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terça-feira, 22 de abril de 2014

SOBREVOO DO USS DONALD COOK - A VERSÃO RUSSA (M1548 - 133PM/2014)

Sukhoi Su-24 "Fencer"

Durante toda a semana passada, foi discutido ativamente em fóruns internacionais, o comunicado acerca de como um bombardeiro russo Su-24 equipado com um o sistema de guerra eletrónica de última geração, havia paralisado no mar Negro o mais sofisticado sistema americano de combate Aegis, a bordo do contratorpedeiro USS Donald Cook.

O contratorpedeiro participava nas manobras americano-romenas que tiveram como missão uma demonstração de força, diz Pavel Zolotarev, perito em assuntos políticos: “Em 10 de abril, o Donald Cook armado de mísseis cruzeiro Tomahawk entrou em águas neutras do mar Negro. Os exercícios tiveram por fim intimidação e demonstração de força, em resposta à posição da Rússia na Ucrânia e na Crimeia. Destaque-se que a entrada de navios militares americanos neste espaço marítimo contraria a convenção sobre o caráter e os prazos de permanência no mar Negro de vasos de guerra dos países não banhados por este mar."

A Rússia, por seu lado, enviou um avião desarmado Su-24, para sobrevoar o navio americano. Contudo, este avião, como consideram peritos, foi equipado com um sistema russo de guerra eletrónica de última geração. Segundo esta versão, o Aegis ainda de longe teria intercetado a aproximação do avião dando alerta de combate. Tudo decorria como previsto, tendo os radares do navio calculado a distância até o alvo. Mas de repente todos os ecrãs se apagaram. O Aegis deixou de funcionar e os mísseis não receberam a indicação do alvo. Entretanto, o Su-24 sobrevoou a ponte do contratorpedeiro, fez uma volta de combate e imitou um ataque com mísseis. Depois fez outra volta e repetiu mais 12 vezes consecutivas a manobra. Pelos vistos, todas as tentativas de reanimar o Aegis e indicar o alvo ao sistema de defesa antiaérea fracassaram. 

A reação da Rússia à pressão militar dos EUA foi terrivelmente tranquila, considera Pavel Zolotarev: “A demonstração foi bastante original. Um bombardeiro sem armas, mas equipado com um sistema de neutralização eletrónica de radares inimigos correu bem,  atuando contra o navio com o sistema mais sofisticado de DAA e de DAM a bordo. Mas este sistema móvel, neste caso marítimo, tem um defeito considerável – a possibilidade de acompanhar os alvos, que funcionam bem quando há vários navios e é possível coordenarem-se entre si. Mas neste caso havia só um navio. Ao que tudo indica, o algoritmo de trabalho dos radares do navio do sistema Aegis, não funcionou sob a ação do sistema de neutralização eletrónica do Su-24. Por isso não causou apenas uma reação de nervos ao próprio facto do sobrevoo, praticado largamente no período da Guerra Fria. Houve a seguir mais uma reação pelo facto do sistema mais sofisticado, e em primeiro lugar a sua parte informativa, de radares, não ter funcionado em pleno. Por isso, a parte americana reagiu tão nervosamente”.

Após o incidente, como escreve a comunicação social internacional estrangeira, o USS Donald Cook entrou com urgência num porto da Roménia, onde 27 tripulantes do navio solicitaram demissão escrevendo alegadamente nos pedidos, que não pretendem arriscar as suas vidas. Tal é confirmado indiretamente por uma declaração do Pentágono, em que se afirma que o sucedido tem desmoralizado a tripulação do vaso de guerra americano.

Quais podem ser as consequências militares do incidente no Mar Negro, provocado pelos Estados Unidos? Comenta Pavel Zolotarev: “A meu ver, os americanos irão refletir sobre o aperfeiçoamento do sistema Aegis. Este é o puro lado militar. Mas é pouco provável que politicamente sejam dados quaisquer passos por uma ou outra parte. Essas ações são suficientes. Entretanto, este é um momento desagradável para os americanos. Em geral, o sistema de DAM, que estão a desenvolver, absorve meios colossais e é necessário provar que eles devem ser canalizados para o orçamento. Ao mesmo tempo, a componente terrestre do sistema de DAM – contra-mísseis em silos – foi testado em condições ideais, mostrando uma baixa eficácia. Este facto é escondido metodicamente pelo Pentágono. O mais sofisticado sistema Aegis de base marítima, também revelou neste caso os seus defeitos”.

O sistema com que o Su-24 alegadamente neutralizou o contratorpedeiro USS Donald Cook chama-se Khibiny, o nome dum maciço montanhoso na península de Kola, na região polar da Rússia.

O Khibiny é um sistema de guerra eletrónica de última geração, com que serão equipados todos os aviões russos da linha da frente. Ainda há pouco tempo o sistema foi testado em exercícios na Buriátia. Aparentemente, os testes terão sido bem-sucedidos, se pouco depois foi decidido testar o sistema em condições próximas do combate.

Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 14 de abril de 2014

DESTROYER NORTE-AMERICANO SOBREVOADO DE PERTO POR BOMBARDEIRO RUSSO (1528 - 49AL/2014)

SU-24 Fencer. Foto não creditada.

