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sábado, 4 de janeiro de 2025

FORÇA AÉREA MONITORIZA SUBMARINO RUSSO [M2577 - 01/2025]

 
Submarino de ataque da Marinha Russa da classe Novorossiysk em atravessamento da ZEE portuguesa a 3 de janeiro de 2025     Foto: FAP

A Força Aérea Portuguesa identificou e monitorizou um submarino da classe Novorossiysk, da Marinha da Federação Russa, enquanto cruzava a Zona Económica Exclusiva continental em direção ao Cabo Finisterra. 

A missão foi realizada durante o dia de ontem, 3 de janeiro de 2025, apenas um dia depois de realizar missão idêntica com três navios de superfície, igualmente de bandeira russa, no caso o petroleiro General Skobelev e os cargueiros Baltic Leader e Sparta II.

Cargueiro Baltic Leader     Foto: FAP

Cargueiro Sparta II    Foto: FAP

Petroleiro General Skobelev    Foto: FAP  

Já o final de 2024 foi particularmente intenso em missões desta tipologia, com a monitorização de navios provenientes de países não pertencentes à NATO, principalmente de origem russa, mas também chineses, como o graneleiro Yi Peng 3, suspeito de ter danificado dois cabos submarinos no Mar Báltico.

O navio Yi Peng 3 chinês foi suspeito de estar associado ao corte de dois cabos submarinos de telecomunicações no Mar Báltico, poucos dias antes de cruzar a ZEE portuguesa  Foto: FAP

Um dos navios russos monitorizado durante dezembro, o cargueiro Ursa Major, viria mesmo a afundar-se no Mediterrâneo em circunstâncias pouco claras, escassos dias depois de ter cruzado a ZEE portuguesa. 

O cargueiro Ursa Major, monitorizado na região dos Açores a 19 e dezembro, viria a afundar-se no Mediterrâneo a 24 de dezembro após uma explosão na casa das máquinas      Foto: FAP



Ao todo, a Força Aérea Portuguesa (FAP) realizou 29 missões de monitorização de embarcações não-NATO em 2024, envolvendo 44 embarcações russas, três chinesas e uma indiana. Quando estão decorridos apenas quatro dias em 2025, foram já realizadas duas missões, para um total de 4 embarcações russas.

Apesar de normalmente não revelado pela FAP, nas notas de imprensa relativas ao tema, estas missões de patrulhamento e vigilância marítima são realizadas normalmente pelos P-3 Orion da Esquadra 601 - Lobos, embora também possam ser desempenhadas por aeronaves C295M na versão VIMAR ou mesmo os helicópteros EH101 Merlin.

Principais cabos submarinos de telecomunicações na costa portuguesa    Imagem: Telegeography

Entre outras infraestruturas importantes, a segurança dos cabos submarinos de telecomunicações, são uma preocupação constante nos dias de hoje.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

P-3 DANIFICADOS EM COLAPSO DE TELHADO DE HANGAR NO JAPÃO (M1435 - 53PM/2014)

Imagem da fachada do hangar em que se pode ver a cobertura colapsada      Foto:Stars anda Stripes

O Ministério da Defesa (MD) japonês anunciou a 15 de fevereiro que seis variantes P-3 japoneses e quatro americanos (US Navy) ficaram danificados, quando um nevão de proporções recordistas fez colapsar o telhado de um hangar de manutenção em Kanagawa, perto de Tóquio. O incidente ocorreu pelas 5:00 da madrugada (locais) a 15 de fevereiro.

Um oficial do MD confirmou que as aeronaves danificadas eram três Kawasaki P-3C Orion de patrulhamento marítimo, um Kawasaki OP-3C de reconhecimento, um Kawasaki EP-3 de informações e interferência eletrónica (ELINT), um UP-3D ELINT de treino e quatro P-3C de patrulhamento marítimo da US Navy. 
Os aviões estavam a ser submetidos a manutenção periódica na NIPPI Corporation na cidade Yamato, Kanagawa, quando a cobertura colapsou. As instalações de manutenção são adjacentes à base aeronaval de Atsugi, que são utilizadas pela US Navy e Marinha nipónica.

O comunicado do MD refere que não houve feridos, mas os danos específicos nas aeronaves permanecem desconhecidos, apesar de imagens aéreas do local mostrarem claramente algumas derivas dos aparelhos, salientes através do telhado colapsado do hangar.

A cauda de um dos P-3 através do telhado do hangar   

Para já e ainda segundo o MD, está a ser investigada a segurança do acesso de pessoas ao hangar.


Fonte: IHS Jane's 360
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 20 de novembro de 2012

EXERCÍCIO KEEN SWORD (M765 - PM119/2012)

Um F/A-18E Super Hornet alinha na catapulta do USS George Washington          Foto:US Navy/Brian Abel

O atarefado convés de voo do USS George Washington               Foto:US Navy/Brian Abel

A impressionante armada reunida no exercício         Foto:US Navy/Jennifer Villalovos

O Comandante das forças japonesas é saudado à chegada ao George Washington      Foto:US Navy/Hilary Payton

O navio-almirante CVN 73 USS George Washington em toda a sua força     Foto:US Navy/Casey Kyhl

Um SH-60F Sea Hawk descola podendo ver-se C-2, E-2 e F/A-18 no convés    Foto:US Navy/Ryan Smith

O contratorpedeiro/porta-helicópteros japonês Hyuga          Foto:US Navy/Ryan Smith

Terminou no passado dia 16 de novembro de 2012, o exercício Keen Sword, que durante duas semanas integrou forças aeronavais norte-americanas e japonesas.
Além da impressionante armada de 26 vasos de guerra reunida, entre os quais um super porta-aviões nuclear e dois porta-helicópteros, este exercício de realização bi-anual, teve a particularidade de se realizar durante o congresso do Partido Comunista Chinês, justamente no Mar da China Oriental e Mar das Filipinas.

Submarino americano rompe a formação final do exercício        Foto:US Navy/Jennifer Villalovos

Aviões P-3 Orion japonês e americano sobrevoam o seu "inimigo" natural      Foto:US Navy/Adam Thomas

No seguimento da crise diplomática entre China e Japão, provocada pelas ilhas Diaoyu/Senkaku em disputa, este é já o segundo exercício de grande envergadura integrando forças norte-americanas realizado nas proximidades da China, depois de em outubro terem estado dois super porta-aviões em exercícios com forças tailandesas, tal como o Pássaro de Ferro deu conta em artigo anterior.
Sendo definido oficialmente como um exercício "destinado a treinar e coordenar procedimentos aumentando a interoperabilidade necessária, para defender efetivamente o Japão ou responder a uma situações de crise na região da Ásia-Pacífico", ninguém duvida que o alcance deste tipo de exercícios, vai muito além do que se diz por palavras.
E os chineses sabem com certeza ler nas entrelinhas.

Um F/A-18E Super Hornet aguarda a sua vez de reabastecer ao fim do dia     Foto:US Navy/Colin Crawford

Um F/A-18F abeira-se do buffet          Foto:US Navy/Colin Crawford

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