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quarta-feira, 7 de março de 2018

ANGOLA COMPRA C295 (M1957 - 17/2018)

Airbus Military C295M

Segundo notícia hoje veiculada pela agência Lusa, o Estado Angolano irá adquirir três aviões C295 à Airbus Defence and Space, por um valor a rondar os 160M EUR., destinados à Marinha de Guerra.

A agência Lusa cita um despacho datado de 2 de Março do corrente, assinado pelo presidente angolano João Lourenço, a autorizar a empresa pública Simportex a representar aquele país africano junto da Airbus.

Os aviões destinar-se-ão a "assegurar as missões de observação e vigilância" do espaço marítimo angolano e "garantir a soberania nacional".

O referido documento, justifica o negócio com a implementação do "Projecto Kalunga, que visa, entre outros, dotar a Marinha de Guerra Angolana com os meios necessários para a protecção do espaço marítimo e da zona económica exclusiva em particular".

O financiamento será realizado com o BBVA, estando o Ministério das Finanças autorizado a negociar o contrato, através do mesmo despacho. No total 159,9M EUR, que deverão ser inseridos no Programa de Investimentos Públicos.

Depois de Portugal e Brasil, Angola será assim o terceiro país de língua portuguesa a utilizar o C295 e o segundo país do continente africano, juntando-se à Argélia.






quinta-feira, 29 de junho de 2017

65 ANOS DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA- BA6 ABERTA (M1905 - 42/2017)


No passado dia 25 de junho, iniciou-se a já habitual abertura das bases aéreas à população, inseridas nas comemorações de mais um aniversário - o 65º - da arma aérea nacional portuguesa.
Coube à Base Aérea nº6, no Montijo a honra de ser a primeira a abrir as suas portas.
A exposição estática de aeronaves, atividades das especialidades, aeromodelismo e uns quantos (poucos) voos das aeronaves baseadas naquela unidade, animaram o dia.
Ficam alguns registos captados pelo Paulo Fernandes, "enviado especial" do Pássaro de Ferro ao evento.
EH101 Merlin

C-130H ainda com marcas visíveis da sua passagem pelo Mali.

O C-130H que, ao que tudo indica, será substituído pelo KC-390...

A sempre presente EHM e os seus Lynx MK95.

O "Bisonte".

C295 à vertical.

Ver aviões. Estar perto deles...

Aeromodelismo. A aviação é uma paixão fiel, quase canina!

Passagem de um C-130H da Esquadra 501.

 Fotos: Paulo "Oneshootland" Fernandes
Edição: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FRAGATA ÁLVARES CABRAL REGRESSA DA OPERAÇÃO ATALANTA (M1125 - 242PM/2013)

NRP Álvares Cabral com o Lynx visível na popa à entrada no Tejo

Regressou esta manhã a Lisboa, a fragata Álvares Cabral que, após ter largado a 21 de março, exerceu as funções de navio-almirante da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) da Operação Atalanta, no período de 06 de abril a 06 de agosto.
À chegada ao estuário do Rio Tejo, o navio da Marinha Portuguesa embarcou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Dra. Berta Cabral, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Esteves de Araújo e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes, que permaneceram a bordo até à atracação na Base Naval de Lisboa.

O Governo fez questão de marcar presença na receção ao NRP Alvares Cabral no Tejo através da Sec Estado Adjunta da Defesa Berta Cabral

A missão da Álvares Cabral teve a duração de 5 meses, tendo o navio da Marinha Portuguesa executado diversas tarefas, das quais se destacam as patrulhas no Corredor Internacional de Tráfego Recomendado (IRTC), no Golfo de Áden, missões de reconhecimento e recolha de informação junto à costa da Somália, a realização de diversas Friendly Approaches a embarcações regionais e ações de cooperação técnico-militar com a Marinha de Moçambique, a Guarda Costeira da República das Seicheles e a Marinha e Guarda Costeira do Djibuti, que visam a edificação das capacidades regionais destes países no âmbito da segurança marítima.

