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segunda-feira, 16 de junho de 2025

F-16 DA FAP NO POLICIAMENTO AÉREO DO BÁLTICO - Fotogaleria

A Força Aérea Portuguesa está a garantir a segurança dos céus sobre e ao redor da Estónia, no âmbito da missão Baltic Air Policing da NATO.



A última rotação de pilotos de caça e equipas de apoio chegaram à Base Aérea de Ämari no final de maio, substituindo o destacamento português anterior que iniciou funções em abril. Assumiram a responsabilidade por quatro caças F-16M Fighting Falcon, marcando a primeira vez que aeronaves portuguesas operaram a partir da Estónia.




Dado que os Estados Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – não possuem caças supersónicos capazes de realizar interceções, os Aliados da NATO fornecem aeronaves numa base rotativa. A missão Baltic Air Policing, sediada na Lituânia, com um destacamento adicional na Estónia, permanece em prontidão para responder a anomalias no tráfego aéreo. Estas podem incluir aeronaves civis que perderam comunicação com os controladores de tráfego aéreo ou aeronaves militares russas que recusam identificar-se ou responder a contactos.


A missão de Policiamento do Báltico da NATO é uma missão de manutenção da paz, realizada 24 horas por dia, 365 dias por ano.


Texto e Fotos: NATO


terça-feira, 25 de junho de 2024

F-16 E P-3 PORTUGUESES NO EXERCÍCIO BALTOPS 24 [M2504 - 49/2024]

Meios da FAP no exercício BALTOPS 24     Foto FAP via EMGFA

A Força Aérea Portuguesa  participou no exercício internacional aeronaval BALTOPS 24 no Mar Báltico, com quatro aeronaves F-16M e um P-3C CUP+, destacadas na base aérea de Siauliai, na Lituânia, segundo divulgou o Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), em nota de imprensa e nas redes sociais. 

F-16AM da Força Aérea Portuguesa    Foto FAP via EMGFA

P-3C CUP+  da FAP Foto FAP via EMGFA

O exercício decorreu de 7 a 20 de junho, com o objetivo de melhorar a segurança marítima na região através da parceria e da partilha de recursos, e reforçar a cooperação entre os Estados Bálticos. Envolveu mais de 50 navios, mais de 85 aeronaves e aproximadamente 9.000 militares provenientes de 20 países membros da NATO. 

F-16 e P-3 em voo de formação  Foto FAP via EMGFA

As aeronaves portuguesas, que estiveram envolvidas no exercício a partir de dia 17, participaram em vários tipos de missões, incluindo policiamento aéreo, guerra antissubmarina, reconhecimento e apoio aéreo próximo, às forças terrestres e marítimas. Segundo o EMGFA, "a participação portuguesa não só demonstrou a capacidade operacional e a prontidão dos seus militares, como também fortaleceu os laços de cooperação com as forças aliadas através de missões de integração". 

Vista do cockpit de um dos F-16M        Foto FAP via EMGFA

Liderado pelas Forças Navais dos EUA na Europa-África e pela Sexta Frota da US Navy e orquestrado pelas Forças Navais de Ataque e Apoio da NATO (STRIKFORNATO) a partir da sua sede em Oeiras, Portugal, o BALTOPS 24 é um marco significativo na história marítima da NATO.  

O BALTOPS 24 reforça as capacidades dos Aliados e reafirma o papel fundamental da NATO como pedra angular da segurança e estabilidade europeias. Trata-se de um exercício multidomínio, com foco marítimo e que reuniu 20 nações, incluindo a Suécia, participando pela primeira vez como membro de pleno direito da NATO. As forças aliadas envolveram-se num conjunto diversificado de operações no mar, no ar e em terra, desde manobras anfíbias complexas até artilharia aérea e naval de precisão, guerra antissubmarina e sofisticada desminagem.

P-3C CUP+ e dois F-16M da FAP         Foto FAP via EMGFA

“O BALTOPS24 também viu um número sem precedentes de meios aéreos, terrestres e marítimos operando juntos na região do Mar Báltico”, disse o Major da Força Aérea Finlandesa Tapio Yli-Nisula, ponto de contacto do BALTOPS no Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO em Uedem, que planeou e executou todos os movimentos de voo do BALTOPS. “Cerca de 600 missões aéreas diversas foram conduzidas, envolvendo ativos de sistemas aéreos de asa fixa, asa rotativa e pilotados remotamente, operando tanto em terra quanto no mar, proporcionando efeito combinado no ar para benefício mútuo de treinamento”, acrescentou.

