![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJds4NV-iW3_qLxCfVjAQy1A0_W-oS9iQn_xJjRJ1atj_Vz_d5oTUCa1o5KkZuIDZib0jtR5RmSRWJKZypPJs7gVxXtHaiSZmw6L5s304PkJtvTKXxbD4bQrHoR3ruijvENNh2/s320/T-33.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidVMXU7RM5ueS6pIIJq0rnbpeWvvJ3GWSxuTngRuEvb2QFV0t0hQBnp1LVlEOf6uIByaM_-fSltXjl3WKJPCu7vYhyphenhyphenbJ4rYo1-urHExrE4Xf4HUyO2AsQKTUcDLHywBQ7vYJds/s320/15511sidewinder.jpg)
Já na altura dos A-7P, em plena década de oitenta, descobri as potencialidades plásticas dos paus de gelado.
Catava-os da areia como que apanha pérolas.
Deles fazia pequenos aviões. Munido de uma faca bem afiada e de um lápis, construi dezenas de pequenos aviões de madeira. Muitos A-7P e alguns T-33.
Num pau desenhava as fuselagens, noutros as asas e as derivas. Com a faca cortava as peças, com cola ligava-as até obter os aviões que ficavam com uns generosos 4 ou 5 centímetros de comprimento por pouco menos de envergadura.
Como naquela altura o A-7P dominava o meu imaginário, lembro-me de ter alinhados no parapeito da janela do meu quarto, 6 ou 7 "aparelhos", com os quais executava as mais diversas missões.
Eram tempos em que raramente vinha a Coimbra (vivia em Penacova, a uns "longínquos" 20 km...), desconhecia que existiam Kits. Por isso construia-os com o meu engenho e alimentado pela enorme vontade de os ter por perto, ainda que algo "rombudos" e feitos de simples paus de gelado...
...Era feliz.
-
0 Comentários:
Enviar um comentário