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terça-feira, 25 de março de 2014

AINDA O "PORTA-AVIÕES" IRANIANO (M1494 - 107PM/2014)

Imagem do modelo do porta-aviões em construção no Irão       Foto:Autor desconhecido

Após a revelação pelo New York Times de que o Irão está a construir uma réplica a 2/3 do tamanho, de um porta-aviões americano da classe Nimitz, surgiu na imprensa persa a explicação de que o mesmo se destina à realização de um filme sobre um avião de linha aérea iraniano, alegadamente abatido por um navio americano em 1988.

Mas os custos da construção de tão grande modelo fazem suspeitar que o uso seja apenas esse. É pelo menos essa a opinião de Christopher Harmer do Instituto de Estudos de Guerra, EUA. "Só faz sentido construir um modelo deste tamanho, para um filme que seja um sucesso comercial de primeira grandeza". Harmer admite contudo que o filme possa ser para fins de propaganda do estilo dos épicos Nazis do fim da II Guerra Mundial: "seria um desperdício de dinheiro absurdo, mas é possível que os iranianos sejam assim tão estúpidos".

Já a hipótese de que a réplica possa servir para o treino de técnicas de ataque massivo em "enxame". Depois de perder várias batalhas com a Marinha dos EUA na década de 80, os iranianos perceberam que não poderiam derrotar os americanos em luta convencional, pelo que adotaram táticas tipo kamikaze, em que centenas de pequenas embarcações armados com lançadores de foguetes ou metralhadoras lançariam ataques suicidas contra navios de guerra americanos.

"Para tal precisariam de um grande navio, mais ou menos parecido com um porta-aviões, paar poder treinar o ataque e achara as suas vulnerabilidades" disse Harmer.

Apesar do tema já ter chegado a altas instâncias políticas e militares nos EUA,as teorias para a sua explicação, soam tão estranhas tal como o facto em si é bizarro.

Outra possível explicação será o treino de disparo de mísseis, mas na verdade é que no Ocidente se sabe com muito pouca certeza para que está em construção em Bandar Abbas, perto do Estreito de Ormuz,  um modelo dum porta-aviões americano.

 



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ANGOLA COMPRA PORTA-AVIÕES PRÍNCIPE DAS ASTÚRIAS - atualizado (M1301 - 368PM/2013)

Porta-aviões Príncipe das Astúrias   Foto: Jack Bahm/DoD

Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, o porta-aviões espanhol Príncipe das Astúrias, desativado há quase um ano, efetuou o que seria previsivelmente a sua última viagem de Cadiz para Ferrol, para ser desmantelado.

Segundo notícia veiculada pelo site El Confidencial Digital, espanhol, o navio será agora vendido a Angola, num negócio que incluirá também quatro navios-patrulha, também retirados de serviço da Armada espanhola (Ízaro, Chilreu, Diana e Pizarro).
Ainda segundo a mesma publicação, os trabalhos de recuperação e adaptação, necessários para colocar o vaso de guerra novamente operacional, serão realizados nos estaleiros de Ferrol.

Apesar de vários países terem demonstrado interesse no porta-aviões, alegadamente seria Angola, o último a inquirir o Governo espanhol e a fechar o negócio. Os primeiros contactos terão ocorrido durante  o verão, e o interesse formalizado com a visita de uma delegação da Marinha angolana aos estaleiros de Ferrol, para verificação do estado do navio e facilidades dos estaleiros, que permitirão devolver ao porta-aviões o estatuto operacional.

O Príncipe das Astúrias foi por isso salvo in extremis, já que os trabalhos de desmantelamento estavam previstos começar no mês de dezembro de 2013.

À parte da visita da delegação angolana a Ferrol, a notícia ainda não foi confirmada por fontes oficiais.

Atualização (janeiro de 2014)

Tal como referido, a partir de fontes oficiais espanholas, apenas a visita da delegação angolana  Príncipe das Astúrias foi confirmada, sendo os contactos mantidos classificados como "muito preliminares" e não existir qualquer acordo para a sua venda, nem com Angola, nem com qualquer outro país que havia inquirido sobre as condições do navio.

