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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

F-16 DA FAP NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 21-3 - atualizado [M2272 - 60/2021]

Atualizado 21h30 23/09/2021

F-16AM n/c 15112 e 15103 que participaram no Ramstein Alloy 21-3    Foto: Ilmavoimat

A Força Aérea Portuguesa participou no exercício Ramstein Alloy 21-3 com os caças F-16AM das Esquadras 201 e 301, que estão destacados na Base Aérea de Šiauliai na Lituânia desde o início de Setembro, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO.

O objetivo da série de exercícios Ramstein Alloy, da qual se realizou a terceira iteração de 2021 nos dias 21 e 22 de Setembro, tem por objetivo aumentar a interoperabilidade das forças aéreas dos países membros e parceiros da NATO na região do Mar Báltico. O exercício ocorre três vezes por ano. 

Os Eurofighter Typhoon F-2000 da Aeronautica Militare Italiana que também participaram no exercício, encontram-se destacados na base de Ämari, na Estónia          Foto: Ilmavoimat

Os cenários de treino incluem tarefas como o seguimento, identificação, escolta e entrega de escolta de uma aeronave que tenha sofrido perda de comunicações (COMLOSS). Além disso, a série de exercícios Ramstein Alloy oferece a oportunidade de voar Dissimilar Air Combat Training (DACT) com os diferentes tipos de caças envolvidos. 

C-27 lituano e parelha de Typhoon italianos      Foto: Ilmavoimat

No cenário da primeira missão, um C-27 J Spartan da Força Aérea Lituana simulou um avião sem comunicações rádio, que foi interceptado por uma parelha de F/A-18 Hornet finlandeses e escoltado para fora do espaço aéreo finlandês, passando a escolta a uma parelha de caças Typhoon da Força Aérea Italiana, que descolaram de Ämari, na Estónia. 

F/A-18 Hornet finlandês          Foto:  Antanas Gedrimas

Typhoon italianos observados de F/A-18 Hornet finlandês     Foto: Ilmavoimat

Foto: Ilmavoimat

Durante as restantes missões de treino, os F/A-18 Hornet da Esquadra 31 da Força Aérea Finlandesa descolando de Rissala, realizaram combate aéreo com os Typhoon italianos operando a partir da base Ämari na Estónia e os F-16AM Portugueses, a operar como referido, a partir da Lituânia.

“O Ramstein Alloy é uma excelente oportunidade de treino para o destacamento da Força Aérea Portuguesa no Báltico. A capacidade de integrar, planear e executar um exercício multinacional como este demonstra o alcance, flexibilidade e interoperabilidade do poder aéreo da NATO. Definitivamente, somos mais fortes juntos, "afirmou o Major Paulo Silva, Comandante do destacamento português em Šiauliai.

F/A-18 finlandês e parelha de F-16AM portugueses    Foto: Ilmavoimat

F-16AM da FAP em reabastecimento aéreo por um KDC-10 neerlandês     Foto: FAP

Além da Finlândia, Itália, Lituânia e Portugal, participaram no exercício forças e meios da Dinamarca, Países Baixos, Polónia, Turquia e NATO (E-3 Sentry) 

O exercício é coordenado pela NATO Air Station na Alemanha (NATO Allied Air Command, AIRCOM).





quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PILOTOS DE CAÇA BÚLGAROS EM GREVE (M1932 - 69/2017)

 MiG-29 búlgaro em Graf Ignatievo           Foto: Hailey Haux/USAF

Numa altura em que a decisão do novo caça para substituir os MiG-29 na Força Aérea Búlgara foi novamente adiada, chegam notícias de que os pilotos da base aérea de Graf Ignatievo se terão recusado a realizar os voos de treino previstos para a manhã de 24 de Outubro de 2017. A missão de policiamento aéreo contudo, terá estado sempre assegurada.

Segundo o jornal online Sofia Globe, oficialmente o vice-ministro da defesa Atanas Zapryanov negou num primeiro momento que quaisquer voos tenham sido suspensos, enquanto o comandante da base aérea alegou razões meteorológicas para o cancelamento dos mesmos voos. Já o ministro da Defesa optou por referir que "alguém está a tentar criar tensão artificialmente" e que iria inteirar-se da situação.

Mas se por um lado as condições meteorológicas na região de Graf Ignatievo eram suficientemente verosímeis para justificar o cancelamento dos voos, o General Tsanko Stoykov confirmou publicamente em entrevista durante as comemorações do centenário da aviação militar no país, o baixo estado anímico que o adiamento da aquisição dos novos caças provocou dentro da Força Aérea local: "sentem-se negligenciados, algo ofendidos e essas razões reflectem-se na sua motivação de continuar na Força Aérea", disse a propósito.

O mesmo órgão de comunicação social, bem como a Rádio nacional da Bulgária, haviam reportado no próprio dia 24 uma "recusa massiva dos pilotos para voar" devido a preocupações de segurança com o estado dos aviões e o adiamento da aquisição de novos caças, invocando por isso estar "psicologicamente inaptos" para voar.

