sexta-feira, 26 de abril de 2024

PORTUGAL NO EXERCÍCIO RAMSTEIN FLAG NA GRÉCIA EM SETEMBRO [M2491 – 36/2024]

F-16AM da Força Aérea Portuguesa

Forças Aéreas, Marítimas e Terrestres de 13 países da NATO irão reunir-se na Grécia para exercitar táticas sofisticadas de defesa aérea no novo exercício Ramstein Flag 24 (RAFL24), de 30 de setembro a 11 de outubro de 2024.

Ramstein Flag é o mais recente exercício do Comando Aéreo Aliado, baseado em teoria e doutrina militar, para fornecer um sofisticado exercício real, de nível tático multidomínio, que inclui conjuntos de problemas realistas num ambiente operacional complexo, tal como os restantes exercícios que incluem "Flag" na designação.

O exercício irá decorrer na região do Peloponeso no sudoeste da Grécia continental, onde se situa a base de Andravida, sede da Escola de Armas Táticas da Força Aérea Helénica. Os sistemas de defesa aérea grega S-300 de origem soviética, serão naturalmente também um dos polos do interesse da realização do exercício na Grécia.

F-16C grego e a torre de controlo da base aérea de Andravida

Entrada da Escola de Armas Táticas da Força Aérea Helénica em Andravida

Combinando o ambiente de treino sintético, o Ramstein Flag oferece uma oportunidade única para a Aliança exercer táticas, técnicas e procedimentos de Contra-Anti-Acesso/Negação de Área (C-A2/AD) e de Defesa Integrada Aérea e Mísseis (IAMD), no ano em que a NATO completou 75 anos desde a sua criação.

À medida que as tensões geopolíticas continuam a evoluir, o mesmo deve acontecer com a concepção dos exercícios da NATO. Ramstein Flag significa o futuro dos exercícios da NATO, com foco nas ameaças atuais e futuras”, disse o General James B. Hecker, Comandante do Comando Aéreo Aliado.

Juntamente com os conceitos desenvolvidos durante a Conferência sobre Armas e Táticas, o trabalho contínuo com os nossos Aliados e Parceiros, bem como o nosso programa de 'Lições Aprendidas', executaremos táticas aprimoradas, uma integração mais robusta que levará a uma dissuasão mais forte”, acrescentou.

Mais de 140 caças aliados e aeronaves de apoio, juntamente com forças marítimas, terrestres e de operações especiais, executarão componentes integrais do Poder Aéreo Conjunto. Medidas C-A2/AD para neutralizar a arquitetura militar adversária de dissuadir e ao mesmo tempo degradar a capacidade do adversário, estarão também em foco durante o exercício Ramstein Flag.

A base aérea de Araxos, onde os "Jaguares" da FAP estiveram no Tiger Meet de 2022 também deverá ser utilizada no exercício Ramstein Flag 24

A conceção do RAFL24 também permitirá que as nações da NATO executem estratégias IAMD e de Defesa contra Mísseis Balísticos (BMD). Uma capacidade altamente responsiva, robusta, urgente e persistente, que garante que a NATO protege as populações, territórios e forças, contra quaisquer ameaças de mísseis balísticos.

O principal objectivo do Ramstein Flag 24 é reforçar a cooperação, a interoperabilidade e a integração, e demonstrar a determinação, o compromisso e a capacidade da NATO para dissuadir potenciais adversários e defender a Aliança através de operações em múltiplos domínios.

De acordo com fontes não oficiais, Portugal irá participar com caças F-16M, neste importante exercício da Aliança Atlântica.


Fonte: Allied Air Command
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 25 de abril de 2024

EXERCÍCO MULTINACIONAL "INIOCHOS 2024" [M2490 – 35/2024]

F-4E Phantom II - FA da Grécia

Decorreu entre 1 e 18 de abril, o Exercício Multinacional “Iniochos 2024”, organizado e assegurado pela Força Aérea Grega, centrado na Base Aérea de Andravida, mas com as diversas operações a decorrer em vários pontos do território helénico  e do seu intricado de ilhas.

A edição deste ano foi a mais participada de sempre e teve o aliciante de ver (ainda) em operação plena, os veteranos F-4E Phantom II da força aérea “da casa”, verdadeiros cavalos de batalha alados.

Nove países participaram no “Iniochos 2024”. A França, com caças Rafale da Marinha, e a plataforma E-3F AWACS; Reino Unido, com os Typhoon; EUA, com F-16C, Roménia com F-16AM, Espanha com F/A-18; Qatar, com Rafale; Chipre com um helicóptero AW-139; Montenegro com um helicóptero Bell-414; Arábia Saudita com caças Typhoon. Participaram ainda a Áustria e Portugal, respetivamente na área da “Intel” e “Operações Especiais”. Finalmente, a Alemanha participou como observador.

