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domingo, 3 de maio de 2020

EUA SOLICITAM F-16 BELGAS PARA COMBATE AO DAESH [M2131 - 49/2020]

SABCA F-16AM Fighting Falcon da Componente Aérea Belga

Segundo a imprensa belga, aquele país recebeu um pedido formal dos EUA, a 23 de Maio do ano passado, para aumentar a contribuição na luta contra o Daesh. O pedido terá novamente sido confirmado a 5 de Dezembro de 2019 e novamente a 24 de Abril do corrente, em carta do Comando Central do Estado-Maior da Defesa dos EUA.

A Bélgica poderá por isso nesse âmbito, vir a enviar quatro F-16 até ao final deste ano, pelo período de um ano, provavelmente para uma mistura de missões de apoio a forças terrestres e reconhecimento.

"Este processo será submetido ao governo em breve, mas é muito cedo para adivinhar a resposta. Dada a actual situação política, o parlamento também será envolvido no processo de tomada de decisão ", disse o ministro Goffin, após perguntas de Kris Verduyck (SP.A), Annick Ponthier (Vlaams Belang) e Theo Francken (N-VA). "Está planeado iniciar o destacamento a partir de Outubro, mas não há um prazo rígido, para que não haja pressão até lá".

A Bélgica juntou-se à força aliada anti-Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos em 2014. Os F-16 belgas estiveram destacados um total de 27 meses, em dois períodos distintos, durante os quais realizaram 991 missões, totalizando 9.500 horas de voo e quase mil bombardeamentos de precisão a alvos terrestres.


A Componente Aérea Belga regressou recentemente de um destacamento de oito meses em Siauliai, Lituânia, onde esteve no patrulhamento aéreo do Báltico, ao abrigo do programa de defesa aérea da NATO, igualmente com quatro caças F-16.


segunda-feira, 13 de abril de 2020

OFENSIVA CONTRA O ESTADO ISLÂMICO EM MOÇAMBIQUE [M2119 – 37/2020]

Um dos dois Gazelle filmados a sobrevoar Pemba, alegadamente ao serviço de forças contratadas pelo Governo moçambicano para combater o Daesh no norte do país

Na sequência do que vêm sendo ataques armados no norte e centro de Moçambique, por parte de grupos do Estado Islâmico, chegam também notícias de uma contra-ofensiva, alegadamente realizada por forças militares privadas sul-africanas ao serviço da Força Aérea Moçambicana.

Apesar do pouco destaque que o assunto vem merecendo na imprensa internacional, a escalada de violência, principalmente na província de Cabo Delgado, mas com diversos focos por todo país, por parte de grupos armados que organizações internacionais classificam como terroristas, terá já provocado entre 600 a 700 mortos, em cerca de dois anos e meio, além de cerca de 200.000 desalojados, segundo o arcebispo católico D. Luiz Fernando.

Imagem divulgada pelo Daesh das acções em Quissanga


No final de Março de 2020, as vilas de Mocímboa da Praia e Quissanga foram invadidas pelo grupo jihadista, que destruiu várias infraestruturas e içou a sua bandeira num quartel das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique. Na ocasião, num vídeo divulgado na internet, um alegado jihadista justificou os ataques  com o objectivo de impor a lei islâmica na região.

Já em Abril, nova ofensiva em Namacande, com assaltos a instituições públicas, estabelecimentos comerciais, postos de combustível, agências bancárias e unidades das forças de segurança estatais para se apoderarem das armas, foi filmada novamente por elementos do grupo armado, com posterior divulgação nas redes sociais.

O outro helicóptero Gazelle avistado em Pemba tem pintura notoriamente mais clara mas não é possível discernir a matrícula

Chegaram entretanto relatos e imagens de pelo menos três helicópteros - dois Gazelle e um Bell 407, armados, a sobrevoar a cidade de Pemba. Num dos Gazelle é inclusive possível identificar a matrícula sul-africana ZU-ROJ, que corresponde a um Westland 341B Gazelle AH1 ex-British Army.