Ainda segundo o Sofia Globe, dez dos doze motores  modernizados dos MiG-29 entregues à Força Aérea, ainda não foram colocados em operação, devido a falhas na documentação dos mesmos. Falta de lubrificantes para os motores, causando a paragem quase total da frota, foi igualmente já assinalada em Maio e Junho transactos.

Entretanto, o canal de televisão BTV confirmou inequivocamente a razão do cancelamento dos voos ser o descontentamento pelo estado da Força Aérea, citando mesmo o vice-ministro da Defesa Atanas Zapryanov que atribuía a falta de confiança dos pilotos ao "treino insuficiente por horas de voo insuficientes". O mesmo interlocutor adiantou ainda que uma reunião com os pilotos iria ser realizada e que os problemas com a documentação dos motores (seis novos e quatro modernizados) estavam a ser tratados.
Segundo Atanas Zapryanov, um relatório do comandante de Graf Ignatievo dava sete MiG-29 como operacionais, e que assim que mais motores ficassem disponíveis, este número aumentaria, permitindo alargar as horas de voo.

Já o próprio ministro da Defesa, acerca do mesmo tema e desenvolvendo a sua teoria de que "alguém está a criar tensões artificialmente" referiu que as prioridades tinham sido definidas: primeiro manutenção e modernização do equipamento existente e depois as negociações e a aquisição de novos caças. Mostrou-se ainda "surpreendido por [os pilotos] terem descoberto que existem problemas no mundo da aviação" e que não fazia ideia por que razão estes pensavam que um novo caça não iria ser adquirido. Rematou o assunto com " já haveria um novo caça se estes fosse um aspirador, em que vais à loja, pagas, traze-lo e usa-lo", admitindo ainda o "estado crítico" em que se encontram as Forças Armadas do país, mas que os problemas não se resolvem com "uma varinha mágica".

Por detrás do atraso na decisão do novo modelo de caça a adquirir, estarão jogadas políticas de bastidores, por parte das facções apoiantes do Gripen e do F-16 principalmente. Apesar do primeiro-ministro Boiko Borissov ser aparentemente um dos apoiantes do Gripen e se ter proposto a avançar com as negociações com a Saab numa primeira fase após o anúncio do gripen como vencedor, o seu partido GERB - que iniciou a investigação parlamentar que resultaria na anulação do primeiro concurso - pretende uma aproximação aos interesses americanos (F-16), sugerindo uma uniformização com as frotas dos países vizinhos Roménia, Grécia e Turquia, todos utilizadores de F-16.
O presidente da Bulgária e ex-Chefe de Estado-Maior da Força Aérea Gen. Rumen Radev, definiu a reviravolta  no processo de aquisição dos caças, como um ataque pessoal, face às acusações de que foi alvo por parte do líder parlamentar do GERB, de ter favorecido o Gripen.

Portugal está envolvido na proposta de fornecimento dos F-16,  recebendo células usadas dos EUA para modernizar na OGMA e posterior exportação para a Bulgária.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

BULGÁRIA RELANÇA CONCURSO PARA AQUISIÇÃO DE CAÇAS (M1930 - 67/2017)

Alinhamento de caças F-16 semelhantes aos que Portugal se propõe fornecer à Bulgária

A Bulgária irá lançar um novo concurso para a aquisição de oito caças destinados a substituir a frota de MiG-29 actualmente a desempenhar a missão de defesa aérea do país.

Contrariando a recomendação de um grupo Ministério da Defesa que aconselhava a aquisição de Gripen novos, após o primeiro concurso ao qual Portugal e Itália também concorreram, com F-16 e Typhoon usados, respectivamente, a Assembleia Nacional búlgara votou a favor da reabertura do processo concursal.

A escolha do Gripen cedo foi contestada pelo novo Governo empossado em Sófia, pouco tempo depois da decisão tomada pelo anterior Governo de gestão em Abril passado. No início do corrente mês de Outubro de 2017, uma comissão parlamentar emitiu finalmente um relatório, recomendando o relançamento do concurso, relatório esse que seria aprovado com 126 votos a favor, 59 contra de duas abstenções.

Acerca do assunto, em entrevista à televisão búlgara, o ministro da Defesa Krasimir Karakachanov revelou que apesar de pessoalmente preferir aviões novos, isso só deverá acontecer se estes puderem ser pagos ao longo de um período de tempo mais alargado do que o inicialmente previsto.
Com alguma surpresa, afirmou ainda que o país deveria investir na modernização da actual frota de MiG-29 e Su-25 de origem russa.
Adiantou ainda que pretende levar o novo programa de concurso a conselho de Ministros, no início de Novembro.

Portugal terá por isso uma nova oportunidade para melhorar a proposta de fornecimento de caças F-16 à Bulgária. De recordar que a proposta lusa contemplava o fornecimento de células de F-16 usadas, vindas dos EUA e modernizadas na OGMA, aproveitando as capacidades criadas com o programa MLU de modernização da frota de F-16 da Força Aérea Portuguesa.

