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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

PRIMEIROS CADETES VOAM NO M-346 EM ISRAEL (M1771 - 14PM/2015)

M-346 Lavi da IAF      Foto: IAF
O entusiasmo estava no ar no início desta semana na base aérea de Hatzerim, quando os cadetes se preparavam para voar pela primeira vez no novo avião de instrução da Força Aérea Israelita (IAF), o M-346 Lavi. A aeronave, que irá substituir o A-4 Skyhawk, que operou por quatro décadas com a Estrela de David. vai agora permitir à IAF levar a cabo um dos programas de treino mais avançados do mundo. Segundo o comandante do primeiro grupo de alunos a voarem no M-346, este "possui capacidades avançadas similares às dos F-15 e F-16, e irão preparar melhor os cadetes para o trabalho nas Esquadras".

Foto: IAF

Durante as últimas semanas, os cadetes submeteram-se a intenso treino no simulador de voo do M-346, para se adaptarem ao novo avião que dentro de pouco tempo iriam voar: "Os cadetes prepararam-se para o primeiro voo durante duas semanas, em que estudaram todos os sistemas do avião. Os sistemas do Skyhawk em comparação, apenas necessitavam de dois dias de estudo", explica o Cap. Alon. 

Foto: IAF

O M-346 veio para ficar por muitos anos

A introdução do M-346, trouxe mudanças significativas para a  na Escola de Voo, o treino dos futuros pilotos e todo o programa de treino da IAF. O Skyhawk serviu a formação de cadetes durante 40 anos e o M-346 espera-se que dure ainda mais: "Desde que a IAF continue a levar a cabo voos tripulados, o M-346 continuará a ser usado" remata o Cap. Alon.


quarta-feira, 26 de março de 2014

AVIÕES A-4 DA MARINHA BRASILEIRA TREINAM ATAQUE A ALVOS NAVAIS (M1495 - 29AL/2014)

Parelha de aviões A-4 da Marinha Brasileira sobrevoa uma unidade naval para ataque a um alvo rebocado.

No passado dia 4 de fevereiro, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceção e Ataque (VF-1) da Marinha Brasileira realizou, pela primeira vez, o exercício “Splashex”, durante a Operação “Aspirantex 2014”.
O exercício teve a participação de uma aeronave AF-1 (A-4) “Skyhawk” que lançou três bombas de exercício (BEX) sobre um alvo rebocado pela Fragata “Greenhalgh”, a uma distância de 600 jardas (548 metros) da popa do navio.
Posteriormente, no dia 17 do mesmo mês, durante a Operação “Amazónia Azul”, duas aeronaves A-4, um AF-1(designação para os monolugares) e um AF-1A (designação para os aparelhos bilugares), descolaram da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, armadas com três bombas cada, para um novo exercício de tiro sobre um alvo rebocado pela Fragata “Greenhalgh”, confome documenta a imagem.
Estes exercícios têm como propósito a preparação do Esquadrão para o cumprimento de uma das suas principais missões: o ataque a alvos de superfície. Ambos os eventos foram realizados com pleno sucesso e contribuíram para a manutenção do grau de proficiência e operacionalidade do Esquadrão VF-1 que opera as aeronaves A-4 Skyhawk, que, no Brasil, continuam ainda bem ativos.

 
Os aviões A-4 Skyhawk, originários da década de 60 do século passado, continuam em atividade na América do Sul, mormente no Brasil e Argentina.

Fonte: Cavok Brasil
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ALEMANHA TREINA COM A-4 (M1415 - 37PM/2014)

Os A-4 adquiridos pela DADS       Foto:DADS

A Discovery Air Defence Services ganhou um contrato de cinco anos para o fornecimento de treino na Alemanha com A-4 Skyhawk, segundo anunciou a subsidiária dos especialistas em aviação canadianos Discovery Air no passado dia 30 de janeiro.

Segundo o contrato, sete A-4 serão usados para fornecer às Forças Armadas Alemãs 1200 horas por ano, de serviços de treino de caças a jato, contando a partir de janeiro de 2015. O valor do contrato não foi revelado.

