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terça-feira, 14 de abril de 2020

PRIMEIRO VOO DO F-15QA [M2120 – 38/2020]

Descolagem do primeiro F-15QA a 14 de Abril de 2020


A Boeing anunciou hoje 14 de Abril de 2020, a realização com sucesso do primeiro voo do caça F-15QA, a versão mais avançada da família F-15 fabricada até hoje. Desenvolvido para a Força Aérea do Emirato do Catar (QEAF), o caça demonstrou as suas capacidades de próxima geração durante um voo de 90 minutos. O voo realizou-se a partir do Aeroporto Internacional Lambert, em St. Louis, Missouri, EUA.

 "Estamos muito orgulhosos desta conquista e esperamos com grande entusiasmo sucessos  contínuos  neste programa", disse o coronel Ahmed Al Mansoori, comandante da futura Ala de F-15 da QEAF. "Este primeiro voo bem-sucedido é um marco importante que leva as nossas esquadras um passo mais próximo de pilotar esta incrível aeronave, nos céus do Catar."     

A equipa do voo de experiência da Boeing, liderada pelo piloto de testes Matt Giese, implementou uma lista de verificação (check-list) minuciosa para o voo, para testar as capacidades multimissão da aeronave. O caça demonstrou a sua manobrabilidade logo durante a descolagem vertical “Viking” e atingindo 9 Gs, ou seja, nove vezes a força da gravidade, nas manobras subsequentes no espaço aéreo do voo de experiência (Functional Check Flight - FCF). Verificações de sistemas, como aviónicos e radar também foram bem-sucedidas. Uma equipa de testes que monitorizou os dados em tempo real, confirmou que a aeronave teve o desempenho planeado.


"Este bem-sucedido primeiro voo é uma etapa importante para fornecer à QEAF uma aeronave com a melhor carga útil da categoria", disse Prat Kumar, vice-presidente da Boeing e gestor de programa do F-15. “O avançado F-15QA oferece não só recursos revolucionários, mas também é construído usando processos de fabrico avançados, que tornam o caça mais eficiente de produzir. Na linha da frente, o F-15 tem metade do custo por hora de voo de aeronaves de combate semelhantes e oferece muito mais carga útil a distâncias muito maiores. Isso é sucesso em combate ".

O Departamento de Defesa dos EUA concedeu à Boeing um contrato de 6200M USD em 2017, para fabricar 36 caças F-15 para o Catar. A entrega das primeiras aeronaves ao cliente começará em 2021. Além disso, a Boeing recebeu um contrato através do programa Foreign Military Sales da USAF em 2019, para o treino de tripulações e técnicos de manutenção da QEAF para o F-15QA.

O F-15QA traz aos seus operadores tecnologias de última geração, como controlos de voo fly-by-wire, cockpit digital; sensores modernizados, radar e recursos de guerra electrónica; e o computador de missão mais rápido do mundo. Aumento de fiabilidade, sustentabilidade e manutenção permitem que os operadores de defesa permaneçam à frente das ameaças actuais e em evolução, a preços acessíveis.

Através dos investimentos na plataforma F-15QA e parceria com a USAF, a Boeing está agora a preparar-se para construir uma variante doméstica do caça avançado, o F-15EX.

O F-15EX tornou-se um programa recorde para a Força Aérea dos EUA, quando a Lei de Financiamento de Defesa Nacional para o ano fiscal de 2020 foi assinada em 30 de Dezembro de 2019. Em Janeiro, a Força Aérea emitiu notificações públicas da sua intenção de realizar um contrato por adjudicação directa à Boeing, para a aquisição de oito células F-15EX, embora planos futuros prevejam a compra de até 144 aeronaves.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

QATAR ADQUIRE O A330 MRTT (M1510 - 36AL/2014)


Apesar da frota de caças do Qatar ser reduzida - apenas 12 aeronaves - a Força Aérea do Qatar equipou-se recentemente com o avião reabastecedor A330 MRTT, à semelhança do que fizeram suas congéneres regionais como  Arábia Saudita e Emirados árabes Unidos.
Com a perspetiva da aquisição/reforço da sua frota de caças de combate - previsivelmente de 24 a 72 unidades - que irão substituir os Mirage 2000, a aquisição desta aeronave assume importância vital.
O A330 MRTT tem capacidade para reabastecer até ao máximo de 4 aparelhos, pelo que a aposta do Qatar em possibilitar a mobilidade extra-regional (como já aconteceu com a operação dos seus Mirage 2000 na Líbia) dos seus caças em caso de necessidade, estará assegurada.
A esta frota juntar-se-ão 4 novos C-130J e 4 C-17A para transporte geral e especializado.


Fonte: DID
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
 

sábado, 29 de março de 2014

QATAR PRETENDE ADQUIRIR HELICÓPTEROS NH-90 (M1502 - 30AL/2014)

Vista lateral do NH-90, o helicóptero do consórcio europeu que de que o Qatar pretende adquirir 22 unidades.

O Qatar assinou uma carta de intenções sobre uma possível aquisição de 22 helicópteros NH Industries - NH9, redundando num negócio que rondará os 2 mil milhões de Euros. 
Esta intenção foi revelada na recente Exposição Marítima Internacional e de Defesa, na capital do país, Doha,  durante uma conferência. As intenções do acordo abrangem a compra de 12 aparelhos da variante transporte de tropas TTH e 10 do modelo NFH - versão naval.Não foram revelados prazos para o inicio da produção e entrega dos helicópteros. 
Embora a classe  NH90 registe um atraso de pouco mais de 300 unidades na linha de produção, de acordo com a base de dados on-line da Ascend Flightglobal , os responsáveis pelo consórcio tem lutado para atrair mais encomendas, lutando assim contra algumas desistências ocorridas, sobretudo nos clientes iniciais. Por isso, esta encomenda vinda do Qatar pode tornar-se num novo fôlego para a continuação do fabrico e interesse de outras nações/organizações neste tipo de helicóptero. 
Omã, também naquela região, foi o primeiro cliente, com a encomenda de aparelhos da versão naval. O Qatar, uma vez consumado o negócio, seria assim a segunda nação árabe a adquiri o NH-90.

