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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

FORÇA AÉREA IRÁ RECEBER MAIS 3 BLACK HAWK PARA O COMBATE A INCÊNDIOS [M2527 - 71/2024]

Hangar da ACE Aeronautics de onde deverão sair as 3 células portuguesas    Foto: ACE Aeronautics LLC
 

A Força Aérea Portuguesa irá receber mais três helicópteros médios Black Hawk para o combate a incêndios.

Segundo o contrato celebrado no passado dia 6 de setembro, a ACE Aeronautics LLC irá fornecer três células UH-60L Black Hawk, modernizadas, de acordo com o caderno de encargos do concurso para a aquisição de três Helicópteros Bombardeiros Médios (HEBM), que terminou a 30 de abril de 2024.

O preço da proposta vencedora é de cerca de 20,985 M EUR, dos quais 18,985M são referentes aos equipamentos e 1.5M para a formação de seis pilotos, com os restantes 500K EUR para instrução de 18 mecânicos.

Estes três UH-60L serão assim a adicionar à frota de seis UH-60A, já contratada à Arista em 2022, e para a qual a ACE Aeronautics presta igualmente serviços de instalação de equipamentos.

Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente informou, este concurso para três HEBM surgiu em substituição do concurso para a aquisição de quatro HEBL, que ficou sem licitações, tendo por isso as verbas sido canalizadas para o presente contrato.

O primeiro helicóptero deverá ser entregue até ao final de junho de 2025, bem como a formação dos primeiros 3 pilotos e 9 mecânicos, com a última entrega e formação das restantes tripulações e pessoal de terra, até um ano depois.





terça-feira, 19 de março de 2024

CONCURSO ABERTO PARA AQUISIÇÃO DE TRÊS HELICÓPTEROS ADICIONAIS PARA O COMBATE A INCÊNDIOS PELA FORÇA AÉREA [M2478 – 23/2024]

Helicóptero Bombardeiro Médio do tipo UH-60 Black Hawk      Foto: FAP

Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente informou, a aquisição de três Helicópteros Bombardeiros Médios (HEBM) adicionais, para o combate a incêndios rurais pela Força Aérea Portuguesa, foi aprovada por Portaria do Ministério da Defesa, a 27 de novembro de 2023.

O concurso para a sua aquisição encontra-se agora a decorrer desde 18 de março e por 30 dias, com um valor base de 22,6M EUR, a repartir pela aquisição das aeronaves, sistema de carga suspensa e balde, bem como formação para pilotos e técnicos.

A aquisição será a financiar com as verbas migradas do anterior concurso para a aquisição de quatro Helicópteros Bombardeiros Ligeiros, que ficou então sem propostas, às quais serão adicionadas as verbas remanescentes do concurso anterior para a aquisição de seis Helicópteros Bombardeiros Médios, cuja proposta vencedora com os UH-60 Black Hawk da Esquadra 551, se situou 14,8M EUR abaixo do preço base.

O Caderno de Encargos do concurso ora lançado, prevê a entrega do primeiro helicóptero até 30 de junho de 2025, com o segundo até 30 de novembro de 2025 e o terceiro e último um ano após a entrega do primeiro, ou seja, 30 de junho de 2026.

Entre múltiplos requisitos técnicos, o Caderno de Encargos estipula que "os três helicópteros HEBM devem ter entre si a mesma configuração de software e de hardware - provisões fixas" e que "estas devem permitir a instalação e operação dos equipamentos e sistemas de combate a incêndios rurais e de busca e salvamento sobre terra".

Os aparelhos poderão ser novos ou usados, devendo no segundo caso ter menos de 30 anos e até 5000 horas de voo em média, com o limite absoluto de 37 anos e 7000 horas de voo para cada uma das células. No caso dos helicópteros usados, o concurso requer ainda que "não deverão conter equipamentos e/ou componentes que não tenham uma linha de produção ativa". O ciclo de vida disponível deverá ser de 20 anos, com uma projeção de 250 horas de voo/ano.

