domingo, 23 de setembro de 2012

A CALMA DA TROPA (M715 - 36AL72012)

EH-101
Na sequência das recentes manifestações contra o governo e "estado da nação", ouvi algures que uma das perguntas de manual que se fazem, quando o regime de certo modo "treme" em jeito de gelatina, é a seguinte:
"- E com a tropa, está tudo calmo?"
A questão pode ter múltiplas abordagens e, eventualmente, outras tantas respostas.
Mas ela evidencia, sem aspas, a importância da estrutura militar de uma nação. E na memória de muitas gerações, ainda está presente o modo como as Forças Armadas contribuiram de forma decisiva, para que em 25 de abril de 1974, as coisas tivessem acontecido como aconteceram.
Normalmente é nestas situações em que elas assumem o seu papel agregador ou, por força das circunstâncias e do seu grau de gravidade, digamos, de "força operacional e atuante".
Mas quase sempre, nas alturas em que o país está amaciado na sua bovinidade diária, sem os apertos e os cortes atuais, as forças armadas apanham sempre com os chavões da inutilidade, de sorvedouros de dinheiros públicos, de agremiação de parasitas, etc.

F-16AM
Recentemente, a Força Aérea foi chamada a cumprir mais uma missão de interesse internacional, nomeadamente a patrulha dos céus da Islândia, com a presença de caças F-16AM das Esquadras 201-Falcões e 301-Jaguares.. 
Sem saberem muito bem o porquê da ida para terras tão distantes e tão sem relação connosco, muitas vozes se levantaram contra a sua presença por aquelas terras frias, considerando-a inútil e, uma vez mais, despesista, ignorando que a missão foi custeada pela NATO. Sobretudo num tempo tão magro como o presente, é fácil ceder à crítica gratuita  "batendo" onde é quase sempre moda "bater".

C-295
Contudo e perdoe-se-me a expressão, "quando o rabo aperta", ou se clama pela sua presença e ação ou, vá, questiona-se se "estão calmas", não vão elas descer por aí abaixo para segurarem o que resta da nossa dignidade como nação independente.

Nota: Artigo de opinião, que apenas vincula o seu autor.


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