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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

FORÇA AÉREA PORTUGUESA - BALANÇO 2020 [M2214 - 1/2021]

Airbus Military C295M

A Força Aérea Portuguesa revelou hoje em comunicado de imprensa, o balanço do ano de 2020, com um resumo das horas de voo e missões realizadas durante o agora pretérito ano.

No mesmo, pode por isso ler-se que foram completadas mais de 1200 missões de soberania e de apoio aos portugueses nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, e em Portugal Continental.

Tendo 2020 sido marcado pela pandemia, a FAP realizou 35 missões de apoio logístico aéreo específicas no combate contra a COVID-19, acumulando com o funcionamento do dispositivo de alerta para dar resposta às mais diversas solicitações.

Assim, foram realizadas mais de 710 horas de voo em missões de vigilância do espaço aéreo, reais e de treino, pelas tripulações do F-16M, em prontidão máxima na Base Aérea N.º 5 em Monte Real.

Lockheed Martin F-16AM de alerta na BA5

As tripulações do EH101 Merlin, C295M e Falcon 50 descolaram para realizar 504 transportes médicos urgentes, entre ilhas e/ou das ilhas para o continente, apoiando 639 doentes, 31 resgates a navios e 30 missões de busca e salvamento, com 39 missões de acompanhamento.

Leonardo EH101 Merlin

Dassault Falcon 50

A aeronave Falcon 50, além de realizar transportes médicos de longa distância, esteve também empenhada em 30 missões de transporte de órgãos para transplante, quatro delas do estrangeiro para Portugal. As aeronaves C-130H e C295M realizaram mais de 36 missões de apoio aéreo logístico.

Lockheed Martin C-130H Hercules

Lockheed Martin P-3C CUP+ Orion

Com recurso às aeronaves C295M, P-3C CUP+, AW119Mk.II Koala e aos Sistemas Aéreos Não Tripulados (UAS), a Força Aérea realizou mais de 744 horas de voo em missões de reconhecimento e avaliação integradas no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais e no apoio ao combate a incêndios.

Leonardo AW119 Mk.II Koala

As aeronaves P-3C CUP+ e C295M realizaram 137 missões de vigilância marítima em território nacional e internacional, o equivalente a mais de 770 horas de voo.

A Força Aérea continuou ainda a cumprir os seus compromissos internacionais com Forças Nacionais Destacadas nos diferentes teatros operacionais: Mali (MINUSMA), Polónia (ASSURANCE MEASURES) e Sul de Espanha (FRONTEX).


No total, foram realizadas mais de 4200 horas de voo ao serviço do país, suportadas por muitas mais horas de treino, preparação e manutenção, sem as quais não seria possível manter os níveis de operacionalidade e prontidão necessários.




quinta-feira, 5 de março de 2015

F-16 PORTUGUESES DE NOVO NA FRENTE LESTE (M1806 - 37PM/2015)



O Conselho Superior de Defesa Nacional romeno aprovou na passada terça-feira 3 de Março, a presença de quatro F-16 da Força Aérea Portuguesa em território romeno, durante os meses de Maio e/ou Junho do corrente ano de 2015, no âmbito das NATO Assurance Measures.

Desde a ocupação da Crimeia pela Rússia há um ano atrás, que a Aliança Atlântica tem reforçado os meios aéreos por toda a sua fronteira Leste, como forma de mitigar as procupações dos países da antiga esfera soviética, agora membros de pleno direito da NATO.
É o caso da Roménia, situada a escassos 300km da Crimeia, facto lembrado pelo Presidente romeno Klaus Johannis, ao anunciar a intenção de receber os meios aéreos portugueses.

O destacamento será composto por cerca de 150 elementos, em apoio aos quatro caças e significará o primeira vez que tropas lusitana são destacadas no país. Actualmente e no sentido inverso, está contudo a decorrer o processo de formação de pilotos e mecânicos romenos em Portugal, no âmbito da venda de 12 F-16 ex-FAP para a Força Aérea Romena.

Apesar da intenção romena em receber os reforços, e de fonte oficial portuguesa ter confirmado as negociações, não há ainda uma decisão definitiva sobre o assunto, que terá igualmente de ser ratificado pelo Parlamento romeno.