Além das aeronaves, e de equipamento para o combate a incêndios, o concurso inclui, tal como referido, a formação de 6 pilotos e 18 mecânicos, em duas fases, até junho de 2026.

Embora do ponto de vista logístico fosse preferível que os três helicópteros objeto do presente concurso serem do mesmo modelo dos seis Black Hawk já adquiridos, tratando-se de um concurso público aberto, há sempre a possibilidade de tal não vir a acontecer, sendo as únicas limitações impostas o fabricante pertencer a um país membro da UE ou NATO.



domingo, 17 de setembro de 2023

NOVAS IMAGENS DO PRIMEIRO UH-60 BLACK HAWK DA FAP (Vídeo) - actualizado 18/09/2023 [M2433 – 65/2023]

Screenshot de vídeo da Arista/Sodarca

Foi hoje partilhado através da conta da Sodarca Defense na plataforma Youtube, um vídeo com algumas imagens inéditas, do primeiro helicóptero HU-60 Black Hawk, destinado à Força Aérea Portuguesa (FAP).

No vídeo, que compila uma série de diferentes fotos e filmes, é possível ver imagens da progressão dos trabalhos de modernização, modificação e instalação do cockpit Ace Deck VL-60 com aviónicos Garmin G5000H, bem como o aspecto do helicóptero com a pintura antiga utilizada pelo US Army, e a evolução para o esquema a utilizar na FAP, entre outros pormenores de maior e menor interesse.

A fuselagem com número de série 701257, utiliza ainda a matrícula civil provisória N669JH, sendo contudo já visível a futura matrícula FAP 29801. Esta fuselagem serviu no Exército dos EUA como variante EH-60A Quick Fix II e registo 87-24669. 

Na aplicação Flight Radar, o futuro 29801 da FAP tem o registo de quatro voos no dia 15 de Setembro de 2023, nos arredores de Enterprise, Alabama, EUA, onde se situam as instalações da Arista Aviation Services, a empresa vendedora e responsável pelas modernizações.

Recordamos que Portugal adquiriu seis helicópteros UH-60 Black Hawk, para integrar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), por 43M EUR, com entregas previstas até 2025.

A ministra da Defesa Defesa aprovou recentemente verbas para a instrução em pilotagem de helicópteros de 60 pilotos, para a operação destes helicópteros e restantes previstos para o combate a incêndios.

Não foi ainda anunciada data para a entrega dos dois primeiros helicópteros UH-60A, apesar de se prever que irá ocorrer até ao final de 2023.

Actualização 18/09/2023

Screenshot de vídeo da FAP
Já durante o dia de hoje, a Força Aérea Portuguesa divulgou no seu canal da plataforma Youtube, imagens adicionais, com aspectos dos helicópeteros num walkaround antes e depois das modernizações, nas instalações da Arista:


No texto que acompanha o vídeo no Canal da FAP no Youtube, pode ler-se:

"Os helicópteros UH-60 Black Hawk, adquiridos pela Força Aérea para melhorar a capacidade de resposta no combate aos incêndios florestais e outras operações militares, estão neste momento a passar por um processo de modernização extremamente significativo, que os transforma num helicóptero completamente atual.

A operação de requalificação inclui novos sistemas aviónicos, rádio e comunicações por satélite, além de toda a parte mecânica ter sido recondicionada. Por questões de segurança foram ainda incorporados sistema 'data' e 'voice recorder'.

O recondicionamento inclui ainda uma nova pintura ajustada às cores associadas à missão que terá ao serviço da Força Aérea.

Quase concluído o processo de modernização, prevê-se que o primeiro helicóptero aterre em Portugal no final do mês de outubro.

Estes helicópteros distinguem-se pela capacidade de transportar até 12 bombeiros e respetivos equipamentos, além da capacidade de carregar consigo perto de três mil litros de água, pelo que são recursos valiosos para o combate a incêndios florestais.

Além daquelas, estas aeronaves estarão aptas a cumprir outras missões militares, conferindo à Força Aérea uma maior flexibilidade nas suas operações.

