segunda-feira, 1 de setembro de 2025

CHEGADA DOS PRIMEIROS SUPER TUCANO A PORTUGAL

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

O trio que constitui o primeiro lote de A-29N Super Tucano destinados à Força Aérea Portuguesa aterrou em Alverca, ao início da tarde do dia 31 de agosto de 2025.

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

Foto: Paulo Fernandes / Oneshootland

Com matrícula provisória PT-CXA, tocou as rodas na pista 04 de Alverca pelas 13:50L o primeiro, seguido dos aviões com registos PT-CVN e PT-VYV (igualmente provisórios enquanto não recebem a matrícula definitiva da FAP) cerca de 2 minutos depois e em parelha.

Foto: OGMA via Embraer

Foto: OGMA via Embraer

Foto: OGMA via Embraer

Antes de começar a sobrevoar solo nacional contudo, foram recebidos por um C-130 Hercules com o qual reuniram ainda sobre o mar, para depois receber escolta de honra de uma parelha de F-16, sobrevoando a ponte 25 de abril e Lisboa, antes de darem início à aproximação à pista de Alverca.

Os aparelhos irão agora receber equipamentos standard NATO na OGMA, que incluem rádio V/UHF, terminais de comunicação por satélite (satcom), módulo Digitally Aided Close Air Support (DACAS), sistema de mensagens táticas Variable Message Format (VMF), sistema de comunicação de dados Link 16, sistema de ligação de vídeo compatível com tecnologia Remote Operated Video Enhanced Receiver (ROVER), transponder de identificação amigo/inimigo (IFF) Mod 5, e sistema GPS militar.

Vídeos com as aterragem dos três primeiros Super Tucano em Alverca

Primeiro (PT-CXA)

Segundo e terceiro (PT-CYV e CVN)

O contrato com Embraer para a aquisição desta nova frota, foi assinado a 16 de dezembro de 2024 e inclui ainda um simulador de voo e sustentação logística, no valor total de 200M EUR, dos quais segundo o ministro da Defesa, Nuno Melo, 75M serão incorporados na indústria portuguesa.

O Super Tucano na Força Aérea Portuguesa terá como missões o Treino Avançado de Pilotos, Ataque Leve, Apoio Aéreo Tático (CAS) e Informação, Vigilância e Reconhecimento (ISR). 

As suas características de baixo custo de operação e logística pouco exigente, tornam-no especialmente adequado para operar a partir de bases remotas, em cenários como as que as Forças Nacionais Destacadas enfrentam na estabilização do Sahel, em África, onde até ao momento têm operado com o apoio de aeronaves de países terceiros.



Agradecimentos: Paulo Fernandes/Oneshootland ; Aviação TV ; Nuno Pinto




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