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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

SUPER TUCANO AFEGÃO CAI NO UZBEQUISTÃO [M2267 - 55/2021]

A-29 Super Tucano da Força Aérea Afegã      Foto: USAF/Larry Reid Jr.

Notícias divulgadas nos média uzbeques e redes sociais dão conta da queda do que parece ser um avião A-29 Super Tucano, com marcas afegãs, na região de Surkhandarya, distrito de Sherabad, no Uzbequistão, na noite de 15 para 16 de Agosto de 2021. 

Destroços do aparelho em território uzbeque    Foto: Topnewsuz

Segundo a agência noticiosa russa Ria Novosti veiculou, o Ministério da Defesa do Uzbequistão confirmou que o aparelho terá sido abatido pelo sistema de defesa aérea do país, ao ter sido considerado uma tentativa de invasão, estando ainda a decorrer um inquérito para apurar as circunstâncias dos acontecimentos.

Há contudo notícias de diversos outros aparelhos militares afegãos que conseguiram escapar para o também vizinho Tajiquistão, aparentemente com mais sucesso.

Os dois tripulantes do Super Tucano ter-se-ão ejetado e sobrevivo, havendo imagens dos mesmos a receber apoio médico depois da ocorrência, devido aos ferimentos contraídos, considerados de alguma gravidade.

Os EUA adquiriram 20 aeronaves de ataque leve A-29 Super Tucano, a um custo unitário de cerca de 17,7M USD, com destino à Força Aérea do Afeganistão. O contrato incluiu contudo também treino para mais de três dezenas de pilotos e uma centena de mecânicos na base aérea de Moody, EUA, levando a um total de 427M USD. Em 2017 o programa foi reforçado com mais seis aeronaves e o programa de treino estendido até ao final de 2020. 

Apesar da origem brasileira das aeronaves Super Tucano, o fabrico foi assegurado pela Sierra Nevada nos EUA, de modo a poder entrar no financiamento de programas de assistência a aliados. Até Março de 2021, 24 células tinham sido entregues ao Afeganistão, tendo entretanto sido perdidas duas aeronaves em acidentes, uma nos EUA e outra no Afeganistão.

Com o avançar das forças talibã nos últimos dias, várias bases aéreas afegãs e inúmeras aeronaves foram tomadas, entre as quais foi possível observar pelo menos um A-29 Super Tucano, nas imagens divulgadas nas redes sociais pelos talibã em Mazar-i-Sharif.

Forças talibã em Mazar-i-Sharif com um A-29 Super Tucano capturado em fundo



Atualização 19h30 de 16/08/2021

Segundo fontes oficiais uzbeques, nos dois últimos dias um total de 24 helicópteros e 22 aviões afegãos transportando um total de 585 militares, cruzaram a fronteira com o Uzbequistão em busca de refúgio, tendo sido forçados a aterrar pelas forças de defesa locais.

De acordo com o conceituado analista de assuntos do Médio Oriente Babak Taghvaee, o A-29 não terá sido abatido, mas sim despenhado em consequência de colisão em voo durante a intercepção por um MiG-29 uzbeque.


Segundo o porta-voz da Procuradoria do Uzbequistão, em notícias veiculadsa em várias publicações regionais, como consequência da colisão, o MiG-29 ter-se-á também despenhado, tendo o piloto conseguido ejetar-se com sucesso.

 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

"OLHO POR OLHO" (M1782 - 20PM/2015)

O piloto jordano Muath al-Kaseasbeh junto a um F-16 como o que pilotava quando se despenhou ma Síria

O Estado Islâmico ameaça executar o piloto jordano que tem refém, se a Jordânia não libertar o jihadista Sajida al-Rishawi. O governo jordano no entanto já informou não ceder a ameaças, avisando que retaliará, caso Muath al-Kaseasbeh seja morto.

“Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros”. Terá sido esta a mensagem que o governo jordano enviou ao Estado Islâmico, segundo o correspondente internacional do jornal Al Rai que foi entrevistado pelo Daily Mail.

“O governo avisou que se eles matarem o piloto serão implementadas sentenças de morte a Sajida al-Rishawi e a outros prisioneiros do ISIS o mais depressa possível”, explicou o correspondente Elijah Magnier.

A canoy do F-16 jordano que se despenhou na Síria

O piloto Muath al-Kaseasbeh foi capturado pelos jihadistas em dezembro passado, depois do F-16 que pilotava se ter despenhado em Raqqa, na Síria, devido a uma falha mecânica e não por ação de fogo inimigo, como inicialmente foi noticiado.


sábado, 14 de junho de 2014

IL-76 UCRANIANO ABATIDO POR SEPARATISTAS (M1619 - 188PM/2014)

Ilyushin Il-76 semelhnate ao abatido hoje em Lugansk - Ucrânia

A insurreição pró-russa no Leste da Ucrânia teima em resistir e este sábado deu uma prova de força, abatendo um avião de transporte militar que se preparava para aterrar na cidade de Lugansk. Todos os 49 passageiros a bordo, 40 soldados do Exército nacional e 9 tripulantes, morreram no ataque – “cínico e traiçoeiro”, classificou o ministro da Defesa – com mísseis anti-aéreos.