O contrato com a Arista prevê a entrega gradual das seis aeronaves nos próximos três anos, garantindo que a Força Aérea esteja pronta para enfrentar futuros desafios. Além disso, o contrato prevê ainda a formação de seis pilotos e 27 mecânicos, garantindo o início da operação da aeronave pela Força Aérea Portuguesa.

Com quatro anos de manutenção no local e apoio logístico incluídos, a Força Aérea estará preparada para manter e operar os UH-60 Black Hawk de maneira eficiente.

Esse investimento, que advém do Plano de Recuperação e Resiliência do Governo português com o objetivo de dotar o Estado Português de meios próprios de combate a incêndios rurais, reflete o compromisso contínuo da Força Aérea em proteger o território nacional."


Entretanto, é possível ver um vídeo 360º do interior  do 29801 em voo, pilotado pelos pilotos da Arista, partilhado na rede social Facebook:


entregue à Força Aérea Portuguesa em Enterprise no dia 8 de Setembro.


sábado, 16 de setembro de 2023

FORÇA AÉREA IRÁ FORMAR 60 PILOTOS DE HELICÓPTEROS ATÉ AO FINAL DA DÉCADA [M2432 – 64/2023]

O primeiro UH-60A Black Hawk destinado à Força Aérea Portuguesa     Foto: Arista
 

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras aprovou através do Despacho n.º 9374/2023 datado de 13 de Setembro, a realização da "despesa com aquisição de serviços de instrução em pilotagem de helicópteros". A expressão utilizada parece por isso referir-se a contratação dos serviços a terceiros.

Embora a instrução de pilotos de helicópteros seja normalmente ministrada na Esquadra 552 da Força Aérea Portuguesa (FAP), a contratação pontual de serviços externos para esse fim, não é uma situação nova, sendo no contexto actual facilmente justificada pelo maior volume de alunos que será necessário formar anualmente.

Segundo pode ler-se no mesmo documento "A operação dos novos meios aéreos, plasmada no Plano de Implementação da Capacidade de Meios Próprios do Estado para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios, vai exigir, faseadamente e até 2029, a disponibilidade de sessenta pilotos de helicópteros." sendo por isso "necessário prover à formação de pilotos de asa rotativa a fim de garantir o cumprimento das necessidades que vierem a ser identificadas em cada ano”.

A verba total a despender, está estabelecida em 4.34M EUR, e será inscrita no orçamento da Força Aérea, na Lei de Programação Militar, com início em 2024. 

A FAP irá receber seis helicópteros UH-60A Black Hawk e dois AW119 Koala, incluídos no programa de aquisição de meios próprios do Estado para o combate aos incêndios rurais, financiado quase na sua totalidade pelo PRR e pelo REACT, estando pendente ainda a aquisição de quatro helicópteros ligeiros, cujo concurso não recebeu propostas.




quinta-feira, 17 de agosto de 2023

PRIMEIRO BLACK HAWK PORTUGUÊS JÁ VOA - actualização com vídeo [M2426 - 58/2023]

Primeiro UH-60A Black Hawk destinado a Portugal      Foto: Arista via FAP

A Força Aérea Portuguesa divulgou a primeira imagem do futuro UH-60 Black Hawk que irá equipar aquele ramo das Forças Armadas.

Adquirido pelo Estado Português através da Arista Aviation Services, através de concurso público no ano de 2022, realizou ontem, 16 de agosto de 2023, o primeiro voo, no Aeroporto Municipal de Enterprise, no Alabama.

O voo, efetuado com uma tripulação da Arista Aviation Services (AAS), teve a duração aproximada de 30 minutos e foi o primeiro após o longo e complexo processo de recondicionamento e modernização do helicóptero, permitindo verificar o bom funcionamento dos seus principais sistemas.

A Força Aérea acrescentou ainda, na notícia que acompanhou a divulgação da imagem, que outros voos de experiência se seguirão, nos quais serão testados todos os sistemas e equipamentos do helicóptero por forma a garantir a aeronavegabilidade da aeronave. Estes testes antecedem o processo de aceitação que decorrerá durante o mês de setembro.