Avanços assinaláveis ​​deste ano incluíram o empenhamento de veículos não tripulados, sistemas de gestão logística da próxima geração e táticas anfíbias inovadoras, sublinhando a agilidade e a preparação da NATO para enfrentar os desafios de segurança contemporâneos. Todos os anos, o BALTOPS funciona como um laboratório de inovação, exemplificando uma Aliança do século XXI que se adapta e evolui continuamente, integrando tecnologias futuras nas operações actuais e promovendo desenvolvimentos de ponta entre as nações Aliadas.

O BALTOPS 24 sublinha o compromisso firme da NATO em salvaguardar a liberdade de navegação no Mar Báltico – um canal essencial para o comércio marítimo global e as rotas energéticas. Garantir que estas vias navegáveis ​​vitais permaneçam abertas, seguras e acessíveis é crucial para sustentar a prosperidade económica e a estabilidade regional para os mil milhões de cidadãos da NATO.

Os meios aéreos portugueses continuarão destacados na Lituânia até ao final de julho, no âmbito das Enhanced Air Policing e Assurance Measures da NATO, que são parte integrante do esforço da NATO para proteger o espaço aéreo dos países bálticos, essencial para garantir a segurança e a integridade territorial da Aliança Atlântica.


Fonte: EMGFA e NATO PAO



sexta-feira, 19 de abril de 2024

F-16 PORTUGUESES NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 24-1 NO BÁLTICO [M2488 – 33/2024]

O F-16AM da FAP n/c 15103 com a pintura comemorativa da Esquadra 201 - Falcões é um dos presentes no destacamento no Báltico      Foto via Nato Allied Air Command
 A NATO irá realizar o exercício Ramstein Alloy 24-1 organizado pela Estónia a 22 e 23 de abril de 2024. Cerca de 20 caças e aeronaves de apoio aliadas irão praticar procedimentos integrados de Alerta de Reação Rápida (QRA), para desenvolver a integração e a prontidão, no sentido de proteger o espaço aéreo da NATO, na região do Mar Báltico.

A primeira iteração do Ramstein Alloy em 2024 pode ser considerada um 'Super Alloy', pois envolve 20 caças de seis Aliados, duas aeronaves de alerta e controlo antecipado e três aeronaves de reabastecimento ar-ar”, disse Craig Docker, o Oficial de Planeamento do Ramstein Alloy, no Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC) da NATO em Uedem, Alemanha. “Ter uma gama tão grande de ativos disponíveis permite uma formação integrada e multinacional, incluindo procedimentos transfronteiriços e de transferência. Estes melhoram a concretização de objetivos de treino realistas, que as forças Aliadas têm de aplicar diariamente para garantir que os céus da NATO estejam seguros e protegidos”, acrescentou.

EF-18 Hornet espanhóis em Siauliai, Lituânia     Foto: Ejercito del Aire

Eurofighter Typhoon alemães na Estónia          Foto: Luftwaffe

Os EF-18 espanhóis e Typhoon alemães serão acompanhados por caças da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16), Portugal (F-16M) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia, para realizar voo combinado no espaço aéreo sobre os Estados Bálticos e o mar, durante o exercício periódico Ramstein Alloy

Em ambos os dias, aos caças dos atuais destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico de Espanha (EF-18), Portugal (F-16M) e Alemanha (Typhoon) juntar-se-ão os da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia. As suas manobras serão controladas taticamente pelo Centro de Controlo e Relatórios da Estónia, pelo Centro de Controlo e Relatórios Destacável Alemão e por duas aeronaves de alerta e controlo antecipado da NATO e da Turquia. Três aeronaves de reabastecimento ar-ar da Unidade Multinacional MRTT, Alemanha e Espanha participarão para ampliar o alcance e a resistência dos caças participantes.

As operações aéreas ocorrerão no espaço aéreo estónio e internacional, sobre o Mar Báltico, sendo a segurança de todos os voos uma prioridade máxima.