O porta-aviões foi oficialmente desativado a 13 de dezembro de 2013, tal como previsto, não tendo contudo sido iniciados os trabalhos de desmantelamento.
O navio tem entretanto estado atracado em Ferrol, Galiza, de modo a permitir que se concretize alguma das ofertas confirmadas pelo Ministério da Defesa espanhol, que não revela contudo a procedência de tais ofertas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TREINO NO MAR (M865 - 45PM/2012)

T-45C Goshawk do VT-7 a bordo do USS George Bush     Foto:Tony Curtis/US Navy

O porta-aviões norte-americano USS George Bush, encontra-se presentemente em missão de treino de tripulações no Atlântico. 
Se das missões operacionais, estamos mais ou menos habituados a ver imagens, com aeronaves de combate, fotos dos T-45 Goshawk em que treinam os aviadores navais em porta-aviões, já são mais raras, razão pela qual hoje aqui lhes dedicamos espaço no Pássaro de Ferro.
Enjoy!

Foto:Brian Castillo/US Navy
Foto:Brian Castillo/US Navy
Foto:Carrel Regis/US Navy

Ao contrário dos caças, o treino com aeronaves de asas rotativas não é feito em aeronaves específicas para o efeito. Um MH-53 Sea Dragon do esquadrão anti-minas HM-14, efetua também qualificação de tripulações.


Foto:Kevin Steinberg/US Navy
 Um "híbrido" MV-22 Osprey do esquadrão de teste e avaliação VMX-22 utiliza também o convés do USS George Bush durante o destacamento de qualificação de tripulações.

Foto:Timothy Walter/US Navy
Nestes destacamentos, não só os pilotos, mas também os técnicos recebem formação, neste caso, prestação de primeiros socorros e evacuação de feridos.

Foto:Tony Curtis/US Navy
Foto:Anthony Presley/US Navy
Foto:Carrel Regis/US Navy
A rampa de lançamento, perdão, catapulta   Foto:Tony Curtis/US Navy



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PORTA-AVIÕES DOS EUA IRRITAM CHINA (M737 - 100PM/2012)


F-18 da US Navy e Su-30 malaios sobrevoam o USS George Washington   Foto: US Navy/Jennifer Villalovos

Um SH-60 em aproximação ao contra-torpedeiro USS McCampbell                    Foto: US Navy/Justin Johndro


As fragatas malaias RMN Jebat e RMN Lekiu escoltam o USS George Washington        Foto: US Navy/Jennifer Villalovos


Um Sikorsky SH-60F larga carga no convés do USS George Washington                Foto: US Navy/Tatiana Avery


A Marinha norte-americana (US Navy) tem vindo a desenvolver nas últimas semanas, exercícios aero-navais envolvendo dois porta-aviões nucleares USS George Washigton e USS John Stennis e respetivos grupos de apoio.
Até aqui nada de novo, a não ser a particularidade destes estarem a decorrer no Mar da China, uma área do globo particularmente sensível desde que foi despoletada a disputa territorial das ilhas Diaoyu/Senkaku entre a China e o Japão. Nos acordos decorrentes da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial, o Japão ficou obrigado a prescindir de meios de guerra ofensivos, sendo a sua defesa assegurada se necessário pelos EUA. Esta presença dos porta-aviões nas proximidades da China, é por isso entendida como uma manifestação de apoio por parte dos EUA ao seu aliado nipónico.

Um F/A-18F Super Hornet desacola do USS George Washigton no Mar da China              Foto: US Navy/Brian Abel

Apesar de oficialmente se tratar de exercícios de "rotina" destinados a "melhorar a interoperabilidade com as forças locais, prontidão e capacidade de resposta a situações de crise, que vão desde operações de combate a assistência humanitária", a presença de tantos e tão poderosos meios aero-navais, não deixou de irritar as autoridades chinesas.
Os exercícios tiveram início no Mar de Andamão, envolvendo também forças malaias, prosseguindo depois pelo Sul do Mar da China, por onde passa cerca de um terço de todo o tráfego marítimo mundial. A plataforma submarina da zona é também rica em petróleo, sendo alvo de disputas por vários países da região, como Vietname, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.
Estes exercícios poderão ainda estar relacionados com o recente anúncio por parte da China, da entrada em funcionamento do seu primeiro porta-aviões, comentada recentemente no Pássaro de Ferro, sendo uma espécie de "recado visual" dos EUA, com o objetivo de por um lado tranquilizar os aliados na região e por outro lembrar às "potências emergentes", que os pratos da balança ainda estão algo desequilibrados para as suas pretensões.
 