O aparelho, com o número de cauda 29801, é o primeiro de seis helicópteros UH-60 adquiridos pela Força Aérea Portuguesa à AAS, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, e que visam dotar o Estado Português de meios próprios para o combate aos incêndios rurais.

Já o segundo helicóptero, com o número de cauda 29802, encontra-se na fase final do processo de modificação e tem o seu primeiro voo agendado para o início de setembro.

Actualização 20/08/2023: Vídeo da Ace Aeronautics, empresa que instalou o painel de instrumentos Garmin G5000H nos Black Hawk portugueses




quarta-feira, 19 de julho de 2023

KC-390 INCORPORA CAPACIDADE DE COMBATE A INCÊNDIOS NO BRASIL [M2423 - 55/2023]

KC-390 da FAB em largada de água com o sistema MAFFS II      Foto: FAB

O Esquadrão Zeus da Força Aérea Brasileira (FAB) deu início no dia 15 de Julho de 2023, ao treino de Combate a Incêndio em Voo, com o KC-390 Millennium, que irá permitir a operacionalização deste tipo de missão com a nova aeronave.

Este treino operacional, que irá estender-se até dia 23 de Julho, irá capacitar tanto pessoal navegante, como as equipas de solo, na utilização do sistema MAFFS II, em ações de combate a incêndios florestais, incluindo largadas de água em terreno plano, lateral e em descida, simulando os diversos relevos, a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 50m). 

Segundo o Comandante do Esquadrão Zeus (1º Grupo de Transporte de Tropa -1ºGTT), Tenente-Coronel  Bruno Américo Pereira,  o objetivo do treino é incorporar mais uma capacidade da aeronave. “Capaz de realizar os procedimentos específicos da Ação de Força Aérea referente ao Combate a Incêndio em Voo, essa é uma missão bastante desafiadora, em virtude de ter como característica lançamentos baixos, próximo ao relevo, o que exige muito da tripulação”, relatou a FAB na notícia divulgada no sítio de internet da instituição.

Sistema de abastecimento de água no solo     Foto: FAB

O sistema MAFFS II utilizado, projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 3.000 galões (aproximadamente 11.300 litros) de água, com ou sem retardante. Com o MAFFS II  é possível manter a aeronave pressurizada, ou seja, sem comprometer a performance do avião, sendo por isso  mais eficiente que o MAFFS de primeira geração. O sistema é modular, podendo rapidamente ser instalado e desinstalado do compartimento de carga da aeronave, requerendo apenas energia elétrica da aeronave para o seu funcionamento.

O avião multimissão KC-390 Millennium foi também adquirido pela Força Aérea Portuguesa, em contrato assinado em 2019, tendo o combate a incêndios como uma das missões descritas na lista de capacidades que levaram à sua aquisição, estando para isso previstos dois kits de combate a incêndios, segundo declarações de Gomes Cravinho, ministro da Defesa de então.




segunda-feira, 10 de julho de 2023

BLACK HAWKS E KOALAS EM SETEMBRO [M2420 - 52/2023]

UH-60A renovados pela Arista nos EUA       Foto de arquivo da Arista
Setembro promete ser mês de novidades nas frotas de helicópteros da Força Aérea Portuguesa. De acordo com declarações da ministra da Defesa, a disponibilização dos dois primeiros UH-60 Black Hawk, bem como dos dois novos AW119 Koala, estão aprazadas para o nono mês do calendário de 2023. 

Questionada em Comissão de Defesa Nacional em Junho pretérito, sobre os atrasos na entrega dos helicópteros, adquiridos ao abrigo do programa de dotação de meios próprios do Estado para o combate a incêndios florestais, Helena Carreiras revelou que a demora se deve aos "problemas que vivemos das cadeias logísticas". Relativamente aos Black Hawk, fez questão de frisar ainda, que o atraso na entrega dos mesmos não causou impacto no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), uma vez que não estava previsto integrarem o dispositivo de 2023.