O Comando Aéreo Aliado e o CAOC realizam os exercícios Ramstein Alloy três vezes por ano, para oferecer oportunidades de treino local aos destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico com forças aéreas regionais. Anteriormente centrados na cooperação e coordenação também com países parceiros, esta série de exercícios inclui pela primeira vez apenas países aliados, uma vez que tanto a Finlândia como a Suécia são agora membros da NATO.

O Ramstein Alloy 24-1 continuará a demonstrar o compromisso da NATO para com os Estados Bálticos, mantendo ao mesmo tempo uma mentalidade defensiva, a fim de evitar a provocação de quaisquer Estados vizinhos. Embora o exercício não represente uma ameaça para nenhuma nação, pode ser percebido como uma invasão na esfera de influência do Báltico.

A realização de um exercício multinacional na região é uma actividade regular legítima necessária para manter a moeda das forças aéreas da OTAN na execução de tarefas de defesa colectiva e no reforço da segurança aérea na região do Mar Báltico através de procedimentos padrão para identificar e/ou ajudar aeronaves em perigo.

Fonte: Allied Air Command
Adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 19 de março de 2024

F-16 DA FAP DE NOVO NA LITUÂNIA ENTRE ABRIL E JULHO [M2479 – 24/2024]

F-16AM da Força Aérea Portuguesa no patrulhamento aéreo do Báltico em 2014

O Estado Maior General das Forças Armadas anunciou em comunicado de imprensa, a realização da cerimónia de entrega do Estandarte Nacional à Força Nacional Destacada na Lituânia, a realizar no dia 21 de março, na Base Aérea nº5, em Monte Real, com a presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca. 

O referido destacamento irá decorrer entre 1 de abril e 31 de julho na base de Siauliai na Lituânia, à semelhança das anteriores participações portuguesas no programa de Policiamento Aéreo do Báltico.

Os quatro F-16M das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa e cerca de 95 militares, irão render os Mirage 2000-5F do Armée de l'Air francês, nas mesmas funções desde dezembro de 2023.

A Força Aérea Portuguesa participa ativamente desde 2007, na missões de policiamento aéreo da NATO, destinadas a patrulhar o espaço aéreo de países membros que não tenham meios próprios para o fazer, como é o caso das três repúblicas bálticas ex-União Soviética (Lituânia, Letónia e Estónia). 


Após a invasão da Crimeia pela Rússia em 2014, a NATO ampliou os meios atribuídos a estas funções, especialmente nos países do Leste europeu, tanto em número de aviões como de bases, como parte das medidas de tranquilização a estes aliados, naquilo que designa atualmente por ‘Enhanced Air Policing’.

Os caças portugueses irão identificar e intercetar aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva. 





quinta-feira, 8 de junho de 2023

P-3 DA FAP NO BÁLTICO [M2412 - 44/2023]

"Lobos" em Siauliai           Foto: EMGFA

Um destacamento compreendendo um avião P-3C CUP+ e 36 militares da Esquadra 601 (Lobos) da Força Aérea Portuguesa, está a operar a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, desde 23 de maio e até 25 de julho, integrando as NATO Assurance Measures 2023 (Medidas de Tranquilização da NATO).

Segundo divulgou o Estado-Maior General das Forças Armadas, "esta missão tem como objetivo a vigilância, o reconhecimento e a recolha de informação na área de operações estabelecida pela NATO, promovendo a segurança marítima do Mar Báltico para garantir a liberdade de navegação e assim contribuir para conhecimento situacional daquele mar".

Em Siauliai está também, desde o final de Março, um destacamento de quatro F-16M das Esquadras 201 e 301 da FAP, a liderar o Policiamento Aéreo do Báltico.

Quanto aos "Lobos", este é já o segundo destacamento assegurado em 2023, depois de estarem sensivelmente um mês em Sigonella, Itália, entre 15 de Abril e 17 de Maio, no caso empenhados na missão Sea Guardian da NATO no Mediterrâneo, destinada a garantir o embargo à Síria e Líbia, assim como a segurança das linhas de comunicação do Mediterrâneo, promovendo a segurança marítima, com foco nas atividades de tráfico de estupefacientes, armas e pessoas, vigilância do tráfego marítimo e poluição marinha.