O recém-empossado Presidente ucraniano Petro Poroshenko, que reuniu de urgência com o aparelho da segurança nacional, prometeu retaliar contra os responsáveis pelo ataque. “A Ucrânia precisa de paz, mas os terroristas receberão a resposta adequada. Aqueles que estiverem envolvidos neste cínico acto de terrorismo podem ficar com a certeza de que serão punidos”, prometeu.

Fortemente armados e equipados com tecnologia russa, os rebeldes não se intimidaram nem esmoreceram com a operação anti-terrorismo lançada pelo Governo de Kiev para reafirmar a autoridade do Estado nas províncias do Leste e estancar a tendência separatista alimentada por Moscovo. Em Março, grupos de ucranianos pró-russos instauraram governos autónomos ad-hoc em Donetsk e declararam unilateralmente a independência das respectivas regiões.

O Governo começou por responder timidamente às investidas dos rebeldes, que desde o início de Abril tomaram edifícios governamentais, quartéis da polícia ou estradas e aeroportos das regiões de Donetsk e Lugansk, mas no fim de Maio, após a eleição de Poroshenko, a campanha militar foi intensificada. Nos dois meses que já dura a operação das forças ucranianas contra os separatistas, já foram confirmadas 270 mortes – este sábado foi o dia mais sangrento para as tropas governamentais.

O aparelho abatido, um avião de transporte Ilyushin-76, carregado com tropas e equipamento militar, estava a iniciar a aterragem em Lugansk quando foi atingido por artilharia anti-aérea – as autoridades ucranianas falam em mísseis Stinger. A reportagem da Reuters encontrou os militantes separatistas junto dos escombros da aeronave, nos arredores da cidade. “Os fascistas podem trazer os reforços que quiserem, esta será sempre a nossa resposta: é assim que combatemos”, garantiu um dos rebeldes, que se identificou apenas pelo nome Piotr.

Na semana passada, os separatistas tinham lançado uma série de ataques ao aeroporto internacional de Lugansk, o único ponto estratégico da cidade que ainda se mantém nas mãos das forças ucranianas. No entanto, as batalhas pelo domínio da cidade abriram um flanco em Mariupol, uma cidade portuária de 500 mil habitantes que foi reclamada pelos rebeldes mas que na sexta-feira regressou ao controlo governamental.

O controlo de Mariupol permite às tropas nacionais manter em funcionamento a estrutura portuária por onde a Ucrânia canaliza a sua produção de aço, e também dominar as vias terrestres entre a fronteira com a Rússia e o interior do país. O ministro do Interior, Arsen Avakov disse que o Exército tinha recuperado 120 quilómetros de fronteira que estava nas mãos dos rebeldes: tendo em conta que a linha que separa a Ucrânia da Rússia se estende por 2000 quilómetros, a conquista pode parecer menor, embora possa cortar uma linha de abastecimento das forças separatistas.

Dos Estados Unidos, veio ontem a confirmação de que os tanques usados pelos rebeldes separatistas têm origem russa. “Podemos afirmar com total confiança que os tanques vieram da Rússia. Seguramente Moscovo vai alegar que os tanques foram roubados às forças ucranianas, mas nenhuma das unidades do Exército nacional que dispõe de tanques de guerra tem bases ou opera naquela região”, observou a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano. A Rússia não comentou as alegações de Washington.




Fonte: Público

sexta-feira, 25 de abril de 2014

HELICÓPTERO EXPLODE NA UCRÂNIA (M1554 - 139PM/2014)

Imagens: Video do Youtube/NewCrimea

Segundo notícias veiculadas pela cadeia russa RT, as intituladas "Tropas de Auto-Defesa" atacaram com sucesso um helicóptero militar ucraniano, num campo de aviação na cidade de Kramatorsk, no Leste da Ucrânia. Uma nuvem de fumo pode ser vista a subir no céu da zona, pelas 11:00 horas locais (9:00 GMT) num grande número de vídeos, disseminados pela internet.

"Os nossos aproximaram-se do campo de aviação e dispararam um foguete-granada (RPG) na direção do helicóptero. Houve uma explosão. Militantes (de Kiev) começaram a disparar e nós (manifestantes) retirámos", contou um representante das "Tropas de Auto-Defesa" de Kramatorsk à RIA Novosti.

A destruição do helicóptero foi também confirmada pelo Serviço de Segurança Ucraniano SBU.
"Um helicóptero Mi-8 explodiu no campo de voo de Kramatorsk, sem haver vítimas a assinalar. O piloto conseguiu saltar (da aeronave)" disse Dmitry Tyimchyuk, chefe do Centro de Investigações Policiais. "A teoria preliminar é de que o helicóptero se incendiou durante os procedimentos preparatórios para o voo". Antes contudo, representantes do Ministério do Interior em Kramatorsk disseram que manifestantes estavam por detrás das explosões.

Já residentes locais referem que a explosão ocorreu quando militares ucranianos armavam o helicópero, reportando três mortos.

Segundo o General Vasily Krutov, o helicóptero foi alvejado por um franco-atirador, que atingiu o tanque de combustível, tendo acrescentado que o piloto saiu ferido do incidente.

Um dos vários vídeos disponíveis no Youtube:




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