Segundo a calendarização prevista, os Koala deveriam ter sido entregues ainda em 2022, depois de accionada a clausula de opção do contrato inicial em 2021, enquanto a chegada dos dois primeiros Black Hawk estava previsto acontecer durante o primeiro trimestre de 2023, segundo as condições do concurso de aquisição.

Os dois novos helicópteros ligeiros Koala juntar-se-ão assim aos cinco já em operação pela Esquadra 552, enquanto os Black Hawk, usados de médio porte, deverão previsivelmente integrar uma nova Esquadra de voo, a completar com mais quatro células fornecidas pela Arista dos EUA até 2025. De notar que o concurso destinado à aquisição dos restantes quatro helicópteros ligeiros no quadro acima, ficou sem propostas, não tendo sido adjudicada a sua compra, desde então.

No sentido inverso e durante a mesma sessão, Helena Carreiras foi ainda interpelada acerca da situação da frota Kamov ex-ANEPC e doada à Ucrânia, ao que a governante respondeu estar o processo de entrega pendente das autoridades ucranianas.




terça-feira, 30 de agosto de 2022

SEIS BLACK HAWK PARA A FORÇA AÉREA PORTUGUESA - em actualização [M2332 - 47/2022]

UH-60 Black Hawk        Foto: Arista Aviation

A Força Aérea Portuguesa deu conta em comunicado na tarde de hoje, 30 de Agosto de 2022, da aquisição de "seis helicópteros bombardeiros médios, Sikorsky UH-60 Black Hawk, através do concurso público autorizado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 27/2021, de 4 de março, com o intuito de integrar os meios próprios do Estado no combate aos incêndios rurais."

O mesmo comunicado informa ainda que o contrato para aquisição dos novos meios foi assinado no passado dia 12 de agosto, com a empresa adjudicatária Arista Aviation Services, LLC, que inclui "o fornecimento de material e ferramentas, apoio técnico de manutenção até 2026 e formação para seis pilotos e 21 mecânicos.

Os encargos previstos no contrato estão repartidos pelo fornecimento dos helicópteros UH-60A (35M EUR); formação de seis pilotos, entre os quais dois instrutores (1M EUR); formação de mecânicos (0,5M EUR) e manutenção programada (6M EUR), perfazendo um total de cerca de 43M EUR, consideravelmente abaixo dos 57,8M EUR de preço base do concurso.

Esta aquisição é financiada em cerca de 81% por fundos comunitários, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e faz parte do plano de equipamento da Força Aérea Portuguesa com meios aéreos próprios para o combate a incêndios rurais anunciado em Março de 2021.

Além dos seis helicópteros médios agora adquiridos, está prevista a aquisição de outros seis, mas ligeiros, dos quais dois estão já encomendados. O concurso para os restantes quatro ligeiros, publicado em Dezembro de 2021, não obteve contudo propostas.

O helicóptero UH-60 Black Hawk permite o transporte de uma equipa de 12 bombeiros e respetivo equipamento, com uma autonomia, com largada de água, de cerca de 150 minutos. Possui a capacidade de transportar até 2950 litros de água por largada.

De acordo com o contrato, o modelo a fornecer pela Arista será o UH-60A e a entrega dos dois primeiros helicópteros está prevista para o 1.º trimestre de 2023, com as restantes células a chegarem até 2025.

Notícia actualizada às 11h40 de 31/08/2022



sexta-feira, 23 de abril de 2021

MAIS DOIS AW119 KOALA PARA A FORÇA AÉREA PORTUGUESA [M2252 - 40/2021]

Leonardo AW119 Koala da Esquadra 552 da FAP

Integrados no pacote de aquisição de meios aéreos para o combate a incêndios florestais, anunciado pelo Governo em Março pretérito, pode ler-se na resolução de Conselho de Ministros nº27/2021, publicada em Diário de República a 22 de Março, a "aquisição de dois helicópteros AW119MKII, ao abrigo do direito de opção nos termos do atual contrato."