Lobos durante a Operação Sea Guardian no Mediterrâneo     Foto: EMGFA








segunda-feira, 3 de abril de 2023

PRIMEIRA INTERCEPÇÃO PELOS F-16 DA FAP NO BÁLTICO EM 2023 [M2393 - 25/2023]

 

F-16AM n/c 15107 da Força Aérea Portuguesa na identificação e escolta do Il-76 russo sobre o Báltico dia 2 de Abril de 2023       Foto: FAP via NATO Air Command

No dia 2 de abril de 2023, dois caças F-16 portugueses da missão Baltic Air Policing da NATO descolaram da base aérea de Šiauliai, na Lituânia, para identificar e escoltar uma aeronave militar russa IL-76.

A aeronave voava da Rússia continental para o enclave de Kaliningrado, sobre águas internacionais ao longo da costa da Estónia no Mar Báltico, sem plano de voo, nem contacto com o Controlo de Tráfego Aéreo e com o transponder (identificador eletrónico) desligado. 

O Centro de Operações Aéreas Combinadas do Norte da NATO em Uedem, Alemanha, ordenou por isso a descolagem da parelha de F-16 de alerta, para interceptar a aeronave desconhecida. Depois de identificar e escoltar o avião russo, os caças portugueses regressaram em segurança a Šiauliai. A acção acabou por não ser mais do que um evento de rotina, mas ainda assim uma demonstração de prontidão de todos os membros que constituem o destacamento, algumas horas apenas após assumir a missão de policiamento na Lituânia.

A Força Aérea Portuguesa lidera desde o dia 1 de Abril e até 31 de Julho, o 62ª Bloco do Policiamento Aéreo do Báltico, com quatro F-16 MLU, com a responsabilidade de proteger o espaço aéreo regional da NATO, enquanto a Força Aérea Romena destacou igual contingente e número de F-16 MLU em Šiauliai, como Força Ampliadora. 

Para o Comandante do Destacamento Português, Tenente-Coronel José Dias, a primeira saída do alerta deste destacamento, executada no segundo dia da missão, foi uma demonstração do “excelente empenho, dedicação e profissionalismo de todos os elementos que constituem o destacamento."

Desde a adesão da Estónia, Letónia e Lituânia em 2004, os Aliados da NATO revezam-se no policiamento aéreo da região, para proteger a integridade territorial dos três países Aliados, uma vez que estes não possuem capacidade própria para o fazer.


Fonte: Allied Air Command e RP do Destacamento FAP

quinta-feira, 30 de março de 2023

PORTUGAL E ROMÉNIA NO POLICIAMENTO AÉREO DO BÁLTICO [M2391 - 23/2023]

Parelha de F-16AM portugueses à chegada a Šiauliai      Foto via NATO Air Command

Realizou-se hoje, 30 de Março de 2023, na base aérea de Šiauliai na Lituânia, a cerimónia de mudança de forças no Policiamento Aéreo do Báltico, com as Forças Aérea Portuguesa e Romena a renderem Polónia e França.

Comandantes dos destacamentos francês, polaco, português e romeno   Foto: Šiauliai Air Base

O destacamento português, constituído por quatro F-16AM (n/c 15101, 05, 07 e 31) e cerca de 80 militares, será Nação Líder na Base Aérea de Šiauliai, enquanto a Roménia, igualmente com quatro F-16AM e contingente semelhante, será a nação Ampliadora de Força.

F-16AM da Força Aérea Portuguesa na cerimónia na Lituânia   Foto: Šiauliai Air Base 
A NATO iniciou o Policiamento Aéreo do Báltico após a adesão de Estónia, Letónia e Lituânia à Aliança Atlântica em 2004, com um destacamento de caças estacionado em Šiauliai em regime de rotação entre os diversos membros com capacidade para realizar a tarefa. Em resposta à invasão da Crimeia pela Rússia em 2014, a capacidade de Policiamento Aéreo foi aumentada com a adição de destacamentos na Estónia e na Polónia, igualmente em regime de rotação entre os aliados, como medida de tranquilização dos membros de Leste. Desde Fevereiro de 2022, a NATO aumentou ainda mais a sua postura defensiva, além do Policiamento Aéreo.

Esta será a a sexta vez que a Força Aérea Portuguesa contribui no Policiamento Aérea do Báltico (2007, 2014, 2016, 2018, 2021 e 2023), enquanto será a segunda por parte da Roménia. 