Segundo a imprensa sul-africana, os ataques através destes meios aéreos, são a mais recente tentativa de Maputo para derrotar a insurgência. Fontes militares moçambicanas citadas, disseram terem estes helicópteros leves atingido uma base dos jihadistas de Ahlu Sunnah wa Jamaa (ASWJ) na área de Mueda, na quarta-feira 8 de Abril de 2020, além de bases em Mbau no distrito de Awassi e Muidumbe na quinta-feira 9 de Abril. Ainda segundo as mesmas fontes não divulgadas, os ataques teriam sido bem-sucedidos, com muitas baixas entre os insurgentes. Os ataques não incluem para já forças terrestres, embora estes possam vir a ocorrer mais tarde.

Já na sexta-feira 10 de Abril, ficou a saber-se de várias fontes não confirmadas, que um dos helicópteros Gazelle foi forçado a fazer uma aterragem de emergência, depois de ter sido atingido por tiros, durante novo ataque aos insurgentes, nessa manhã. A tripulação terá escapado ilesa e destruiu a aeronave, para impedir que caísse nas mãos do inimigo.

Canhão/metralhadora fixa montada na porta lateral do Gazelle ZU-ROJ


A identidade das milícias privadas que participaram na contra-ofensiva governamental da passada semana não é completamente clara. Joseph Hanlon, um comentarista tido como credível em Moçambique, identificou o helicóptero Gazelle ZU-ROJ, como estando ao serviço da empresa militar privada russa Wagner, que teria entrado em Moçambique em Novembro de 2019, ao abrigo de um contrato com o governo moçambicano, para combater os insurgentes.

No entanto, duas fontes militares independentes disseram ao jornal sul-africano Daily Maverick que a Wagner terá abandonado Moçambique em Março deste ano, depois de fracassar na sua missão, e que os ataques aéreos da passada semana foram conduzidos pela empresa de segurança privada Dyck Advisory Group (DAG), sedeada na África do Sul, propriedade do ex-coronel militar do Zimbábue Lionel Dyck.

De acordo com o site desta empresa, “O Dyck Advisory Group (DAG) é o resultado de anos de experiência em operações líderes nas áreas de remoção de minas, gestão de riscos de explosão, segurança especializada, serviços caninos e caça furtiva. (...) O DAG é capaz de avaliações rápidas dos problemas existentes e o fornecimento subsequente das soluções necessárias. As soluções apropriadas serão então implementadas pelo DAG na qualidade de consultor. Se necessário, o DAG também supervisionará a implementação das soluções. ”

Bell 407

As  mesmas fontes disseram ainda que as milícias privadas voaram na quarta-feira em três helicópteros para Pemba, no norte de Cabo Delgado - um helicóptero Gazelle, um Bell UH-1 Huey e um Bell 407 - e um avião Diamond DA42, onde se juntaram a outro helicóptero Gazelle e a um Cessna 208 Caravan de asa fixa, que haviam chegado a Pemba mais cedo na semana.

A intervenção de novos operadores militares privados vem, aparentemente por isso, na sequência da retirada de Moçambique da Wagner, que terá desistido em Março de 2020, com pouco sucesso contra os insurgentes. As mesmas fontes disseram que os mercenários da Wagner não compreenderam o terreno difícil de Cabo Delgado. Mas as actividades da Wagner - uma empresa suspeita de vínculos com o presidente russo Vladimir Putin - sempre foram obscuras e alguns observadores insistem que apenas esteve em Moçambique como segurança pessoal para o presidente Filipe Nyusi e sem nunca estar mandatada para combater os insurgentes islâmicos.

Os insurgentes da ASWJ - que também se têm apresentado como leais à Província da África Central do Estado Islâmico (ISCAP) - afiliada do Estado Islâmico (IS) global - vêm montando operações cada vez maiores e mais frequentes na província de Cabo Delgado. A insurgência está activa desde Outubro de 2017 e é cada vez mais caracterizada por ataques brutais às forças de segurança governamentais e a populações civis, nos quais as vítimas são frequentemente decapitadas e mutiladas. Essas têm sido também as marcas de actuação das operações do IS no Médio Oriente.

Em Março de 2020 contudo, os insurgentes parecem ter mudado de táctica, quando investiram no ataque em larga escala por mar e terra em Mocímboa da Praia, o porto comercial mais a norte de Moçambique. Mataram ou expulsaram as forças de segurança e destruíram múltiplos edifícios, incluindo o terminal de aeroporto, escritórios governamentais, lojas e bancos e içaram a bandeira preta e branca do IS. Desta vez não tinham como alvo civis, mas sim conquistar a confiança da população local, distribuindo inclusivamente comida e dinheiro.