Estes dois Koala, cuja opção estava prevista no contrato assinado em 2017, para a aquisição dos cinco helicópteros do mesmo modelo, já a serem operados pela Esquadra 552, são portanto parte do pacote de seis helicópteros ligeiros, anunciados para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para o período de 2023 a 2026.

No mesmo documento é possível ainda aferir que os custos totais com a aquisição de seis helicópteros ligeiros (nos quais se inserem portanto os dois Koala) e seis pesados, tem atribuída uma verba máxima de 63,4M EUR.

Está ainda definido o calendário para a chegada desses mesmo meios, com os primeiros dois helicópteros ligeiros (que serão porventura os dois Koala de opção) previstos para 2022 e os primeiros médios/pesados para 2023. 



Já a chegada dos dois aviões bombardeiros pesados tipo "Canadair" a adquirir pelo Estado, está prevista apenas para 2026, com uma verba afetada de 70,4M EUR para aquisição, infraestruturas e formação de tripulações e mecânicos.

Os helicópteros AS350B3 Ecureuil  do Estado deverão continuar ao serviço entre 2023 e 2026, tendo verbas alocadas no valor de 9,3M EUR para a sua operação e manutenção, durante esse período. Não é claro contudo, se serão incorporados na Força Aérea.

Incerto é ainda o destino da frota de helicópteros bombardeiros pesados Kamov Ka-32, igualmente pertença do Estado, mas completamente parada desde 2018 e que foi recentemente alvo de uma peritagem técnica. Segundo informação prestada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no Parlamento a 13 de Abril, a aquisição dos seis helicópteros médios/pesados é independente do destino dos Kamov.





segunda-feira, 8 de outubro de 2018

FORÇA AÉREA GERE MEIOS AÉREOS DE COMBATE A INCÊNDIOS EM 2019 (M2003 - 63/2018)

AT-802 Fire Boss alugados pela ANPC na Base Aérea nº11 em Beja


"Foi aprovada a resolução que define o modelo de transição do comando e gestão centralizados dos meios aéreos de combate a incêndios rurais.
Estabelece-se, desta forma, o modelo de identificação da tipologia de meios que devem constituir o dispositivo, considerando os meios próprios e permanentes do Estado, assim como os meios complementares.
Esta resolução vem dar execução a uma das decisões tomadas no Conselho de Ministros Extraordinário de 21 de outubro de 2017 e que definiu a alteração do modelo de prevenção e combate aos incêndios rurais."

É este o ponto 2 do comunicado do Conselho de Ministros da passada quinta-feira 4 de Outubro, que laconicamente delega na Força Aérea a responsabilidade de gerir os meios do Estado para o combate aos incêndios florestais.

Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna complementou o comunicado, com a informação de que a Força Aérea irá assumir a partir de 1 de Janeiro de 2019 "a posição contratual da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) e a responsabilidade na locação de meios aéreos referentes ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)."

Esclareceu ainda que a FA irá receber os meios aéreos próprios do Estado (o que deverá significar os três AS350B3 e três Kamov Ka-32A11BC), pelos quais ficará responsável pela operação e manutenção. Passará também a ser a entidade responsável pela contratação de meios aéreos complementares adicionais.

Ainda segundo o mesmo comunicado do MAI, a ANPC continuará contudo a definir o dispositivo de meios aéreos necessário, o despacho de meios e o seu emprego em resposta aos incêndios.

Nos últimos anos têm sido contratados principalmente Canadair CL215/415, AT-802 Fire Boss e helicópteros médios Bell 212 e ligeiros AS350.

Recordamos que os três Kamov ex-EMA ainda operáveis, estavam concessionados à Everjets. O Estado acabaria no entanto por resolver o contrato em litígio com a concessionária, ditando o afastamento destes meios para a época de incêndios de 2018 e obrigando à contratação de outros tantos para assegurar helicópteros bombardeiros pesados, para o ano corrente.

Sobre a aquisição de meios aéreos próprios adicionais, nada mais foi avançado.






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