Destacamento romeno de F-16AM Šiauliai    Foto: Forţele Aeriene Române  

Para a Roménia será contudo a estreia em F-16, uma vez que a única vez que estiveram nestas funções, foi ainda em MiG-21 LanceR em 2007, quando por coincidência foram rendidos por F-16 portugueses em Šiauliai. As coincidências contudo não acabam aqui, uma vez que os F-16 MLU que agora equipam a Força Aérea Romena, já voaram com as cores portuguesas, antes da venda da frota ao país dos Cárpatos.

Cerimónia de entrega das ordens operacionais em Borcea, Roménia   Foto:Bogdan Pantilimon/EMFAR

"Como membros da Aliança, estamos determinados com os mesmos objetivos de promover a segurança e a estabilidade na região. A participação do destacamento romeno de F-16 na missão de Policiamento Aéreo aumentado nos estados bálticos demonstra o nosso compromisso com a abordagem de 360 ​​graus da NATO para defender os céus Aliados de oeste a leste e do mar Báltico ao mar Negro. Gostaria de enfatizar que os romenos encaram estas missões como uma oportunidade para melhorar a interoperabilidade e compartilhar experiências valiosas, especialmente quando envolvem parceiros tão experientes como os nossos aliados portugueses." referiu o coronel Cosmin Vlad, da Força Aérea Romena, por ocasião da cerimónia de entrega das ordens operacionais ao destacamento

Cerimónia de Entrega do Estandarte Nacional em Monte Real     Foto: FAP

Já o Comandante do Destacamento português, aquando da Cerimónia de Entrega do Estandarte Nacional e da Bandeira da Força Aérea à Força Nacional Destacada, realçou a responsabilidade acrescida que a FAP irá ter enquanto Lead Nation no BAP23, deixando claro os objetivos de que as cores de Portugal e da Força Aérea sejam honradas.

A missão terá a duração de quatro meses, estendendo-se portanto, até ao final de Julho, com rotação do contingente sensivelmente a meio do período.





segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

BALANÇO DO DESTACAMENTO DE F-16 DA FAP NA LITUÂNIA [M2282 - 70/2021]

F-16M com panóplia de armamento na cerimónia de recepção da FND na BA5

Na passada terça-feira 14 de Dezembro, realizou-se a cerimónia de recepção da Força Nacional Destacada (FND) em missão na Lituânia entre entre 1 de Setembro e 30 de Novembro de 2021.

A cerimónia realizada na Base Aérea nº5, em Monte Real, casa das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa (FAP) que operam os F-16 destacados, foi presidida pela Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, e contou com a presença do CEMFA Gen. Joaquim Borrego, do Comandante Aéreo TGen. Eurico Craveiro e do Comandante da BA5 Cor. João Vicente, entre outras individualidades militares.

À direita a Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro

O destacamento na Lituânia, realizado ao abrigo das medidas de tranquilização aumentadas da NATO, para o policiamento das repúblicas bálticas, foi comandado pelo Maj. PILAV Paulo Silva até sensivelmente metade do período, altura em que foi realizada rotação dos 84 elementos que asseguraram a missão, passando depois o comando para o Maj. PILAV Emídio Fernandes até ao final.

Entrega da bandeira da FAP usada pela FND pelo Maj. Fernandes ao Gen. Borrego

Durante os três meses do destacamento, as aeronaves portuguesas alternaram prontidão de alerta de 15 e 180 minutos, com o destacamento dinamarquês em Siauliai. Totalizaram sete missões reais (Alpha scramble) de identificação e intercepção de aeronaves não identificadas e 19 missões de treino (Tango scramble), com 100% de eficácia. 

Além de apoio no policiamento aéreo do Báltico ao destacamento da Real Força Aérea Dinamarquesa em Siauliai, o destacamento da FAP realizou ainda 161 missões de treino conjuntas e combinadas com forças aliadas na região, entre as quais se destacam a participação no exercício Ramstein Alloy, a escolta de bombardeiros estratégicos da USAF B-1B, integração com a força naval SNMG1 (que incluía a fragata da portuguesa NRP Corte-Real), além de exercícios de apoio aéreo próximo com tropas de várias nacionalidades, que serviram para aprimorar a interoperabilidade dentro da NATO e países parceiros.