A ousadia dos ataques ​​na região de Cabo Delgado, começou já a deixar nervosas as empresas estrangeiras que vêm construindo instalações no litoral, para extrair e processar as vastas reservas de gás da província, nomeadamente a francesa Total e a americana Exxon Mobil. O último ataque a Mocímboa da Praia terá sido particularmente preocupante, visto ter ocorrido perto da estação de processamento de combustíveis em construção, onde estava a ser descarregado equipamento.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO QUEIMA VIVO PILOTO JORDANO CAPTURADO - atualizado (M1785 - 23PM/2015)

F-16A da Real Força Aérea Jordana  

O piloto jordano que o Pássaro de Ferro noticiou no domingo passado estar na iminência de ser executado pelo Estado Islâmico, após ter sido capturado na Síria em dezembro de 2014, na sequência da queda do F-16 que tripulava, foi hoje dado como morto.

As imagens divulgadas pelo Estado Islâmico, de uma crueldade desconcertante, alegadamente apresentam o piloto Maaz al-Kassasbeh  a ser incinerado, depois de regado com gasolina.
Apesar da autenticidade das imagens ainda não ter sido verificada, a Jordânia já informou os familiares do piloto, do óbito. A Jordânia, que recusou a troca de prisioneiros pelo seu piloto, havia prometido executar os jihadistas que tinha cativos, caso o aviador fosse morto. Os dois terroristas, um homem e uma mulher, foram já executados, numa ação bastante mais célere do que muitos esperariam.
Um porta-voz do Governo de Amã prometeu ainda "retaliação de fazer abanar a terra", que parece desenhar-se para já na forma da intensificação dos ataques aéreos a posições do ISIL.

Barack Obama pronunciou-se igualmente acerca do vídeo, afirmando ser mais uma razão para continuar a combater o grupo extremista ISIL, capaz da crueldade e barbárie que o mundo tem vindo a presenciar.

Atualização 5/2/2015

Durante o dia de hoje foi desencadeada na Jordânia a Operação Martir Maaz em resposta ao assassinato do  seu piloto. Os aviões jordanos voltaram aos ataques ao Estado Islâmico, interrompidos a 25 de dezembro passado, quando o piloto agora executado foi capturado.
No regresso das missões, F-16 sobrevoaram a terra-natal do malogrado piloto, onde o rei Abdullah II foi apresentar condolências aos familiares, garantindo uma guerra sem tréguas ao EI.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

"OLHO POR OLHO" (M1782 - 20PM/2015)

O piloto jordano Muath al-Kaseasbeh junto a um F-16 como o que pilotava quando se despenhou ma Síria

O Estado Islâmico ameaça executar o piloto jordano que tem refém, se a Jordânia não libertar o jihadista Sajida al-Rishawi. O governo jordano no entanto já informou não ceder a ameaças, avisando que retaliará, caso Muath al-Kaseasbeh seja morto.

“Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros”. Terá sido esta a mensagem que o governo jordano enviou ao Estado Islâmico, segundo o correspondente internacional do jornal Al Rai que foi entrevistado pelo Daily Mail.

“O governo avisou que se eles matarem o piloto serão implementadas sentenças de morte a Sajida al-Rishawi e a outros prisioneiros do ISIS o mais depressa possível”, explicou o correspondente Elijah Magnier.

A canoy do F-16 jordano que se despenhou na Síria

O piloto Muath al-Kaseasbeh foi capturado pelos jihadistas em dezembro passado, depois do F-16 que pilotava se ter despenhado em Raqqa, na Síria, devido a uma falha mecânica e não por ação de fogo inimigo, como inicialmente foi noticiado.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SUPER TUCANO PARA O COMBATE AO ESTADO ISLÂMICO (M1772 - 15PM/2015)

Embraer EMB-314 Super Tucano      Foto: Embraer

Os Emirados Árabes Unidos estão em fase de conclusão de uma encomenda de 24 Embraer EMB-314 Super Tucano, para serem usados em missões de patrulhamento de fronteiras e contra-insurgências. 

A 2 de janeiro, o comandante da Aeronáutica brasileiro, Gen. Juniti Saito, anunciou o início das negociações com os EAU pelos Super Tucano, tendo revelado que eram pretendidos seis aviões para entrega imediata. Segundo o mesmo, a entrega imediata das aeronaves não representa problemas de maior, estando então em discussão questões logísticas. 