Fonte: Flightglobal
Traduçã e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

MÉDIO ORIENTE INVESTE EM ARMAMENTO (M1275 - 345PM/2013)

F-16E Bloco 60 dos EAU     Foto: Autor desconhecido

Apesar dos cortes com gastos na defesa por todo o ocidente, os países do Médio Oriente continuam a investir em novos armamentos e capacidades, particularmente em aviões de combate e transporte, sistemas de mísseis de defesa e tecnologia de guerra eletrónica.
Ao mesmo tempo, as empresas de armamento olham para as diversas frotas operadas no Médio Oriente, como forma de manter as linhas de produção abertas, principalmente depois de clientes grandes como os EUA terminarem as aquisições.

Por outro lado, o receio dos aliados árabes dos EUA, de que as restrições orçamentais do Pentágono venham a ter impacto na presença das suas forças na região do Golfo Pérsico, tem levado os países da zona a investir mais nas suas próprias forças armadas. 
E se por um lado, a contração das forças americanas deixa um vazio que é necessário preencher, por outro a situação é reforçada pela vontade dos americanos de vender armamento de última geração e armas guiadas de precisão aos países do Médio Oriente. É que os muitos milhões perdidos no passado pelas empresas americanas para as europeias, devido às restrições colocadas pela Casa Branca, começam a falar mais alto e a exigir nova abordagem ao mercado. E a Feira Internacional de Aviação a decorrer atualmente no Dubai, pode muito bem ser o ponto de viragem.

Mirage 2000 dos EAU: o material europeu por vezes ultrapassa a concorrência americana
Só os Emirados Árabes Unidos (EAU) procuram entre 48 a 60 novos F-16 bloco 60, para juntar aos já em uso no país, tendo confirmado já uma encomenda de 25 unidades. O Catar pretende substituir a sua frota de Mirage 2000 e o Kuwait os seus F/A-18 Hornet. O Barain, conforme ainda recentemente noticiámos, pretende modernizar a frota de F-16, estando a substituição dos F-5 também em estudo, por um caça de nova geração.
Mesmo o mercado dos aviões de treino, tradicionalmente dominado pela britânica BAE Systems, atualmente é disputado pela Alenia Aermacchi com o M-346 e o T-50 da KAI, em busca de um contrato nos países da região.

C-17 Globemaster III dos EAU

No mercado dos aviões de transporte, a Arábia Saudita pode muito bem ser o cliente que a Boeing necessita para manter aberta a linha de produção do C-17, quando o encerramento está previsto para 2015. Já na Europa, a Airbus procura clientes para o novo A400M, numa região ainda muito dominada pela família C-130 da Lockheed Martin.

Mesmo o segmento dos aviões de alerta aéreo antecipado/guerra eletrónica/vigilância têm potenciais clientes na zona, com interesse demonstrado pelo E-2 e P-8 americanos, o S-2000 dos suecos da Saab e até VANTs como o Predator.

Nos helicópteros, o MH-60 está em avaliação para aquisição por parte dos EAU e Catar.
Até ao próximo dia 21 deverá haver avanços na frente oriental.







quarta-feira, 26 de junho de 2013

NH90 ENFRENTA INCERTEZAS (M1055 - 56AL/2013)


Foto: Eurocopter

Concebido para ser o helicóptero do século XXI, o NH90 enfrenta as dificuldades originadas pela crise financeira europeia e os respetivos cortes nos orçamentos de defesa.
Ainda assim, até ao presente, já foram entregues 140 unidades a 12 dos 14 clientes que o encomendaram. Nos últimos anos foram entregues pela NH Industries (AgustaWestland, Eurocopter e Fokker) cerca de 30 helicópteros por ano e consta que há boas hipóteses de novas encomendas poderem ser feitas, mesmo tendo em conta a crise que afeta a Europa.
Efetivamente, a introdução do NH90 não foi propriamente feliz no seu tempo. Muitos países que correram para as encomendas enquanto o Euro vendia saúde, estão agora a sufocar com cortes orçamentais. A Espanha, que inicialmente encomendou 45, reduziu agora a encomenda para 22; a Alemanhã de 122 para 100, que incluem 18 de versão naval. Portugal, entretanto "saltou" fora do programa e negoceia agora quanto pagar para abandonar o consórcio, em nome da crise que assola o país.
A Noruega, ainda assim, parece satisfeita com o NH90 e equaciona substituír o Westland Sea King nas missões SAR em modo all weather, justamente pelo NH90, decisão que se espera venha a ser tomada durante 2014.
Mas subsiste alguma réstia de otimismo no que toca ao mercado exterior à Europa. O Qatar procura um helicóptero tático e naval e a situação está em avaliação relativamente às hipóteses em carteira, digamos. Também a Índia pode vir a ser um potencial cliente uma vez que equaciona substituir o UH-60 Black Hawk e o MH-60R Seahawk.
Apesar destes contratempos e de alguma falta de afirmação deste helicóptero, os responsáveis pela NH Industries acreditam que o cenário pode melhorar.

Fonte: Aviationweek
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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