Portugal entregou recentemente o último lote de doze F-16 vendidos à Roménia em condições similares, embora com a nuance de se ter tratado de aeronaves operadas pela Força Aérea Portuguesa, o que não será o caso na eventualidade de ganhar o concurso da Bulgária.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

BULGÁRIA: F-16 PORTUGUESES AFINAL... TALVEZ (M1898 - 35/2017)

F-16A MLU modernizado em Portugal


Apesar da divulgação da proposta sueca, como vencedora do concurso do programa de aquisição de caças para a Força Aérea Búlgara, o novo ministro da Defesa daquele país veio hoje informar que irá rever as ofertas, entre as quais se encontra a portuguesa.

Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou a 26 de Abril de 2017, o então governo interino anunciou o Saab JAS-39 Gripen como vencedor. O timing da decisão contudo foi algo estranho, dado ter acontecido a escassos dias da tomada de posse do novo Governo.

E é esta precisamente a razão invocada pelo novo ministro da Defesa de Sófia, Krasimir Karakachanov : "o novo Governo irá rever e discutir as três ofertas para a compra de novos caças modernos para a Defesa búlgara. (...) O Governo interino actuou precipitadamente quando apresentou um relatório sobre as ofertas no Conselho de Ministros, sabendo que não teriam tempo para olhar para ele", proferiu em entrevista à rádio búlgara Focus.
Concluindo ainda: "as ofertas serão calculadas de novo, para avaliar as possibilidades para o Estado búlgaro. O contrato irá custar uma soma considerável, cerca de 1500M BGN [Nota: cerca de 770M EUR], pelo que o Governo tem de evitar cometer erros".

Reabrem-se assim as possibilidades, para que a oferta apresentada por Portugal de F-16 vindos dos EUA e modernizados em Portugal, possa ser a escolhida por Sófia, para substituir a envelhecida frota de MiG-29 da FA Búlgara.
Itália com Typhoon igualmente em segunda mão e Suécia com Gripen novos, foram os restantes países presentes ao concurso.




segunda-feira, 5 de maio de 2014

TYPHOON COM FAIXAS DA INVASÃO (M1569 - 151PM/2014)

O Eurofighter Typhoon da RAF com as faixas usadas no Dia D da II Guerra Mundial    Foto: Paul Elliot via Twitter

A Royal Air Force (RAF) pintou o Eurofighter Typhoon n/c ZK-308 com faixas pretas e brancas nas asas e fuselagem, à semelhança das pintadas nas aeronaves das forças Aliadas que participaram no desembarque na Normandia, a 6 de junho de 1944.
A intenção da Esquadra 29 estacionada em Coningsby, é obviamente homenagear as operações levadas a cabo na II Guerra Mundial, sobre as quais se cumprirão 70 anos brevemente.

A aplicação das vistosas faixas nos aparelhos aliados no Dia D, destinava-se a permitir distinguir facilmente às forças em terra, as aeronaves amigas das inimigas, evitando assim as perdas por "fogo amigo", tal como havia acontecido cerca de um ano antes, na conquista de Sicília (Operação Husky).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ESPANHA RETIRARÁ ESTE ANO DO ATIVO, OS SEUS ÚLTIMOS MIRAGE F1 (M872 - 11AL72013)

Um Mirage F1 espanhol rola rumo à pista da Base Aérea de Beja, durante o NTM 2002.

Ainda não há uma data definida para os míticos Mirage F1 da Base Aérea espanhola de Albacete fazerem a sua despedida dos céus.  Este fim de linha deverá acontecer durante o corrente ano, sendo que os Eurofighter Typhoon (C-16) serão os senhores que se seguem, para assumir o legado dos lendários F1. 
Esta informação foi confirmada pelo Chefe da Defesa (CHOD) e Chefe da Aeronáutica Espanhola, Garcia Fernando Sanchez e Javier Arnaiz Francisco Garcia, respectivamente, durante sua visita a Albacete onde já está instalada uma esquadra (Ala 14) de Eurofighter, com 11 aparelhos e permanecem ainda os últimos oito Mirage F1.

Um Mirage F1, acompanhado pela respetiva panóplia, fotografado em Albacete durante o TLP, em fevereiro de 2011.

Ambos os tipos de aeronaves coexistem naquela Base Aérea desde 1 de maio de 2012, embora tenha sido em janeiro último que o Eurofighter assumiu serviço QRA - Quick Reaction Alert, como parte integrante do sistema nacional espanhol de defesa aérea. O Mirage F1, também conhecido na arama aérea espanhola como o C-14M, está perto de completar as 200 mil horas de voo, uma marca a todos os títulos impressionante e será, seguramente, um avião que deixará muitas saudades entre os pilotos espanhóis e em todos os entusiastas da sua elegante e característica silhueta.

Fonte: Laverdad
Adaptação: Pássaro de Ferro

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