Sabe-se agora contudo, que um número não especificado será para fornecer à Força Aérea do Iraque, segundo revelou a mesma fonte que divulgou igual oferta de Mirage 2000, tal como ontem noticiámos. Este facto poderá explicar a pretensão da entrega imediata das seis unidades mencionadas pelo Gen. Saito.

"Os EAU oferecem ao Iraque até ao fim do mês, também algumas unidades da aeronave brasileira Super Tucano, para patrulhamento de fronteiras e contra-insurgência.(...) Esperamos finalizar a encomenda antes do fim do mês" disse a fonte citada pela Defense News.

O negócio foi avaliado em cerca de 400M USD para a totalidade das aeronaves, uma vez que cada unidade está cotada em cerca de 15M USD e levando ainda em conta os habituais pacotes de formação e peças suplementares normalmente associados. 
Não há por enquanto números oficiais.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GENERAL IRANIANO MORTO EM ATAQUE DE HELICÓPTERO ISRAELITA (M1768 - 11PM/2015)

AH-64 Apache da FA Israelita     Foto: IAF

O Irão confirmou a morte do General Allahdadi da Guarda Revolucionária, num ataque de um helicóptero israelita na Síria.
A confirmação foi dada na forma de um comunicado publicado esta segunda-feira, no sítio de internet da Guarda Revolucionária Iraniana.

Na altura do ataque, o General estava destacado, para fornecer "conselhos cruciais" às Forças Armadas Sírias, no combate aos extremistas.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano comentou o sucedido num meio de comunicação social local, classificando o ataque israelita como "um ato de terror", condenando-o veementemente.

Ainda segundo a imprensa local, o ataque perpetrado no domingo 18 de janeiro, perto da cidade de El Quneitra, matou seis oficiais da Guardas Revolucionária Iraniana, entre os quais um comandante do Hezbollah, Mughniyah.

A viatura em que seguiam, estaria em trânsito do Líbano para a Síria, quando foi alvejada por um helicóptero israelita.

Uma fonte próxima do Hezbollah referiu que o grupo já jurou vingar o ataque, mas "não se precipitará em decidir que passos serão dados" em resposta à morte de Mughniyah.

Mughniyah era comandante de uma unidade do Hezbollah que combatia o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas. 


domingo, 18 de janeiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO ATACA A-10 COM MÍSSEIS STRELA (M1766 - 09PM/2015)

A-10 Thunderbolt II larga flares de despiste de mísseis guiados por infravermelhos   Foto:Robert Barnett/USAF
Segundo o site de notícias Iraq News reportou no passado dia 16 de janeiro de 2015, aviões A-10 americanos atacaram no dia anterior, posições do Estado Islâmico na aldeia de Sultan Abdullah, perto de Moshul, no Iraque, tendo causado um número indeterminado de feridos e mortos entre os militantes da organização terrorista.

A novidade na operação vem contudo de uma fonte não revelada que presenciou as ações, e que referiu que os quatro ataques dos caças-bombardeiros foram retaliados com igual número de disparos de mísseis "Strela", que não causaram contudo qualquer dano das aeronaves, "o que levou os sobreviventes (dos ataques) a deixarem os corpos dos mortos e carregarem os feridos para escapar para o distrito de Shirqat" (120 km a norte de Tikrit)".

Se o lançamento de um míssil terra-ar é fácil de identificar visualmente, a fonte citada é contudo omissa acerca do modo como foi identificado o modelo em concreto. Os SA-7 Strela são mísseis terra-ar portáteis, guiados por infravermelhos. Foram contudo exportados em grades quantidades para vários países do Médio Oriente, incluindo o Iraque, o que torna por isso credível, tratar-se de facto de SA-7. 

Os mísseis Strela foram primeiro vistos na guerra do Vietname há mais de 40 anos, tendo também sido usados na Guiné e Moçambique, durante as Guerras do Ultramar, contra aeronaves portuguesas, causando então várias aeronaves abatidas e baixas entre as forças nacionais.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MARROCOS COLOCA F-16 NO IRAQUE (M1749 - 337PM/2014)

F-16 da Real Força Aérea de Marrocos      Foto: USAF

Rabat enviou um destacamento de F-16 para o Iraque, com o intuito de participar na luta contra o Estado Islâmico. Sendo a primeira vez que os F-16 marroquinos operam fora de portas, tem levantado alguma apreensão em Espanha.