Rafale da Marinha Francesa

F/A-18A da FA de Espanha

F-16AM da FA Romena

Typhoon da Arábia Saudita (Crédito da Foto: FA da Grécia)

Bell 414 da FA de Montenegro (Crédito da foto: FA da Grécia)

AW-139 do Chipre (Crédito da foto: FA da Grécia)

Rafale C da FA do Qatar

Para além deste conjunto de aeronaves, a Arma Aérea Grega forneceu, para além dos já aludidos F-4E Phantom, os seus Rafale, Mirage 2000-5 e F-16C que alargaram ainda mais o espectro de meios aéreos em operação.

F-4E

Mirage 2000-5

F-16C

Rafale C



F-16C (V)

As operações aéreas definidas, decorreram entre 8 e 18 de abril, abrangendo um alargado envelope de missões e sempre a um ritmo elevado, dia e noite, integrados nos atuais conceitos de operação e interoperação aérea, em cenários de apuro realista e complexos, exigindo de todos coordenação, empenho e objetividade no planeamento, execução e reflexão sobre as missões e os objetivos cumpridos.

A importância deste tipo de operação multiforça, multinacional e coordenada ganha crescente importância face às ameaças que decorrem da guerra em curso entre a Rússia e a Ucrânia, em pleno território europeu e aos desequilíbrios geostratégicos que daí decorrem e que podem ainda ser exponenciados por eventuais alterações no padrão da política externa norte-americana relativamente à NATO e à Europa. E a participação de duas forças aéreas de países do Médio Oriente não deixa, também, de ser um sinal de ajustamentos geopolíticos e também estratégicos, que decorrem das tensões em curso igualmente naquela região do planeta, com (re)alinhamentos no respetivo e complexo mosaico económico, social, militar e político.

Nota: Com exceção das fotografias devidamente assinaladas, todas imagens desta breve reportagem foram gentilmente cedidas por  Zbigniew Chalota, um entusiasta e fotógrafo polaco que as obteve na Base Aérea de Andravida e algures nas montanhas Gregas, quase ao jeito de lendários locais como o “StarWars Canyon”, nos EUA ou “Mach Loop”, no País de Gales.

Edição: Pássaro de Ferro
Fotografia: Zbigniew Chalota

domingo, 21 de abril de 2024

DIA DA MARINHA AVEIRO 2024 - Programa [M2489 – 34/2024]

Lynx Mk.95A da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha em demonstração de capacidades

Associado às comemorações do dia da Marinha, comemorado a 20 de maio, quando se cumprem 526 anos sobre a chegada de Vasco da Gama à Índia, o ramo naval das Forças Armadas Portuguesa preparou este ano um extenso programa, na cidade e Aveiro.

Entre exposições de meios, concertos, desporto, batismos de mar e visitas ao Navio-Escola Sagres, haverá atividades para todos os gostos, incluindo os entusiastas da aviação, com a exibição dos Lynx Mk.95A da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.

O Programa irá ter o ponto alto no Domingo 19 de maio, com desfile de forças e demonstrações de capacidades (sujeito a alterações ou atualizações):


 4 a 19 de maio

Local: Forum Aveiro

Horário: 10h00 – 22h00


-Demonstração de Rappel de Fuzileiros - (4 e 5 de maio - 11h30 e17h30);

​-Demonstração Tática dos Fuzileiros (4 e 5 de maio - 11h30 e 17h00);

-Demonstração da Cinotécnia- (4 e 5 de maio - 11h30 e 17h30);

-Atuação da Banda da Armada (11 de maio - 17h30);

-Workshop - Suporte Básico de Vida (11 e 12 de maio - 11h30 e 17h30);

​-Demonstração Célula de Inovação e Experimentação Operacional de Sistemas Não-Tripulados (CEOV) (11 e 12 de maio - 11h30 e 17h30);

-Demonstração de drones pela unidade X31 (11 e 12 de maio - 11h30 e 17h30);

-Encontro de jiu Jitsu (18 de maio - 10h00 às 17h00).


Local: Glicínias Plaza

Horário: 10h00 – 22h00


​-Workshop - Suporte Básico de Vida​ (4 e 5 de maio - 11h00 e 15h00);

-Demonstração Célula de Inovação e Experimentação Operacional de Sistemas Não-Tripulados (CEOV)(4 e 5 de maio - 11h00, 15h00 e 18h00);

-Finger Food​ pela Escola de Tecnologias Navais​  (4 e 5 de maio - 11h00 e 18h00);​

-Atuação da Banda da Armada (4 e 5 de maio - 11h00 e 18h00);

-Demonstração Tática dos Fuzileiros (11 e 12 de maio -11h30 e 18h30).


