domingo, 2 de dezembro de 2012

F-16 PERSEGUEM AVIÃO SUSPEITO - atualizado 4/12/2012(M782 - PM133/2012)

Parelha de F-16 de alerta descola em Monte Real

 Na madrugada de hoje 2 de dezembro de 2012 cerca das 6:00 horas, a parelha de F-16 de alerta em Monte Real (Quick Reaction Alert - QRA) descolou para intercetar um avião suspeito de transportar droga.
Segundo notícia da RTP, a aeronave não identificada e em silencio rádio, provinha de espaço aéreo espanhol onde estava a ser acompanhada desde a sua entrada proveniente do Norte de África.
Encaminhou-se depois para espaço aéreo nacional, tendo sido identificada no radar dos F-16 e identificada visualmente até desaparecer na zona do Sabugal. Os pilotos de F-16 efetuaram várias passagens no local onde foi perdido o contacto com a aeronave, não voltando a detetá-la depreendendo que esta tenha aterrado algures no campo.
A GNR efetuou buscas nesta zona, não sendo claro se a aeronave terá chegado a aterrar em Portugal, ou em Espanha.
Este tipo de procedimento para o tráfico de droga tem vindo a intensificar-se, principalmente desde que os sistemas de vigilância da costa foram instalados, passando os traficantes a preferir meios aéreos ligeiros a voar a baixa altitude para evitar a deteção radar, aterrando depois em pequenas pistas sem vigilância ou zonas descampadas, onde depois desmontam a aeronave e transportam por terra.
 Além do contacto visual pelos pilotos, a aeronave foi registada pelos sensores óticos dos F-16 (Litening TGP), tendo a informação extraída sido encaminhada às autoridades competentes em terra, nomeadamente Ministério da Administração Interna e Polícia Judiciária.

Já durante o dia 4 de dezembro, o Ministro da Defesa Aguiar-Branco, em declarações à margem da sua participação numa conferência no Instituto da Defesa Nacional, referiu que a aeronave "não constituiu uma ameaça sobre o território português". Adiantou ainda que "a operação tem contornos técnicos que estão a ser apurados, mas a verdade é que, dentro daquilo que era a ameaça que constituiu, foram feitas as operações que tinham que acontecer".
Acrescentou também que não está a ser desenvolvido qualquer inquérito, porque em termos de Força Aérea se verificaram os procedimentos que tinham que ocorrer.
Para terminar frisou que "houve seguramente a manobra de dissuasão suficientemente relevante para que estejamos aqui a falar sobre alguma coisa que em termos de ameaça não se concretizou".









1 Comentários:

João GM disse...

Será possível as Forças Aéreas peninsulares não terem meios aéreos capazes de interceptar este tipo de pequenas aeronaves? Eu sei que nem no tempo da URSS eles conseguiram impedir que um pequeno Cessna fosse aterrar na Praça Vermelha mas...

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