Foto: US Navy/Kenneth Abbate

USS John Stennis (primeiro plano) e USS George Washington (segundo plano)      Foto: US Navy/Kenneth Abbate


quinta-feira, 26 de abril de 2012

USS GEORGE H. W. BUSH (M638-39PM/2012)



O porta-aviões USS George H. W. Bush é o benjamim dos porta-aviões nucleares em uso pela marinha dos EUA (US Navy).
Construido pela Northrop Grumman Newport News, foi comissionado a 10 janeiro 2009 em Norfolk, Virginia, será o último da linhagem Nimitz, uma vez que os porta-aviões em construção nos EUA são agora da nova classe Ford.
O CVN-77 tem a particularidade de ter sido construído com metal reciclado das ruínas do World Trade Center, uma decisão simbólica tomada em 2001 quando foi assinado o contrato para a sua construção.
Batizado numa cerimónia a 7 de outubro de 2006, com o nome do 41º Presidente dos EUA, o USS George H. W. Bush tem ainda a particularidade de ter sido o primeiro navio da US Navy cujo batismo foi presenciado pelo presidente de que recebeu o nome, quando o seu filho era o Presidente em funções, a que não deverá ser alheia a coincidência.
George H. W. Bush, o homem, foi aviador naval durante a II Guerra Mundial, tendo voado nos torpedeiros Avenger, (cuja silhueta se encontra no brasão do navio) e  recebido várias condecorações pelas suas ações em batalha no Pacífico.
George H. W. Bush, o navio, cumpriu ainda apenas um destacamento, entre 11 de maio e 10 de dezembro de 2011, tendo participado no exercício Saxon Warrior no Atlântico e Operação Enduring Freedom no Mar Arábico.
Presentemente encontra-se em testes para certificação do convés de voo, antes de ser destacado de novo em missões operacionais.


Foto: Brian Brooks/US Navy

Foto: Brian Brooks/US Navy

Foto: Rachel Melchor/US Navy

Foto: Brian Brooks/US Navy

 As imagens apresentadas referem-se aos testes de certificação do convés de voo com aeronaves MV-22 Osprey, realizadas no Oceano Atlântico.

Foto: Brian Brooks/US Navy



terça-feira, 27 de março de 2012

UM REABASTECIMENTO NOTURNO E ALGUMAS INCÓGNITAS (M623 - 15AL/2012)




Fotos: Lockheed Martin

O programa F-35 completou recentemente nova etapa, com a execução bem sucedida do primeiro reabastecimento aéreo noturno, conforme as (belas) imagens documentam.  Os sucessos que a Lockheed Martin vem anunciando, não invalidam contudo, que o programa esteja ainda sob algumas reticências, avanços e recuos, sobretudo por parte de alguns países, factos de que o Pássaro de Ferro já deu nota em anteriores edições e dará hoje uma vez mais.
Assim, o governo australiano está a atrasar a sua encomenda dos aviões F-35, juntando-se a uma lista crescente de países que estão ligados ao programa, mas que agora estão a refrear um pouco o seu "entusiasmo", digamos, muito por causa da crise económica global.

As bandeiras das nações participantes do projecto JSF, visíveis na fuselagem       Foto: Lockheed Martin

Segundo o jornal australiano The Canberra Times, o vice-presidente da Lockheed Martin,  Tom Burbage disse a uma comissão parlamentar de defesa australiana que o adiamento de encomendas de aviões por parte dos EUA e outros países "foi  o maior contribuinte para o aumento no custo unitário do F-35.'' 
Por seu turno, no Canadá, o governo conservador hesitou recentemente  no seu apoio ao programa F-35, contrariamente ao que fez durante dois anos. Em 14 de Março passado, o Ministro Adjunto da Defesa do Canadá, Julian Fantino disse que o governo não descarta a possibilidade de se afastar do programa.

Testes com armamento interno num protótipo F-35B                    Foto: Lockheed Martin

Fantino revelou também que funcionários do Departamento de Defesa tem vindo a considerar "todos os tipos de contingências" no caso do F-35 não estar pronto para substituir a frota já algo envelhecida dos aviões CF-18. E reconheceu que o governo do Canadá não sabe quanto vai custar cada F-35 .No entanto, e por sua vez, o Ministro da Defesa do Canadá, Peter MacKay, disse ao jornal Toronto Sun que "é ainda seguro dizer que a plataforma F-35 é a aeronave certa para o Canadá. Para todos os efeitos, é a única aeronave stealth de quinta geração que corresponde  às necessidades do Canadá:"
Ainda no que toca a esta problemática, segundo a agência Reuters, o governo dos Estados Unidos decidiu adiar a sua encomenda de F-35, com o objetivo de economizar 15.100M USD  até ao ano fiscal de 2017 e permitir, também, mais tempo para testes e desenvolvimento da aeronave.