6 a 14 de maio

Ações de divulgação nas Escolas da Região de Aveiro


13 a 20 de maio*

Visitas ao Navio-Escola Sagres

Local: Cais do Sal

Horário: 10h00 – 12h00 | 14h00 – 18h00 | *20h00 -22h00 

* O horário das 20h00 às 22h00 está sujeito a alterações.   
* 14 de maio exclusivo para visitas de escolas.


15 a 19 de maio

Exposição de Meios e Atividades

Local: Jardim da Fonte Nova e Edifício da Antiga Capitania

Horário: 10h00 – 21h00


15 a 19 de maio 

Batismos de Mar

Local: Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro​

Horário: 10h00 – 12h00 | 14h00 – 18h00


16 de maio

Inauguração do Monumento Alusivo ao Dia da Marinha em Aveiro

Local: Cais do Sal

Horário: 15h00


17 de maio

Sessão Cultural conjunta da Academia de Marinha com a Universidade de Aveiro sobre o tema “O Mar: Tradição e Desafios”

Local: Universidade de Aveiro

Horário: 09h30 - 18h00


Concerto da Banda da Armada com a participação de Fernando Daniel

Local: Praça Marquês de Pombal

Horário: 21h30


18 de maio​

Concerto da Banda da Armada com a participação de Isabel Alcobia

Local: Teatro Aveirense (lugares limitados)

Horário:18h00


19 de maio

Cerimónia Religiosa

Local: Igreja da Sé de Aveiro

​Horário: 10h30 


Início da Cerimónia Militar

Local: Cais da Fonte Nova

Horário: 12h00


Desfile das Forças em Parada

Local: Cais da Fonte Nova

Horário:13h00


Demonstração de capacidades incluindo helicóptero Lynx Mk.95A

​Local: Cais da Fonte Nova

Horário: 13h30

Coordenadas Google Maps:
https://maps.app.goo.gl/ux5ozSsxiUBSH5v2A 


Atividades desportivas

17 de abril a 19 de maio

Corrida Virtual

Inscrições em https://acorrer.pt/ 


11 de maio

Provas náuticas​ 


18 de maio

​Cross Training Naval

Local: Jardim da Fonte Nova

Horário: 10h00

Inscrições: desporto@marinha.pt



sexta-feira, 19 de abril de 2024

F-16 PORTUGUESES NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 24-1 NO BÁLTICO [M2488 – 33/2024]

O F-16AM da FAP n/c 15103 com a pintura comemorativa da Esquadra 201 - Falcões é um dos presentes no destacamento no Báltico      Foto via Nato Allied Air Command
 A NATO irá realizar o exercício Ramstein Alloy 24-1 organizado pela Estónia a 22 e 23 de abril de 2024. Cerca de 20 caças e aeronaves de apoio aliadas irão praticar procedimentos integrados de Alerta de Reação Rápida (QRA), para desenvolver a integração e a prontidão, no sentido de proteger o espaço aéreo da NATO, na região do Mar Báltico.

A primeira iteração do Ramstein Alloy em 2024 pode ser considerada um 'Super Alloy', pois envolve 20 caças de seis Aliados, duas aeronaves de alerta e controlo antecipado e três aeronaves de reabastecimento ar-ar”, disse Craig Docker, o Oficial de Planeamento do Ramstein Alloy, no Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC) da NATO em Uedem, Alemanha. “Ter uma gama tão grande de ativos disponíveis permite uma formação integrada e multinacional, incluindo procedimentos transfronteiriços e de transferência. Estes melhoram a concretização de objetivos de treino realistas, que as forças Aliadas têm de aplicar diariamente para garantir que os céus da NATO estejam seguros e protegidos”, acrescentou.

EF-18 Hornet espanhóis em Siauliai, Lituânia     Foto: Ejercito del Aire

Eurofighter Typhoon alemães na Estónia          Foto: Luftwaffe

Os EF-18 espanhóis e Typhoon alemães serão acompanhados por caças da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16), Portugal (F-16M) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia, para realizar voo combinado no espaço aéreo sobre os Estados Bálticos e o mar, durante o exercício periódico Ramstein Alloy

Em ambos os dias, aos caças dos atuais destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico de Espanha (EF-18), Portugal (F-16M) e Alemanha (Typhoon) juntar-se-ão os da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia. As suas manobras serão controladas taticamente pelo Centro de Controlo e Relatórios da Estónia, pelo Centro de Controlo e Relatórios Destacável Alemão e por duas aeronaves de alerta e controlo antecipado da NATO e da Turquia. Três aeronaves de reabastecimento ar-ar da Unidade Multinacional MRTT, Alemanha e Espanha participarão para ampliar o alcance e a resistência dos caças participantes.