A NATO decidiu ainda instalar centros de comando e controlo na Letónia, Estónia, Lituânia, Polónia, Roménia e Bulgária, como resposta às ameaças colocadas pela Rússia e Estado Islâmico, e servirão para acelerar a chegada de eventuais reforços em caso de emergência.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MINISTRO DA DEFESA VISITA FORÇAS NACIONAIS NO BÁLTICO (M1719 - 311PM/2014)


Aguiar Branco no hangar dos F-16 de alerta em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa 

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, deslocou-se hoje à Lituânia para visitar a força nacional destacada integrada na missão da NATO nos países bálticos, encontrando-se igualmente com o seu homólogo lituano.

A visita, de um dia, começou com uma reunião entre Aguiar Branco e o ministro da Defesa da Lituânia, na capital, Vilnius.

O ministro da Defesa português deslocou-se de seguida, de avião, para a Base Aérea de Siauliai (norte da Lituânia, a 210 quilómetros de Vilnius) onde assistiu a uma apresentação da missão,  almoçando depois com a força nacional destacada.

Portugal lidera a missão "Baltic Air Policing" nos últimos quatro meses de 2014, operando a partir da Base Aérea de Siauliai, com um contingente nacional constituído por setenta militares da Força Aérea Portuguesa, seis F-16 e o reforço de um avião de patrulhamento marítimo P-3.

Além dos F-16 estará também um  P-3C nacional destacado no Báltico              Foto: António Cotrim/Lusa

"Foi reforçado este ano especialmente com o P-3, dadas as medidas de tranquilização definidas pela NATO em função da crise Ucrânia/Rússia", explicou aos jornalistas o ministro.

Portugal "voltará a assegurar a missão em 2016, referiu Aguiar Branco, explicando que essa responsabilidade tem cabido às forças nacionais de dois em dois anos desde 2007.

Estas missões de vigilância aérea do Báltico, em que participam também forças do Canadá, da Alemanha (na base de Amari, Estónia) e do Países Baixos (na base de Malbrok, Polónia), destinam-se a assegurar capacidades que os países bálticos não tinham quando aderiram à NATO, afirmou o ministro.

A "foto de família" com o contingente português em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa

Esta visita ocorre numa altura em que têm sido detectados aviões militares russos no espaço aéreo europeu, incluindo no Báltico e em espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa.

"Não devemos ter uma perspectiva de dramatismo da situação. A verdade é que o contexto internacional no último ano alterou-se no que diz respeito à ameaça concreta do leste europeu, e também daquilo que são as evidências do chamado flanco sul, com o designado Estado Islâmico", afirmou Aguiar Branco.

Para o ministro, não é "saudável entrar-se numa lógica de escalada", mas argumentou que "é necessário encontrar formas de resposta mais rápida, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista da decisão politica".

Fonte: Ministério da Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

HUNGRIA NO POLICIAMENTO AÉREO DA ESLOVÉNIA (M1392 - 24PM/2014)

Saab JAS39 Gripen da FA Húngara

Os Gripen da Hungria passarão a fazer parte do controlo do espaço aéreo da Eslovénia, no seguimento de um acordo assinado entre o ministro da Defesa húngaro Csaba Hende e o seu homólogo esloveno Roman Jakic, na base aérea de Kecskemét na sexta-feira passada.

A Itália tem vindo a desempenhar a tarefa sozinha, passando agora a revezar-se com a Hungria na proteção do espaço aéreo da Eslovénia, que não possui meios próprios para o fazer.
Quando a Eslovénia aderiu à NATO em 2004, optou por garantir a proteção do seu espaço aéreo em cooperação com os seus aliados, em vez de adquirir caças para a sua Força Aérea. É nesse âmbito por isso que Itália e Hungria a partir de agora realizam a tarefa. 
Ao contrário do que sucede nos países bálticos e Islândia, em que os aliados NATO também asseguram o policiamento aéreo, na Eslovénia a missão não exige destacamento de meios, sendo a vigilância feita a partir das bases onde estão estacionados normalmente os caças.
A provar a efetividade do sistema, uma demonstração foi realizada, com a notificação da descolagem de uma aeronave não identificada a partir de Ljubljana na Eslovénia. Dois Gripen intercetaram a aeronave sobre a parte ocidental da Hungria e escoltaram-na até Kecskemét.

Hungria e Eslovénia têm já um acordo de entendimento e cooperação relativamente ao controlo de espaço aéreo desde 1996, que permitia aeronaves militares desarmadas  entrar mutuamente no espaço aéreo dos países, desde que com notificação prévia. Estas restrições foram agora levantadas com o novo acordo.

Fonte: Ministério da Defesa Húngaro
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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