Está a decorrer no Canadá, desde o passado dia 27 de maio e até 21 de junho, o exercício "Maple Flag 46", que é levado a cabo anualmente pela Royal Canadian Air Force (RCAF).
Um pouco á semelhança do Red Flag dos vizinhos Estados Unidos, o Maple Flag reúme a RCAF com alguns dos seus aliados, para um exercício em larga escala que, entre uma multiplicidade de missões, visa agilizar a interoperabilidade entre diferentes meios e procedimentos, bem como as COMAO - Combined Air Operations.
Pela primeira vez na sua história o exercício deste ano realizar-se-á em conjunto com o JOINTEX 13, um outro exercício que envolve os diversos ramos das Forças Armadas do Canadá o que, segundo os responsáveis pelo Maple Flag, implica diferentes procedimentos, mais exigência, situações com fortes implicações no modo como se voam as diversas missões, facto ainda mais importante no sentido em que existe a participação estrangeira.
Neste exercíco, participarão forças da Bélgica, Colômbia,
Alemanha, Holanda, República de Singapura, Estados Unidos e
Reino Unido. Além
disso, há nações que participam na qualidade de observadores, mormente o
Chile, Índia, Omã, Peru, África do Sul, Coréia do Sul e Ucrânia.
Durante o exercício, os participantes vão usar o Cold Lake Air Weapons Range. Este espaço abrange mais de um milhão de hectares (11.600 km ²) que incorpora a única faixa de bombardeio tático no Canadá.
O
vasto espaço aéreo sem restrições, sem tráfego aéreo civil e mais de
640 alvos, torna-o uma área de treino atraente para as forças
aéreas aliadas e daí a sua importância no âmbito dos mais exigentes e completos exercícios aéreos militares do mundo.
Fonte: RCAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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Paulo Mata