A nível de manutenção, as aeronaves destacadas (15101, 03, 12 e 42) demonstraram uma disponibilidade de 98,8% durante o período do destacamento, tendo realizado um total de 440 horas de voo.

No seu discurso, o Gen. Joaquim Borrego enalteceu a dedicação, profissionalismo e espírito de missão dos elementos que asseguraram o destacamento, que permite ao país honrar os compromissos internacionais que assumiu e terminar com o sentimento de dever cumprido.

General CEMFA na alocução aos presentes na cerimónia na BA5

De igual modo, a Drª Catarina Sarmento Castro sublinhou o reconhecimento internacional do desempenho da FND e a importância da missão desempenhada com sucesso e em segurança, que demonstra o compromisso nacional com os seus aliados da NATO.


Em 2022 está previsto a FAP realizar novo destacamento de F-16 num país aliado, desta feita na Islândia.


F-16AM Fighting Falcon

Foto de grupo dos presentes na cerimónia na BA5 a 14 de Dezembro de 2021





quinta-feira, 23 de setembro de 2021

F-16 DA FAP NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 21-3 - atualizado [M2272 - 60/2021]

Atualizado 21h30 23/09/2021

F-16AM n/c 15112 e 15103 que participaram no Ramstein Alloy 21-3    Foto: Ilmavoimat

A Força Aérea Portuguesa participou no exercício Ramstein Alloy 21-3 com os caças F-16AM das Esquadras 201 e 301, que estão destacados na Base Aérea de Šiauliai na Lituânia desde o início de Setembro, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO.

O objetivo da série de exercícios Ramstein Alloy, da qual se realizou a terceira iteração de 2021 nos dias 21 e 22 de Setembro, tem por objetivo aumentar a interoperabilidade das forças aéreas dos países membros e parceiros da NATO na região do Mar Báltico. O exercício ocorre três vezes por ano. 

Os Eurofighter Typhoon F-2000 da Aeronautica Militare Italiana que também participaram no exercício, encontram-se destacados na base de Ämari, na Estónia          Foto: Ilmavoimat

Os cenários de treino incluem tarefas como o seguimento, identificação, escolta e entrega de escolta de uma aeronave que tenha sofrido perda de comunicações (COMLOSS). Além disso, a série de exercícios Ramstein Alloy oferece a oportunidade de voar Dissimilar Air Combat Training (DACT) com os diferentes tipos de caças envolvidos. 

C-27 lituano e parelha de Typhoon italianos      Foto: Ilmavoimat

No cenário da primeira missão, um C-27 J Spartan da Força Aérea Lituana simulou um avião sem comunicações rádio, que foi interceptado por uma parelha de F/A-18 Hornet finlandeses e escoltado para fora do espaço aéreo finlandês, passando a escolta a uma parelha de caças Typhoon da Força Aérea Italiana, que descolaram de Ämari, na Estónia. 

F/A-18 Hornet finlandês          Foto:  Antanas Gedrimas

Typhoon italianos observados de F/A-18 Hornet finlandês     Foto: Ilmavoimat

Foto: Ilmavoimat

Durante as restantes missões de treino, os F/A-18 Hornet da Esquadra 31 da Força Aérea Finlandesa descolando de Rissala, realizaram combate aéreo com os Typhoon italianos operando a partir da base Ämari na Estónia e os F-16AM Portugueses, a operar como referido, a partir da Lituânia.

“O Ramstein Alloy é uma excelente oportunidade de treino para o destacamento da Força Aérea Portuguesa no Báltico. A capacidade de integrar, planear e executar um exercício multinacional como este demonstra o alcance, flexibilidade e interoperabilidade do poder aéreo da NATO. Definitivamente, somos mais fortes juntos, "afirmou o Major Paulo Silva, Comandante do destacamento português em Šiauliai.

F/A-18 finlandês e parelha de F-16AM portugueses    Foto: Ilmavoimat

F-16AM da FAP em reabastecimento aéreo por um KDC-10 neerlandês     Foto: FAP

Além da Finlândia, Itália, Lituânia e Portugal, participaram no exercício forças e meios da Dinamarca, Países Baixos, Polónia, Turquia e NATO (E-3 Sentry) 

O exercício é coordenado pela NATO Air Station na Alemanha (NATO Allied Air Command, AIRCOM).





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