As operações aéreas ocorrerão no espaço aéreo estónio e internacional, sobre o Mar Báltico, sendo a segurança de todos os voos uma prioridade máxima.

O Comando Aéreo Aliado e o CAOC realizam os exercícios Ramstein Alloy três vezes por ano, para oferecer oportunidades de treino local aos destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico com forças aéreas regionais. Anteriormente centrados na cooperação e coordenação também com países parceiros, esta série de exercícios inclui pela primeira vez apenas países aliados, uma vez que tanto a Finlândia como a Suécia são agora membros da NATO.

O Ramstein Alloy 24-1 continuará a demonstrar o compromisso da NATO para com os Estados Bálticos, mantendo ao mesmo tempo uma mentalidade defensiva, a fim de evitar a provocação de quaisquer Estados vizinhos. Embora o exercício não represente uma ameaça para nenhuma nação, pode ser percebido como uma invasão na esfera de influência do Báltico.

A realização de um exercício multinacional na região é uma actividade regular legítima necessária para manter a moeda das forças aéreas da OTAN na execução de tarefas de defesa colectiva e no reforço da segurança aérea na região do Mar Báltico através de procedimentos padrão para identificar e/ou ajudar aeronaves em perigo.

Fonte: Allied Air Command
Adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 16 de abril de 2024

F-16 PORTUGUESES INTERCETAM AVIÕES RUSSOS NO BÁLTICO [M2487 – 32/2024]

F-16 da FAP em escolta a um Ilyushin Il-20 de informação, vigilância e reconhecimento da Federação Russa      Foto: FAP

Os F-16 da Força Aérea Portuguesa destacados no Policiamento Aéreo do Báltico da NATO, desde o início do mês, foram ativados ontem 15 de abril de 2024, para realizar o primeiro Alpha Scramble (interceção real).

O alerta foi dado ao início da tarde pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, segundo informou a Força Aérea, em nota de imprensa.

F-16AM da FAP em escolta a um Ilyushin Il-76MD da Federação Russa     Foto: FAP 

Logo após a ativação, uma parelha de F-16M descolou da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, onde se encontram baseados. Depois da interceção e identificação das aeronaves, ambas da Federação Russa, estas foram acompanhadas até a região de informação de voo do enclave russo de Kalinigrado, no Báltico.

A FAP tem um destacamento de cerca de 95 militares e quatro caças F-16AM em Siauliai, até ao final de julho, no âmbito das Medidas de Tranquilização Aumentadas da NATO nos aliados do Báltico.


 



ARGENTINA ASSINA CONTRATO COM DINAMARCA PARA COMPRA DE 24 F-16M [M2486 – 31/2024]

 

Representantes da Dinamarca e Argentina em frente a um F-16BM com as marcas argentinas, na assinatura do contrato      Foto: MD Dinamarca

O Ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, esteve hoje 16 de Abril de 2024 na base aérea de Skrydstrup, com o Ministro da Defesa da Argentina, Luis Alfonso Petri, para a assinatura do contrato de venda de 24 aeronaves F-16 dinamarquesas para a Argentina.

“Na Dinamarca, estamos prestes a mudar a geração da nossa frota de aviões de combate com novos caçass F-35. Portanto, estou muito satisfeito que os nossos F-16 dinamarqueses, que nos serviram bem ao longo dos anos e foram cuidadosamente mantidas e atualizadas tecnologicamente, sejam agora sendo utilizados na Força Aérea Argentina. Com o acordo, estamos a fortalecer a cooperação de defesa dinamarquesa-argentina, enquanto a Argentina se tornará parte da família global do F-16”, disse o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen.

No braço do General no lado direito é já visível o patch F-16 "swirl" com a bandeira argentina  Foto: MD Dinamarca
A venda de caças dinamarqueses para a Argentina foi realizada em estreita coordenação com o governo americano, que deu permissão para a venda das aeronaves F-16 produzidas nos EUA.

“Em relação ao negócio, tivemos uma cooperação exemplar tanto com a Força Aérea Argentina, como com o governo argentino e com o governo americano. Com este negócio, fortalecemos também a nossa cooperação em defesa com os EUA”, afirmou o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen. 

Fonte: MD Dinamarca

segunda-feira, 15 de abril de 2024

BEBÉ NASCE EM AVIÃO DA FORÇA AÉREA [M2485 – 30/2024]


"Às 08h05 dos Açores, 09h05 de Lisboa, de hoje, 15 de abril, uma nova vida nasceu a bordo de um avião da Força Aérea em pleno Oceano Atlântico. O avião C-295M tinha acabado de descolar da ilha de Santa Maria, em direção a S. Miguel, quando uma menina bebé decidiu que era o momento de nascer.