Super Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha a bordo da fragata Álvares Cabral

De salientar que durante o período de integração da fragata Álvares Cabral, não ocorreu nenhum ataque pirata com sucesso e a EU NAVFOR continuou a garantir as escoltas aos navios do Programa Alimentar Mundial, que permitiram que a ajuda alimentar chegasse ao povo da Somália de forma segura e regular.

Durante esta missão o navio embarcou ainda um oficial da Marinha do Brasil e um oficial da Marinha de Moçambique, que durante a missão puderam observar os procedimentos e táticas de combate à pirataria na área de operações, contribuindo assim para o reforço das ações de cooperação bilateral entre Portugal e estes dois países de língua oficial portuguesa.

O NRP Álvares Cabral é comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, dispõe de um helicóptero Super Lynx Mk.95 e a sua guarnição é constituída por 187 militares.

Fonte: Marinha Portuguesa
Adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 18 de junho de 2013

RESGATE DO SERENA (M1042 - 171/PM2013)

O resgate foi efetuado em condições extremas

O alerta inicial, e  pedido de resgate, foi recebido no MRCC Lisboa, através de contacto telefónico satélite efetuado pelo veleiro em dificuldade, que devido a um violento golpe de mar danificou severamente parte da sua superestrutura, originando entrada de água e a perda de vários equipamentos de salvamento e sobrevivência existentes a bordo.
Foram de imediato desencadeados os procedimentos de resposta para prestar auxílio, através do MRCC Lisboa, o qual solicitou a cooperação do centro congénere em Espanha (MRCC MADRID) que no momento dispunha de meios de salvamento mais próximos do local do incidente. O MRCC MADRID assumiu a coordenação das ações de busca e salvamento pelas 16h00, empenhado um meio aéreo de asa fixa, um helicóptero, um navio de salvamento e um navio hospital. No entanto, devido a fatores meteorológicos adversos e a uma avaria da aeronave, as operações de salvamento através dos meios aéreos de Espanha foram cancelados pelas 18h00.

O veleiro "Serena" de bandeira finlandesa em apuros

Depois de retomada a coordenação da operação de salvamento pelo MRCC Lisboa o resgate dos 4 tripulantes foi realizado com sucesso por um helicóptero EH101 da Força Aérea Portuguesa,  pelas 22h35, em condições extremamente adversas, quer devido às condições de mar e vento que se faziam sentir no local, quer devido à complexidade do planeamento e coordenação da missão, dada a grande distância de costa em que se encontrava o veleiro, tendo sido ainda empregue uma aeronave C295, também da Força Aérea Portuguesa.
Os velejadores finlandeses foram transportados em situação estável para a Base Aérea do Montijo (BA6), onde aterraram pelas 03h40 na madrugada do dia 18 de Junho.

Fonte: Marinha
Fotos: Força Aérea

domingo, 5 de setembro de 2010

O LADO ESCURO DA LUA (M414-31PM/2010)


Ok, é uma metáfora, não se trata do lado escuro da Lua, mas sim do lado escuro do Lynx. Mas o princípio é o mesmo: estamos a olhar para o lado ocultado ao Sol.

Havia até o mito de que o lado escuro da Lua não se via, pura e simplesmente porque não reflectia a luz, ignorando que era o facto de o período de rotação da Lua ser igual ao período de translação (ie: o tempo que a Lua demora a dar uma volta à Terra é igual ao tempo que demora a girar sobre si própria), o que faz com que seja sempre a mesma face a estar iluminada pelo Sol e não uma qualquer enigmática razão metafísica ou mística que levava um dos lados da Lua a não reflectir luz.

O Lynx é igual. Se correctamente iluminado consegue ver-se qualquer das faces (como já devem ter reparado...) mas desta vez gostei mais do lado escuro. 

É caso para dizer que está Quarto Minguante.




sábado, 3 de abril de 2010

CHARLES DE GAULLE (Parte II - FOTOS) (M366-11PM/2010)














Au revoir!