A Discovery Air atribuiu numa declaração divulgada, importância estratégica a este contrato, dizendo que "estabelece a Defence Services na Europa e proporciona uma base sólida para futura expansão do mercado".

Apesar do A-4 Skyhawk não estar listado no atual inventário da Discovery Air ou Discovery Air Defence Services, esta última ficou na posse de um lote de 10 A-4, através da aquisição da empresa  Advanced Training Systems International em dezembro de 2013. Uma imagem retirada do site da empresa, mostram as aeronaves com os mesmos tubos de supressão de infravermelhos usados nos Skyhawk ex-israelitas.

Além dos A-4 Skyhawk, a Discovery Air Defence Services opera uma frota de 16 Alpha Jet modificados, para serviços de treino aéreo. De acordo com o sítio de internet da empresa, as missões típicas atribuídas ao Alpha Jet consistem em: treino de Joint Tactical Air Controller (JTAC); apoio como adversário e treino de defesa a ataque naval para forças navais; "Red Air" apoio como adversário para forças de combate, incluindo exercícios de larga escala multinacionais; reboque de alvos para tiro ar-ar; treino de guerra eletrónica para forças aéreas ou navais.

Esta empresa tem sido comentada como estando também interessada em estabelecer uma escola de treino de pilotos de caça na Base Aérea nº11 da Força Aérea Portuguesa, em Beja, aproveitando a frota portuguesa de Alpha Jet e as infraestruturas existentes.

Os Alpha Jet da DADS           Foto: DADS

A Discovery Air defende que o treino aéreo com apoio de uma empresa externa oferece aos clientes vantagens de não haver desperdícios de verbas, redução dos custos de operação e manutenção das próprias frotas, menor necessidade de meios técnicos de humanos e capacidades de formação avançadas.

Os números avançados pelas empresa conferem-lhe uma taxa de sucesso de missão de 98% e 40.000 horas  devoo sem acidentes, ao longo dos últimos oito anos.

A Discovery Air é uma das diversas empresas que fornecem este tipo de serviços  a países que pretendem manter os níveis e standards de treino, mas simultaneamente reduzir a pressão e a exigência nas suas próprias frotas.
A estadunidense Draken International por exemplo, opera uma frota de A-4, MiG-21, MB-339CB e L-39 Albatroz, enquanto a FR Aviation fornece treino especializado de aviação às Forças Armadas britânicas.

Falando a propósito do tema numa conferência sobre Apoio Aéreo Aproximado em Londres em setembro de 2013, o Cap. Julien Carpentier do Centro de Operações Aéreas NATO, Ramstein, disse: "Todos sabemos que enfrentamos cortes nos orçamentos e temos frotas decrescentes de caças, portanto temos que considerar contratualizar serviços aéreos. Contudo temos que nos assegurar de que quem contratamos está a par das atuaisTáticas, Técnicas e Procedimentos da NATO e EUA".

Fonte: Jane's Defense
Tradução e edição: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 20 de março de 2013

QUANDO UM F-15 ISRAELITA ATERROU SÓ COM UMA ASA (M918 - 25AL/2013)



Esta história remonta a 1983. Tem então 30 anos mas o protagonista permanece nos céus, provando de que "fibra" é feito e de como no tempo da Guerra Fria os aviões eram concebidos para enfrentar tudo e mais alguma coisa. 
Em 1983,  Zim Nadivi, um piloto da Força Aérea Israelita terá vivido o seu pior pesadelo quando num voo de treino, o seu F-15 embateu contra um A-4 Skyhawk, com o qual se encontrava a "lutar". Em resultado da colisão, o caça F-15 perdeu uma das suas asas - a direita.   
Devido aos fumos intensos o piloto e seu navegador Yehuar não tinham ideia do que lhes tinha acontecido e muito menos que voavam apenas com uma asa. 
Como apesar das dificuldades conseguiram controlar o avião, optaram por não se ejetar e prosseguiram para a sua base para uma aterragem de emergência. 
Só com o avião pousado é que eles tiveram a perceção do que lhes tinha acontecido e em que condições chegaram e lograram aterrar.  O piloto Ziv Nadiv, ao inclinar-se para trás para cumprimentar o seu navegador, percebeu que a asa da aeronave, do lado direito não estava lá...

