sexta-feira, 5 de outubro de 2012

53 ANOS DA BASE AÉREA Nº5 - MONTE REAL (M722 - 38AL/2012)

Um aspeto atual da Base, junto à cabeceira da pista 19.
Uma das matrizes do Pássaro de Ferro, é a escrita na primeira pessoa. Foi este, aliás, o motivo primevo que levou à sua génese, há quase sete anos atrás.
Por isso, trago hoje aos leitores, um texto escrito na primeira pessoa, daqueles textos que são complicados de escrever, na medida em que o que queremos exprimir não encontra palavras certas e/ou plenamente adequadas, digamos, ao que se sente e pensa, neste caso, sobre um espaço onde reinam os aviões!
O meu gosto pessoal pelos aviões teve um dos seus pontos altos quando, em 1986 visitei a BA5 pela primeira vez. Estavam lá dentro, nessa altura os A-7P que eram, apenas, os aviões que me despertavam todos os sentidos. Por isso, o meu enorme apreço por aquele local, onde estavam os "meus" aviões, começou a cimentar-se naquele dia.
Se aquela visita à BA5 não correu muito bem, dado não ter visto muitos aviões, ela foi o primeiro passo para, em futuras tentativas, conseguir chegar perto para sentir os aviões que tanto admirava e que via passar nos céus da minha aldeia, ou que via prostrados em parcas imagens em revistas e jornais, algo pontualmente.
O passar dos anos levou a que me deslocasse à BA5 muito mais vezes do que eventualmente um dia tivesse pensado ou sonhado e nelas, estabelecer o sempre desejado contacto com os aviões, fosse em lazer, digamos, fosse em trabalhos de reportagem, no âmbito de diversos artigos que fui escrevendo sobre os meios aéreos e exercícios lá sediados .

Linha da frente da Esquadra 304, com os A-7P, Junho de 1996 - Base Aérea nº5 - Monte Real.
Sem esquecer os F-86, Fiat G-91, T-33, T-38, A-7P e presentemente com os F-16, a Base Aérea de Monte Real tornou-se, ainda mais, um lugar quase "de culto", estabelecendo sensações que não são fáceis de explicar recorrendo ao mais rebuscado léxico de palavras disponíveis.
Hoje a BA5 alberga duas esquadras encarregues de defender o espaço aéreo nacional, operando os F-16 MLU, aeronaves sofisticadas que foram praticamente "concebidas" naquela unidade, fazendo dela, quanto mais não seja, um caso único no mundo. 
E não só por tudo isto, sempre que se fecha mais um ano na vida daquela Base Aérea, como aconteceu pela 53ª vez, ontem, dia 4 de Outubro, é sempre uma enorme satisfação pessoal poder verificar que os homens e as máquinas que lhe dão vida, permanecem firmes e atuantes relativamente ao lema: "Alcança quem não cansa!"

Um caça F-16 acaba de aterrar na pista 01 da Base Aérea nº 5, em Monte Real. A mancha de pinheiros que envolve a base é uma das suas marcas mais impressivas.

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