Pouco tempo antes, a tripulação da Esquadra 502 – “Elefantes”, em alerta permanente na Ilha Terceira, nos Açores, tinha sido ativada para realizar o transporte de uma grávida de 35 anos e 35 semanas de gestação, com contrações de dois em dois minutos.

Com referência a horas de Lisboa, o avião C-295M, número de cauda 16703, partiu da Ilha Terceira pelas 07h50, percorreu perto de 260 km e aterrou às 08h35 em Santa Maria, onde a futura mãe embarcou acompanhada por uma equipa de saúde civil. Pouco tempo depois, pelas 08h55, o avião levantou voo rumo a Ponta Delgada, tendo a grávida entrado na fase final do trabalho de parto. Dez minutos depois de descolar, a bebé nasceu a bordo do avião da Força Aérea, em pleno Oceano Atlântico, quando o relógio batia as 09h05.

A aeronave da Força Aérea continuou rumo à Ilha de São Miguel, encurtado uma distância de 100 km, onde aterrou pelas 09h15. Mãe e bebé foram depois encaminhadas para a unidade hospitalar local, encontrando-se bem de saúde.

Este é já o quarto nascimento a bordo do avião C-295M da Força Aérea Portuguesa desde que entrou em operação em 2009 – sendo que numa das missões nasceram duas gémeas – e o 35.º nascimento a bordo de aeronaves da Força Aérea, tendo o primeiro ocorrido em 13 de julho de 1993, num avião C-212 Aviocar.

A tripulação da Força Aérea regressou à Ilha Terceira pelas 10h15, cumprindo 1h30 de voo no total da missão.

A Força Aérea é responsável por inúmeros transportes médicos anuais nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, encurtando distâncias e colmatando a ausência de cuidados hospitalares em determinadas ilhas. Durante todos os dias do ano, 24 horas por dia, são mantidos alertas permanentes com o avião C-295M e o helicóptero EH-101 Merlin a partir da Base Aérea N.º 4, Ilha Terceira, nos Açores, e do Aeródromo de Manobra N.º 3, em Porto Santo, na Madeira. Só no primeiro trimestre deste ano, a Força Aérea já realizou 126 transportes médicos, contribuindo para que 183 pessoas recebessem cuidados médicos diferenciados. Desses, 113 doentes foram transportados entre ilhas dos Açores, 48 entre ilhas da Madeira, 16 entre os Açores e o Continente e quatro entre a Madeira e o Continente.

À bebé, a Força Aérea deseja uma saudável e feliz vida. Aos pais, um enorme Parabéns! É com imensa alegria que a Força Aérea é palco do milagre da vida!"

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Nota da redação: A Força Aérea tem um historial interessante de nascimentos a borde de aeronaves suas. Algures na década de noventa, um nascimento nos céus do Arquipélago dos Açores ficou particularmente célebre, uma vez que a bebé então aí vinda ao mundo, adotou o nome da aeronave onde nasceu. Aviocar.

Texto e imagens: Press Realese da Força Aérea Portuguesa

domingo, 14 de abril de 2024

KOALAS TREINAM RESGATES EM TERRA COM A PROTEÇÃO CIVIL [M2484 – 29/2024]

AW119 Koala da Esquadra 552 em voo de montanha

A Força Aérea divulgou em nota de imprensa, o treino conjunto que irá realizar com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em Seia entre 15 e 19 de abril, para treinar procedimentos de missões de busca e salvamento, em terra, "no quadro do sistema integrado de operações de proteção e socorro". Durante os cinco dias de exercício, três helicópteros AW119 Koala da Esquadra 552 – “Zangões”, vão testar procedimentos de voo e resgate em montanha. 

Segundo o mesmo texto, "Tratando-se de uma missão que envolve a coordenação com entidades civis, torna-se fundamental testar e uniformizar procedimentos, criando sinergias e sintonia entre todos os envolvidos, garantindo assim o sucesso da missão". 

Do exercício, constam ainda duas palestras pela Esq. 552, sobre a missão de busca e salvamento em ambiente terrestre, bem como a realização de simulacros, que "permitam melhorar o dispositivo de busca e salvamento nacional, resultando em maior eficiência, eficácia e diminuição no tempo de resposta".

A FAP, que avançou ainda que o exercício, que irá decorrer nas Beiras, Serra da Estrela e Seia, envolve 37 militares da Força Aérea, mais de 300 operacionais da Proteção Civil – elementos da estrutura de Comando da ANEPC, elementos da Força Especial de Proteção Civil e Bombeiros oriundo de Corpos de Bombeiros de norte a sul do país – e elementos do INEM e do Grupo de Montanha da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR. 

