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terça-feira, 30 de julho de 2024

ANGOLA RECEBE PRIMEIRO C295 [M2519 - 63/2024]

Primeiro C295 destinado à Força Aérea Nacional de Angola      Foto: Airbus Defence

A Airbus Defence entregou à Força Aérea Nacional de Angola, o primeiro de três aeronaves C295, encomendadas pelo Estado Angolano em 2018.

Segundo o fabricante revelou, esta primeira aeronave está configurada para missões de transporte e poderá realizar tarefas táticas de transporte de carga e tropas, paraquedismo, lançamento de carga ou missões humanitárias, enquanto as restantes duas serão entregues na configuração de Vigilância Marítima (MSA).

Futuro C295 destinado à Força Aérea Nacional de Angola na configuração de Vigilância Marítima  Foto: Airbus Defence

Angola torna-se assim um dos dez operadores de C295 no continente africano, para um total de 44 aeronaves do modelo.




terça-feira, 26 de maio de 2020

A400M CERTIFICA CAPACIDADE DE VOO AUTOMÁTICO A BAIXA ALTITUDE [M2143 - 61/2020]

Airbus A400M Atlas

O avião de transporte de carga de nova geração Airbus A400M alcançou um novo marco decisivo, após a certificação da capacidade de voo automático a baixa altitude, oferecendo uma capacidade única na sua classe, para uma aeronave de transporte militar. 

A400M em voo de baixa altitude em Gales      Foto: Scott Norbury/Airbus Military

A campanha de certificação, realizada em Abril de 2020 sobre os Pirenéus e no centro da França, envolveu voos a altitudes tão baixas como 500 pés (150m), incluindo transições de voos de baixa altitude para outras operações, como largada de carga aérea. 

Esta primeira fase de certificação diz respeito a operações com Condições Meteorológicas Visuais, ou seja, com visibilidade para a tripulação. Haverá uma segunda fase, incluindo Condições Meteorológicas por Instrumentos, portanto sem visibilidade, a ser certificada no segundo trimestre de 2021.

Normalmente apenas inerente ao mundo das aeronaves de caça, o Voo Automático de Baixa Altitude é  uma capacidade única para uma aeronave de transporte militar, possibilitando a utilização do relevo do terreno para esconder o aparelho, aumentando a capacidade de sobrevivência do A400M, tornando-o  menos detectável em áreas hostis e menos susceptível a ameaças, quando se dirige para operações militares importantes como largada de carga, reabastecimento ar-ar, operações logísticas ou outras especiais específicas.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

C295 EM BUSCA DA LETRA K [M2093 – 11/2020]

Um dos contactos molhados entre aeronaves C295 durante a bateria de testes de Janeiro de 2020      Foto: Airbus Defence

O avião de transporte táctico Airbus C295 alcançou com sucesso os primeiros "contactos molhados" (ie: com transferência de combustível entre as aeronaves), durante uma campanha de testes reabastecimento em voo (AAR). Antes, os primeiros contactos secos desta bateria de testes, ocorreram em Dezembro de 2019 e foram alcançados usando uma configuração de rampa fechada, mangueira de 100 pés (30m) e sistema de supervisão remota. Os contactos molhados, realizados em Sevilha, Espanha, ocorreram em Janeiro de 2020, entre uma aeronave Airbus C295 em configuração de avião-tanque e um C295 da Força Aérea Espanhola, que serviu como receptor, em velocidades de voo entre os 100 e os 130 nós (185 a 240 km/h).



No total, a aeronave equipada com o kit AAR removível realizou cinco contactos molhados, transferindo um total de 1,5 toneladas de combustível. Os testes foram conduzidos durante o período diurno.

O capitão Gabiña, piloto da Força Aérea Espanhola que participou da campanha de testes, disse a propósito: "O grau de dificuldade nos testes de voo é sempre alto, pois envolve a realização de manobras que ninguém havia feito antes. De notar que, devido ao comportamento positivo da aeronave, a operação decorreu bem e de forma simples ".

Testes de proximidade com EF-18 do Ejército del Aire          Foto: Airbus Defence

A campanha de testes de voo também incluiu operações de voo nocturno e um bem-sucedido teste de proximidade em posição de pré-contacto, desta vez com um caça F-18 da Força Aérea Espanhola, a uma velocidade de 210 nós (390 km/h).

Estes testes bem-sucedidos ampliarão a versatilidade, que é já imagem de marca do C295 para operações tácitas, que poderá agora incluir missões de reabastecimento a helicópteros, aeronaves de transporte e caças, que utilizem o sistema.

O prefixo "K", utilizado para designar aeronaves com capacidade de reabastecer outras em voo, poderá agora, por isso, ser adicionado à família C295.







segunda-feira, 23 de abril de 2018

KOALA AGUARDA PELO TRIBUNAL DE CONTAS PARA SUBSTITUIR ALOUETTE (M1967 - 27/2018)

Leonardo AW119 Koala


O AW119 Mk.II Koala da Leonardo, aguarda pela aprovação do Tribunal de Contas, para substituir o lendário helicóptero Alouette III na Força Aérea Portuguesa.

Ao concurso lançado em Maio de 2017, corresponderam Airbus Helicopters e Leonardo com o H125 Ecureuil e AW119 Koala. Tendo a proposta da Airbus sido eliminada - não se conhecendo oficialmente as razões para tal ter sucedido - ficaria a Leonardo sozinha na corrida para o fornecimento de cinco a sete unidades de um helicóptero ligeiro, que permitisse substituir o Alouette na missão primária de formação de pilotos na Força Aérea Portuguesa, e secundárias de busca e salvamento, apoio a incêndios e evacuações sanitárias.

Em Novembro, já depois do prazo de 31 de Outubro, definido para a escolha do modelo vencedor, o Ministério da Defesa rejeitou o recurso da Airbus, confirmando o modelo da Leonardo como único concorrente a preencher todos os requisitos concursais. O vencedor do concurso contudo, não chegaria a ser divulgado oficialmente, julgando-se então que a razão pudesse ser a vontade expressa pelo Governo, de adquirir mais meios para o combate a incêndios, ainda no rescaldo da tragédia de Outubro de 2017, que poderia ditar uma redefinição dos parâmetros do concurso.

Sabe-se agora, segundo notícia veiculada no dia de ontem pelo Correio da Manhã, que o contrato estará mesmo assinado desde 27 de Dezembro de 2017, mas o Tribunal de Contas devolveu o processo ao Ministério da Defesa, há já "mais de duas semanas", solicitando documentação adicional. Será esta a razão para não ter havido um anuncio oficial do substituto do Alouette.

O concurso previa 28 meses para o fornecimento de todas as unidades. Contudo, as duas primeiras estavam previstas chegarem ainda antes do final de 2018, situação que poderá agora ficar comprometida, devido às tramitações em curso.

Segundo a opinião de elementos ligados à avaliação das propostas, o modelo da Leonardo era mesmo o mais forte e o que reunia mais consensos, independentemente da desclassificação do H125 da Airbus.

A Força Aérea utiliza já doze EH101 Merlin e a Marinha cinco Lynx Mk.95 (actualmente em modernização),  modelos igualmente da Leonardo.






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