Com os agradecimentos do Pássaro de Ferro a todos os que tornaram possível esta reportagem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A CRUZ DE CRISTO


Cruz de Cristo nas velas do NRP Sagres


Cruz de Cristo num F-16BM da Força Aérea Portuguesa


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Cada vez que há uma sexta-feira 13, como aconteceu este mês, há inevitavelmente uma sexta-feira 27. Facto indesmentível ao qual ninguém presta atenção, porque ao contrário da sexta-feira 13, a sexta-feira 27 não tem nenhuma aura especial. Desta vez todavia é o dia em que escrevo sobre a sexta-feira 13 e a Cruz de Cristo.

Toda a gente conhece as superstições normalmente associadas às sextas-feiras 13. Menos saberão que foi precisamente uma sexta-feira 13 a razão da Cruz de Cristo ser actualmente um símbolo nacional, identificando desde há vários séculos os navios da Marinha de Guerra e em tempos mais modernos as aeronaves militares portuguesas.

Foi na fatídica sexta-feira 13 de Outubro de 1307 que se fundamentaram as aziagas superstições actuais, com o massacre levado a cabo contra os Cavaleiros Templários, que terminaria na extinção da Ordem do Templo, depois de um processo levado a cabo por Filipe IV de França, com o apoio do Papa Clemente V. O poder da Ordem do Templo era tal na época, que o medo e cobiça, acabariam por traçar o seu funesto destino e o dos seus cavaleiros.

Já em Portugal, foi adoptada uma decisão salomónica, que permitiu não desobedecer às ordens papais, e manter simultaneamente uma ordem religiosa e militar que tantos serviços havia prestado ao país. Fundava-se a Ordem de Cristo, herdeira dos títulos e bens da Ordem do Templo, mas na prática mudaria apenas o nome e o símbolo: a Cruz de Cristo.

Dando razão a algumas teorias em voga principalmente desde o sucesso do livro “O Código Da Vinci”, a Ordem de Cristo viria a ser pedra basilar do desenvolvimento científico e do financiamento que permitiu a senda dos Descobrimentos Portugueses, tendo nas suas fileiras individualidades como Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral, Gonçalves Zarco, Fernão de Magalhães, e o Infante D. Henrique como Grão-Mestre.

Com a extinção das ordens religiosas no século XIX, a Ordem de Cristo foi extinta uma primeira vez, sendo transformada posteriormente em ordem honorífica, extinta novamente aquando da implantação da República, para ser novamente recriada em 1918.

Actualmente, e independentemente da Ordem, o símbolo da Cruz de Cristo ganhou carácter próprio, enquanto símbolo de Portugal e da lusitanidade, estando presente em inúmeros brasões, emblemas, bandeiras (entre as quais a da região autónoma da Madeira) e, como não podia deixar de ser, nas embarcações e helicópteros da Marinha e aeronaves da Força Aérea Portuguesa.



Planta do templo de Salomão, alegadamente inspiração para a geometria da Cruz de Cristo (fonte: wikipedia)


Geometria de construção da Cruz de Cristo (fonte: wikipedia)


Cruz de Cristo (fonte: wikipedia)


terça-feira, 23 de junho de 2009

AS ASAS DE OURO DA MARINHA



Quem se lembra do filme “Oficial e Cavalheiro” do início dos anos 80, passado numa academia de pilotos da US Navy, talvez se recorde de um canto que entoavam os recrutas, com vista a entranhar o gosto pelo ramo em que se incorporaram, e que dizia qualquer coisa como: “I don’t know but it’s been said Air Force wings are made of lead, I don’t know but I’ve been told, navy’s wings are made of gold” que se pode resumir como “as asas da Força Aérea são de chumbo, as asas da Marinha são de ouro”.


Claro que o canto é altamente tendencioso, por proferido onde foi e por quem foi. Os cantos militares têm como objectivo elevar o moral das tropas e/ou mentalizá-las dentro das doutrinas próprias, criar espírito de grupo.

Há contudo algo de fascinante na aviação naval que não se pode negar e que o orgulho manifestado no canto referido encerra.


A Esquadrilha de Helicópteros da Marinha em Portugal é a ilustre representante desse orgulho e da perícia necessários para ser aviador da Marinha.



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