Vale a pena ver um vídeo que reconstitui o acontecido. 



Fonte: Aviatime
Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CRÓNICA A-4 (M465 - 6AL/2011)

Imagem de um porta-aviões dos Estados Unidos, numa imagem que revela bem a importância do A-4.

O mítico formato A4 do papel pode ser comparado, pela sua importância, a um outro e não menos mítico, A-4, o avião.
Lembro-me de a famosa enciclopédia fasciculada “Aviões de Guerra” que me “enlouqueceu” nos finais da década de oitenta o apelidar, numa espécie de “tradição de jargão aeronáutico”: “Galo de Briga”, título aliás perfeitamente abrasileirado, ou não fosse a dita cuja enciclopédia escrita e concebida no Brasil. Consta que são os próprios pilotos da marinha brasileira que assim o tratam...

Um A-4 da Marinha dos EUA, convenientemente armado, revelando as suas formas simples.

Mas, desvios à parte, temos o A-4 Skyhawk como uma das mais impressivas lendas da aviação militar a jacto (jato com o ‘acordo’ ortográfico...) do século XX.
Era/é um pequeno avião, de asa baixa, concebido para operar nos porta-aviões Norte-Americanos, sempre estrategicamente “semeados” pelos oceanos do planeta, em regiões cuja presença ‘yanke’ era solicitada ou auto-imposta, como a boa diplomacia recomendava e recomenda, sempre com motivações assentes na (des)ordem mundial vigente. Foram também um dos baluartes aéreos durante a guerra do Vietname, de onde muita da sua mística provém...

Um A-4 preparando-se para a catapulta, a bordo do USS Hancock, como refere a legenda em inglês, em 1965.

Portanto, o A-4 foi/é um avião fruto do seu tempo e da disponibilidade financeira dos países que o adquiriram, regra geral, democracias emergentes da América Latina (Brasil e Argentina); e também Israel, Kwait, Singapura, Malásia, Austrália, Nova Zelândia e claro, os Estados Unidos, num total de quase 3000 mil unidades produzidas.
O Brasil e a Argentina ainda usam os A-4 e, recentemente, o Brasil modernizou os seus aviões, por forma a mantê-los em acção (ação com o ‘acordo’ ortográfico...) por mais alguns anos.

 Um TA-4KU da marinha brasileira.

Este pequeno avião atinge velocidades da ordem  dos 1000 Km/h, transporta diverso armamento, entre mísseis Sidewinder e bombas, até um total de cerca de 4500 Kg.
O A-4 chegou a ter capacidade para largar armamento nuclear, tendo sido essa valência aliás, um dos requisitos para a sua construção no início dos anos 50, quando o governo americano pediu à sua indústria aeronáutica que concebesse um avião capaz de operar nos seus porta-aviões.
Portanto, tratando-se este texto de uma crónica com um forte cunho pessoal, devo dizer que o A-4 foi/é, um dos meus aviões preferidos, não pelas suas características técnicas ou pelo arrojo do seu desenho mas, justamente, pelo seu aspecto frágil e que contraria até uma tendência ‘natural’ que tenho para os aviões de asa alta.

Um TA-4SU da Força Aérea de Singapura. O lugar de trás do avião, parece ter sido colocado ali à "lei do desenrasque" e à força de ferros de soldar e engenho dos mecânicos, numa dimensão tipo tuning...

A sua manobrabilidade é excelente as suas capacidades acrobáticas ficaram vincadas na sua passagem pelos "Blue Angels" da Marinha Norte-Americana (USNavy).
O “Skyhawk” é um avião simples, mesmo ancorado num desenho quase primário e que desenhei bastas vezes nas laterais dos meus cadernos. O seu conceito de asas e estabilizadores em  delta, entradas de ar laterais e a tradicional posição do canopy a encimar o nariz, fazem dele um avião muito simples de reproduzir.
Desculpem-me a ousadia mas, fazendo um paralelismo (adaptado) com a linguagem do boxe, trata-se de um "pesado peso-pluma" da aviação militar mundial!

 Descolagem do um A-4 no tradicional festival de Oshkosh.

 Formação dos seis A-4 Skyhawk da patrulha acrobática "Blue Angels".

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