terça-feira, 15 de janeiro de 2013

KAMOV SEM CONTRATO (M832 -15PM/2013)

Kamov Ka-32 com as cores da EMA no combate a um incêndio

Segundo notícias avançadas pelo canal televisivo SIC, o concurso internacional para novo contrato de manutenção e operação dos helicópteros bombardeiros pesados de combate a incêndios Kamov Ka-32, está até ao momento sem interessados e não se prevê venham a aparecer até ao final do prazo.
O contrato no valor de 64M EUR para seis unidades Ka-32 e válido para cinco anos, não despertou o interesse de nenhuma empresa, sendo para já uma incógnita o futuro das operações com estes meios aéreos, que alegadamente o estado tentou já vender também sem sucesso.
De recordar que os custos da frota Kamov para o período de cinco anos transato, foram desde sempre apontados como exagerados.
Incógnita é também o futuro da EMA (Empresa de Meios Aéreos), que opera ainda o modelo apesar de oficialmente extinta em outubro de 2011,  mas desde então sem definição de destino dos meios nem funções  atribuídas, situação que  parece continuar a manter-se, pelo menos relativamente aos Kamov. Os Ecureuil também operados pela EMA, parecem já ter encontrado destinatário em concurso paralelo.
Resta saber que posição irá agora tomar o Governo, face ao atual impasse.


1 Comentários:

Anónimo disse...

Fazendo as contas, e de acordo com uma noticia de 2011, em que se dizia que a frota Kamov tinha voado 5000 horas em 3 anos, nos cinco anos do contrato, a frota voaria cerca de 8300 horas. Para um contrato de 64ME, isso significa que o contribuinte português paga a hora de voo de Kamov à módica quantia de 7683 Eur por hora. De certeza que se poderiam alugar Kamov no verão a empresas privadas por um preço mais baixo.
E para piorar a coisa, e justificar a miséria de negócio que se fez, agora meteram o Kamov a fazer evacuações entre hospitais, um helicóptero que nem está certificado pela EASA para o fazer, ou seja, o trabalho que poderia ser feito por meios dedicados e capazes, por um preço cerca de 30% inferior (como aconteceu no passado pela INAER com helis capazes), está a ser feito por um helicóptero não-certificado, caro, com uma velocidade de cruzeiro pior que o Alouette 3, e sem condições de trabalho para os médicos (vocês já olharam para dentro de um Kamov?!).
E é por estes e (muitos) outros negócios parecidos que o País chegou ao estado a que chegou.

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