves. Agora podemos voar diretamente desde Bodo. Nesse aspeto tornou-se bastante eficiente relativamente a custos".

F-16AM noruegueses

O exercício Artic Challenge centrou-se em juntar no ar, as nações escandinavas, os EUA e Reino Unido, desafiando os pilotos a reagir rapidamente e trabalhar em conjunto, de modo a atingir objetivos comuns. Durante as fases de maior envolvimento, espera-se que mais de 60 aeronaves tomem parte nos cenários de combate idealizados.

F-15C Eagle  da USAFE

"Durante o exercício, iremos enfrentar praticamente todos os cenários que se podem encontrar em qualquer guerra ou conflito" disse o Maj. Rich Stringer, oficial de operações da 494 FS da USAFE. As aeronaves irão mudando como agressores e serão testadas na sua resposta a uma variedade de cenários, segundo informou Stringer.
"Estes exercícios proporcionam aos EUA e forças NATO (e parceiros regionais) uma oportunidade de integrar as suas operações ao nível estratégico e tático, com um elevado nível de realismo, que não poderia ser obtido de outro modo, treinno em voo" disse o Cap. Timothy Gerne, oficial de oeprações da 100Th Air Refueling Wing da USAFE no exercício. "Similar ao Red Flag na tipologia de missões, grande número de aeronaves participantes e de países envolvidos, os benefícios de ser realizado localmente (na Europa), permite-nos e aos nossos aliados focar os recursos nas operações".


Além de voar com os aliados, os aviadores da Royal Air Force de Mildenhall, combinaram o exercício com um destacamento simulado, o que permitiu testar muitos dos meios da USAFE, incluindo transporte aéreo, médico, e serviços legais e financeiros.

F-15E Strike Eagle da USAFE

O exercício Artic Challenge irá decorrer até 26 de setembro, culminando com um cenário final que por à prova a capacidade dos pilotos em operar numa força diversificada.

OS F-15C Eagle com as marcas de cauda de Lakenheath

Fonte: USAFE
Fotos: Christopher Mesnard
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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