Uma equipa técnica da Escola Nacional de Bombeiros irá também acompanhar estas ações, no âmbito da melhoria contínua da formação.

A Esquadra 552 que conta com sete helicópteros AW119 Koala, está sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, mas garante além disso um alerta permanente na Base Aérea N.º 8, em Ovar, para as missões de busca e salvamento, com possibilidade de resgate, tanto no mar como em terra.



domingo, 7 de abril de 2024

Hughes OH-6 Cayuse (Loach), o melhor helicóptero ligeiro de combate? [M2483 – 28/2024] - Parte V e última

Diminutos mas (muito) bem armados (Episódio 5) (Último)

O tipo de missão dos helicópteros de reconhecimento no Vietname envolvia o voo a (extremamente) baixas altitudes, muitas vezes a baixa velocidade, com o objectivo de encontrar sinais escondidos de actividade inimiga.  Não era uma tarefa para pessoas com um elevado grau de preservação.  É verdade que as forças inimigas geralmente refreavam-se de atacar estes helicópteros porque, ao fazê-lo, sabiam que a retribuição por parte dos helicópteros de escolta armados e/ou ataques aéreos e/ou barragens de artilharia seria rápida e inevitável.  No entanto, contactos violentos entre o inimigo e os ágeis “Loach” eram muito frequentes e por isso, não surpreende que as tripulações carregassem todo o tipo de armas para se defenderem.  Em proporção ao seu tamanho, talvez fiquemos surpreendidos por descobrir que os “Loach” eram os helicópteros mais armados da guerra (ou até da história).  Já abordamos num episódio anterior a opção da “Minigun”, instalada na porta traseira esquerda, mas esta arma não era muito comum.  Era mais habitual o artilheiro (ou apontador) ocupar este local armado com uma M60 e um valiosíssimo par de olhos extra.  A M60 era a metralhadora média padrão das forças americanas nesta época e, num esforço de tornar a arma mais ligeira e compacta, era comum retirar o bipé, a coronha e até as miras.  Às vezes o próprio cano da arma era encurtado e as molas reforçadas para aumentar a cadência de tiro.  O artilheiro transportava os cintos de munição em simples caixas de madeira no chão do compartimento traseiro, junto aos pés.

Nesta foto vemos a omnipresente M60 a bordo de um “Loach”.  Reparem na ausência do bipé, e das coberturas da coronha e do cano (não só para cortar o peso mas também para tornar a arma mais maneável e rápida de apontar).  Neste caso as miras permanecem mas quando eram retiradas o artilheiro apontava a arma por seguir o trajecto e impacto das balas tracejantes.  De notar também a caixa de madeira cheia de munição 7.62x51mm e as várias granadas presas na antepara dos assentos do piloto e observador.

Além das M60 os restantes membros da tripulação também necessitavam de armas, especialmente para se defenderem no solo em caso de avaria ou danos de combate.  A mítica M16 era, compreensivelmente, uma escolha usual, especialmente na versão curta e compacta, conhecida como CAR-15 ou “Commando” – ideal para manobrar nos espaços confinados do “Loach”.  Os pilotos confiavam no revólver Smith & Wesson M10, calibre .38, com seis cartuchos.  Pode parecer uma escolha antiquada mas os pilotos preferiam o revólver em vez da famosa pistola Colt M1911 de calibre .45.  Porquê?  Os pilotos descobriram que era bastante difícil carregar a Colt em caso de ferimento nos braços ou das mãos.  Por outro lado, o revólver, apesar de menos potente, podia ser facilmente manuseado com apenas uma mão.  Muitas outras armas surgiam nos cockpits dos “Loach”; lançadores de granadas M79, submetralhadoras M1A1 Thompson e M3A1 “Grease Gun” e muitas outras adquiridas de fontes não oficiais.  Os tripulantes dos “Loach”, devido á natureza das suas missões, conviviam de perto com elementos das forças especiais (SEALs, “Boinas Verdes”, etc) e era habitual a troca de armas em sinal de respeito e apreço - apesar de proibido as chefias faziam “vista grossa” a este tipo de situações.  Armas confiscadas ao inimigo também acabavam nos cockpits do “Loach”.  A AK-47 era uma arma fiável, robusta e potente mas o som característico do seu disparo tendia a atrair fogo amigo na direcção do “Loach” - sem surpresas o seu uso tornou-se particularmente desaconselhado.