Modelo F-35B de descolagem curta e aterragem vertical (STOVL)               Foto: Lockheed Martin

De acordo com um memorando conhecido em Outubro de 2011, um alto funcionário do Pentágono encarregue de acompanhar os testes de equipamentos e sua avaliação, expressa sérias reservas sobre como iniciar o programa de treino de pilotos no F-35, adiantando que o avião precisou de mais 10 meses de testes. Também no mês passado, a Itália anunciou planos de reduzir a sua encomenda de 131 para 90 aviões F-35.
Recentemente também  a Grã-Bretanha levantou algumas dúvidas, na escolha do modelo para operar nos seus porta-aviões atualmente em construção. A escolha tinha recaído num modelo mais barato (F-35C de descolagem e aterragem convencional) que exigiria no entanto um porta-aviões mais caro, com catapultas e pista de aterragem com cabos de travagem. A escolha foi feita por se acreditar ser o acréscimo de custo nos porta-aviões, inferior aos custos associados ao modelo STOVL, (F-35B) necessário para operar em porta-aviões de menores dimensões. Esta escolha (F-35C) permitiria ainda uma interoperabilidade com os porta-aviões americanos e francês, todos convencionais. A dúvida instalou-se quando os acréscimos de custo na construção dos porta-aviões classe Queen Elizabeth dispararam, levando a crer que comprar o modelo F-35B STOVL mais caro, ficaria ainda assim mais barato que os custos acrescidos nos porta-aviões. No entanto, os Estados Unidos através da US Navy, rebateram recentemente essa ideia, referindo que os custos com os porta-aviões convencionais ficarão "em metade do que o Ministério da Defesa britânico julga". Esta tomada de posição da US Navy destina-se principalmente a salvaguardar o esquadrão de caças que terá a operar num dos porta-aviões britânicos (HMS Prince of Wales) e, embora não admitido oficialmente, às dúvidas de viabilidade técnica que o modelo F-35B continua a levantar, mesmo para os americanos.
Todas estas "peripécias" ensombram, em certa medida, o programa JSF/Lightning II, colocando ainda no plano das incógnitas a data em que estes aparelhos, finalmente, começarão a tomar o seu lugar nas forças aéreas dos países que nele apostaram.
Seja como for, o programa continua a avançar, embora seja como se diz nos países anglófonos, com "baby steps..." 


As variantes do F-35 Lightning II

 


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PORTA-AVIÕES (M570 - 43PM/2011)


Foto: US Navy/John E. Woods

Foto: US Navy/Johnny Bivera

Foto: US Navy/John E. Woods

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/James R. Evans

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Kerryl Cacho

Foto: US Navy/Kenneth Abbate

Foto: US Navy/Kenneth Abbate

Foto: US Navy/Will Tyndall

Foto: US Navy/Jesse L. Gonzalez

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Os porta-aviões são porventura das estruturas mais complexas construídas pelo homem. É mesmo um lugar-comum dizer que são pequenas cidades flutuantes. Cidades com habitantes altamente especializados e organizados como colmeias.

Ir de missão num porta-aviões é algo como viver numa cidade que é também uma máquina, que suporta outra máquinas menores que é preciso cuidar e manter a funcionar. Os dias são longos e os meses ainda maiores durante os destacamentos. Deixa-se tudo o que se conheceu a vida inteira para viver na nave-mãe isolados do mundo exterior.

Há que dizer que não são lugares bonitos. São vasos de guerra onde cada espaço tem uma utilização, cada pessoa tem uma função a desempenhar. No convés de voo essas funções são identificáveis pelas cores dos uniformes de trabalho.

Reina um caos organizado por essas cores, que dão sentido  aos gestos e aos rituais que se desenrolam. Amarelo: movimentação de aeronaves. Branco: segurança e inspecção de aeronaves. Verde: catapultas e cabos de travagem. Roxo: combustíveis. Castanho: crewchief de aeronave individual. Azul: elevadores e parqueadores de aeronaves. Vermelho: armas e munições. Prateado: bombeiros.

Podia até dizer-se que um porta-aviões não é um lugar bonito. Mas haveria de certeza quem não concordasse.

Foto: US Navy/James Evans

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