Hoje mesmo foi anunciada através do jornal Akhabar Al Yaoum a realização dos primeiros ataques, com quatro F-16 marroquinos, contra posições do Estado Islâmico nos arredores de Bagdad no Iraque, bem como em vários outros locais não especificados.

Até ao momento não era conhecido o real estado de prontidão dos F-16 marroquinos, mas a participação em ações de guerra ofensiva, são um sinal claro de que os seus pilotos atingiram já qualificações de plena operacionalidade.

Em Espanha a atividade dos F-16 marroquinos vem sendo seguida com atenção, uma vez que os F-16 Bloco 52 marroquinos, bem como o armamento que vem sendo adquirido pelo país do norte de África recentemente, levanta preocupações, por ser considerado superior por exemplo ao dos EF-18 estacionados nas Canárias, território alvo de diferendo entre os dois países devido por exemplo ao estabelecimento dos limites oceânicos em redor do arquipélago. 

A proximidade entre Washington e Rabat, reforçada com a participação ativa de Marrocos na Coligação contra o Estado Islâmico, e o possível acesso a mais tecnologia e informação americana, ampliam igualmente o sinal de alarme em Madrid.  



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

F-4 IRANIANO ATACA ESTADO ISLÂMICO (M1740 - 329PM/2014)

F-4 ataca alvos no Iraque        Imagem extraída de vídeo Al Jazeera


Pelo menos um F-4 Phantom II iraniano atacou com bombas alvos do Estado Islâmico em Diyala, província oriental do Iraque, segundo se pode inferir de imagens difundidas em canais de TV locais.

Inicialmente mal identificado como um caça iraquiano pelas cadeias noticiosas, a silhueta permite contudo reconhecer um F-4 Phantom II. 
Dada a proximidade do local com a fronteira iraniana e a relutância do outro operador de Phantom na região (Turquia) em se envolver ativamente no conflito, deverá por exclusão de partes tratar-se de um F-4 da Força Aérea da República Islâmica do Irão (IRIAF).

Apesar do Irão ter oferecido Su-25 ao Iraque para contribuir na luta contra o EI (embora se suspeite serem pilotados por pilotos iranianos), estas imagens são a primeira prova de um envolvimento direto de Teerão no conflito.

As imagens exibidas pela Al Jazeera foram alegadamente captadas no dia 30 de novembro mostram um F-4 em apoio a tropas iraquianas na reconquista da cidade Sa'adiya, naquela que é tida como a maior operação governamental contra o EI desde junho.

Já algo comentada desde junho também, uma possível colaboração entre iranianos e americano, na luta contra o inimigo comum, parece agora ganhar consistência, quanto mais não seja através de mera coordenação, de  modo a evitar encontros indesejáveis no ar, entre os até há bem pouco tempo improváveis "aliados".


Silhueta de F-4 Phantom II claramente identificável aos 0:20 minutos:





segunda-feira, 29 de setembro de 2014

F-22 AFTER DARK (M1690- 234PM/2014)

Fotos do reabastecimento noturno de F-22 Raptor durante mais uma missão de ataque na Síria na noite de 26 de setembro, colhidas a bordo de um KC-10:

Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

QUEM TIROU AS FOTOS DOS ATAQUES DE F-22? (M1686- 230PM/2014)

Fotos antes e depois do ataque alegadamente por F-22 Raptor na Síria

Tal como noticiado no Pássaro de Ferro, o Pentágono anunciou  a primeira operação do F-22 Raptor em teatro de guerra.
Esta ação aconteceu 28 anos depois do contrato para o desenvolvimento do até agora único caça de 5ª Geração ter sido assinado.
As fotos que acompanharam o anúncio, alegadamente com o alvo antes e após o ataque, levantam contudo muitas dúvidas acerca da sua procedência e do modo como foram obtidas.

Não podem ter sido obtidas de um targeting pod no F-22, uma vez que arruinaria a sua capacidade stealth e super cruise.
As duas imagens parecem no entanto ter sido colhidas na mesma altura do dia, uma vez que as sombras no edifício são coerentes, dando ideia tratar-se de um aparelho a voar em volta do alvo, com grande probabilidade um veículo não tripulado (VANT).