O local de trabalho do artilheiro não deixa dúvidas; a expressão “armado até aos dentes” acaba por ser insuficiente.  Além das várias granadas presas na antepara (pelo formato devem ser de fumo ou gás lacrimogéneo) vemos uma caixa de munição para a M60, outra enorme caixa cheia de granadas de fragmentação e mais uma com explosivos…  Mas a segurança não foi (totalmente) descurada, notem que as caixas estão assentes em placas de protecção balística.  Não vá o Diabo tecê-las…


No cockpit deste “Loach”, na posição do observador (o piloto geralmente ocupava o assento direito), encontramos mais um “cacho” de granadas de gás lacrimogéneo presas por arames e um saco cheio de granadas de fragmentação M26.  Nas missões sem artilheiro (ou quando se optava por transportar a “Minigun” na cabine traseira) cabia ao observador as tarefas de localização e ataque das posições inimigas.

Granadas de todos os tipos (fragmentação, impacto, fumo (de várias cores), gás lacrimogéneo e incendiárias) eram usadas em abundância nestas missões, talvez a arma ofensiva de maior utilidade no Vietname.  Conforme se confirma nas fotos, as granadas eram penduradas pela alavanca de segurança em cabos ou arames colocados nas costas do assentos dianteiros – mesmo “á mão” do artilheiro.  Apesar das precauções das tripulações na acomodação das granadas, muitas vezes ao ponto de as proteger com coletes balísticos, a verdade é que os acidentes eram frequentes e vários helicópteros foram perdidos desta forma.  Outro apetrecho específico eram as chamadas “bombas”.  Alguns tripulantes descobriram que atacar bunkers, túneis ou pequenos barcos com granadas em múltiplas passagens era potencialmente perigoso e, muitas vezes, ineficaz.  Que dizer de executar apenas uma passagem mas lançar um explosivo maior… muito maior?  Os tripulantes dos “Loach” ficaram conhecidos por prepararem cargas explosivas personalizadas; geralmente uma caixa carregada com uma combinação de explosivo plástico C-4, algumas granadas de fragmentação e incendiárias misturados com pregos e/ou parafusos – “cocktails” que chegavam a pesar 15kg!  Transportar quantidades tão grandes de explosivos improvisados a bordo de um helicóptero tão pequeno, e debaixo de fogo inimigo, adicionava mais um pouco de drama ao já perigoso dia-a-dia dos tripulantes dos “Loach”.

Este poster promocional da Hughes demonstra muito bem o “espírito” que envolvia o nome Cayuse, uma raça de cavalos criados pela tribo nativa Americana com o mesmo nome.  Por outro lado, esta imagem artística também invoca a perigosa responsabilidade de reconhecimento aéreo próximo que estas tripulações desempenharam no Vietname, dignos sucessores das missões outrora executadas a cavalo nas planícies do Oeste Americano.


Texto e seleção de imagens: Icterio
Edição: Pássaro de Ferro


domingo, 31 de março de 2024

Hughes OH-6 Cayuse (Loach), o melhor helicóptero ligeiro de combate? [M2482 – 27/2024] - Parte IV

 “Fish Hook”, Cambodja, 1970 (Episódio 4)

“Às vezes voávamos com as meninas da Cruz Vermelha, que apelidávamos de “Donut Dollies”, nas visitas às tropas no terreno.  É preciso compreender que raramente víamos mulheres com “olhos redondos”.  Com sorte, ao levar o CO ao hospital, conseguíamos olhar de relance para uma enfermeira, por isso, estas visitas das “Donut Dollies” tinham grande impacto no moral dos homens.  Quando nos chamavam para ir buscá-las, uma sentava-se na frente, junto com o piloto e a outra ia atrás.  Nestas ocasiões especiais era nossa tradição aterrar de frente à entrada nas bases avançadas.  A rapariga ao lado do piloto (usavam sempre saias curtas) tinha de levantar a perna por cima da alavanca do cíclico para sair do “Loach”, e os soldados na base adoravam apreciar a…vista.  Isto funcionava com as miúdas novas, mas as mais experientes, e que já conheciam as nossas manhas, pediam-nos para colocar o helicóptero de lado.  Numa ocasião fui incumbido de transportar uma miúda para uma base na linha da frente.  Era muito bonita e foi um prazer vê-la ajustar-se no assento e a apertar o cinto.  Quando estávamos prontos para arrancar ela pergunta-me se eu a deixava pilotar.  “Claro” disse eu, “assim que estivermos no ar”.  Mas ela responde que consegue descolar e eu pensei, “sim claro, deves conseguir, deves”.  Disse-lhe que lhe entregava os controlos mas ia estar atento a tudo o que fazia.  Claro que eu pensava que ela não sabia o que estava a pedir e enquanto pensava no meu discurso condescendente de que “descolar um helicóptero é mais difícil do que parece” e… já estávamos no ar!  Ela descolou!  Suave, transição para voo, uso acertado dos pedais, tudo impecável.  Pilotou o caminho todo até á base e fez a aproximação para aterrar onde eu assumi os controlos e aterrei o “Loach” – provavelmente ela conseguiria aterrar também.  Ela disse-me que pilotava sempre que tinha oportunidade e os pilotos eram muito prestativos - ou ela aprendia muito rápido ou os instrutores davam-lhe toda a atenção.  Sempre me perguntei se ela teria seguido carreira na aviação.  Jeito não lhe faltava.”