A aeronave, supostamente um bombardeiro russo Su -24 Fencer, sobrevoou de perto o destroyer da Marinha dos EUA, USS Donald Cook a uma distância presumível de mil metros, em pleno Mar Negro. 
De acordo com a Associated Press, o aparelh oterá voado a cerca de 500 pés ASL (Above Sea Lelel/Acima do Nível do Mar ), sendo que as passagens foram consideradas provocatórias, segundo os procedimentos regulamentares internacionais.
O navio norte-americano, que tem vindo a operar no Mar Negro desde 10 de abril, efetuou várias chamadas de rádio e avisos para o avião russo, que estava desarmado e que nunca esteve em perigo efetivo de entrar em conflito com o navio..
Refira-separalelamente que o navio de guerra dos EUA estava também a ser "monitorizado" por uma fragata da Marinha Russa, mas este procedimento é apenas de rotina e ocorre durante operações realizadas em águas internacionais, neste caso do leste da Romênia.
Estes "encontros" são bastante frequentes em diversas zonas, um pouco por todo o mundo. Alguns anos atrás, um par de bombardeiros Russos Tu- 95 "Bear" voou muito perto deo porta-aviões USS Nimitz no Pacífico, provocando algum alarido, mas encarado, ainda assim, como "banal", digamos.
Todavia, este episódio aqui noticiado assume uma especial importância, tendo em conta a situação de tensão que se vive, presentemente, na região da Crimeia e Mar Negro.

Fonte: AP
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 11 de abril de 2014

DEFESA AÉREA BÚLGARA FAZ HORAS EXTRA (M1524 - 118PM/2014)

MiG-29 búlgaro configurado para defesa aérea          Foto: Krazimir Grozev

A pequena força de defesa aérea búlgara tem sido chamada em alerta numerosas vezes durante os últimos dois meses, para fazer face ao número crescente de voos de vigilância e reconhecimento lançados pela Rússia sobre o Mar Negro, no seguimento do desenrolar de acontecimentos na Ucrânia, de acordo com o ministro da Defesa búlgaro, Angel Naidenov. Apesar de nenhum dos voos ter violado espaço aéreo búlgaro, têm-se aproximado e voado ao longo da costa, operando sem plano de voo, pelo que requerendo investigação.

Entre 1 e 26 de março de 2014, nove aviões russos aproximaram-se  da Bulgária, estando entre os modelos intercetados o Ilyushin Il-20, a versão de reconhecimento e informações do Il-18.
Antes da atual situação na região, os alertas de defesa aérea na Bulgária eram acionados apenas duas a três vezes por ano.

O aumento da intensidade das operações tem vindo a colocar uma pressão considerável na pequena força de intercetores da Força Aérea Búlgara, constituída por um grupo de envelhecidos MiG-29, baseados na 3ª Base Aérea em Graf Ignatievo, perto de Plovdiv. Apesar da Bulgária pertencer à NATO, esta frota depende da Rússia para o fornecimento de sobressalentes e manutenção. Sófia tem intenção de mudar a situação, adquirindo novos caças que não dependam de apoio russo (estiveram recentemente em negociação com Portugal para aquisição de F-16, que viriam a ser comprados pela Roménia), mas as restrições no orçamento de Defesa tem impedido a intenção de se concretizar. Mesmo se a recente suspensão de relações entre a NATO e a Rússia não afetam o acordo de cooperação deste país coma Bulgária, é provável que a atual situação acelere o processo de aquisição dos novos caças.

Para já e apesar das sugestões de aumentar a presença de meios norte-americanos na Bulgária, e da sugestão que as ações russas se destinem a esgotar a capacidade de defesa aérea búlgara, o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Kristian Vigenin afirmou que a Bulgária consegue lidar com a situação sem o recurso a forças externas. Entretanto, a NATO reforçou a vigilância aérea sobre a vizinha Roménia com E-3 Sentry, monitorizando o espaço aéreo sobre a região do Mar Negro.

Tanto a Roménia como a Turquia têm lançado regularmente os seus alertas aéreos em resposta a aeronaves russas sobre o Mar Negro, pelo que o Presidente da Bulgária solicitou maior coordenação entre os três países da NATO.

Desde 2010 que a Bulgária tem um acordo de defesa com a Roménia para cobertura de defesa aérea, tendo assinado recentemente um similar com a Grécia. Segundo estes acordos, aeronaves gregas ou romenas podem ser chamadas, em caso de violação de espaço aéreo.


quarta-feira, 5 de março de 2014

F-16 TURCOS INTERCETAM AVIAO RUSSO (M1454 - 69PM/2014)

F-16C da FA Turca em configuração ar-ar      Foto: FA Turca

Em comunicado divulgado ontem terça-feira 4 de março, a Força Aérea Turca informou terem descolado oito  F-16  para intercetar um avião de reconhecimento russo.
A aeronave era um Ilyushin Il-20 russo, usado para alerta radar, mapeamento, escutas rádio e fotografia aérea. 
O quadrimotor percorria a costa turca que faz fronteira com o Mar Negro, tendo permanecido no espaço aéreo internacional, não entrando em espaço aéreo turco.

A interceção aconteceu num período em que as tensões são elevadas entre a Ucrânia, Moscovo e a comunidade internacional, que denuncia o envio de tropas russas para a Crimeia, a região no sul da Ucrânia que é composta principalmente por habitantes considerados "pró-russos".

Além de mais de  duas centenas de caças F-16C e D, a FA Turca possui ainda no ativo F-4 Phantom II e F-5, distribuídos por 19 esquadras de combate.

Fonte: Defense Aero
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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