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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O TEMPO CONGELADO [M1942 - 02/2018]

Foto: Jim Meads, em 1962

Há fotografias que dispensam legenda.
Ou então, há fotografias cuja legenda poderia ser mil e uma coisas.
Perante esta imagem - assumindo que neste tempo de falsas coisas, esta é real - percebemos a precariedade de todo o instante do voo, por mais avanços que a técnica forje e dê como totalmente seguro.
Este English Electric Lightning F1 tinha acabado de efetuar uma exibição de performance quando uma falha dos motores o fez apontar ao solo e, visto assim, seguido pelo olhar e postura de espanto do tratorista, tudo enquanto se percebe a ejeção do piloto na fina linha que o separa da sobrevivência ou do desastre ali prefigurado, sugere-nos sem esforço a surpresa da paragem do tempo. Como se ele congelasse em infinitos cristais assim perpetuados numa imagem irrepetível.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PRIMEIRO F-35 INTERNACIONAL (M559 - 35PM/2011)


Foto: Randy Crites/Lockheed Martin
 
O primeiro Lockheed Martin F-35 Lightning II internacional saiu da fábrica em Fort Worth no Texas, EUA, na noite do passado Domingo, 22 de Novembro de 2011. O Ministério da Defesa Britânico irá utilizar esta aeronave com capacidades STOVL (short takeoff/vertical landing) denominado BK-1, para treino e testes operacionais.
O BK-1 será submetido a testes funcionais de combustível, antes de ser transportado para a linha da frente para testes de voo e no solo, durante os próximos meses. A entrega está agendada para 2012.

Segundo Tom Burbage, Vice Presidente Executivo e Gestor Geral de Integração do Programa "O primeiro F-35 para o primeiro parceiro internacional, é simbólico do orgulho que partilhamos com o Reino Unido".
O Reino Unido terá um papel vital na produção global do F-35, desenvolvimento subsequente e sustentabilidade ao longo dos próximos 40 anos, o que levará fortes benefícios económicos ao país.
Segundo Paul Livingston, director da Lockheed Martin UK, "o programa oferece uma capacidade ISTAR (Combat Intelligence, Surveillance, Target Acquisition anda Reconnaissance) sem precedentes nas Forças Armadas Britânicas" , além dos benefícios económicos referidos.

A participação global é fulcral no programa F-35, sendo essencial para o seu sucesso e sustentabilidade, através da economia de escala. Nele participam um total de nove nações: EUA, RU, Itália, Holanda, Turquia, Canadá, Austrália, Dinamarca e Noruega. Em Outubro de 2010, Israel seleccionou o F-35A como o seu caça da próxima geração e deverá receber o F-35 através do processo de vendas a nações estrangeiras do Governo Norte-Americano. Adicionalmente, o Japão e a Coreia do Sul estão a considerar a escolha do F-35 para renovar as respectivas frotas de caças.

O F-35 Lightning II é um caça de 5ª Geração, que combina tecnologias furtivas com velocidade e agilidade, tratamento de informação centralizada, operações totalmente em rede e sustentação avançada.


Fonte: Lockheed Martin

domingo, 13 de dezembro de 2009

VER UM A-7P NUM BAe LIGHTNING

Crédito da imagem: Aqui

Crédito da imagem - Aqui

Nos tempos em que a minha "A-7ite aguda" fazia estragos na minha pobre mente infantil, "tudo" tendia a assemelhar-se, nem que fosse muito vagamente, ao A-7P. Este "tudo" restringia-se, obviamente, aos aviões. A minha imaginação, por mais prodigiosa que fosse não encontrava semelhanças entre uma cebola e um A-7.
Mas entre o "velho" Lightning da RAF (na altura - primeira metade da década de oitenta - ainda activo) e o nosso SLUF, encontrava.
E estava de tal forma convencido dessas semelhanças que, na falta de Kits do A-7 e porque havia do Lightning, equacionei fortemente a hipótese de transformar um destes aparelhos no A-7P, fazendo uso das mais arrojadas técnicas de modelismo e depois de pintura, eu, um petiz púbere e com algum acne juvenil, à beira de proceder a uma arrojada operação de transformação e que, se tivesse levado até à sua consumação, poderia figurar nos anais da história do modelismo...
Seja como for, deixo ao vosso critério, olhando as imagens apensas, aquilatar acerca da dimensão do meu desiderato...
Mas uma coisa garanto. Durante algum tempo, vi um A-7 no Lightning!...

sábado, 13 de junho de 2009

BAC LIGHTNING - O MAIS BELO DOS FEIOS AVIÕES

Já por várias vezes aqui foi aludido que os engenheiros aeronáuticos ingleses não são propriamente paradigmas da estética feita nos aviões.
Um exemplo lúcido do que acabei de dizer torna-se corpóreo quando falamos de um dos ícones da aviação de combate a jacto do século XX - o English Electric Lightning.



Este jacto foi produzido pela English Electric, mais tarde incorporada na British Aircraft Corporation que levou a uma espécie de re-batismo do aparelho para BAC Lightning.
Para começar, foi durante largos anos o único caça inglês de gama Mach 2 (Mach 2.27) e também o único no mundo capaz de voar em suprecruise, isto é manter velocidades supersónicas sem o auxilio de afterburner.
Aliás, o Lightning, nos anos em que conviveu com o Tornado conseguia melhor razão de subida (50 mil pés/minuto), o que prova a que sua potência sobreviveu ao tempo a ao arrojo técnico-estético do seu sucessor.



As capacidades do Lightning falam por si. Foi considerado um magnífico avião de combate, manobrável, rápido e eficaz, características que o construíram, como já disse, num dos ícones da aviação militar a jacto, do lado ocidental, obviamente e também,um verdadeiro símbolo da guerra fria. Foi concebido em meados da década de 50 e voou até final dos anos 80.
O mais curioso é que quando olhamos este avião, vemos um avião "tosco", com um desenho (no mínimo) invulgar e que, comparado com "irmãos" se revela absolutamente inverosímil, seja pela colocação dos motores (2 Rolls Royce Avon 301R) - sobrepostos em vez do tradicional side-by-side, seja o desenho das asas e estabilizadores, a barriga ventral, enfim.


Mas o que é facto é que as suas potencialidades fazem esquecer o seu aspecto invulgar e, assuma-se, feio... Mas tal como o título diz, para mim é o mais belo dos feios aviões.


O BAC Lightning é um avião que motiva grandes paixões. Este exemplar da foto voa, todos os anos, em festivais aéreos da África do Sul e é um exemplo vivo de que o gosto e a paixão por um avião pode fazer com que ele perdure nos céus para gáudio dos aficionados.
Foi operado pela RAF (Royal Air Force), RSAF (Royal Saudi Air Force) e KAF (Kwait Air Force)
Pessoalmente, é dos aviões que mais tenho pena de nunca ter viste nem ao vivo nem tão pouco a voar.
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Nota: Brevemente, tenciono contar-vos como é que a certa altura da minha A-7olite aguda embirrei que o Lightning poderia ser parecido com um A-7P...



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