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domingo, 3 de julho de 2016

EATT EM TANCOS (M1847 - 27/2016)

O EATT (European Air Transport Training) que terminou na passada 6ª feira dia 1 de julho teve como MOB (Main Operation Base) a Base Aérea nº 11, em Beja.
Contudo, muitas das aeronaves passaram frequentemente por Tancos, nomeadamente por causa das operações com tropas pára quedistas.
O Nuno Freitas esteve por lá e facultou-nos estas imagens dos grandes "Pássaros de Ferro".


C-130 Hércules - Força Aérea Portuguesa

V-22 Osprey - USMarines

C-160 Transal - Alemanha

C295 - Finlândia

 C-130 Hércules - Bélgica

 C-27J Spartan - Lituânia

C-130 Hércules - Royal Air Force

C-130 Hércules - Itália

C-130 Hércules - Países Baixos

Edição: Pássaro de Ferro
Fotos: Nuno Freitas

sábado, 16 de abril de 2016

"OPERAÇÃO EL DORADO CANYON" - 30 anos depois - [M1837 - 17/2016]

Os F-111F em Lakenheath, descolaram rumo ao norte de África desferindo os ataques. Uma aeronave e os seus tripulantes foram abatidos.

Nos dias que presentemente percorremos, fecha-se um ciclo de três décadas sobre os ataques Norte-Americanos a alvos na Líbia, sobretudo na capital Tripoli e em Bengazi.
Em abril de 1986 e depois de mais uns quantos sarcasmos e rangeres de dentes de Kadafi e outras tantas ameaças terroristas, a administração republicana liderada por Ronald Reagan avança com ataques cirúrgicos em território Líbio. A gota de água que fez transbordar a paciência dos americanos foi o atentado a uma discoteca em Berlim, semanas antes, reivindicado por terroristas Líbios, alegadamente patrocinados pelo Coronel Kadafi. E como se estava ainda em Guerra Fria, estas movimentações faziam crescer nas sociedades uma parede de apreensões e medos face aos desequilíbrios que poderiam criar na confrontação latente entre os dois blocos.
A 15 de abril de 1986, aviões estacionados em porta-aviões no Mediterrâneo e partindo de bases em Inglaterra - nomeadamente os F-111F baseados em Lakenheath - desferiram um ataque que visou alvos estratégicos e militares, tendente a debilitar o alegado patrocínio do regime Líbio ao terrorismo.
Aliás, a Inglaterra e Margaret Thatcher eram os grandes aliados europeus dos EUA e alinharam, antes e depois destes acontecimentos, em diversas ações militares americanas, independentemente das diferentes administrações na Casa Branca - Reagan, Bush (pai), Clinton, Bush (filho) e agora Obama.
Volvidas estas três décadas, Kadafi não passa de uma recordação na história da Líbia - foi morto em 2011 pela "primavera" aí emergente e que deixou a Líbia naquilo que é hoje, uma manta de retalhos, mais ou menos sem "rei nem roque", situação agravada no presente por uma sangrenta guerra civil, um pouco à semelhança com o que acontece com a vizinhança, leia-se Tunísia e Egipto, todos brindados recentemente pela quase pomposamente designada "primavera árabe".

Os F-14 defenderam os céus e as aeronaves que efetuaram o ataque.

Entretanto, 30 anos depois, o terrorismo assentou praça nas nossas vidas e condiciona-a, dentro da própria Europa e dos EUA, em qualquer lado, a qualquer hora.
Se conjunturalmente os ataques a nações/regimes que patrocinam ou albergam o terrorismo e seus praticantes se justificam e são até caucionados pela sociedade - um pouco na onda do olho por olho, dente por dente - a prazo - que não é longo - revelam-se completamente inúteis uma vez que a senda terrorista sobrevive-lhe com total descaramento e acidez.

 Os A-6 Intruder participaram nos ataques.

Este patrocínio ocidental às primaveras árabes, recebido com hossanas e regozijos, não passou, na minha opinião, de uma fuga para a frente. Não resolveu nem resolverá coisa alguma, uma vez que a democracia que nos "governa" não é matéria do código genético de sociedades que vivem há muitos séculos sob a "espada" divina e seus preceitos, alguns deles absolutamente radicais e cuja mudança - mais ou menos patrocinada e com maior ou menor força - não mudará em meia dúzia de anos o que se enraizou há séculos.