Não perguntem.

Kurt Schatz, piloto de “Loach” da “1st Cavalry”, conta um episódio assustador ocorrido durante uma incursão no Cambodja que o próprio gosta de intitular de “Menino Perdido”; 

“Encontrámos montes de acção a Oeste do famoso “Fish Hook” – comboios de camiões do exército Norte Vietnamita carregados de tropas.  Os nossos “Cobras” (Bell AH-1 Hueycobra) faziam fila para mergulhar e metralhar as colunas inimigas. Faziam-me lembrar os filmes da 2ª Guerra Mundial, com os P-51 Mustang a atacar as tropas nazis.  No regresso à base encontrámos o maior inimigo do helicóptero: uma parede sólida de nuvens no horizonte, a tapar todas as saídas do Cambodja.  Não tinha muitas alternativas, estava a escurecer e o combustível a escassear.  Voávamos a 600 metros de altitude e sabíamos que aquela tempestade iria engolir-nos a qualquer momento.  O líder do grupo, a bordo de um “Cobra”, ordenou pelo rádio;

“Vamos descer.  Vamos passar por debaixo das nuvens e voltar para casa.”

Ainda estávamos bem dentro do Cambodja quando penetrámos na tempestade.  O “Cobra” ia na frente, mas era difícil acompanhá-lo e perdemo-lo rapidamente de vista nas nuvens.  Desesperado, pedi por ajuda;

“Não te consigo ver!  Perdi-te de vista!”

Mas a resposta do “Cobra” deixou-me branco como a cal;…

“Desculpa rapaz, mas estás por tua conta.  Vamos para IFR (voo por instrumentos) e ganhar altitude.”


O Bell AH-1 “Cobra” foi outro fenomenal helicóptero de combate.  O primeiro verdadeiro gunship, era venerado pelas suas tripulações e pelas tropas no solo.  Extremamente bem armado, ágil e muito rápido – tão rápido, que até um “Loach” tinha dificuldades em o acompanhar, conforme Kurt Schatz confirmou numa incursão no Cambodja em 1970. 

“Estava fo… lixado.  A chuva era tanta que os rádios deixaram de funcionar, um por um.  Como é que vou para casa agora?  A última transmissão que ouvi do “Cobra” foi; “Dirigi-te para Leste…”, e o rádio pifou de vez.  Pairei por cima de umas árvores para tentar perceber a minha situação mas a chuva intensificava cada vez mais.  A única forma de ver qualquer coisa era por esticar a cabeça para fora da cabina mas a escuridão era total.  Não tinha escolha.  Liguei as luzes para iluminar a selva abaixo.  Assim, continuei lentamente para Leste, logo acima da cobertura das árvores.  A dada altura, ao lado do meu patim direito vi uma estrada de terra.  Pelo menos era um caminho que podia seguir.  E lá fomos, lentamente acima da estrada, com as luzes acesas, á vista de todos os inimigos nas redondezas!  Ao longe, na estrada, vimos uma luz fraca por entre a chuva forte.  Desliguei as minhas luzes de imediato e discuti com a minha tripulação o que fazer.  “Rapazes, temos de decidir.  Aquela luz ou é o inimigo ou as nossas tropas.  Eu não faço ideia, se calhar ainda estamos no Cambodja.  Temos duas hipóteses; voltamos para trás nesta estrada e ficamos sem combustível ou descobrimos que luz é aquela.

Eles já podiam ter disparado, por isso eu acreditava que não deveria ser o inimigo.  Concordámos em descobrir a fonte da luz.  Aterrei o “Loach” na estrada e saquei do meu revolver .38.  O observador saiu com o lançador de granadas M79 e o artilheiro saltou com a M60 e várias fitas de munição por cima dos ombros e desapareceu na escuridão em direcção à misteriosa luz.  Depois do que pareceu ser uma eternidade, o artilheiro finalmente regressou e com o maior sorriso que já vi na vida.

“Sir, é a nossa malta!  É uma base de artilharia.” 

Graças a Deus, o menino perdido encontrou o caminho para casa.”     


Um artilheiro, armado com uma metralhadora M60, demonstra a posição de vigilância e combate a bordo de um “Loach”.  Esta posição aumentava bastante os ângulos de visão e de tiro do artilheiro mas também o expunham mais ao fogo inimigo.  É possível ver também as placas de blindagem laterais do assento frontal.


Texto e seleção de imagens: Icterio
Edição: Pássaro de Ferro


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