segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DESCUBRA AS DIFERENÇAS (M440-44PM/2010)

 Crédito: Força Aérea


 A primeira é uma foto que retrata a totalidade da frota da FA nos anos 80, usada na época em folhetos publicitando o recrutamento para as várias especialidades e que se pode já qualificar de histórica (até porque incluída no livro dos 50 anos da FA).
A segunda, quase contemporânea, foi a minha tentativa de a imitar, com a frota de kits disponível lá em casa. C-212, T-33, T-37, Chipmunk e FTB-337 ainda estavam na wish list (que ainda não se chamava assim) e em compensação tinha  um "imponente" Al II a mais, já na época retirado da frota da FA.
Quanto às demais diferenças, assim de repente, além dos erros nas camuflagens (a informação existente era muito pouca e por vezes errada...) há a assinalar as várias escalas a que estão as aeronaves: C-130 a 1/144, SA-330 e Al II a 1/100 e os restantes a 1/72.
E ainda havia o T-38 que era na verdade um F-5F (mal) adaptado e o G-91 que era o modelo Y, que também estava longe de um R3 ou R4. As bandeiras e as cruzes de cristo feitas à mão em papel. Pintar os cockpits por dentro foi uma decisão também já mais tardia.
Em minha defesa tenho a lembrar a minha tenra idade (uns 11/12 anos) e a dificuldade que havia na altura em conseguir, além da já referida informação correcta quanto aos detalhes das pinturas e modelos portugueses, os próprios materiais e tintas adequadas.
Com os anos ganhei no entanto grande capacidade de criar e acertar tons de tinta, além de firmeza no pincel, capacidades que mais tarde me valeram um 16 na disciplina de pintura já na Secundária (ou lá como se chama pelos dias de hoje). E felizmente foram aparecendo mais materiais.
Da própria foto em si, apercebi-me logo na altura também, no erro de perspectiva cometido, mas que permitiu em contrapartida ter todos os modelos perfeitamente focados, o que não aconteceria se baixasse mais o ângulo.

De volta aos kits, o A-7 da Hasegawa que encabeçava o grupo, (talvez o pior modelo que vi de um A-7) tinha um radomo especialmente mal feito e acabou os seus dias incinerado num "exercício para bombeiros".
Podia enganar-me nas camuflagens, mas não no realismo de algumas simulações!

2 Comentários:

Carlos Barbosa disse...

Boas, sabes-me dizer se ainda há algum país a operar com os A7.
Os nossos qual foi o fim dos mesmos?
Obrigado

Parabéns por artigos que estão aqui disponíveis, têm muita informação que para quem gosta destes temas faz que este blog seja um sítio de passagem.

Paulo Mata disse...

Viva, a Grécia é actualmente o último operador do A-7, já com apenas um esquadrão.
Os nossos, à parte dos que ficaram conservados em portas de armas ou museus, foram destruídos em sucateiro.
Muito obrigado pelas palavras sobre o Pássaro de Ferro e vá passando por cá.
Abraço

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