Os A-7E Corsair II efetuaram também bombardeamentos em Tripoli e Bengazi.

Se as sociedades ocidentais quase "exigem" que se faça alguma coisa, pelo menos na sua maioria, no fundo também saberão que as ações armadas, com todo o sucesso que eventualmente tenham, não resolvem o problema fundamental e, em bom rigor, acabam por acicatar ainda mais o fundamentalismo e o ódio que fomentam o terror. A dúvida e a apreensão persistem por cima do fumo das explosões, tantos as terroristas, como as que se lhe seguem nos consabidos locais onde são cogitadas.
Concluindo, 30 anos volvidos sobre os ataques à Líbia - a operação "El Dorado Canyon" - o mundo continua esse lugar perigoso e, em alguns locais, absolutamente mal frequentado, levando-nos a uma espécie de corolário que ecoa nas nossas cabeças...
...A História nunca é suficientemente rápida para algumas das nossas necessidades.

Texto e edição: António Luís/Pássaro de Ferro


domingo, 11 de janeiro de 2015

PRIMEIROS F-35 DA USAFE FICARÃO EM LAKENEATH (M1759 - 02AL/2015)

F-35. Foto: USAF

No âmbito de uma reorganização das unidades da USAF na Europa, o Pentágono planeia instalar duas esquadras, com 24 aeronaves F-35 cada, na Base Aérea (RAF) de Lakeneath, no leste da Inglaterra, onde hoje estão igualmente duas esquadras com aviões F-15C e E.
Os responsáveis militares norteamericanos dizem que Lakenheath, Inglaterra e o F-35 são perfeitos para operar as aeronaves "top" da 5ª geração e assegurar uma presença forte da USAF no velho continente.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

TORNADO AJUDA NAS CHEIAS NO REINO UNIDO (M1428 - 46PM/2014)

Tornado GR4 equipado com sistema de reconhecimento aéreo Raptor sob a fuselagem     Foto: M.Defesa

Apesar do título ser aparentemente paradoxal, a verdade é que um avião Tornado da Royal Air Force (RAF), juntou-se ao contingente militar que presta ajuda nas cheias que têm assolado o Reino Unido este inverno.

O Tornado GR4 de Marham, Norfolk, equipado com equipamento de reconhecimento fotográfico foi destacado para fazer o levantamento das zonas afetadas do vale do Tamisa.

Fontes do Ministério da Defesa britânico informaram que os planificadores de situações de emergência usarão as imagens de alta resolução obtidas pelo Tornado, na realização de mapas de prevenção de inundações, para prever os níveis que atingirão as águas nos próximos dias e assim permitir aos engenheiros construir ou reforçar diques de defesa.

Imagens obtidas pelo sistema de reconhecimento Raptor transportado pelo Tornado    Foto: M.Defesa

Aeronaves de reconhecimento Sentinel baseadas em Waddington, Lincolnshire, estão também de prevenção e efetuaram já missões do mesmo teor.

Neil Tomlin, comandante da Ala Aérea a que pertence o Tornado disse a propósito: "Espera-se que as imagens obtidas pelo nosso sistema de reconhecimento, forneçam apoio necessário para minorar o efeito das cheias."

O número de militares das Forças Armadas envolvidos é de cerca de 2000, enquanto alguns milhares mais se encontram de prevenção. Fontes da Defesa disseram que se trata do maior destacamento civil desde o surto de febre aftosa em 2001, quando as tropas foram chamadas para ajudar no abate de gado. Um número também muito significativo de militares participou nos Jogos Olímpicos de 2012.

No Surrey, soldados distribuíram água potável aos moradores, por suspeita de contaminação da água modesta nessa zona.
Em muitas outras zonas, tropas continuam a encher e distribuir sacos de areia, construindo barreiras contra inundações. Fontes da Defesa dizem esperar cada vez mais pedidos de ajuda, uma vez que as autoridades locais se têm visto cada vez mais incapazes de fazer face às condições. 
As mesmas fontes rejeitam acusações de que os militares se tenham mobilizado tarde demais.
Segundo o Governo, as tropas tiveram que esperar por pedido de ajuda das autoridades  locais: "Nós não podemos simplesmente ir e impor-nos sobre a polícia ou as autoridades locais. Se eles querem que nós façamos alguma coisa, vamos fazê-lo, mas não podemos simplesmente aparecer".

Fonte: The Telegraph
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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