Sendo esse o caso, porque não foi abatido, se a missão requeria capacidade stealth?
E se de facto as fotos foram tiradas por um VANT, porque não enviar um VANT de combate para largar as bombas?

Fonte: Aviation Week
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




F-22: BATISMO DE FOGO (M1685- 229PM/2014)

F-22 Raptor mostra a baía de armamento interno      Foto: Jared Becker/USAF (arquivo)

O Pentágono descreveu hoje como foram usados os F-22 pela primeira vez em combate, o que sucedeu durante os ataques de ontem ao Estado Islâmico na Síria. 
Os caças de 5ª Geração efetuaram largada de bombas guiadas por GPS, tendo destruído um edifício que se crê estava em utilização como centro de comando e controlo.

F-22 Raptor à saída para a missão na Síria      Foto: USAF

“Uma mistura de vários aviões (…) foram usados nos ataques” pode ler-se no comunicado da USAF. “Não especificamos os números exatos nem as munições utilizadas. Contudo, os aviões Americanos incluíram F-15E, F-16, F/A-18, F-22 e B-1B. Adicionalmente foram lançados 47 misseis Tomahawk, a partir dos navios USS Arleigh Burke e USS Philippine Sea, destacados em águas internacionais no Mar Vermelho e norte do Golfo Arábico”.


Dado os relativamente pequenos danos revelados nas fotos antes/depois divulgadas pela Defesa, tal como os vídeos dos ataques, as bombas usadas foram com grande  probabilidade SDB-I, possivelmente complementadas por algumas JDAM mais pesadas.

Reabastecimento em voo durante a missão que ditou o batismo de fogo do F-22    Foto: USAF

Este tipo de missão parece algo despropositado para um caça que foi criado para a missão primária de superioridade aérea, mas as capacidades ar-solo foram-lhe sendo ampliadas com as atualizações periódicas de software e hardware.

A penetração no espaço aéreo  e defesas sírias parece ser a razão primaria para a utilização da furtividade do F-22, contudo foram alegadamente utilizados também F-15, F-16 e UAV na mesma vaga de ataque.





terça-feira, 23 de setembro de 2014

EUA EXPANDEM ATAQUES AO EI À SÍRIA (M1682- 226PM/2014)

F/A-18 descolam do porta-aviões USS George Bush para ataques ao EI     Foto: Robert Burck/US Navy


Os EUA e vários aliados no Médio Oriente atacaram alvos do Estado Islâmico na Síria esta terça-feira, com vagas de aviões tripulados  e não tripulados e mísseis de cruzeiro Tomahawk, numa operação que marca uma nova fase de agressividade no conflito.
Barack Obama disse que os ataques aéreos foram agora alargados para o Síria de modo a que os terroristas "não tenham nenhum lugar seguro". Em breves declarações no exterior da Casa Branca,  reforçou que "esta não é uma batalha da América isolada" e prometeu intensificar a guerra contra "estes terroristas" em concertação com os aliados dos EUA. "Não estamos sozinhos nestas ações. Levámos a cabo os ataques desta noite em conjunto com os nosso parceiros na região: Arábia Saudita, Emirados, Jordânia, Bahrein e Catar. Temos muito prazer em contar com estes aliados e mais de 40 nações ofereceram-se para ajudar", disse.

"O esforço geral levará algum tempo" continuou. "Haverá desafios pela frente. Mas faremos o que for necessário para combater este grupo terrorista". Após estas declarações embarcou no helicóptero presidencial "Marine One, para a primeira etapa da viagem até Nova Iorque, onde irá estar presente na Assembleia das Nações Unidas, em que disse ir encontra-se com o primeiro-ministro iraquiano e outros países amigos e aliados na luta contra o Estado Islâmico.

Fontes oficiais do Pentágono informaram que os ataques em três vagas foram bem sucedidos e entre os alvos estavam um grupo que estava em fase final de perpetrar um ataque terrorista na Europa ou EUA.
O Ten.Gen William Mayville Jr., chefe de operações do Estado Maior General, disse aos repórteres que a campanha aérea está na sua fase inicial e espera-se que a luta vá durar "anos".

Apesar de não terem sido divulgadas especificamente as aeronaves envolvidas, é sabido que caças F-22 Raptor tomaram parte, o que terá constituído o batismo de fogo do único caça de 5ª Geração totalmente operacional no mundo.








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